mercredi 3 mars 2010

Reckless Love - S/T [2010]


Tá aí um dos mais esperados do ano. As prévias foram entusiasmantes, o que fez com que a expectativa em toda a cena fosse enorme. A banda do ex-Crashdiet, Oli Herman, finalmente dá as caras, e o resultado não poderia ser menos empolgante para os fãs do estilo. O Reckless Love oferece um Hard festeiro, descompromissado, na melhor escola Poison/Pretty Boy Floyd. É aquele som direto, simples, perfeito para tocar numa farra com os amigos, seja no aquecimento, seja na saideira – pode até ser no durante, como trilha pra orgias, brigas e afins (risos). Esse é daqueles discos que não é necessário fazer muitos comentários individuais sobre as faixas, pois quem gosta de uma vai curtir todas.

Mas não dá pra deixar de dizer que a já conhecida “Beautiful Bomb” é daquelas que facilmente se tornaria um hit em outras épocas. O hino dos baladeiros “One More Time” tem um refrão pronto pra ser entoado em um show ou dentro do carro com toda a turma junto. “Badass” conta com um desempenho simplesmente fodástico de Pepe (já tirei a vela!), mostrando-se um guitarrista bem melhor que a média atual no gênero. “Love Machine” soa como uma mistura de “Cherry Pie” com “Pour Some Sugar on Me”, se é que dá pra imaginar algo assim. Já “So Yeah” lembra Van Halen dos tempos masculinos – ou seja, a primeira formação.

Tá certo que essa galera gosta de se abichornar demais no visual, mas é o que eles gostam, né? Nada a fazer a não ser lamentar. No meu tempo se curava na base da cintada e água fervendo no lombo. Só não deixem se levar por isso, pois o som vale a pena. Acho que nem preciso dizer muito mais (até porque quero dar mais umas escutadas para ter mais argumentos), a não ser que esse é presença quase certa em todas as listas de melhores do ano. Se não estiver é porque virão coisas fantásticas pela frente. Mais uma vez os Vikings mostram porque são donos da terra do Hard Rock nos novos tempos da música. Download obrigatório!

Oli Herman (vocals)
Pepe (guitars)
Jalle Verne (bass)
Hessu Maxx (drums)

01. Feel My Heat
02. One More Time
03. Badass
04. Love Machine
05. Beautiful Bomb
06. Romance
07. Sex
08. Back to Paradise
09. So Yeah
10. Wild Touch
11. Born to Rock

95 MB
320 kbps

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mardi 2 mars 2010

Daft Punk - Discovery [2001]


Se você leu ''Daft Punk'' e já ficou de mimimi e frescurinha pensando que o blog virou uma boate ambulante, pode abaixar o fogo, pois o disco em questão é uma verdadeira obra de arte. Com vocês, o segundo disco do Daft Punk: ''Discovery''!

Após o aclamado ''Homework'', todos esperavam que o grupo lançasse algo parecido, mas essa sede não foi saciada... para o segundo disco, a dupla mais frenética da música mudou! Eles resolveram misturar elementos nunca imaginados pelos fãs e acredito que por eles também. Em uma entrevista para a revista ''Remix Magazine Online'', Thomas Bangalter fala que o ''Discovery'' é algo muito relacionado a infância da dupla (entre os anos 1975 e 1985), utilizando como argumento que quando se é criança você gosta de algo, pelo simples fato que você gosta, não fazendo muitas perguntas em torno dela, com a mente bem aberta, então pensando nisso o grupo resolveu arriscar.

Misturando estilos que vão desde a disco music, o synthpop, e claro a conhecida batida característica do grupo, a dupla também utiliza uma série de samples e até aplicam instrumentos como guitarra, baixo, bateria e teclado, muito bem tocados diga-se de passagem! Apesar dos pesares para os fãs, o disco foi extremamente bem recebido e recebeu boas críticas da mídia, fazendo com que seus singles atingissem boas posições de vendas e aproximando ainda mais fãs para junto da banda, fazendo com que as apresentações atingissem a lotação máxima.

Outro fato que colaborou bastante para a divulgação tanto da banda, quanto do disco, foi o longa metragem ''Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem''. Produzido pelo Daft Punk ao lado da Tōei Animation, supervisionado por ninguém menos que Leiji Matsumoto (citado como um herói de infância da dupla), o longa é baseado no disco aqui presente. Sem qualquer tipo de fala ou efeito sonoro, toda a animação tem como som de fundo, o disco Discovery. Para maiores informações, e para conhecer a história do longa, basta clicar aqui. Caso alguém se interesse, eu indico que procure assistir, vale muito a pena, além de ser bem fácil de se encontrar pelo google e em blogs.

Discão para se ouvir a qualquer momento, com a certeza de satisfação garantida!

1 - One More Time
2 - Aerodynamic
3 - Digital Love
4 - Harder, Better, Faster, Stronger
5 - Crescendolls
6 - Nightvision
7 - Superheroes
8 - High Life
9 - Something About Us
10 - Voyager
11 - Veridis Quo
12 - Short Circuit
13 - Face to Face
14 - Too Long

Formação:
Daft Punk - sequenciadores, samples, sintetizadores, vocais, vocoders, máquinas de ritmos e instrumentos.
Romanthony - vocal em ''One More Time'' e ''Too Long''
Todd Edwards - vocal em ''Face To Face''




sueco


Warrant - Live In Long Island [1990]


De fato, o álbum "Cherry Pie" foi um sucesso. Ninguém esperava que o Warrant poderia não apenas repetir mas expandir o bom resultado em "Dirty Rotten Filthy Stinking Rich", mas eis que a banda conseguiu.

E como um grande play merece uma grande turnê, o Warrant passou mais de um ano na estrada para divulgar o disco. A turnê passou inicialmente pelos Estados Unidos com o Poison mas, após uma briga entre as duas bandas, teve fim e se extendeu pela Europa com David Lee Roth (até Jani Lane fraturar umas costelas, o que cancelou a excursão) e pelo Japão (que rendeu esse baita registro que pode ser conferido clicando AQUI), depois voltando para os EUA para ser headline da "Blood, Sweat & Beers Tour", com abertura de Firehouse e Trixter.

O registro que trago-vos nessa postagem foi extraído da primeira parte da Cherry Pie Tour, mais exatamente em um concerto na ilha de Long Island, que contou com o Poison até que os egos não permitissem mais (risos). Repertório bacana, muita interação com a platéia, presença de palco incrível, execução maravilhosa e muita, mas muita energia. Os caras não deixam cair a peteca em momento algum!

Vale o destaque para a presença dos covers de "Rock Steady" (Bad Company) e "Train, Train" (Blackfoot), além das execuções sempre excelentes de "I Saw Red", "Sometimes She Cries", "Down Boys", "Uncle Tom's Cabin" e das radiofônicas "Cherry Pie" e "Heaven". E por falar em rádio, a qualidade de som do registro está excelente, já que o som foi captado por uma rádio FM local. Sem mais delongas, divirtam-se!

  1. So Damn Pretty (Should Be Against The Law)
  2. D.R.F.S.R.
  3. Down Boys
  4. Sometimes She Cries
  5. Love In Stereo
  6. Song And Dance Man
  7. I Saw Red
  8. 32 Pennies
  9. Uncle Tom's Cabin
  10. Guitar Solo + Sure Feels Good To Me
  11. Sure Feels Good To Me (Cont.)
  12. Cherry Pie
  13. Heaven
  14. Rock Steady (Bad Company cover)
  15. Train, Train (Blackfoot cover)
  16. Tush (ZZ Top cover - CUT)

Jani Lane - vocal, violão
Erik Turner - guitarra, backing vocals
Joey Allen - guitarra, backing vocals
Jerry Dixon - baixo, backing vocals
Steven Sweet - bateria, backing vocals
Scott Warren - teclados, backing vocals

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(66,9mb ~ 128kbps)

by Silver

Jon Oliva's Pain - Festival [2010]


E cá estamos com um lançamento de peso, literalmente. Como os músicos do Savatage estão merecidamente forrando os bolsos no Trans-Siberian Orchestra, Jon Oliva já declarou inúmeras vezes que o Pain é o que os fãs terão de mais próximo à sua antiga banda. Festival é o quarto trabalho de estúdio do grupo e acho que todos já sabem mais ou menos o que esperar a essa altura. É aquele Metal dramático, com passagens bem elaboradas, chegando até a certa teatralidade na interpretação. Todo esse conceito acaba resultando em um álbum longo, quase todas as músicas ultrapassam os cinco minutos de duração.

Destaques para a ótima abertura com “Lies” e a pomposa “Death Rides a Black Horse” (belo nome). Em “Afterglow” temos a já escancarada influência de Beatles no arranjo, algo cada vez mais presente nas músicas de Jon, fanático confesso pelo quarteto de Liverpool. No final, uma Jam mezzo Metal, mezzo Jazz. A baladinha “Looking for Nothing” é a mais curta de todas. Sua levada suave, com violões e guitarra limpa soa bem agradável aos ouvidos. “I Fear You” tem uma melodia que vai crescendo a cada escutada, tornando-se um momento marcante. A triste “Now” encerra o play com beleza e melancolia.

Não é um disco de fácil assimilação, até pelos vários climas em uma mesma faixa. Mas para quem gosta de, mais do que ouvir, sentir a música, a experiência é recompensadora. Só não precisava ter roubado o Eddie do clipe e do single de “Wildest Dreams” pra capa...

Jon Oliva (vocals, keyboards)
Matt LaPorte (guitars)
Tom McDyne (guitars)
Kevin Rothney (bass)
John Zahner (keyboards)
Chris Kinder (drums)

01. Lies
02. Death Rides A Black Horse
03. Festival
04. Afterglow
05. Living On The Edge
06. Looking For Nothing
07. The Evil Within
08. Winter Haven
09. I Fear You
10. Now

86 MB
224 kbps

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Tá magrinho, hein bolão?

lundi 1 mars 2010

Thin Lizzy - Thin Lizzy [1971]


Inspirado pelo comentário do parceiro Brunão no último post do Thin Lizzy! Para os que leram, ainda não ouviram e ficaram curiosos sobre os dois primeiros lançamentos do grupo, venho hoje com o debut da banda.

Lançado em 1971, após o single ''The Farmer'', o auto intitulado ''Thin Lizzy'' é completamente diferente de qualquer outra coisa que a banda já fez em toda a carreira. Se você está achando que irá encontrar nem que for pequenos flertes com os futuros discos de sucesso, nem vá se animando. O que comanda aqui é uma mistura fantástica de blues com folk, ou seja, aquelas músicas mais relax, mais lentas, ideais para curtir um pôr-do-sol e coisas do tipo. Claro que temos também aquelas mais ''porradas'', dentro dos devidos padrões de ''porrada'', onde já era possível perceber toca a habilidade de Phil, Brian e Eric.

É legal ouvir os discos do Thin Lizzy em seqüencia, porque podemos perceber toda a mudança sonora que a banda sofreu com o passar dos tempos, e se percebermos bem, apesar de tudo, a banda nunca abandonou total as suas raízes, usando constantemente alguns dos elementos que fizeram a banda nascer. É interessante também pararmos para pensar se naquela época, que os garotos se reunião e ensaiavam todos os dias para tornar o sonho de uma banda realidade, eles imaginavam onde tudo isso iria parar...

Apenas Thin Lizzy!

1 - The Friendly Ranger at Clontarf Castle
2 - Honesty Is No Excuse
3 - Diddy Levine
4 - Ray Gun
5 - Look What the Wind Blew In
6 - Eire
7 - Return of the Farmer's Son
8 - Clifton Grange Hotel
9 - Saga of the Aging Orphan
10 - Remembering Part 1
11 - Dublin
12 - Remembering Part 2 (New Day)
13 - Old Moon Madness
14 - Things Ain't Working Out Down at the Farm

Formação:
Phil Lynott - vocal e baixo
Eric Bell - guitarras
Brian Downey - baquetas




sueco


Crashdïet - Generation Wild (EP) [2010]

Sem mais delongas, o Crashdïet é uma banda de hard/sleaze rock advinda dos planos suecos. Dois excelentes discos lançados, porém, marcados por perdas: Rest In Sleaze [2005], onde o grande vocalista Dave Lepard literalmente bateu as botas, e The Unattractive Revolution [2007] marcou a separação da banda com o na época vocalista, H. Olliver Twisted. A banda, que já fez alguns shows no Brasil, se reestruturou e chamou o vocalista Simon Cruz para assumir os vocais, e gravar Generation Wild [2010], que ainda vai ser lançado esse ano. Enquanto a parada não sai, a edição #69 da revista Sweden Rock Magazine vai lançar uma EP dos suecos com três novas canções, obviamente, cantadas por Cruz. E não é que a banda finalmente encontrou o rumo?

A porradaria começa com ''Generation Wild'', que possui um refrão genial e mostra que a banda se tornou mais melódica (escutem só os riffs do guitarrista Martin Sweet, bastante lineares), talvez um sinal de adaptação para o vocal de Cruz, mais limpo e ''bachiano-tranquilo'' e sem aqueles tons rasgados de Twisted. ''One Of A Kind'' é uma daquelas ''canções de ponte'' num cd, boa canção, mas o ouro está mesmo na incrível ''Fear Control''; Cruz aqui eleva o seu vocal com maestria além de se tratar de uma composição de alta qualidade, letra idem. O solo, apesar de curto, mata a sede do ouvinte; e os elementos eletrônicos são bem dosados, sem virar aquela coisa bizarra (vide Shotgun Messiah).

A banda formada pelo guitarrista Martin Sweet, o batera Eric Young e o baixista Peter London ainda continua explosiva e cheia de laquê, porém a aceitação de Simon Cruz, mesmo sendo um grande vocalista, resulta em comparações. Nesse EP esquenta, ele provou a sua capacidade e agora é esperar pela aceitação do público (e que não vire um Skid Row da vida).
Um ótimo download!

Tracklist:
01 - Generation Wild
02 - One Of A Kind
03 - Fear Control

Line-up:
Simon Cruz - Vocal
Martin Sweet - Guitarra
Peter London - Baixo
Eric Young - Bateria

Download: Crashdïet - Generation Wild (EP) [2010]

By Alvaro Corpse

Rainbow - Straight Between The Eyes [1982]


Após a saída do vocalista Ronnie James Dio, o Rainbow do lendário guitarrista Ritchie Blackmore passou por severas mudanças, tanto em sua sonoridade quanto em sua "crew" de músicos. De um Hard Rock semi-hippie a um Pop Metal nos moldes do AOR, a trupe do Blackmore contou com diversos músicos até chegar na formação do álbum que trago-vos nessa postagem. Mas tenho que admitir que essa line-up nos presenteou com um verdadeiro petardo.

Lançado em junho de 1982, "Straight Between The Eyes" é o sexto play da carreira do Rainbow. Aqui, o potencial da banda é elevado ao máximo: as composições atingiram o extremo de harmonia e coesão, as execuções são simplesmente perfeitas e este, por mais que contestem, é definitivamente o álbum de maior sucesso de sua discografia, fazendo com que o público massivo deixasse de associar o grupo como apenas um projeto solo de Ritchie Blackmore.

Contando desde o antecessor "Difficult To Cure" com Joe Lynn Turner nos (magníficos) vocais, Roger Glover (companheiro de Ritchie no Deep Purple) no baixo e Bobby Rondinelli na bateria, a única alteração feita na line-up para "Straight Between The Eyes" foi a entrada do tecladista David Rosenthal no lugar de Don Airey.


Ao meu ver, Turner se mostra muito melhor neste play, já que participou diretamente do processo de composição (em seu antecessor, Joe apenas regravou as linhas de voz), enquanto a dupla "purpleana" Blackmore/Glover se mostra mais impecável do que nunca, além de Rosenthal e Rondinelli apresentarem um ótimo trabalho, como de praxe.

Como dito anteriormente, a sonoridade mudou. Nada que alterasse a essência, mas o direcionamento comercial é notável por aqui, já que os teclados se ambientalizaram mais (mas ainda permitindo os clássicos duelos guitarra/teclado) e há maior presença de baladas. Em "Straight Between The Eyes", tem-se um Hard Rock melódico, bebendo nas melhores fontes do AOR, não sendo surpresa o fato de ter uma forte repercussão não só no Reino Unido (11ª posição nas paradas), mas como nos Estados Unidos e no Japão.

Tudo isso se deve, principalmente, ao single "Stone Cold", belíssima balada que foi o carro-chefe do álbum nas paradas de sucesso de vários países, merecendo, assim, estar nos destaques juntamente das pauleiras "Rock Fever" e "Death Alley Driver", das grudentas "Miss Mistreated" e "Bring On The Night" e da também linda balada "Tearin' Out My Heart". Confiram sem medo, caros leitores!

01. Death Alley Driver
02. Stone Cold
03. Bring On The Night (Dream Chaser)
04. Tite Squeeze
05. Tearin' Out My Heart
06. Power
07. Miss Mistreated
08. Rock Fever
09. Eyes Of Fire

Joe Lynn Turner - vocal
Ritchie Blackmore - guitarra
Roger Glover - baixo, backing vocals
Bobby Rondinelli - bateria
David Rosenthal - teclados, backing vocals

DOWNLOAD
(37,4mb ~ 128kbps)

by Silver