Fates Warning – Inside Out [1994]

Apesar de ser considerado um lançamento mais comercial, sendo este um adjetivo que a molecada “true” não aplica aos seus grupos favoritos, “Parallels” (1991) fez um tremendo sucesso e vendeu mais de 150 mil cópias devido ao sucesso dos singles “Eye to Eye”, “Point of View” e “We Only Said Goodbye”. A fim de repetir a dose, o Fates Warning entrou em estúdio buscando gravar o sucessor ideal, e acabou desapontando quem aguardava algo no nível de “Parallels”.

Lançado em junho de 1994, “Inside Out” marcou o fim de uma era, pois seria o último álbum a contar com Frank Aresti na segunda guitarra e Joe DiBiase no baixo. E talvez por ter sido gravado às pressas, não soe tão inspirado, mas ainda assim conta com algumas das melhores músicas da banda na opinião deste fã aqui, como “Pale Fire”, “Down to the Wire”, o single “Monument” e “Afterglow” que encerra o play de forma belíssima.

Aproveite que “No Exit”, “Perfect Symmetry” e “Parallels” já foram postados aqui no blog e complete já sua coleção do que eu chamo de “discografia essencial do Fates Warning”. Eu sei que o meu radicalismo pode causar burburinhos nos comentários, mas ninguém me convence que os lançamentos posteriores a “Inside Out” são bons, ou sequer, audíveis. Vá por mim e opte pela nata da banda. O resto é o resto.

01. Outside Looking In
02. Pale Fire
03. The Strand
04. Shelter Me
05. Island in the Stream
06. Down to the Wire
07. Face the Fear
08. Inward Bound [Instrumental]
09. Monument
10. Afterglow

Ray Alder – Vocais
Jim Matheos – Guitarra
Frank Aresti – Guitarra
Joe DiBiase – Baixo
Mark Zonder – Bateria; Percussão

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85,65 MB ~ VBR

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Fates Warning – Parallels [1991]

“Comercial” não é um adjetivo aplicável ao Prog Metal em geral, mas aqui cai como uma luva. Lançado pela Metal Blade no dia 29 de outubro de 1991, “Parallels” é o sexto trabalho do Fates Warning, terceiro com o extraordinário vocalista Ray Alder, e por mais que a banda negue, foi feito sob medida para tocar nas rádios e atingir o grande público.

Mas na medida em que o “soar comercial” não implicasse em perda de qualidade, o Fates Warning criou um material acessível, porém não menos complexo para seus padrões. E dessa forma brotaram as clássicas “Eye to Eye” e “Point of View” e as nem tão clássicas, mas tão boas quanto “The Eleventh Hour”, “We Only Said Goodbye” e “The Road Goes on Forever”.

Vale destacar também a participação especial de James LaBrie (Dream Theater) em “Life in Still Water”, que apesar de não ser uma das melhores faixas do play, é presença garantida nos shows do grupo. No mais, não deixem de conferir este, que é o disco mais legal do Fates Warning e vicia logo após a primeira ouvida.

01. Leave the Past Behind
02. Life in Still Water
03. Eye to Eye
04. The Eleventh Hour
05. Point of View
06. We Only Say Goodbye
07. Don’t Follow Me
08. The Road Goes on Forever

Ray Alder – Vocais
Jim Matheos – Guitarra
Frank “X” Aresti – Guitarra
Mark Zonder – Bateria
Joe DiBiase – Baixo

Músico adicional:
James LaBrie – Vocais em 02

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109,4 MB ~ 320 K

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Fates Warning - No Exit (1988)

Lançado em 1988, “No Exit” é o quarto disco do Fates Warning – primeiro com o vocalista Ray Alder, que havia substituído John Arch um ano antes. Com o título inspirado na peça teatral de mesmo nome escrita por Jean-Paul Sartre em 1944, “No Exit” é provavelmente o registro mais pesado do Fates Warning até o audacioso “A Pleasant Shade of Gray” (1997).

Nada contra Arch, afinal, sua importância na trajetória do Fates Warning é incontestável – vide os clássicos “The Spectre Within” (1985) e “Awaken the Guardian” (1986). Entretanto, foi a partir da entrada de Alder que o Fates Warning começou a adquirir uma identidade própria, mergulhando fundo no Metal Progressivo em vez de continuar dando motivo para que os críticos os chamassem de clone do Iron Maiden. Isso sem contar a superioridade técnica de Alder em relação à Arch, que tentava de todas as maneiras soar feito Bruce Dickinson.

Agora enfocando a música, “No Exit” contém a canção mais inovadora já lançada pelo Fates Warning – “The Ivory Gate of Dreams”, uma fantástica viagem de 21 minutos dividida em oito partes distintas, todas excelentes. Fora isso, destaque para “Silent Cries”, melhor faixa do disco, pois sintetiza tudo aquilo que foi dito anteriormente, ou seja, peso, identidade própria e um vocal impecável.

01. No Exit
02. Anarchy Divine
03. Silent Cries
04. In A Word
05. Shades Of Heavenly Death
06. The Ivory Gate Of Dreams

Ray Alder – Vocais
Jim Matheos – Guitarra
Frank “X” Aresti – Guitarra
Steve Zimmerman – Bateria
Joe DiBiase – Baixo

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96,6 MB ~ 320 K


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Fates Warning - Perfect Symmetry (1989)

Quando o Fates Warning surgiu na cena em 1984 com “Night on Bröcken” foi considerado um clone do Iron Maiden por muitos críticos. Nos anos seguintes, apesar das constantes comparações com Queensrÿche, “The Spectre Within” (1985) e “Awaken The Guardian” (1986) e “No Exit” (1988, com o vocalista Ray Alder no lugar de John Arch) serviram não só para mostrar que tais críticos estavam completamente enganados, mas também para mostrar a todos que o quinteto liderado pelo genial guitarrista Jim Matheos futuramente se tornaria um dos melhores nomes do prog metal mundial.

Entretanto, foi em 1989 que o Fates Warning pos sua obra-prima na praça. “Perfect Symmetry” é sem dúvidas o disco mais completo da banda musicalmente falando – a começar pela entrada do talentoso baterista Mark Zonder no lugar de Steve Zimmerman, além, é claro da participação do tecladista Kevin Moore (dispensa apresentações, certo?) em “At Fates Hands”. E antes que eu me esqueça, o maior hit do grupo está aqui – “Through Different Eyes”, com direito a uma interpretação fabulosa de Alder e um videoclipe simplesmente imperdível! Nota 10 é pouco!

1. Part of the Machine
2. Through Different Eyes
3. Static Acts
4. A World Apart
5. At Fates Hands
6. The Arena
7. Chasing Time
8. Nothing Left to Say

Ray Alder – Vocais
Jim Matheos – Guitarra
Frank “X” Aresti – Guitarra
Mark Zonder – Bateria
Joe DiBiase – Baixo

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39,6 MB ~ 128 K

Ray Alder todo se querendo, hehe

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