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samedi 27 février 2010

Kiss - Unmasked [1980]

Depois de terem dominado os anos 70, revolucionando o Rock N' Roll, não só com suas músicas incríveis e energéticas, mas também em matéria de shows, que se tornaram não apenas simples apresentações, e sim grandes espetáculos, a popularidade do Kiss caiu bastante no final da década, depois de começarem a flertar com outros estilos musicais, sobretudo, a Disco Music, que estava em alta e foi bem representado no álbum "Dynasty", embora a maioria dos fãs tenha ficado irada com o resultado.

"Unmasked" talvez seja o disco mais obscuro dos mascarados, aquele que é como se fosse a "ovelha negra" e tudo o mais, ao lado de "Music From 'The Elder'", que viria no ano seguinte. O álbum traz uma sonoridade muito mais pop que os anteriores, o que aumentou a ira dos fãs e dos críticos, e fez com que o álbum fosse um verdadeiro fiasco.

Eles ainda estavam perdendo o baterista Peter Criss, que assim como em "Dynasty", não participou das gravações (Peter gravou apenas a música "Dirty Livin'" no álbum anterior), o que fez com que novamente convocassem Anton Fig, que participaria da banda de Ace Frehley anos mais tarde. Peter apareceu apenas no clipe de "Shandi" e deixou a banda depois.

Mas, como toda a história tem um porém, fiquem sabendo que esse início de texto retratou bem a imagem da banda nos Estados Unidos, e não no resto do mundo, onde eles, de certa forma, ainda eram uma novidade. Isso foi muitíssimo bem explorado pelos caras, ao fazer uma mega turnê, já com a presença do lendário baterista Eric Carr, que substituiu Peter não só a altura, mas ultrapassando todos as limitações que o Kiss tinha no quesito bateria, elevando o instrumento a outro patamar, com a adição de outro bumbo à bateria e também com toda a técnica e vontade que todos sabemos que Carr tinha. Ele assumiu a maquiagem de "The Fox". Tudo isso fez com que a "Unmasked Tour" tenha sido uma das melhores da história da banda.

Como já falei, enquanto nos Estados Unidos ninguém dava bola pra eles, em países como Japão, Nova Zelândia, Noruega e principalmente na Austrália, eles começavam a se tornar heróis de uma geração, com "Unmasked" vendendo muitíssimo bem nesses países, com o single de "Shandi" bombando por lá, seus shows com lotação máxima e com fãs fervorosos, que aprovavam a mudança de direção do som deles e faziam das músicas deste álbum grandes hinos. Tanto é verdade, que eu me arrisco a dizer que "Shandi" é a música mais famosa do Kiss na Austrália, por exemplo, sendo executada até os dias de hoje quando eles fazem turnês por lá.

O som, como já me referi no início do texto, estava muito mais puxado pro pop que pro Rock N' Roll, com a presença de teclados, guitarras mais limpas e o baixo com bem menos presença, mas mostrava uma banda ainda muitíssimo criativa, principalmente por parte de Ace Frehley e Paul Stanley, que, nessa época, pareciam estar num nível de inspiração maravilhoso, e percebemos isso em músicas como "Shandi" e "Tomorrow", de Paul e "Talk To Me" e "Two Sides Of The Coin", de Ace. Gene Simmons ainda manda muito bem em "Naked City", uma das minhas preferidas do álbum, mas mesmo assim, a exemplo de "Dynasty" faz uma aparição mais modesta, e Anton Fig assume a bateria com muita competência, novamente fazendo um trabalho mais parecido com o que Peter Criss fez anteriormente.

Enfim galerinha, embora seja um álbum muito obscuro na carreira da banda mais quente do mundo, é claro que ainda é um discão totalmente acima da média que qualquer banda de Rock N' Roll poderia fazer na época, e é claro, só pelo fato de ser Kiss já faz valer totalmente a pena o download.

1. Is That You
2. Shandi
3. Talk To Me
4. Naked City
5. What Makes The World Go Around
6. Tomorrow
7. Two Sides Of The Coin
8. She's So European
9. Easy As It Seems
10. Torpedo Girl
11. You're All That I Want

Paul Stanley - Guitarra base, vocais em 1, 2, 5, 6 e 9
Gene Simmons - Baixo, vocais em 4, 8 e 11
Ace Frehley - Guitarra líder, vocais em 3, 7 e 10
Peter Criss - Bateria (creditado, mas não participou das gravações)

Anton Fig - Bateria (não creditado)
Vini Poncia - Teclados

Download (36MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez

Já com Eric Carr

vendredi 26 février 2010

The White Stripes - Elephant [2003]

Uma das bandas mais sensacionais da atualidade, na minha opinião, é o White Stripes, formado pela dupla Jack e Meg White, que ignoram todas as limitações que uma dupla pode trazer e fazem um Rock N' Roll extremamente poderoso, com uma baita pegada vintage no som, principalmente pelo fato de Jack White usar equipamentos antigos durante as gravações, o que deixa suas músicas com uma roupagem bem setentista, todas bem influenciadas pelo Blues.

"Elephant", o 4º disco da dupla, traz a mesma coisa que nos acostumamos a ouvir: Rockões com uma pegada incrível, fazendo o basicão que toda banda sabe fazer, mas com muita qualidade. Mais uma vez, Jack White se supera no trabalho com as 6 cordas, deixando sua guitarra com um timbre extremamente sujo e mostrando o motivo de ser considerado um dos melhores guitarristas da atualidade, com seus incríveis solos, e Meg, ironicamente considerada uma das piores bateristas, toca com muita raça, e até canta na faixa "In The Cold, Cold Night", que é bem puxada pro Blues.

Talvez este seja o álbum mais famoso da dupla, junto com o incrível "White Blood Cells", e formou muitíssimos fãs com as incansáveis reproduções do clipe de "Seven Nation Army", que se tornou um de seus maiores hits, sendo presença certa no Disk MTV. Eu mesmo me tornei fã da dupla principalmente por causa deste clipe. O disco foi considerado "fenomenal" por vários críticos musicais, inclusive por este que vos fala, que na época nunca tinha ouvido nada parecido, além de ter ganho um Grammy como melhor álbum de Rock Alternativo e também como melhor canção de Rock, com o já citado hit "Seven Nation Army", além de passar um bom tempo como número 1 nas paradas inglesas e como 6º lugar no Top 200 da Billboard. Além disso, a revista Rolling Stone considera o álbum como um dos 500 melhores de todos os tempos. A conceituada revista musical NME também considerou o álbum como o melhor de 2003.

Chegando aos destaques, além da já citada "Seven Nation Army", tenho que citar clássicos modernos como "Black Math", "I Just Don't Know What To Do With Myself", "The Hardest Button To Button", "Ball And Biscuit" e "There's No Home For You Here", mas a audição na íntegra é indispensável para quem quer ouvir um bom Rock N' Roll poderoso, honesto, raçudo e enlouquecedor.

Agora é só baixar, colocar no volume máximo e ficar surdo com todo o poder dos White Stripes!

1. Seven Nation Army
2. Black Math
3. There's No Home For You Here
4. I Just Don't Know What To Do With Myself
5. In The Cold, Cold Night
6. I Want To Be The Boy To Warm Your Mother's Heart
7. You've Got Her In Your Pocket
8. Ball And Biscuit
9. The Hardest Button To Button
10. Little Arcons
11. Hypnotize
12. The Air Near My Fingers
13. Girl, You Have No Faith In Medicine
14. Well It's True That We Love One Another

Jack White - Vocais, guitarra, piano
Meg White - Bateria, backin' vocals, vocais em 5

Download (46MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez


mercredi 17 février 2010

Dinosaur Jr. - Dinosaur [1985]

Lá em meados dos anos 80, o que tínhamos na cena alternativa do Rock N' Roll era só um bando de zé roelas que queriam chorar no microfone, fazendo um instrumental muito do besta, cheio de batidinhas eletrônicas e estilo de se vestir totalmente duvidoso. Até que chega o Dinosaur Jr. para mudar toda essa história, fazendo com que o Rock Alternativo voltasse ao básico, com instrumental simples, porém, genial.

Eles influenciaram uma pancada de bandas nos anos 90, principalmente as do chamado Grunge (ouça Nirvana e saiba qual foi a maior inspiração deles, risos) e faziam uma mistureba muito interessante no som, com várias pitadas de Punk Rock, Garage Rock, umas pitadinhas de Country e Folk e alguns riffs que lembram beeeeem de longe o Black Sabbath, com letras que, na maioria das vezes, mostravam uma certa angústia do autor, fazendo com que elas sejam, muitas vezes, berradas no microfone.

"Dinosaur" é o primeiro disco deles, e lançou algumas das canções mais clássicas dos caras, como "Does It Float", "Mountain Man" e "Bulbs Of Passion", embora seja independente e produzido pela própria banda, que, por terem poucos recursos, não deixaram a produção lá aquelas coisas. Mesmo assim, ele é um grande clássico dos anos 80, e impulsionou a banda a ganhar cada vez mais fãs e lançar o que seria o disco mais famoso deles, "You're Living All Over Me", 2 anos depois.

Enfim galera, nem vou destacar nada, pois aqui vale mesmo a pena ouvir tudo, do início ao fim, sem pular nada!

1. Forget The Swan
2. Cats In A Bowl
3. The Leper
4. Does It Float
5. Pointless
6. Repulsion
7. Gargoyle
8. Severed Lips
9. Mountain Man
10. Quest
11. Bulbs Of Passion

J Mascis - Vocais, guitarra
Lou Barlow - Vocais, baixo, teclados
Murph - Vocais, bateria, teclados

Download (37MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez


jeudi 11 février 2010

Black Oak Arkansas - High On The Hog [1973]

Uma das maiores e mais influentes bandas de Southern Rock de todos os tempos, sem dúvida alguma é o Black Oak Arkansas, que fez um imenso sucesso nos anos 70, se valendo de várias influências diferentes no som, que iam desde o Rock Psicodélico até o Rhythm & Blues e o Country, fazendo uma mistura muitíssimo agradável e, acima de tudo, coesa, sem soar forçado ou "da moda".

O grupo foi formado no meio dos anos 60, na cidade de Black Oak, Arkansas (risos) e ficou "na moita" até o início dos anos 70, quando ganhou boa reputação ao lançar 2 discos, "Keep The Faith" e "If An Angel Came To See You, Would You Make Her Fell At Home?", todos muitíssimo bem aceitos pelos fãs do estilo, mas que ainda não tinham "estourado" a banda pelos Estados Unidos.

Mas, aí que entra a história de "High On The Hog", este discaço que, além de épico, fez com que os caras ganhassem reconhecimento nacional, não parando de tocar nas rádios e virando mania no sul dos EUA, embalados pela agressividade da guitarra do líder James Mangrun, e marcando a estréia de um tal de Tommy Aldridge, que anos mais tarde faria parte da banda do Ozzy Osbourne.

Com músicas sacanas, festeiras e divertidas, "High On The Hog" conquistou a América, dando uma boa turnê aos caras e se tornando o disco mais bem sucedido comercialmente deles, estreando como 52º lugar no Top 200 da Billboard, embalado pelos hits "Jim Dandy", que trouxe consigo a vocalista Ruby Starr, que inclusive, excursionou com a banda; a safadona "Happy Hooker", com sua pegada totalmente blueseira; "Swimmin' In Quicksand", que abre o disco com uma pegada bem funk, misturada aos batuques do R&B e as Country-Rock "High N' Dry" e "Why Shouldn't I Smile", todas grandes clássicos da banda, e que marcam presença nos setlists até os dias de hoje.

Enfim galerinha, se é de um bom Southern Rock que vocês gostam, aqui está um grande disco!

1. Swimmin' In Quicksand
2. Back To The Land
3. Movin'
4. Happy Hooker
5. Red Hot Lovin'
6. Jim Dandy
7. Moonshine Sonata
8. Why Shoudn't I Smile
9. High N' Dry
10. Mad Man

James L. Mangrun - Vocais, guitarra
Rickie Lee Reynolds - Guitarra, backin' vocals
Stanley Knight - Guitarra, steel guitar, órgão Hammond, backin' vocals
Pat Daugherty - Baixo, backin' vocals
Harvey Jett - Banjo, piano, backin' vocals
Tommy Aldridge - Bateria
Ruby Starr - Vocais em 6

Download (32MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez


mardi 9 février 2010

Confederate Railroad - Confederate Railroad [1992]

Uma das mais importantes bandas no cenário do Southern Rock, sem dúvidas é o Confederate Railroad, que fez um estrondoso sucesso nos Estados Unidos no início dos anos 90, lançando hits em cima de hits e tocando incansavelmente nas rádios, mesmo que aqui no Brasil, eles não sejam tão conhecidos.

Este baita debut auto intitulado é o maior sucesso do grupo, que lançou mais singles e que mais tocou nas rádios, sendo uma chuva de hits, como "She Took It Like a Man", "Queen Of Memphis", "Jesus And Mama", "When You Leave That Way You Can Never Go Back", "Trashy Women" e "She Never Cried", e não, você não está enganado, todas essas canções foram hits e são lembradas com carinho até hoje por fãs de Country e Southern Rock.

O som é aquele Southern Rock sacana e bem humorado, com pesadas doses do famoso Outlaw Country, com aqueles refrães para cantar erguendo uma caneca de cerveja, enquanto estamos no bar com os amigos, ou durante uma festinha bacana. Também é ótimo pra fazer aquela sacanagem com a namorada, ou para tocar no violão e deixar as menininhas molhadinhas. (risos)

O álbum foi 2 vezes multi-platinado e permaneceu um bom tempo no 7º lugar do ranking de álbuns Country da Billboard, e fez bastante sucesso pelo Canadá também, ficando um bom tempo como 19º lugar, marcas impressionantes para um grupo do estilo na época, já que todos só tinham olhos para o Rock Alternativo que dominava tudo na época.

Bem, acho que com tantos hits assim, nem vou precisar destacar nada, e afirmo com tranquilidade, que este disco aqui é aquele que ganha 6 estrelas entre 5 possíveis, viciante e próprio pra ouvir a qualquer momento. Se quiser tirar a prova, baixe! :P

1. She Took It Like A Man
2. Long Gone
3. Jesus And Mama
4. Time Off For Bad Behavior
5. She Never Cried
6. Black Label, White Lies
7. When You Leave That Way You Can Never Go Back
8. Queen Of Memphis
9. You Don't Know What It's Like
10. Trashy Women

Download (50MB ~ 320kbps)

Bruno Gonzalez


lundi 8 février 2010

Boston - Don't Look Back [1978]

Nos anos 70, as bandas de Hard Rock estavam totalmente em alta, e o Boston era mais uma dessas, e fazia um grande sucesso tocando músicas divertidas, com músicos virtuosos e letras cheias de carisma, claro, com uma direção mais Pop, o que veio a influenciar muitíssimas bandas do chamado AOR, algum tempo depois.

Depois do sucesso do disco auto-intitulado, eles precisavam de mais hits para continuar por cima, e em "Don't Look Back", a coisa fluiu muitíssimo bem, embora alguns problemas com o manager Paul Ahem tenham acontecido pouco antes do início das gravações.

Mas o que temos aqui, mais uma vez, é um grande clássico do Rock, que embalou muitas festinhas e muitos jovens da época, com músicas agradabilíssimas de se ouvir, e, sem dúvidas, ótimas não só para embalar festinhas, mas também para se ouvir à dois, já que temos boas músicas românticas por aqui também.

A direção pop que o Boston tinha na época, era, com certeza, o que os diferenciava das outras bandas, deixando as músicas muitíssimo mais acessíveis para qualquer tipo de público, onde quer que fosse. Já ouvi relatos de pessoas que viveram aqui no Brasil e diziam que o Boston era indispensável em qualquer ocasião entre os amigos.

A genialidade de Tom Scholz mais uma vez está presente, assinando todas as composições, com exceção da faixa "Used To Bad News", que foi escrita pelo vocalista Brad Delp. Ele também faz um ótimo trabalho na guitarra, junto com o grande Barry Goudreau (o bigodudo do Orion The Hunter, risos).

Os destaques, por sua vez, além dos hits "Feelin' Satisfied" e da faixa título, temos as ótimas "Feelin' Satisfied", "Party", a baladona "A Man I'll Never Be" e "Don't Be Afraid".

Enfim, pessoal, se vocês gostam de boa música, aqui está um discaço!

1. Don't Look Back
2. The Journey
3. It's Easy
4. A Man I'll Never Be
5. Feelin' Satisfied
6. Party
7. Used To Bad News
8. Don't Be Afraid

Brad Delp - Vocais
Tom Scholz - Guitarra, teclados
Barry Goudreau - Guitarra
Fran Sheehan - Baixo
Sib Hashian - Bateria

Download (31MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez


dimanche 7 février 2010

Kiss - My Eggs [2002]

Como péssimo fã de Kiss que sou, aos olhos do Gene Simmons, me dou ao luxo de ter um arquivo de uma coletânea PIRATA dos caras, mas que traz uma setlist ótima, bem diferente de todas as coletâneas oficiais que SEMPRE são previsíveis, sempre com "Rock And Roll All Nite" e "Detroit Rock City", por exemplo.

E como ótimos fãs de Kiss que nós da Combe somos, trazemos esse tipo de inutilidade para agitar o seu domingo. (risos)

Em "My Eggs" não temos nada do que eu citei anteriormente, e sim uma coletânea das famosas faixas "inéditas" que saíram no "Alive II", "Killers" e "Smashes Thrashes & Hits" e ainda "Strutter '78", que saiu na coletânea "Double Platinum", "Nothing Can Keep Me From You", que fez parte da trilha sonora do filme "Detroit Rock City" e "In Your Face", B-side do disco "Psycho Circus", o que deixa a setlist ótima, pois, pelo menos pra mim, é dureza ouvir "Killers" ou "Smashes..." apenas para esperar as "inéditas". Aqui temos todas reunidas formando novas concepções sobre as mesmas e também sendo diferente, para mostrar aos menos desavisados, sem eles nem se darem conta.

Bem, como eu creio que tudo neste disco dispensa apresentações, irei aos destaques, que sem dúvidas ficam com "Nowhere To Run", "(You Make Me) Rock Hard", "Rocket Ride", "In Your Face" e com a polêmica versão de "Beth", com Eric Carr nos vocais.

Bem, se você já conhece ou até mesmo tem tudo isso, o download é bom para gravar num CD e dar praquele seu amigo cabaço que não conhece e fica falando mal. Se você não conhece, mesmo não tendo os principais clássicos da banda, aqui está uma boa iniciação também! ;D

1. I'm A Legend Tonight
2. Down On Your Knees
3. Nowhere To Run
4. Partners In Crime
5. Let's Put The X In Sex
6. (You Make Me) Rock Hard
7. Beth (Eric Carr Vocals)
8. Strutter '78
9. All American Man
10. Rock In The U.S.A.
11. Larger Than Life
12. Rocket Ride
13. Any Way You Want It
14. In Your Face
15. Nothing Can Keep Me From You

Paul Stanley - Guitarra, vocais em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 13 e 15
Gene Simmons - Baixo, vocais em 10, 11 e 13
Ace Frehley - Guitarra em 8, 12 e 14, vocais em 12 e 14
Bob Kulick - Guitarra em 1, 2, 3, 4, 9, 10, 11 e 13
Bruce Kulick - Guitarra em 5 e 6, baixo em 15
Peter Criss - Bateria em 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14
Eric Carr - Bateria em 1, 2, 3, 4, 5 e 6, vocais em 7
Eric Singer - Bateria em 15

Download (49MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez


samedi 6 février 2010

Flower Travellin' Band - Made In Japan [1972]

Quem me conhece bem, sabe do desânimo que bandas de Rock Progressivo costumam me causar, mas, claro, pra toda a regra tem exceção.

E o Flower Travellin' Band é uma delas, pois mesmo tendo o som bem complexo, músicas longas e cheias de firulas, o carisma que as músicas têm são incomuns, com belíssimas letras e técnicas incríveis para a época.

Formada no Japão, no final da década de 60, influenciados por bandas como Cream, Beatles, Jefferson Airplane e Jimi Hendrix Experience, pelo produtor Yuya Uchida, sob o nome de "Yuya Uchida & The Flowers", que lançou apenas um disco falando sobre a Segunda Guerra Mundial, no ponto de vista dos orientais.

Já como Flower Travellin' Band, eles lançaram o primeiro disco "Anywhere" em 1970, com uma direção diferente da psicodelia que o The Flowers tinha, fazendo um Rockão Progressivo aos moldes do que tínhamos na época, com a adição de várias outras influências, dentre elas, o Heavy Metal, que começava a dar seus primeiros passos na época, tendo a presença de guitarras bem distorcidas e agudos bem altos do vocalista Joe Yamanaka.

E em "Made In Japan" isso tudo continua, só que com um peso maior que antes e vários sintetizadores, e a complexidade das músicas está bem mais elevada, em meio aos versos de "paz e amor" e sobre a Segunda Guerra, bem explícitas em faixas como as sugestivas "Kamikaze" e "Hiroshima".

Além delas, devo citar pérolas belíssimas como "Unaware", "Aw Give Me Air" e "Heaven & Hell".

1. Introduction
2. Unaware
3. Aw Give Me Air
4. Kamikaze
5. Hiroshima
6. Spasms
7. Heaven & Hell
8. That's All

Joe Yamanaka - Vocais
Hideki Ishima - Guitarra, sítara
Jun Kozuki - Baixo
George Wada - Bateria

Download (48MB ~ 192kbps)

Bruno Gonzalez


vendredi 5 février 2010

Foghat - Fool For The City [1975]

Confesso que abandonei um pouco a Combe enquanto colocava o 51 com Torresmo pra frente, mas agora estou de volta à pleno vapor!

O Foghat foi uma das grandes bandas de Hard Rock dos anos 70, com sua sonzeira baseada no Blues Rock e que teve grandes hits por lá, e, até hoje, os caras são lembrados pela maioria dos fãs de Rock N' Roll daquela geração, que até hoje comparecem aos shows e compram seus discos.

Embora eles sejam ingleses, a explosão da banda foi mesmo nos Estados Unidos, e, além de ganharem 5 discos de ouro, ainda conseguiram se manter vivos na época da música disco, sem, em nenhum momento, pensar em qualquer tipo de mudança no seu som para se adequar à época.

"Fool For The City" é o 5º álbum dos caras, e o mais famoso de todos, que revelou grandes músicas e conta com a pegada mais pesada dos caras, porradona mesmo, com um som bem cru e simples, com aquele Hard Rock puramente festeiro, mas sempre com aquela pegadinha de Blues ao fundo, e, com certeza, eu garanto que este álbum ganhará o coração de qualquer Rocker que se preze.

O álbum conseguiu vendagens ótimas, ganhando disco de platina e revelou dois grandes hits dos anos 70: a faixa título e a perfeitíssima "Slow Ride", que em seus mais de 8 minutos de duração, promete te fazer viajar demais, com variações musicais extremamente excitantes e uma letra muito da doida. Ela chegou à 20ª posição no Hot 100 da Billboard e embalou vários bailes da época, inclusive aqui no Brasil.

Além delas, sou obrigado a citar faixas como "Terraplane Blues", de Robert Johnson, totalmente repaginada por aqui; "Save Your Loving (For Me)", que é uma porrada genial e a agitadona "My Babe".

Um discão para todos os fãs do saudoso Hardão setentista!

1. Fool For The City
2. My Babe
3. Slow Ride
4. Terraplane Blues
5. Save Your Loving (For Me)
6. Drive Me Home
7. Take It Or Leave It

Dave Peverett - Vocais, guitarra
Rod Price - Guitar, slide guitar, steel guitar
Nick Jameson - Baixo, teclados
Roger Earl - Bateria

Download (33MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez


mardi 2 février 2010

Nirvana - MTV Unplugged In New York [1994]

Hoje eu calmamente assistia a MTV (num dos momentos raros que isso acontece), quando começou a passar o clipe de "Smells Like Teen Spirit", e então, me veio uma vontade incrível de ouvir Nirvana, e rapidamente eu caí em cima deste disco, que, sem dúvidas, é um dos mais famosos da banda, influenciou muita garotada aí, e, além de tudo, é um dos discos que eu mais ouvi na minha vida. (risos)

Depois de fazer muito sucesso lançando clássicos como "Nevermind" e "In Utero", e virar figurinha carimbada da MTV, eis que eles convidam a banda para um show histórico em Nova Iorque, que surpreendeu muita gente e sem dúvidas, tornou-se um épico da música moderna.

Um dos motivos de ter surpreendido muita gente, é o fato de ser um show completamente diferente do que um convencional. Quem conhece ou é fã do Nirvana sabe que as performances sempre foram completamente marginais, com muita confusão e barulheira, e de fato, eles nunca foram uma banda que tocou em grandes estádios para os melhores públicos. Aqui, o que temos, além de um Kurt Cobain inspiradíssimo, é uma banda comportada, tocando tudo certinho, nos mínimos detalhes e com um baita dum feeling. Outro fato que surpreendeu o povo na época, foi o setlist. Todos pensavam que eles fariam uma seleção dos maiores sucessos, mas se enganaram redondamente. Claro, tudo o que vem do Nirvana pode ser considerado sucesso, mas não tocaram aqueles clássicos que fazem a cabeça dos fãs de Rock da época até hoje, e sim as mais "fim de álbum", como "On A Plain" e "Something In The Way", do "Nevermind", além de "All Apologies" do "In Utero" e a balada "About A Girl", que só virou uma das favoritas dos fãs, após a execução que abre este show. O disco também é regado de covers, como "Jesus Doesn't Want Me For A Sunbeam", do Vaselines, "The Man Who Sold The World", de David Bowie, "Plateau", "Oh, Me", "Lake Of Fire" dos Meat Puppets (com a participação de Curt e Chris Kirkwood) e "Where Did You Sleep Last Night", do cantor Folk Lead Belly.

Lançado 7 meses após a morte de Kurt Cobain, o disco foi um estrondoso sucesso mundial e marcou o último suspiro do Nirvana na mídia, sendo primeiro lugar em uma porrada de países, além dos Estados Unidos e Inglaterra, além de ganhar um Grammy como melhor álbum de Rock Alternativo do ano. As vendas também foram enormes, com mais de 300 mil cópias só na primeira semana e somando 6,8 milhões de cópias 1 ano depois. É também considerado como um dos melhores acústicos da MTV pelos críticos e fãs.

Enfim galerinha, se vocês querem um ótimo álbum relaxante e com boa música, acima de tudo, aqui está um ótimo, vindo de uma banda completamente subestimada pelos fãs de Rock e superestimada pela MTV, o Nirvana! (risos)

1. About A Girl
2. Come As You Are
3. Jesus Doesn't Want Me For A Sunbeam
4. The Man Who Sold The World
5. Pennyroyal Tea
6. Dumb
7. Polly
8. On A Plain
9. Something In The Way
10. Plateau
11. Oh, Me
12. Lake Of Fire
13. All Apologies
14. Where Did You Sleep Last Night

Kurt Cobain - Vocais, violão
Krist Novoselic - Baixo, acordeon em 3
Dave Grohl - Bateria, baixo em 3
Pat Smear - Violão, exceto nas faixas 10, 11 e 12
Lori Goldston - Violoncelo
Curt Kirkwood - Violão em 10, 11 e 12
Chris Kirkwood - Violão em 10, 11 e 12

Download (74MB ~ 192kbps)

Bruno Gonzalez


lundi 1 février 2010

The Fright - Born To Be Dead [2009]

Na verdade, eu nem sei como este disco veio parar no meio dos meus arquivos, mas, o que realmente interessa, é que por um acaso do destino eu os achei, ouvi e eles viraram uma das bandas mais sensacionais da atualidade, na minha opinião.

Fazendo uma mistura de vários e vários estilos, que vão desde o Horror Punk, até o Hard Rock, passando pelo Rock N' Roll estilo Motörhead, o The Fright tem um relativo sucesso pela Alemanha, sua terra natal, onde já lançou 3 discos, contando com este, e, de quebra, ainda "inventaram" um novo estilo, o Horrock 'N' Roll, que é justamente a fusão entre os 3 que eu citei anteriormente, mamando (demais) na teta de bandas como os Misfits, o Samhain, o Danzig (nem são pela-sacos do Glenn Danzig XD) e o Motörhead, ainda com aquela pontinha de Type O Negative no som.

Músicas bem pesadas, com refrães grudentos e ótimas técnicas na guitarra, onde percebemos vários harmônicos e bons solos, além do baixo distorcido e a bateria bem Punk Rock, isso tudo sem contar nos vocais de Lon, que são IDÊNTICOS aos de Glenn Danzig na época de sua carreira solo. E ainda temos as letras, que mais parecem retiradas de um roteiro de filme de terror B, passando um clima de que um monstro vai te pegar a qualquer momento. (risos)

Chegando aos destaques, as faixas "Horrock 'N' Roll", "Ghosts", "Serpent Lady", "Wild 'N' Undead", "Heart & Soul" e "The End" merecem total atenção, mas, mesmo assim, a audição do disco na íntegra é mais do que indispensável!

Enfim galerinha, se vocês querem um bom róque paulêra pra animar esse início de semana, aqui está uma grande opção!

1. 999
2. Horrock 'N' Roll
3. Ghosts
4. Killing Love
5. Immortal
6. Serpent Lady
7. Slaughter Blues
8. Wild 'N' Undead
9. Mask
10. Heart & Soul
11. A Gift
12. Netherworld
13. The Headless Horseman
14. Acherontic
15. The End

Lon - Vocais, guitarra
Kain - Baixo, backin' vocals
Noiseferatu - Bateria

Download (50MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez


dimanche 31 janvier 2010

Hank Williams - 40 Greatest Hits [1978]

Acredita-se que Hank Williams seja a maior lenda da história da música Country, pois além de ser um ícone do estilo, ele foi o precursor de estilos musicais como o Honky Tonk e o Rockabilly, e teve, talvez, os maiores hits da história do Country.

Tanto é, que o disco de hoje, traz 40 grandes sucessos dele, que já foram regravados por trocentos artistas e serviram de inspiração não para praticamente todos os músicos do estilo na época, mas também servem até hoje para artistas novos. Sua família também seguiu seu legado, pois seus filhos Hank Williams Jr. e Jett Williams, além de seus netos Hank Williams III, Holly Williams e Hillary Williams também são cantores de Country nos dias de hoje, seguindo sempre o mesmo estilo. Fora eles, também posso acrescentar como influências artistas como Johnny Cash, Ray Charles, Bob Dylan, George Thorogood, Louis Armstrong e David Allan Coe.

Hank Williams nasceu em 1923 no Alabama e fez bastante sucesso pela década de 40, quando lançou a maioria de seus discos e hits, tendo performances totalmente carismáticas em seus shows e tocando exaustivamente nas rádios de qualquer família sulista dos Estados Unidos.

Ele tinha um problema crônico na espinha, chamado espinha bífida, e tomava morfina para aliviar suas dores, e era alcoólatra, além disso. Tudo isso fez com que ele morresse prematuramente em 1952, com 29 anos, deixando para trás todo um legado e uma das mais bem sucedidas carreiras musicais do século XX.

"40 Greatest Hits" foi lançado em 1978, em homenagem aos 25 anos de seu falecimento, pela Mercury Records, com várias músicas sendo um pouco mudadas em estúdio, com a adição de "duetos artificiais" com seu filho Hank Jr. e vários overdubs feitos em estúdio na época da remasterização da maioria delas, sendo considerado um disco "Anthology", não só pela quantidade de músicas, mas também por conter músicas de absolutamente todas as fases de sua carreira, sendo considerado o melhor disco para se conhecer o seu grande legado, além de ser sua mais famosa coletânea e constar como 129ª posição no famigerado ranking dos 500 melhores álbuns de todos os tempos, da revista Rolling Stone.

Grandes hits como "Move It On Over", "Lovesick Blues", "Lost Highway", "I'm So Lonesome I Could Cry", "Long Gone Lonesome Blues" e "Cold, Cold Heart" no disco 1 e "Hey, Good Lookin'", "(I Heard That) Lonesome Whistle", "Ramblin' Man", "Honky Tonk Blues", "Half As Much" "Jambalaya (On The Bayou)", "I'll Never Get Out Of This World Alive" e "Your Cheatin' Heart" no disco 2, com certeza farão demais a sua cabeça, enquanto um bom whiskey é degustado durante a audição desta grande pérola.

Um discão, para, acima de tudo, ser ouvido por indivíduos com bom gosto musical, independente de qual ele for.

Disco 1:
1. Move It On Over
2. A Mansion On The Hill
3. Lovesick Blues
4. Wedding Bells
5. Mind Your Own Business
6. You're Gonna Change (Or I'm Gonna Leave)
7. Lost Highway
8. My Bucket's Got A Hole In It
9. I'm So Lonesome I Could Cry
10. I Just Don't Like This Kind Of Living
11. Long Gone Lonesome Blues
12. My Son Calls Another Man Daddy
13. Why Don't You Love Me
14. Why Should We Try Anymore
15. They'll Never Take Her Love From Me
16. Moanin' The Blues
17. Nobody's Lonesome For Me
18. Cold Cold Heart
19. Dear John
20. Howlin' At The Moon

Disco 2:
1. I Can't Help It (If I'm Still In Love With You)
2. Hey, Good Lookin'
3. Crazy Heart
4. (I Heard That) Lonesome Whistle
5. Baby, We're Really In Love
6. Ramblin' Man
7. Honky Tonk Blues
8. I'm Sorry For You My Friend
9. Half As Much
10. Jambalaya (On The Bayou)
11. Window Shopping
12. Settin' The Woods On Fire
13. You Win Again
14. I'll Never Get Out Of This World Alive
15. Kaw-Liga
16. Your Cheatin' Heart
17. Take These Chains From My Heart
18. I Won't Be Home No More
19. Weary Blues From Waitin'
20. I Saw The Light

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Bruno Gonzalez


samedi 30 janvier 2010

Garotos Podres - Mais Podres Do Que Nunca [1985]

Querem mais Punk Rock de qualidade? Agora no lado nacional, que, na minha opinião, tem o movimento mais forte e mais intenso do mundo, trago uma das mais importantes, influentes e polêmicas bandas daqui, que fugia totalmente dos padrões da época, seja para qualquer tipo de música que as pessoas estavam acostumadas.

Falo dos Garotos Podres, atualmente com quase 30 anos de história, os caras chutaram todas as bundas possíveis com este disco que lhes trago hoje, que além de ser o primeiro disco independente brasileiro a vender 50 mil cópias, foi perseguido pela censura da época. Por causa disso, a faixa "Johnny" foi proibida de ser tocada nos meios de comunicação e "Papai Noel Filho da Puta" virou "Papai Noel Velho Batuta" e "Maldita Polícia" virou "Maldita Preguiça".

Além disso tudo, "Mais Podres do que Nunca" virou um grande clássico do Rock brasileiro, justamente por conter essas faixas cheias de protesto, e além das que eu já citei, também podemos falar de grandes sons como "Vou Fazer Cocô", "Anarkia Oi!" e "Insatisfação", sendo considerado um dos maiores marcos da história do Punk Rock nacional, junto com outros discos.

Como todos os lançamentos do estilo na época, a produção é bem precária, onde o baixo é mais alto que a guitarra, as pequenas passagens de gaita parecem ser todas iguais (risos), mas, como todas as coisas aparentemente ruins têm um lado bom, tudo isso contribuiu para que o som ficasse mais cru e totalmente podreira, e, juntando com a velocidade dos caras, fez com que o resultado seja um som totalmente inconsequente e que foge de qualquer tipo de modismo e padrão, não sendo aconselhável para pessoas cheias de frescurinhas.

Enfim galerinha, se vocês curtem uma boa música "PODRE" (risos), aqui está um grande disco, que atenderá a todas as suas expectativas. Baixem já! ;D

1. Não Devemos Temer
2. Johnny
3. Insatisfação
4. Maldita Preguiça
5. Vou Fazer Cocô
6. Anarkia Oi!
7. Eu Não Sei O Que Quero
8. Papai Noel Velho Batuta
9. Miseráveis Ovelhas
10. Liberdade
11. Führer
12. Meu Bem (Bonus)

Mao - Vocais, gaita
Mauro - Guitarra
Sukata - Baixo
Português - Bateria

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Bruno Gonzalez


Bad Religion - No Control [1989]

Bem, quem me conhece, sabe muito bem que minhas raízes musicais estão no Punk Rock, que foi o estilo que me "iniciou" no mundo do Rock N' Roll, e, o Bad Religion em especial, tocou demais no meu som enquanto eu jogava Sonic no Mega Drive. (risos)

Formado em 1980, o Bad Religion é uma das mais importantes e influentes bandas no mundo do Punk Rock, com suas letras inteligentes e politizadas, e som rápido e devastador, influenciado por bandas como Black Flag e Ramones, fazendo talvez, um som único, dentre as bandas Punks.

Depois de muitos lançamentos e idas e vindas de integrantes, e até mesmo de um curto hiato, que durou de 1985 a 1986, finalmente eles começavam a ganhar reconhecimento e a fazer sucesso, não só elevando o nome da banda, mas também o da gravadora do guitarrista Brett Gurewitz, a lendária Epitaph Records, que revelou, nos anos 90, artistas como Offspring, Pennywise, Rancid e L7.

"No Control" é o 4º álbum de estúdio dos caras, e não menos furioso que os outros, com todas as músicas curtas (15 músicas em 25 minutos!!!), extremamente rápidas e cheias de mensagens contra o governo e anti-religião, mas ao contrário das bandas mais radicais, as letras são bem inteligentes e indiretas, com várias metáforas.

Embora as músicas sejam bem parecidas, é impossível deixar de citar porradonas como "Automatic Man", "I Want To Conquer The World", "Anxiety", "Sometimes I Feel Like" e a minha favorita "You", que deve ser conhecida do público menos informado por ter feito parte da trilha sonora do lendário jogo "Tony Hawk's Pro Skater 2", de Playstation.

Enfim galerinha feliz, se vocês curtem um bom Punk Rock, aqui está um ótimo disco, e se você não conhece, ou não curte, aqui também está uma boa oportunidade de conhecer/começar a gostar!

1. Change of Ideas
2. Big Bang
3. No Control
4. Sometimes I Feel Like
5. Automatic Man
6. I Want to Conquer the World
7. Sanity
8. Henchman
9. It Must Look Pretty Appealing
10. You
11. Progress
12. I Want Something More
13. Anxiety
14. Billy
15. The World Won't Stop

Greg Graffin – Vocal
Greg Hetson – Guitarra
Brett Gurewitz – Guitarra, backin' vocals
Jay Bentley – Baixo, backin' vocals
Pete Finestone – Bateria

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Bruno Gonzalez


jeudi 28 janvier 2010

Hellyeah - Hellyeah [2007]

Hail, bravos soldados da "Combe Army". (risos)
Primeiramente, gostaria de agradecer aos nossos queridos visitantes pelo apoio no post sobre a retirada do chat, e vamos continuar chutando os cus dos cabações sempre! :D

Bem, indo ao que interessa, o Hellyeah é uma das maiores superbandas que apareceram no cenário mundial nos últimos anos, formada por músicos de primeiríssima linha, com o vocalista Chad Gray (Mudvayne), os guitarristas Greg Tribbet (Mudvayne) e Tom Maxwell (Nothingface), o baixista Jerry Montano (Nothingface), que seria substituído, algum tempo depois, por Bob Zilla (Damageplan) e o lendário Vinnie Paul Abbott (Pantera, Damageplan) na bateria, formando assim, uma das line-ups mais poderosas que existem atualmente.

A maioria do público pensa que eles foram idealizados há pouco tempo, mas, na verdade, o Hellyeah é um projeto antigo de Chad e Tom, que se conheceram e ficaram amigos em 2001, durante a turnê Tattoo The Earth, que além do Mudvayne e do Nothingface, teve o Slayer, o Slipknot e o Sevendust, e após algum tempo, com o baterista do Nothingface, Tommy Sickles, eles gravaram sua primeira demo, mas este, por sua vez, desistiu do projeto. Foi então, que surgiu o convite para Vinnie Paul, que após a morte do seu irmão, o lendário Dimebag Darrell, estava com dúvidas se voltaria ao mundo da música ou não, mas graças à insistência do resto da banda, ele resolveu juntar-se ao grupo, para a gravação do debut, que é o disco que lhes trago hoje. O baixo ficou a cargo de Jerry Montano (Nothingface).

Depois do lançamento do single de "You Wouldn't Know", em fevereiro de 2007, veio este álbum auto intitulado para as prateleiras, e a recepção não poderia ser melhor: 45 mil cópias apenas na primeira semana do lançamento, 8ª posição no Top 200 da Billboard, e até outubro de 2007 (6 meses após o lançamento), ele já tinha vendido pouco mais de 200 mil cópias, além de ter sido aclamado pelos principais meios de comunicação musicais, como o site "Allmusic" e o "Blabbermouth.net", fazendo assim, com que "Hellyeah" tenha sido um dos melhores álbuns de 2007, e não só o single de "You Wouldn't Know" que fez sucesso, mas também o de "Alcohaulin' Ass", que conseguiu ótimos resultados, assim como o anterior.

O som é aquele Groove Metal intenso, com as distorções ultra-pesadas, tanto nas guitarras, como no baixo também, com muitos harmônicos e solos muitíssimo bem feitos, além dos vocais de Chad Gray, que estão um pouco diferentes dos que ele faz no Mudvayne, mais "Heavy" do que "New" Metal (risos), mas também com muitos berros e a bateria inconfundível de Vinnie Paul, com o pedal duplo comendo solto e tudo com muita técnica, que sempre foi uma das marcas registradas dele. Ainda temos muitas influências diferentes no álbum, como a do Heavy tradicional e do Southern Rock, em algumas músicas, principalmente nas mais lentas, onde as guitarras, principalmente, lembram bastate as do estilo. Tudo isso com muita modernidade, mas sem soar forçado e sem ficar chato, dispensando todo e qualquer tipo de modismo. Neste disco, tem som pesado de verdade!

Chegando aos destaques, embora a audição na íntegra seja OBRIGATÓRIA, vale citar a faixa-título, que abre o álbum na maior porradaria, os singles "You Wouldn't Know" e "Alcohaulin' Ass", além das ótimas "Goddamn", "Star", "One Thing" e a especial "Thank You", feita para os familiares dos integrantes que haviam falecido há pouco tempo.

Vale lembrar que os caras estão para lançar um álbum novo esse ano, mas enquanto isso não acontece, que tal baixar esta pérola do Heavy Metal moderno e já ir virando fã enquanto o novo álbum não chega?!

1. Hellyeah
2. You Wouldn't Know
3. Matter Of Time
4. Waging War
5. Alcohaulin' Ass
6. Goddamn
7. In The Mood
8. Star
9. Rotten To The Core
10. Thank You
11. Nausea
12. One Thing

Chad Gray - Vocais
Greg Tribbett - Guitarra
Tom Maxwell - Guitarra
Jerry Montano - Baixo
Vinnie Paul - Bateria

Download (75MB ~ 320kbps)

Bruno Gonzalez


mercredi 27 janvier 2010

Holy Soldier - Holy Soldier [1990]

O Holy Soldier é mais uma daquelas famosas bandas de Hard N' Heavy Cristãs, que assim como as ditas "seculares", fez um tremendo sucesso no final dos anos 80, com suas músicas energéticas, cheias de feeling, com refrães grudentos e temáticas religiosas, claro, sem soar forçado em nenhum minuto.

O álbum de hoje, é o debut dos caras, que já tinham uma boa reputação em Los Angeles desde 1985, onde ficaram famosos e tocaram para todo o tipo de público, assim como a maioria das bandas de White Metal fazia na época. Ele traz, basicamente, as principais músicas dos caras, como "Stranger", "See No Evil", "Tear Down The Walls", "When The Reign Comes Down" e "We Are Young, We Are Strong", que se tornaram hinos na época, e assim como outras bandas do estilo, como o Stryper e o Whitecross, fez um grande sucesso no Japão, conquistando muitíssimos fãs por lá e fazendo grandes shows completamente lotados.

Chegando aos destaques, além das músicas já citadas, posso falar tranquilamente das baladas "The Pain Inside Of Me" e "Eyes Of Innocence", belíssimas e cheias de feeling. Também cito as porradas "Cry Out For Love" e "Lies", que com certeza, junto com as outras, te deixarão louco de vontade de ouvir de novo. (risos)

Um discão, baixe já! ;D

1. Stranger
2. See No Evil
3. The Pain Inside Of Me
4. Cry Out For Love
5. Tear Down The Walls
6. When The Reign Comes Down
7. Lies
8. Eyes Of Innocence
9. Love Me
10. We Are Young, We Are Strong

Steven Patrick - Vocais
Michael Cutting - Guitarra
Jamie Cramer - Guitarra
Andy Robbins - Baixo
Terry Russell - Bateria

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Bruno Gonzalez


lundi 25 janvier 2010

Misfits - Walk Among Us [1982]

Depois do (maldito) 4shared ter feito o grandissíssimo favor de deletar TODOS os meus arquivos dos Misfits, me senti na obrigação de começar a upar os discos pouco a pouco, para quem ainda não conhece, ter o grande prazer de ouvir.

Formado no final dos anos 70 pelo grande Glenn Danzig (Glenn Allen Anzalone), logo ele chamaria Jerry Only (Jerry Caiafa) para assumir o baixo, ficando sem guitarrista e baterista fixo até o início dos anos 80, quando Doyle Wolfgang Von Frankenstein (Paul Caiafa, irmão de Jerry) assume a guitarra, mas eles trocaram de baterista inúmeras vezes até a gravação deste álbum, que embora seja o debut dos caras, veio após o lançamento de mais de 10 singles e 4 EPs.

"Walk Among Us" traz tudo aquilo que os fãs de música pesada e podreira gostam de ouvir: Músicas rápidas, inconsequentes, com letras cheias de violência (inspiradas em filmes de terror B, na maioria das vezes falando sobre zumbís e monstros em geral) e bem curtas, com o disco todo beirando os 25 minutos de duração. Músicas como "20 Eyes", "I Turned Into A Martian", "Hatebreeders", "Mommy, Can I Go Out And Kill Tonight", "Skulls" e "Astro Zombies" são grandes exemplos de toda essa podreira.

Vale lembrar que mesmo com este ótimo disco, eles não saíram do anonimato e continuaram vagando pelo underground de Nova Iorque, mesmo sendo os inventores do Horror Punk e sendo citados como influência por bandas como Metallica e Guns N' Roses. Tocavam em pequenas casas de show e chocavam a maioria dos espectadores, o que contribuiu muito para a baixa reputação deles.

Enfim galerinha, se vocês curtem uma boa música pesada, aqui está um grande álbum que com certeza te viciará e te transformará em mais um fã dos Misfits, assim como eu! ;D

1. 20 Eyes
2. I Turned Into A Martian
3. All Hells Breaks Loose
4. Vampira
5. Nike A Go Go
6. Hatebreeders
7. Mommy, Can I Go Out And Kill Tonight? (Live)
8. Night Of The Living Dead
9. Skulls
10. Violent World
11. Devil's Whorehouse
12. Astro Zombies
13. Braineaters

Glenn Danzig - Vocais, guitarra em 4, 11 e 12
Doyle Wolfgang Von Frankenstein - Guitarra, backin' vocals
Jerry Only - Baixo, backin' vocals
Arthur Googy - Bateria

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Bruno Gonzalez


samedi 23 janvier 2010

Cactus - One Way...Or Another [1971]

Uma das bandas mais injustiçadas do início da década de 70, foi o Cactus, que era para ser um supergrupo, após o fim do Vanilla Fudge, com o baixista Tim Bogert e o lendário baterista Carmine Appice indo formar uma banda com Jeff Beck e Rod Stewart, porém, a coisa não aconteceu assim, já que Beck sofreu um acidente.

E é aí que nasce a banda, com Bogert e Appice chamando o vocalista Rusty Day e o guitarrista Jim McCarty, formando uma das bandas mais poderosas da época, que, infelizmente, não teve o merecido reconhecimento.


"One Way... Or Another" é o segundo disco dos caras, que veio depois do ótimo, porém pouco reconhecido auto-intitulado, só que com mais peso e virtuose, e colocando as influências de Boogie e Blues um pouco de lado, deixando o som com muito mais poder de fogo, com solos de guitarra de Jim McCarty mais elaborados, o baixo de Tim Bogert cheio de presença e a bateria de Carmine Appice do jeito que todos já conhecem, extremamente habilidosa, contando com recursos como pedal duplo em algumas músicas, e com viradas maravilhosas em TODAS. Aliás, esqueci de mencionar também os vocais de Rusty Day, que já era conhecido do público na sua época de Amboy Dukes, e que ficou muito mais feroz e cheio de drive.

"One Way...", assim como o primeiro disco, também não foi lá um grande sucesso, mas trouxe músicas maravilhosas, como "Rock 'N' Roll Children", "Big Mama Boogie", "Song For Aries" e os covers "Long Tall Sally", de Little Richard e "I Feel So Bad", de Chuck Willis, que ficaram muito mais poderosas do que as originais.

Enfim galerinha, se vocês curtem um bom Hardão setentista bem porradão mesmo, o que vocês estão esperando para baixar esta pérola?

1. Long Tall Sally
2. Rockout, Whatever You Feel Like
3. Rock 'N' Roll Children
4. Big Mama Boogie, Parts 1&2
5. Fell So Bad
6. Song For Aries
7. Hometown Bust
8. One Way... Or Another

Rusty Day - Vocais, gaita
Jim McCarty - Guitarra
Tim Bogert - Baixo
Carmine Appice - Bateria

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Bruno Gonzalez


mercredi 20 janvier 2010

Alan Jackson - Here In The Real World [1990]

Ontem estava olhando minhas últimas postagens aqui no blog, e reparei que há muito tempo não posto nada de Country, então, como eu sei que a maioria do pessoal curte, venho hoje trazer-lhes um postasso!

Alan Jackson é um dos maiores nomes da música Country do início dos anos 90, época em que o estilo andava meio apagado da mídia, ofuscado pela febre do Rock Alternativo, que explodia no mundo inteiro. Com grandes hits, Jackson sobressaiu-se em meio a toda aquela fúria adolescente, fazendo várias trilhas sonoras para os amantes de um belo Outlaw Country, e, acima de tudo, de boa música.

"Here In The Real World" é um baita de um debut, lançando pelo menos 5 hits, que se tornaram grandes clássicos, como "Blue Blooded Woman", "Here In The Real World", "Wanted", "Chasin' That Neon Rainbow" e "I'd Love You All Over Again", todas com aquela pegada caipirona mesmo, com vários instrumentos típicos do estilo, como a steel guitar, o banjo e o violino, formando um belíssimo conjunto instrumental, misturadas às letras, sempre com aquele clima de velho-oeste.

O álbum foi um grande sucesso pelos Estados Unidos, ficando na 57ª posição do Top 200 da Billboard, além de ocupar a 4ª posição no ranking de álbuns Country, fazendo com que turnês e aparições na televisão se tornassem rotina na vida do cantor.

Fora os singles já citados, posso citar facilmente faixas como "Ace Of Hearts", "Dog River Blues" e "Home", mas a audição do álbum é extremamente recomendada, se você gosta de viajar em meio ao ritmo lento e relaxante que este álbum com certeza trará para o seu dia.

Um discão!

1. Ace Of Hearts
2. Here In The Real World
3. Blue Blooded Woman
4. Wanted
5. Chasin' That Neon Rainbow
6. She Don't Get The Blues
7. I'd Love You All Over Again
8. Dog River Blues
9. Home
10. Short Sweet Ride

Alan Jackson - Vocais, violão
Monty Allen - Violão, vocais harmônicos
Scott Coney - Violão, banjo
Roger Wills - Baixo
Robbie Flint - Steel guitar
Danny Groah - Guitarra
Mark McClurg - Violino, vocais harmônicos
Bruce Rutherford - Bateria
Joey Schmidt - Teclados

Download (47MB ~ 224kbps)

Bruno Gonzalez