Depois de terem dominado os anos 70, revolucionando o Rock N' Roll, não só com suas músicas incríveis e energéticas, mas também em matéria de shows, que se tornaram não apenas simples apresentações, e sim grandes espetáculos, a popularidade do Kiss caiu bastante no final da década, depois de começarem a flertar com outros estilos musicais, sobretudo, a Disco Music, que estava em alta e foi bem representado no álbum "Dynasty", embora a maioria dos fãs tenha ficado irada com o resultado.
"Unmasked" talvez seja o disco mais obscuro dos mascarados, aquele que é como se fosse a "ovelha negra" e tudo o mais, ao lado de "Music From 'The Elder'", que viria no ano seguinte. O álbum traz uma sonoridade muito mais pop que os anteriores, o que aumentou a ira dos fãs e dos críticos, e fez com que o álbum fosse um verdadeiro fiasco.
Eles ainda estavam perdendo o baterista Peter Criss, que assim como em "Dynasty", não participou das gravações (Peter gravou apenas a música "Dirty Livin'" no álbum anterior), o que fez com que novamente convocassem Anton Fig, que participaria da banda de Ace Frehley anos mais tarde. Peter apareceu apenas no clipe de "Shandi" e deixou a banda depois.
Mas, como toda a história tem um porém, fiquem sabendo que esse início de texto retratou bem a imagem da banda nos Estados Unidos, e não no resto do mundo, onde eles, de certa forma, ainda eram uma novidade. Isso foi muitíssimo bem explorado pelos caras, ao fazer uma mega turnê, já com a presença do lendário baterista Eric Carr, que substituiu Peter não só a altura, mas ultrapassando todos as limitações que o Kiss tinha no quesito bateria, elevando o instrumento a outro patamar, com a adição de outro bumbo à bateria e também com toda a técnica e vontade que todos sabemos que Carr tinha. Ele assumiu a maquiagem de "The Fox". Tudo isso fez com que a "Unmasked Tour" tenha sido uma das melhores da história da banda.
Como já falei, enquanto nos Estados Unidos ninguém dava bola pra eles, em países como Japão, Nova Zelândia, Noruega e principalmente na Austrália, eles começavam a se tornar heróis de uma geração, com "Unmasked" vendendo muitíssimo bem nesses países, com o single de "Shandi" bombando por lá, seus shows com lotação máxima e com fãs fervorosos, que aprovavam a mudança de direção do som deles e faziam das músicas deste álbum grandes hinos. Tanto é verdade, que eu me arrisco a dizer que "Shandi" é a música mais famosa do Kiss na Austrália, por exemplo, sendo executada até os dias de hoje quando eles fazem turnês por lá.
O som, como já me referi no início do texto, estava muito mais puxado pro pop que pro Rock N' Roll, com a presença de teclados, guitarras mais limpas e o baixo com bem menos presença, mas mostrava uma banda ainda muitíssimo criativa, principalmente por parte de Ace Frehley e Paul Stanley, que, nessa época, pareciam estar num nível de inspiração maravilhoso, e percebemos isso em músicas como "Shandi" e "Tomorrow", de Paul e "Talk To Me" e "Two Sides Of The Coin", de Ace. Gene Simmons ainda manda muito bem em "Naked City", uma das minhas preferidas do álbum, mas mesmo assim, a exemplo de "Dynasty" faz uma aparição mais modesta, e Anton Fig assume a bateria com muita competência, novamente fazendo um trabalho mais parecido com o que Peter Criss fez anteriormente.
Enfim galerinha, embora seja um álbum muito obscuro na carreira da banda mais quente do mundo, é claro que ainda é um discão totalmente acima da média que qualquer banda de Rock N' Roll poderia fazer na época, e é claro, só pelo fato de ser Kiss já faz valer totalmente a pena o download.
1. Is That You
2. Shandi
3. Talk To Me
4. Naked City
5. What Makes The World Go Around
6. Tomorrow
7. Two Sides Of The Coin
8. She's So European
9. Easy As It Seems
10. Torpedo Girl
11. You're All That I Want
Paul Stanley - Guitarra base, vocais em 1, 2, 5, 6 e 9
Gene Simmons - Baixo, vocais em 4, 8 e 11
Ace Frehley - Guitarra líder, vocais em 3, 7 e 10
Peter Criss - Bateria (creditado, mas não participou das gravações)
Anton Fig - Bateria (não creditado)
Vini Poncia - Teclados
Download (36MB ~ 128kbps)
Bruno Gonzalez
"Unmasked" talvez seja o disco mais obscuro dos mascarados, aquele que é como se fosse a "ovelha negra" e tudo o mais, ao lado de "Music From 'The Elder'", que viria no ano seguinte. O álbum traz uma sonoridade muito mais pop que os anteriores, o que aumentou a ira dos fãs e dos críticos, e fez com que o álbum fosse um verdadeiro fiasco.
Eles ainda estavam perdendo o baterista Peter Criss, que assim como em "Dynasty", não participou das gravações (Peter gravou apenas a música "Dirty Livin'" no álbum anterior), o que fez com que novamente convocassem Anton Fig, que participaria da banda de Ace Frehley anos mais tarde. Peter apareceu apenas no clipe de "Shandi" e deixou a banda depois.
Mas, como toda a história tem um porém, fiquem sabendo que esse início de texto retratou bem a imagem da banda nos Estados Unidos, e não no resto do mundo, onde eles, de certa forma, ainda eram uma novidade. Isso foi muitíssimo bem explorado pelos caras, ao fazer uma mega turnê, já com a presença do lendário baterista Eric Carr, que substituiu Peter não só a altura, mas ultrapassando todos as limitações que o Kiss tinha no quesito bateria, elevando o instrumento a outro patamar, com a adição de outro bumbo à bateria e também com toda a técnica e vontade que todos sabemos que Carr tinha. Ele assumiu a maquiagem de "The Fox". Tudo isso fez com que a "Unmasked Tour" tenha sido uma das melhores da história da banda.
Como já falei, enquanto nos Estados Unidos ninguém dava bola pra eles, em países como Japão, Nova Zelândia, Noruega e principalmente na Austrália, eles começavam a se tornar heróis de uma geração, com "Unmasked" vendendo muitíssimo bem nesses países, com o single de "Shandi" bombando por lá, seus shows com lotação máxima e com fãs fervorosos, que aprovavam a mudança de direção do som deles e faziam das músicas deste álbum grandes hinos. Tanto é verdade, que eu me arrisco a dizer que "Shandi" é a música mais famosa do Kiss na Austrália, por exemplo, sendo executada até os dias de hoje quando eles fazem turnês por lá.
O som, como já me referi no início do texto, estava muito mais puxado pro pop que pro Rock N' Roll, com a presença de teclados, guitarras mais limpas e o baixo com bem menos presença, mas mostrava uma banda ainda muitíssimo criativa, principalmente por parte de Ace Frehley e Paul Stanley, que, nessa época, pareciam estar num nível de inspiração maravilhoso, e percebemos isso em músicas como "Shandi" e "Tomorrow", de Paul e "Talk To Me" e "Two Sides Of The Coin", de Ace. Gene Simmons ainda manda muito bem em "Naked City", uma das minhas preferidas do álbum, mas mesmo assim, a exemplo de "Dynasty" faz uma aparição mais modesta, e Anton Fig assume a bateria com muita competência, novamente fazendo um trabalho mais parecido com o que Peter Criss fez anteriormente.
Enfim galerinha, embora seja um álbum muito obscuro na carreira da banda mais quente do mundo, é claro que ainda é um discão totalmente acima da média que qualquer banda de Rock N' Roll poderia fazer na época, e é claro, só pelo fato de ser Kiss já faz valer totalmente a pena o download.
1. Is That You
2. Shandi
3. Talk To Me
4. Naked City
5. What Makes The World Go Around
6. Tomorrow
7. Two Sides Of The Coin
8. She's So European
9. Easy As It Seems
10. Torpedo Girl
11. You're All That I Want
Paul Stanley - Guitarra base, vocais em 1, 2, 5, 6 e 9
Gene Simmons - Baixo, vocais em 4, 8 e 11
Ace Frehley - Guitarra líder, vocais em 3, 7 e 10
Peter Criss - Bateria (creditado, mas não participou das gravações)
Anton Fig - Bateria (não creditado)
Vini Poncia - Teclados
Download (36MB ~ 128kbps)
Bruno Gonzalez
esse album eh mtooo foda :D
RépondreSupprimermas vendo na persepctiva d hje... ele nao eh a ovelha negra nao... ainda fizeram o carnival of souls dps -.-
uSDUHSDAHU
unmaskd rula!
Realemente, o KISS tentou seguir a "moda" que era a Disco Music na época, e não teve um bom resultado! Mais o álbum é muito bom e ainda contém a linda balada "Shandi", um clássico.
RépondreSupprimerDiscão. "Is that you" pra mim é uma das melhores do album, nunca sai do meu mp3...
RépondreSupprimerPAU NO UC dos críticos, esse disco pode não ser o melhor , mas é legal pra caramba , quando eu era moleque eu dava ouvidos a essa cachorrada de críticos , e ignorei esse album, depois de anos ouvi na casa de um camarada e vi a besteira que eu fiz, cr´tico só serve para encher página.Nem cagar ele cagam direito e ficam julgando .
RépondreSupprimerCrítico só atrai zica!
naked city rlz all!
RépondreSupprimer(LLL)
Unmasked arrebenta!
RépondreSupprimerNão tem o mesmo nível de Love Gun e Destroyer, que pra mim são perfeitos, mas ta entre os melhores do KISS.
Esse álbum têm músicas muito boas, mas entre os injustiçados do Kiss sou mais o Music From The Elder. Nesse aqui destaque para a HQ da capa com a saga do paparazzi-mala, rsrsrs!
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