mercredi 6 janvier 2010

V.A. – Missa Mercuria [2004]

Senti que já estava mais do que na hora de postar este aqui. Espero ter acertado na mosca. Antes de qualquer coisa não se deixe levar pelo título. Ao contrário do que parece não estamos diante de um álbum de metal cristão. O que temos aqui é uma ópera rock baseada em uma história escrita por Karin Forstner que conta com grandes nomes da cena hard ‘n heavy européia sob o comando do vocalista D.C. Cooper.

Se por um lado a história é uma viagem só, por outro seu objetivo é bem claro e nobre. Tal como as famosas fábulas de Esopo e La Fontaine, “Missa Mercuria” tem uma moral, e ensina que para alcançar a paz e liberdade é preciso que a humanidade lute contra seu comportamento auto-destrutivo. Parece meio óbvio; falta só os serem humanos colocarem isso em prática. Mas vamos falar de música, pois minha mente anda mais Hobbesiana do que nunca.

Juntamente com Cooper, que escreveu todas as letras do álbum, estão os guitarristas Alex Beyrodt (parceiro do vocalista no Silent Force) e Alfred Koffler (Pink Cream 69); além do guitarrista Stephan e do tecladista Günter Werno, ambos do Vanden Plas. E dividindo o microfone com Cooper nos momentos mais apropriados estão David Readman (Pink Cream 69), Andy Kuntz (Vanden Plas) e a deliciosa Sabine “tô em todas” Edelsbacher (Edenbridge), entre outros.

É provável que à primeira ouvida o álbum não seja bem assimilado devido à sua complexidade musical, pois fica claro ao longo das 16 faixas que cada músico trouxe consigo suas influências. Entretanto não desista, pois é impossível desgostar. Vindo de tantos músicos fora-de-série capitaneados por aquele que é um dos meus vocalistas prediletos na atualidade não tem como ser algo medíocre. Infelizmente durou apenas um disco. Mas que discão!

01. Earth’s Destruction
02. Requiem Mortale
03. Divine Spark (Firegod)
04. Whisper of the Soul (Watergoddess)
05. Mother Earth (Earthgoddess)
06. Spirit of Wisdom (Airgod)
07. Illusion of Time
08. Missa Mercuria
09. The Fairytale of Truth
10. Farewell for Love’s Sake
11. Journey to Hades: Departure to Fear
12. Journey to Hades: Strange Desert Walk
13. Journey to Hades: Bursting Ego
14. Journey to Hades: Down to Hell
15. Journey to Hades: Rectificando
16. New Eon Arises

D.C. Cooper (Firegod) – Vocais em 03 & 10
Sabine Edelsbacher (Watergoddess) – Vocais em 04
Lori Williams (Earthgoddess) – Vocais em 05
Andy Kuntz (Airgod) – Vocais em 06
Isolde Groß (Mercuria) – Vocais em 10
David Readman – Vocais/Narração em 09, 13 & 15
Alex Beyrodt – Guitarra
Alfred Koffler – Guitarra
Stephan Lill – Guitarra
Günter Werno – Teclados
Dennis Ward – Baixo
Andreas Lill – Bateria
Pedro Weiss – Percussão

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58,3 MB ~ 128 kbps

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American Dog - Mean [2010]


Eles estão de volta! Honrando as tradições dos Power trios cervejeiros e mulherengos, o American Dog retorna com seu novo álbum, Mean, mantendo-se fiel ao estilo Rocker de ser. Quem curte aquele som que remete a farras com os amigos no fim de semana, pode conferir mais essa pedrada da banda liderada por Michael Hannon, ex-Dangerous Toys, com seu timbre de voz que remete bastante a Alice Cooper. Não espere nada muito elaborado musicalmente, o negócio aqui é o bom e velho Hard festeiro, simples e direto, com doses cavalares dos 70’s nas influências.

“Just One More” abre o play dando uma boa idéia do que vem pela frente, assim como sua sucessora, “Cat Has Got You By the Tongue”. O Hard bebum e inconsequente aparece com força total em “Boozehound”, além da auto-tiração de sarro de “Gonna Stop Drinkin’ Tomorrow” – aquilo que todo mundo já falou depois de acordar das várias ressacas. Tem até espaço para uma homenagem ao Blue Öyster Cult, na regravação de “This Ain't The Summer Of Love”. Bote o som pra rolar, abra uma gelada e divirta-se com a turma!

Michael Hannon (vocals, bass)
Steve Theado (guitars)
Keith Pickens (drums)

01. Just One More
02. Cat Has Got You By The Tongue
03. Drivin' Down The Sidewalk
04. Mean
05. Boozehound
06. Gonna Stop Drinkin' Tomorrow
07. Mine All Mine
08. This Ain't The Summer Of Love
09. Sunshine/Moonshine
10. Ain't Dead Yet
11. Motherfucker

79 MB
VBR (224~320 kbps)

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mardi 5 janvier 2010

Fates Warning – Inside Out [1994]

Apesar de ser considerado um lançamento mais comercial, sendo este um adjetivo que a molecada “true” não aplica aos seus grupos favoritos, “Parallels” (1991) fez um tremendo sucesso e vendeu mais de 150 mil cópias devido ao sucesso dos singles “Eye to Eye”, “Point of View” e “We Only Said Goodbye”. A fim de repetir a dose, o Fates Warning entrou em estúdio buscando gravar o sucessor ideal, e acabou desapontando quem aguardava algo no nível de “Parallels”.

Lançado em junho de 1994, “Inside Out” marcou o fim de uma era, pois seria o último álbum a contar com Frank Aresti na segunda guitarra e Joe DiBiase no baixo. E talvez por ter sido gravado às pressas, não soe tão inspirado, mas ainda assim conta com algumas das melhores músicas da banda na opinião deste fã aqui, como “Pale Fire”, “Down to the Wire”, o single “Monument” e “Afterglow” que encerra o play de forma belíssima.

Aproveite que “No Exit”, “Perfect Symmetry” e “Parallels” já foram postados aqui no blog e complete já sua coleção do que eu chamo de “discografia essencial do Fates Warning”. Eu sei que o meu radicalismo pode causar burburinhos nos comentários, mas ninguém me convence que os lançamentos posteriores a “Inside Out” são bons, ou sequer, audíveis. Vá por mim e opte pela nata da banda. O resto é o resto.

01. Outside Looking In
02. Pale Fire
03. The Strand
04. Shelter Me
05. Island in the Stream
06. Down to the Wire
07. Face the Fear
08. Inward Bound [Instrumental]
09. Monument
10. Afterglow

Ray Alder – Vocais
Jim Matheos – Guitarra
Frank Aresti – Guitarra
Joe DiBiase – Baixo
Mark Zonder – Bateria; Percussão

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85,65 MB ~ VBR

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Queensrÿche – Empire Demos [1990]

Raridade na área! Aqui estão as demos de “Empire”, que como eu disse anteriormente, é o meu disco predileto do Queensrÿche, além de ser o trabalho mais bem-sucedido da banda.

Entre os destaques eu posso apontar a segunda demo de “The Thin Line”, com seus quase oito minutos de duração que inclui um solo de saxofone de aproximadamente três; “Jet City Woman” com direito a scat singing na terceira estrofe e backing vocals pra lá de esquisitos nos refrães; e “Last Time in Paris”, que ficou de fora da tracklist final do álbum sendo lançada apenas em 2003 como faixa bônus da versão remasterizada.

Há ainda duas jams instrumentais nas quais o grupo demonstra toda a sua capacidade de improvisação e todo o seu entrosamento em estúdio. Da primavera de 1990 para os bancos da Combe. Download recomendadíssimo.

01. The Thin Line [Demo #1]
02. The Thin Line [Demo #2]
03. Jet City Woman [Demo]
04. Hand on Heart [Demo #1]
05. Hand on Heart [Demo #2]
06. Anybody Listening? [Demo]
07. Last Time in Paris [Demo]
08. Instrumental Jam #1
09. Instrumental Jam #2

Geoff Tate – Vocais; Sax em 02
Chris DeGarmo – Guitarra
Michael Wilton – Guitarra
Eddie Jackson – Baixo
Scott Rockenfield – Bateria

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64,75 MB ~ 192 kbps

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Def Leppard - San FranciXco [2002]



O disco X pode não ser uma maravilha – para ser sincero, é o álbum do Def Leppard que eu menos gosto com sobras. Mas a turnê foi marcante para os fãs. Desde a excursão promovendo Hysteria, a banda havia abandonado as músicas dos dois primeiros trabalhos por completo. Os fãs das antigas tanto reclamaram – inclusive publicamente, durante o VH1 Storytellers, onde Joe Elliott retratou-se, explicando que a massiva popularidade dos trabalhos de Pyromania pra frente fizeram com que as canções desses plays tornassem-se obrigatórias, deixando nenhum espaço para o começo da carreira. Mas, para não ter que ouvir mais sobre isso, o quinteto resgatou algumas pérolas dessa época na tour do décimo lançamento.



Basta dar uma olhada na primeira parte do setlist executado no show contido nesse bootleg e ver o que lhes espera. Mas antes de mais nada, é preciso ressaltar que, essa é uma das melhores gravações feitas da platéia que já tive a oportunidade de escutar. Coisa de primeira mesmo, com som o mais limpo e cristalino possível para um trabalho feito nesses padrões. E o talento dos caras, nem é preciso citar. Me envergonho cada vez que penso que eles tocaram por aqui na década passada para um público de 250 pessoas. Uma verdadeira lástima, que pode ter custado muito caro para os fãs brasileiros, que talvez nunca mais vejam a banda de perto. A não ser que viajem para outras partes do planeta.



Destacar algum som? Impossível. O que temos aqui vale ouro puro, especialmente pelos resgates feitos no repertório. Agora, que o riff de “Wasted” é um dos mais fodidos da história do Hard Rock, não há a mínima dúvida. Daqueles que faz a gente empunhar a air-guitar e bater cabeça sem a mínima vergonha. Mas é importante citarmos Rick Allen, afinal de contas, em 2010 completa 25 anos da tragédia que se abateu sobre sua vida. Perder um braço é a experiência mais amarga pela qual um baterista pode passar – ainda mais quando se é jovem (21 anos) e bem-sucedido. Mas ele deu a volta por cima, tornando-se um verdadeiro exemplo para o mundo, mandando bala até hoje, com o braço que ainda tem e as duas pernas espancando seu kit a todo vapor.





Show energético, com setlist recheado de clássicos e qualidade de som muito boa. Tá esperando o que pra baixar? Se o leopardo é surdo, ainda bem que podemos ouvir maravilhas como essa para alegrar o dia!



Joe Elliott (vocals)

Phil Collen (guitars)

Vivian Campbell (guitars)

Rick Savage (bass)

Rick Allen (drums)



CD 1 (166 MB – dividido em 2 partes)



01. Disintegrate

02. Let It Go

03. Another Hit And Run

04. High 'n' Dry (saturday Night)

05. Bringin' On The Heartbreak

06. Swtich 625

07. Stagefright

08. Foolin'

09. You're So Beautiful

10. Hysteria

11. Long Long Way To Go

12. Four Letter Word

13. Promises

14. Now

15. Women

16. Rocket



CD 2 (107 MB)



01. Intro

02. Photograph

03. Animal

04. Armageddon It

05. Pour Some Sugar On Me

06. Rock Of Ages

07. Love Bites

08. Let's Get Rocked

09. Wasted



320 kbps



Download CD 1 Parte 1

Download CD 1 Parte 2

Download CD 2







lundi 4 janvier 2010

Pink Cream 69 – Thunderdome [2004]

Aqui está o nono álbum de estúdio dos Pinkies. Lançado em 2004, “Thunderdome” é a prova maior de que há males que vem para o bem, pois os três anos anteriores ao seu lançamento foram alguns dos mais difíceis na história da banda. Tudo começou após o lançamento de “Endangered” em 2001 quando o guitarrista Alfred Koffler foi diagnosticado com distonia focal, uma grave doença que afetou o funcionamento de sua mão esquerda. A solução imediata foi contratar um segundo guitarrista na figura de Uwe Reitenauer.

Mas apesar do próprio merecimento, que faria com que se tornasse um membro oficial da banda com o passar do tempo, Reitenauer não participaria das gravações deste aqui. Com uma garra de dar inveja, Koffler gravou sozinho todas as guitarras e cá entre nós, nem mesmo o fã mais otimista esperava um resultado tão matador. “Thunderdome” é sem dúvidas o melhor trabalho do Pink Cream 69 na opinião deste que vos escreve.

Já destacada a contribuição heróica de Koffler, é preciso dedicar linhas também ao maravilhoso David Readman. Como este inglês canta, puta que pariu! Com um estilo muito particular, Readman é um dos poucos vocalistas da atualidade que dominam a voz com perfeição, brincando com ela sem prejudicar a pronúncia de uma palavra sequer. E a cozinha formada por Dennis Ward e Kosta Zafiriou? Esta dispensa comentários...

Além de conter a música que me apresentou a banda (“Gods Come Together”, que é até hoje a minha favorita), o álbum traz ainda um punhado de canções que são puro Melodic Hard Rock, como “Carnaby Road”, “Shelter” e as cadenciadas “That Was Yesterday” e “See Your Face”. Outro destaque fica por conta da versão sixty-nineana para “My Sharona” do grupo The Knack.

Nas palavras de alguns seguidores que comentam, “vale cada segundo de download”.

01. The Last Stance
02. Thunderdome
03. Gods Come Together
04. Carnaby Road
05. Here I Am
06. That Was Yesterday
07. Shelter
08. Retro Lullaby
09. My Sharona
10. As Deep As I Am
11. Another Wrong Makes Right
12. See Your Face

David Readman – Vocais
Alfred Koffler – Guitarra
Dennis Ward – Baixo
Kosta Zafiriou – Bateria

Músico adicional:
Gunther Werno – Teclados em 06 & 12

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71,67 MB ~ 192 kbps

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Bruce Dickinson - Scream For Me Brazil [1999]


Scream For Me Brazil é um verdadeiro marco na histórica relação dos headbangers da terra descoberta por Cabral com o Heavy Metal. A partir da decisão de Bruce Dickinson em gravar um álbum ao vivo por esses lados antes de retomar os trabalhos com o Iron Maiden, o país tornou-se opção obrigatória para qualquer banda do estilo na hora de registrar um trabalho em palco. O que acontece com justiça, ressalte-se. Poucos públicos no mundo fazem tanto barulho e participam dos shows como os brasileiros, proporcionando um espetáculo muito bonito de se ver e ouvir. Não é por menos que sempre somos lembrados pelas maiores bandas do planeta.

O momento da carreira de Bruce era fantástico, com uma banda extremamente afiada, contando com seu fiel escudeiro Roy Z e seus colegas de Tribe of Gypsies. Mas o cara que faz toda a diferença não é outro senão Adrian Smith. O guitarrista e compositor é daqueles músicos que, tivesse morrido jovem, seria considerado uma verdadeira lenda. Instrumentista com capacidade acima de qualquer suspeita e ainda escreve músicas com um senso melódico que poucos possuem, ultrapassando as raias do absurdo. Não é por menos que Dickinson gravou com ele seus maiores trabalhos, tanto nos tempos de Maiden quanto na sua aventura solo, vide os fantásticos Accident of Birth e Chemical Wedding.

Com a platéia nas mãos o tempo inteiro, o vocalista entra em cena com o jogo ganho e despeja adrenalina aos fãs, que participam explendidamente de tudo. Além das músicas que estão presentes no CD, foram executados sons do ótimo Tattooed Millionaire e da Donzela de Ferro. Uma pena que ficaram de fora da edição final, especialmente os primeiros citados, pois seria muito bom ouvir as canções do primeiro solo de Bruce com essa formação. Mesmo assim, não há como não sentir a adrenalina que tomou conta do Via Funchal, na apresentação que foi recorde de público da casa – não sei se ainda é até os dias atuais – forçando a produção a marcar uma sessão extra para alguns dias depois.

Dito tudo isso, não precisamos nem discorrer sobre a qualidade do que temos aqui. É um dos maiores de todos os tempos em um de seus melhores momentos. Muito superior ao que sua banda principal apresenta há anos. O negócio é juntar-se ao grito do povo: Olê, olê, olê, olê, Brucêêêêêêêêêêê, Brucêêêêêêêêêêê!!!

Bruce Dickinson (vocals)
Adrian Smith (guitars)
Roy Z (guitars)
Eddie Casillas (bass)
Dave Ingraham (drums)

01. Trumpets of Jericho
02. King in Crimson
03. Chemical Wedding
04. Gates of Urizen
05. Killing Floor
06. Book of Thel
07. Tears of the Dragon
08. Laughing in the Hiding Bush
09. Accident of Birth
10. The Tower
11. Darkside of Aquarius
12. Road to Hell

95 MB
192 kbps

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