Se há coisas que vocês vão encontrar toda semana aqui na Combe são elas: um post do KISS, um de algum projeto envolvendo o Richie Kotzen e outro que traga Jeff Scott Soto nos vocais. Haja diversificação, amigo (risos)! Mas no fim das contas, que culpa temos de eles serem fodões? Mas aqui, vamos falar do terceiro caso.
Em 1990, paralelamente à gravação do primeiro disco do Talisman, Jeff trabalhava no debut do Eyes. Completavam o line-up o baixista Jimmy O’Shea (Cacophony), o guitarrista Steven Dougherty e o baterista Aldy Damian. É interessante notar que, enquanto o Talisman mostrava como Jeff se adaptava à veia mais européia do Hard Rock, esse disco é 100% “made in USA”, com claras influências de Van Halen, Winger, entre outros.
Difícil destacar alguma música, mas a abertura com “Callin’ All Girls”, “Don’t Turn Around” (música de Diane Warren, que, além do Eyes, já foi regravada pela banda de reggae Aswad e pelo grupo pop Ace of Base), a mais acelerada “Miss Demeanor”, a marcada “Walkin’ Fire” e a baladaça “Nobody Said it Was Easy”. No encerramento, uma versão a capella para “Somebody to Love”, clássico da Motown Records imortalizado por Solomon Burke. Uma verdadeira demonstração de talento com o selo JSS de qualidade.
Em 1990, paralelamente à gravação do primeiro disco do Talisman, Jeff trabalhava no debut do Eyes. Completavam o line-up o baixista Jimmy O’Shea (Cacophony), o guitarrista Steven Dougherty e o baterista Aldy Damian. É interessante notar que, enquanto o Talisman mostrava como Jeff se adaptava à veia mais européia do Hard Rock, esse disco é 100% “made in USA”, com claras influências de Van Halen, Winger, entre outros.
Difícil destacar alguma música, mas a abertura com “Callin’ All Girls”, “Don’t Turn Around” (música de Diane Warren, que, além do Eyes, já foi regravada pela banda de reggae Aswad e pelo grupo pop Ace of Base), a mais acelerada “Miss Demeanor”, a marcada “Walkin’ Fire” e a baladaça “Nobody Said it Was Easy”. No encerramento, uma versão a capella para “Somebody to Love”, clássico da Motown Records imortalizado por Solomon Burke. Uma verdadeira demonstração de talento com o selo JSS de qualidade.
Jeff Scott Soto (vocals)
Steven Dougherty (guitars)
Jimmy O’Shea (bass)
Aldy Damian (drums)
01. Callin’ All Girls
02. Every Single Minute
03. Don’t Turn Around
04. Miss Demeanor
05. Young and Innocent
06. Walkin’ Fire
07. Wired 4 Love
08. Nobody Said it Was Easy
09. Can’t Get Enough
10. Start Livin’
11. Somebody to Love
65 MB
192 kbps
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Cara, sem dúvida o talento de Jeff é inquestionável, mas sinceramente, não gosto muito desses vocalistas que estão envolvidos em 155452255421.... projetos.
RépondreSupprimerMe dá a impressão que são aqueles caras que atiram pra todos os lados, mas não acertam em nenhum deles, que ficam tentando, tentando, pra ver se um dia acham um lugar ao sol.
Valorizo mais aqueles caras que tem uma banda só, mesmo que não façam sucesso tem uma carreira longa na banda, claro, podendo participar de outros projetos, mas não em todos que aparecer. Bem, essa é uma opinião PESSOAL minha)
Mas sem dúvida o cara canta pra cacete e mesmo não gostando de todos os projetos que ele participa, reconheço que a GRANDE maioria é foda.
Mesmo assim, vou baixar o álbum, rsrs.
Jay meu amigo, valeu pelo post.
Apenas duas observações:
RépondreSupprimer1) Valorizo mais aqueles caras que tem uma banda só, mesmo que não façam sucesso tem uma carreira longa na banda
Isso existe?
2) Eu acredito que também não era a intenção do JSS ter esse monte de bandas. Tanto que quando teve a oportunidade de se juntar ao Journey, deixou de lado o Talisman e não participou de mais nenhum projeto enquanto esteve na banda. Era um grupo que poderia dar a estabilidade financeira que ele precisava. Aí foi demitido e teve que voltar à rotina anterior.
Mas não o condeno por levar a carreira dessa maneira, afinal de contas ele, assim como todos nós, tem contas a pagar. E ainda por cima tem um filho para sustentar. A profissão dele é músico. Se um médico faz plantão extra para ganhar um a mais, ninguem fala que é errado, mas é a mesma coisa no fim das contas.
Atualmente é ainda mais difícil se manter no mercado da música, sendo assim, para ter o nome em evidência e conseguir faturar épreciso estar sempre lançando algo. Tenho convicção que se o Talisman tivesse vingado e se tornado a maior banda de Hard Rock do mundo, o Soto não se envolveria em tanta coisa. Mas ele precisa, e a necessidade está acima de qualquer coisa.
jay meu camarada, concordo com que vc disse, realmente músico tem contas à pagar, filhos, mulher etc.. etc..., MAS COMO DISSE ANTERIORMENTE, ESSA É UMA OPINIÃO PESSOAL, realmente não gosto de vocalistas que embarcam em tudo que aparece, pra mim é como arroz de festa, mas não tira, portanto, a qualidade do Jeff como cantor, muito pelo contrário, o cara continua cantando pra cacete seja em qualquer projeto for. No meu comentário não desmereci a a competência e a qualidade do cara (vc não disse isso), acho o JSS um puta vocalista, um dos melhores do Hard Rock.
RépondreSupprimerExistem vocalistas sim, que estão há anos na mesma banda, isso sem chegar no 1ª escalão do hard rock, sem chegar ao sucesso comercial; posso citar entre outros, Claus Lessmann (Bonfire), James Christian (house of lords), Ronnie Atkins (Pretty Maids), Don Dokken Dokken), Spike (The Quireboys), Miljenko Matijevic (Steelheart)...
O que eu quis dizer em relação a atirar pra todos os lados é que até disco music o cara já gravou, mas tudo bem, o cara tem contas a pagar né.
E pra finalizar, no que tange ao álbum, nada a questionar, é muito bom, músicas legais e JSS continua chutando bundas por aí.
E mais uma vez vou terminar essa mensagem com as mesmas palavras que terminei a anterior e acrescentar outras.
Jay meu amigo, valeu pelo post. (Pelo trabalho na combe, pela disponibilidade e boa vontade de postar grandes álbuns no blog) Vc está de parabéns como todos aí.
Abraços.
O James Christian grava qualquer coisa que chamarem. A diferença, é que o House Of Lords é uma banda famosa, e ele está no comando atualmente.
RépondreSupprimerMas, se você checar bem a discografia dele, verá que ele já gravou coisa pra cacete também.
James Christian: House of Lords, carreira-solo, Robin Beck, Pata, Radioactive, Rumble Tribe, Voices of Rock, V- Project, Venus and Mars, Attraction.
RépondreSupprimerDon Dokkken tem uma banda que toca sempre nos festivais de verão revival de Hard Rock e tem público cativo no Japão, além dos festivais europeus de meio de ano. O Dokken sempre foi um grupo de prestígio, o que eles venderam nos anos dourados (quando foram um grupo de MUITO sucesso) garante a aposentadoria de qualquer um.
Quireboys sempre coloca seus álbuns nas paradas inglesas, já venderam na casa dos milhões e já abriram turnês para Rolling Stones e Deep Purple, entre outros.
Claus Lessman é líder/fundador do Bonfire, então todos os cinqüenta centavos que eles ganham por dia vão pra ele. Mesma coisa com o Ronnie Atkins. E essas duas bandas tiveram mais projeção que qualquer coisa que o Soto fez pós-Malmsteen, quando diga-se de passagem, ele era músico contratado, recebendo valor fixo (palavras do próprio). Tanto que ele declarou em recente post em seu MySpace que estava perto da falência quando o Marcel Jacob o convidou para gravar com o Talisman.
Miljenko Matijevic teve um êxito comercial bem mais forte com o Steelheart antes do acidente. E deveria ter ficado por lá mesmo antes de cagar no nome de sua ex-banda. Sim, porque ela acabou. Recentemente o que fez de mais relevante foi gravar junto com JSS para o Rock Star.
Talvez o que tenha faltado para o Jeff seja um megahit, daqueles que garantiam o futuro. Tipo o Europe, por mais que os fãs gostem de outras músicas, o que paga os carros e casas deles é “The Final Coutndown” e “Carrie”, gostem ou não. O Def Leppard vive do que fez há mais de vinte anos, da mesma forma. Já quem não pode, precisa gravar um disco por mês.
Outro detalhe importantíssimo de ser citado é que todas as bandas mencionadas sempre fizeram turnês, enquanto Soto apenas se apresentou com o Talisman ou carreira-solo nos últimos vinte anos. O Takara fez menos de dez shows, o Eyes até onde eu sei, nenhum, assim como a maioria do que ele registrou em estúdio.