dimanche 2 novembre 2008
Angra - Rebirth [2001]
Até me embaralho para falar de um disco que tanto ouvi desde que conheci o rock n' roll e suas diversas vertentes. Mas não há modo melhor de começar um texto sobre esse disco dizendo que
o termo rebirth significa renascimento em português. Creio que o uso deste termo responde muita coisa em relação à esse disco. Assim como muitas bandas que tiveram baixas com a saída de seus vocalistas e que surpreenderam com seus substitutos, tais como AC/DC, Iron Maiden e até mesmo Viper, o Angra também surpreenderia com o disco que posto hoje.
"Rebirth" mostra um Angra totalmente renovado após a saída de 3 dos 5 integrantes originais Andre Matos, vocalista; Ricardo Confessori, baterista; Luís Mariutti, baixista com a substituição dos mesmos por, respectivamente, Edu Falaschi, Aquiles Priester e Felipe Andreoli. Os 3 já tinham um bom currículo antes de integrarem o grupo [Falaschi quase foi vocalista do Iron Maiden quando Bruce Dickinson saiu da banda e Priester e Andreoli já tocaram com Paul Di'Anno, ex-Iron Maiden] e se mostratram até mesmo mais correspondentes ao estilo do Angra do que os antigos integrantes.
As músicas de "Rebirth" soam mais puxadas ainda para a música clássica, com uma ênfase maior também na bateria, que está com um pedal duplo incessante e feroz. As linhas de baixo de Andreoli estão tão criativas e bem-feitas quanto a de seu antecessor, Luís Mariutti, e estão bem aliadas ao vocal de Falaschi, que é bem característico e sem tantos falsetes como o de Andre Matos, dando mais personalidade ao som da banda. E, é claro, as guitarras fabulosas e das composições precisas de Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro se superaram em tal disco, se destacando em faixas como "Heroes Of Sand" e "Nova Era". O teclado de Fábio Laguna também possui uma participação intensa no disco, visto que, como citado anteriormente, as canções estão com uma pegada mais clássica.
Sem dúvidas, "Rebirth" é o disco que mais mostra a genialidade dessa formação da banda que, infelizmente, parece estar com os dias contados, vide as crises que a banda passou ultimamente. Os destaques, ao meu ver, ficam para o single principal do disco, a faixa-título "Rebirth", para a provável faixa mais técnica do disco, "Judgement Day" e para a belíssima "Heroes Of Sand". Mas não deixe de aproveitar o disco como um todo, caro leitor!
Tracklist:
01. In Excelsis
02. Nova Era
03. Millennium Sun
04. Acid Rain
05. Heroes of Sand
06. Unholy Wars (Part I - Imperial Crown / Part II - The Forgiven Return)
07. Rebirth
08. Judgement Day
09. Running Alone
10. Visions Prelude
Line-up:
Edu Falaschi - vocal
Kiko Loureiro - guitarra
Rafael Bittencourt - guitarra
Felipe Andreoli - baixo
Aquiles Priester - bateria
Fábio Laguna - teclado
Clique aqui para baixar "Angra - Rebirth"
Visto que o 4shared apresentou muitos problemas ultimamente, estou voltando a postar os arqiuvos no MediaFire.
by Silver
Inscription à :
Publier les commentaires (Atom)
Otimo Up ...
RépondreSupprimerangra eh maior banda de todas !!!
pra mim eh claro ...
mais nada como o angra antigo !!!
Sensacional! Embora os vocais do Edu Falaschi naõ sejam maravilhosos, pelo menos são melhores que os do Andre Matos. XD
RépondreSupprimerE as músicas deste disco são especialmente lindas!
unholy wars bom d+
RépondreSupprimerBruno... Tu acha o André Matos pior que o Edu Falaschi? Meu... Kkkkkkkk!
RépondreSupprimerO Angra só existiu até 99! O Aquiles é melhor que o Ricardo Confesiori, mas a criação do Angra em que ele participou, já não tinha mais o André Matos! O Angra ficou muito dependente do Rafael bitercourt, e o Shamman tambem não foi nota 100 justamente por não ter o equilibrio entre melodia e peso. Tanto o André quanto o Rafael Bitencourt sairam perdendo com o fim do Angra. Ah, o Falaschi é um cara bem legal! Conheci ele por um amigo que é fotógrafo do Angra (Guilherme Andrade). Ele foi um bom vocalista no Symbol...
Mas ele nem cantava direito no Symbols. A maioria das músicas do Symbols é cantada pelo irmão dele, Tito Falaschi, que também tocava baixo.
RépondreSupprimerrealmente o angra ficou bem melhor com o edu nos vocais, a banda voltou com aquela pegada rocker, cd altamente recomendado
RépondreSupprimerJoão, aí é caso de preferência. Você prefere o Andre Matos, o cara que eu não suporto os vocais. Eu prefiro o Edu Falaschi, que mesmo eu também não gostando dos vocais, nos meus ouvidos soam melhor que os vocais do Andre Matos. Não é questão de quem é o melhor ou o pior, é questão de preferência. :)
RépondreSupprimerO que eu quis dizer no meu primeiro comentário, foi isso.
Abraços!
Meu camarada, ONDE QUE O REBIRTH SOA MAIS MÚSICA CLÁSSICA QUE O ANGRA ANTIGO?
RépondreSupprimerEssa sua resenha do álbum não sei se puxa sardinha pra Edu Falaschi ou se odeia o André Matos.
O vocal do Edu, apesar de eu gostar, não deu mais "personalidade" do que o vocal do André, te garanto... São ambos bons vocalistas, mas minha opinião é de que o André Matos é incomparável, sinto muito...
André Matos e o Bittencourt eram os cérebros do Angra antigo. O Angra renasceu sim com o Rebirth, mas pra outra coisa qualquer menos Angra. (Minha opinião, é claro)
ué.... não era o André que tinha quase entrado pro Iron!?
RépondreSupprimerentao de onde veio que qm quase entrou foi o Edu?