samedi 2 janvier 2010

Izzy Stradlin - Smoke [2009]


É bem provável que esse link não dure muito. Sendo assim, baixem logo, pois não haverá reup. Já sabemos quais as possíveis conseqüências de disponibilizarmos novamente trabalhos de artistas populares. O Blogger é implacável.

Sem fazer muito alarde, Izzy Stradlin lançou esse trabalho no final do ano passado. Smoke é o décimo lançamento de sua carreira pós-Guns N’ Roses, incluindo aí o disco com o Ju Ju Hounds. A princípio, será disponibilizado apenas via iTunes, como aliás, já havia feito em suas empreitadas anteriores e mais recentes. E quem já gosta dos antecessores, tem tudo para aprovar esse aqui. Izzy investe num Rock and Roll que remete diretamente aos bons tempos, numa pegada muito mais próxima ao lado clássico do estilo do que ao Hard que o fez famoso perante o grande público.

Sem muita enrolação, abre os trabalhos de forma direta e precisa com “Nothing On Me” e sua guitarra esperta, embalando um ritmo tipicamente Stoneano. Típico Rock perfeito para baladas, orgias e bebedeiras. Em seguida vem “Too Hot”, com riffs que remetem ao The Cult da fase Electric/Sonic Temple. “Dehydrated” também merece destaque, com uma levada deliciosa, mostrando que o Rock também foi feito pra dançar. Já “Snow” lembra um pouco Bob Dylan, além de ecos de Beatles da era final. “Gotta Go” e “Driving Down” são as mais agitadas, típicos exemplos de canções feitas de maneira descompromissada e com uma energia de ambiente festeiro.

Fanáticos pela trupe de Axl Rose com certeza conferirão. Mas fica o aviso, não esperem nada que remeta a “Appetite For Destruction” e afins. O som aqui vai bem mais fundo nas raízes roqueiras, mostrando onde Izzy aprendeu tudo que mostrou ao mundo mais tarde. Jagger e Richards ficarão orgulhosos!

Izzy Stradlin (vocals, guitars)
Rick Richards (guitars)
J.T. Longoria (bass)
Taz Bentley (drums)

01. Nothing On Me
02. Too Hot
03. 30k Up
04. Dehydrated
05. Comfort Zone
06. Snow
07. I'm Breathing In
08. Gotta Go
09. Driving Down
10. Smoke

80 MB
320 kbps

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M.A.R.S. - Project Driver [1986]


Não - esse disco não é um projeto solo de Mick Mars (Mötley Crüe). O M.A.R.S. (MacAlpine, Aldridge, Rock, Sarzo) foi formado em meados de 1985 e consistia em uma line-up fantástica: Rob Rock, conhecido por liderar as vozes do Impellitteri, nos vocais; o multi-instrumentista e reconhedíssimo Tony MacAlpine nas guitarras e teclados e a infalível dupla de mil bandas, Rudy Sarzo e Tommy Aldridge, respectivamente no baixo e na bateria. Mole?

Logo ao formarem o grupo, assinaram com a Shrapnel Records e o disco que trago-vos nessa postagem, o único lançado até hoje pelo projeto. Acredita-se que seja o primeiro full-length profissionalmente gravado por Rock. MacAlpine havia gravado "Mind's Eye", de Vinnie Moore, com Aldridge e este, com Sarzo, já havia tocado na banda de Ozzy Osbourne e, após o M.A.R.S., ainda dividiriam palcos no Whitesnake e no Manic Eden. (risos)


"Project Driver" é um digno trabalho de Heavy Metal oitentista. A sonoridade alia o Heavy Metal ao rótulo "Speed Metal" e ainda permite pitadas generosas de Hard Rock e algumas nuances neo-clássicas, dádiva de Tony MacAlpine que podem ser notadas em alguns solos e nas introduções de "Nostradamus" e "Stand Up And Fight" - mas não espere nada semelhante ao som do sueco voador, pois aqui o lance é mais direto, se assemelhando em alguns momentos aos primeiros álbuns do Racer X.

Tem-se aqui riffs pesadíssimos e ótimos solos de MacAlpine unidos à potente voz de Rock, ao baixo forte de Sarzo e à bateria extraordinária de Aldridge (até conhecer este play, sempre fui curioso para ouvir Aldridge tocando um som mais pesado que Ozzy Osbourne ou Whitesnake (risos).

Acredito que, se o M.A.R.S. tivesse sido levado adiante e gravado alguns outros discos, este nome seria bem mais conhecido pelos fãs de Metal. Mas como o projeto foi logo abandonado por Tony MacAlpine, que queria se dedicar inteiramente à sua carreira solo, "Project Driver" se tornou uma verdadeira pérola do underground.

Saliento que todo o disco é de muito bom gosto, mas não dá pra não citar a honorável e metálica dupla de abertura "Nations On Fire" e "Writings On The Wall", a breguíssima (ver letra) porém excelente "Slave To My Touch" e a melhor do disco: "You And I", balada lindíssima que fecha o álbum e o projeto com chaves de ouro. Confiram já!

01. Nations On Fire
02. Writings On The Wall
03. Stand Up And Fight
04. Nostradamus
05. Unknown Survivor
06. Fantasy
07. Slave To My Touch
08. I Can See It In Your Eyes
09. You And I

Rob Rock - vocal
Tony MacAlpine - guitarra, teclados
Rudy Sarzo - baixo
Tommy Aldridge - bateria
Bret Douglas - backing vocals
Tommy Cosgrove - backing vocals
Mark Tate - backing vocals
Dino Alden - backing vocals
Mike Varney - backing vocals

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(63,8mb ~ 256kbps)

by Silver

Whitecross - In The Kingdom [1991]

Formado em Chicago, na segunda metade da década de 80, o Whitecross é uma das principais bandas de White Metal da cena, com suas músicas pesadas e viscerais, baseadas no Hard Rock oitentista e com letras com um maior apelo Cristão, um pouco diferente de outras bandas do mesmo estilo, como Stryper e Barren Cross.

O álbum que lhes trago agora, "In The Kingdom", é o 4º de sua longa discografia, e, talvez seja o mais famoso de todos, por ter vários singles de sucesso e ter ganho um Dove Award (prêmio criado pela Gospel Music Association - GMA), como melhor álbum de Hard Rock, em 1992, tudo graças à genialidade do guitarrista Rex Carroll, que além de ser um ótimo instrumentista, ainda compôs todas as letras do álbum. O álbum ainda ficou na 12ª posição no "Top Contemporany Christian Albums", da Billboard, graças ao single "No Second Chances", que passou bastante até mesmo na MTV, mostrando que, mesmo com todo o apelo Cristão, a banda fez sucesso entre todos os fãs de Rock N' Roll.

O som é aquele Hardão que fez sucesso nos anos 80 e que já tinha sido esquecido quando este álbum foi lançado, com vários solos de guitarra virtuosos (como podemos ouvir na faixa "The Eternal Fire", por exemplo), além de riffs porradões, bateria com muita pegada, e baixo com presença, mostrando toda a técnica de cada músico, isso sem contar nos ótimos vocais de Scott Wenzel, potentes e afinados, alternando muito bem os tons e dando um feeling especial às baladas.

Chegando aos destaques, o álbum é cheio deles, posso citar um monte, como "We Know What's Right", "Love Is Our Weapon", "You Will Find It There", "If He Goes Before Me", além da já citada clássica "No Second Chances" e do hino "In The Kingdom", que com certeza fará que você cante os versos com as mãos pro alto. (risos)

Enfim, galera da Combe, acho que vocês já estão ligados que o post de agora serve para qualquer fã de Rock, independente de credo, ou não-credo, portanto, o download é indispensável, se você curte um bom Hard Rock!

1. No Second Chances
2. We Know What's Right
3. In The Kingdom
4. In His Hands
5. Good Enough
6. Love Is Our Weapon
7. The Eternal Fire
8. You Will Find It There
9. If He Goes Before Me
10. Tell Me The Time
11. Holy War

Scott Wenzel - Vocais
Rex Carroll - Guitarra
Butch Dillon - Baixo
Mike Feighan - Bateria, backin' vocals

Download (60MB ~ 128kbps)
Senha: http://combedoiommi.blogspot.com

Bruno Gonzalez


Make-Up - Born To Be Hard [1985]

Bem galerinha, depois de vários posts envolvendo Heavy Metal e música pesada, venho trazer para vocês hoje uma coisinha mais light, para se ouvir com a namorada, ou para relaxar mesmo, e isso é sinônimo de AOR, e, ele sendo japonês, fica melhor ainda. (risos)

O Make-Up foi criado no final dos anos 70, pelo guitarrista Hiroaki Matsuzawa, e ficou no forno até 1983, quando, junto com o vocalista Nobuo Yamada, ele tocou no primeiro disco solo do lendário baterista do Loudness, Munetaka Higuchi. Em 1984, eles lançaram seu primeiro disco "Straight Liner".

"Born To Be Hard" é o terceiro disco dos caras, e o melhor na minha opinião, por trazer uma pegada bem Hard Rock, além do AOR típico que a banda sempre apresentou, fazendo com que o som fique mais porradão, mas com aquela ponta melódica que os sintetizadores dão. O disco também é um dos mais famosos dos caras, por conta do single "Find Out", que fez bastante sucesso lá no Japão, o que fez com que a banda ganhasse vários e vários fãs.

Músicas como "Rainy Road", "1985", "Mr. Tokyo City", "Get Up! Wake Up! Make Up!", a belíssima balada "Just My Heart" e a já citada "Find Out" dão ao disco, o status de "FODÃO", com o selo Brunão de qualidade. (risos)

Baixem já! :D

1. Rainy Road
2. Find Out
3. Black Eyes
4. 1985
5. Mr. Tokyo City
6. She Lied
7. Get Up! Wake Up! Make Up!
8. Just My Heart
9. Come On Everybody Tonight

Nobuo Yamada - Vocais
Hiroaki Matsuzawa - Guitarra
Yasuyoshi Ikeda - Baixo
Yoshihiro Toyokawa - Bateria
Yougo Kouno - Teclados

Download (55MB ~ 192kbps)
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Bruno Gonzalez


vendredi 1 janvier 2010

V.A. - Deadly Sting: A Tribute to Scorpions [2000]


Homenagear uma das bandas mais influentes da história do Hard/Heavy, por si só, já seria uma grande sacada. Mas esse tributo vai além de uma mera lembrança, trazendo bandas de estilos variados homenageando um dos gigantes da história, o poderoso Scorpions. Ao escutarmos diferentes grupos fazendo os covers, cada um à sua maneira, temos uma dimensão mais exata da importância de Rudolph Schenker e companhia para o Rock em suas mais variadas vertentes. E apesar da revolta de alguns troos contra o fato de eles terem feito muito sucesso a partir de certa fase com as baladas, é lógico que isso é algo a se exaltar. Afinal de contas, o que chama fãs é justamente a capacidade de fazer sons mais acessíveis sem perder a qualidade.

Mesmo assim, se você for um daqueles que só gosta de bandas em suas primeiras demos, quando ainda são puros e “não se venderam ao sistema”, baixe esse play da mesma forma e ouça-o escondido para que ninguém desconfie. Afinal de contas, o que temos aqui é a prova definitiva que uma música com bela melodia se sobressai e adapta-se às mais variadas abordagens com o mesmo resultado – ou quase, mas aí vai da opinião de cada um que escutar. E nesse quesito, independente do momento da carreira, os alemães sempre foram mestres com louvor.

Não tem como não destacar a versão do Paradox para “Dynamite”. A música, que já era uma das mais pesadas dos homenageados, ficou ainda mais porrada, um convite para bater cabeça. A versão do Sonata Arctica para “Still Loving You” é, talvez, a mais controversa da história recente. Alguns adoram, outros simplesmente detestam a nova cara que os finlandeses deram a esse clássico, mudando muito de sua concepção. Outros que deram seu toque às canções e merecem lembrança foram o Prolopower e sua versão germânica para “Steam Rock Fever” e o Therion com “Polar Nights”. Aliás, a fase Uli Jon Roth, com certeza, teve grande efeito sobre grupos que fazem um som mais trabalhado atualmente. Procurem algo dessa época e comprovem.

Dos que evitaram correr riscos e mantiveram os arranjos o mais fiéis possível, menção honrosa para o Stratovarius, que manda ver com “Blackout” e o Metalium, que trata com respeito “Another Peace of Meat”, além do Breaker com “Pictured Life”, uma de minhas preferidas do Scorpions, diga-se de passagem. Mas nada, repito, nada supera o S.O.D. e sua versão de 19 segundos para “Rock You Like a Hurricane”. Uma verdadeira aula de como interpretar um som imortal em tão pouco tempo – estou sendo irônico, só pra avisar. Uma singela, porém bela prova de respeito por quem muito fez pela cena do Rock pesado. A presença de bandas de gêneros tão variados nesse tributo é uma prova incontestável.

01. He’s a Woman, She’s a Man (Helloween)
02. Rock You Like a Hurricane (Sinergy)
03. Dynamite (Paradox)
04. Still Loving You (Sonata Arctica)
05. Blackout (Stratovarius)
06. Don’t Stop at the Top (Children of Bodom)
07. Dark Lady (Agent Steel)
08. Top of the Bill (Steel Prophet)
09. Dampflockführer (Prolopower)
10. Coming Home (Tankard)
11. Coast to Coast (Disbelief)
12. Passion Rules the Game (To/Die/For)
13. Pictured Life (Breaker)
14. Polar Nights (Therion)
15. Is There Anybody There? (Rough Silk)
16. Another Peace of Meat (Metalium)
17. Alien Nation (Seven Witches)
18. Send Me an Angel (Custard)
19. Rock You Like a Hurricane (S.O.D.)

101 MB
192 kbps

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Blue Cheer - Outsideinside [1968]

Para você que encheu a fuça ontem, e hoje está numa puta de uma ressaca, após as festas de final de ano, nada melhor que uma psicodelia intensa para torná-la mais agradável, e aproveitar todos os sintomas para viajar que nem um doido. (risos)

E, nada melhor para isso, que um dos pais do Heavy Metal e do Stoner Rock, o lendário Blue Cheer, que no final dos anos 60, já colocava várias características do Heavy em seu som, como as guitarras distorcidas, o baixo também e a bateria rápida, tudo isso com influência de Blues e uma psicodelia incrível, típica das bandas do final dos anos 60.

"Outsideinside" é o segundo disco dos caras, e bem mais leve que o primeiro "Vincebus Eruptum" (já postado aqui na Combe), com uma pegada mais progressiva e psicodélica, fazendo menos barulho e com muito mais direção que anteriormente, mas, sempre sem perder as características citadas anteriormente: Aqui temos um bom Rock 'N' Roll com peso e pegada, que te deixará louco.

O disco também é o último a ser gravado pela formação original do Blue Cheer, pois logo após, o guitarrista Leigh Stephens deixaria a banda para integrar o Silver Metre, sem muito sucesso.

Vale lembrar, ainda, que o álbum foi produzido pelo lendário Eddie Kramer, que viria a fazer sucesso depois trabalhando com bandas como Rolling Stones, Led Zeppelin, Kiss e Jimi Hendrix Experience.

"Just A Little Bit", "Sun Cycle", "The Hunter", "Gypsy Ball" e o cover "Satisfaction", dos Rolling Stones, são os grandes destaques do álbum, mas é lógico, que, obrigatoriamente, o ouvinte deve desfrutar do álbum inteiro!

1. Feathers From Your Tree
2. Sun Cycle
3. Just A Little Bit
4. Gypsy Ball
5. Come And Get It
6. Satisfaction
7. The Hunter
8. Magnolia Caboose Babyfinger
9. Babylon

Dickie Peterson - Vocais, baixo
Leigh Stephens - Guitarra
Paul Whaley - Bateria

Download (75MB ~ 320kbps)
Senha: http://combedoiommi.blogspot.com

Bruno Gonzalez


Crimson Glory – Transcendence [1988]

Para começar 2010 com o pé direito, aqui está o segundo álbum do Crimson Glory, lançado no mesmo ano em que seus conterrâneos (e em alguns aspectos, rivais) do Savatage colhiam os frutos do clássico “Hall of the Mountain King” (1987) e preparavam material inédito para o majestoso “Gutter Ballet” (1989).

Considerado por muitos como o melhor trabalho dos Fantasmas da Ópera do Heavy Metal, “Transcendence” (1988) foi um marco do gênero nos anos 80 que felizmente obteve a atenção merecida dentro e fora dos Estados Unidos. Assim como no debut, o som do quinteto continuou a ser delineado pelas guitarras gêmeas em harmonia e pelos vocais agudos do saudoso Midnight, com a diferença de que o som desenvolvido neste aqui é muito mais consistente; bem como as letras, que neste aqui são muito mais bem escritas. Bons exemplos dessa "evolução" são os singles “Lady of Winter” e “Lonely”, coincidentemente, duas das minhas prediletas.

Não se sabe ao certo quantas cópias de “Transcendence” foram vendidas na época, entretanto a turnê para promover o álbum incluiu uma apresentação marcante no Tampa Bay Music Awards de 1989 onde a banda faturou três prêmios: Melhor Vocalista, Melhor Lançamento Local e Melhor Banda de Metal, esse último, vencendo Jon Oliva e companhia na preferência dos jurados.

Mas o clima de festa teve um fim inesperado com as saídas do guitarrista Ben Jackson e do baterista Dana Burnell. O resultado disso tudo pode ser ouvido no lançamento seguinte, onde o Metal com nuances progressivas deu lugar a um Hard Rock acanelado e pouco inspirado; e as máscaras prateadas, que eram o principal diferencial da banda, foram definitivamente aposentadas. Portanto, se você me perguntar qual disco do Crimson Glory é o mais adequado para novos ouvintes, eu diria que é este aqui sem gaguejar.

01. Lady of Winter
02. Red Sharks
03. Painted Skies
04. Masque of the Red Death
05. In Dark Places
06. Where Dragons Rule
07. Lonely
08. Burning Bridges
09. Eternal World
10. Transcendence

Midnight – Vocais
Jon Drenning – Guitarra líder
Ben Jackson – Guitarra rítmica
Jeff Lords – Baixo
Dana Burnell – Bateria

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84,69 MB ~ VBR

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