Esse é um capítulo à parte na história do Quiet Riot. Depois do mega-sucesso comercial, com vendas astronômicas em clássicos como “Metal Health” e “Condition Critical”, a banda começou a experimentar um declínio de popularidade com “QR III”, de 1986. A queda nas vendas e o confronto de egos fez com que o vocalista Kevin DuBrow fosse convidado a se retirar. Naquele momento, o grupo já estava sem Rudy Sarzo, baixista da formação clássica. Seu substituto, Chuck Wright, resolveu abandonar o barco também, deixando Frankie Banali e Carlos Cavazo.
Sem perder muito tempo, a dupla deu conta da missão de encontrar novos músicos. Para as quatro cordas, a solução foi o então novato Sean McNabb, que depois ainda tocaria com House of Lords, Great White e Dokken. Quem assumiu o microfone, por sua vez, foi Paul Shortino, que já tinha certo reconhecimento na cena graças a dois ótimos trabalhos com o Rough Cutt. Com a nova formação – que ainda contou com a participação do tecladista Jimmy Waldo, do Alcatrazz – entram em estúdio e registram o álbum auto-intitulado.
Já era sabido que substituir uma figura carismática como DuBrow seria uma parada indigesta. Some isso ao fato do álbum buscar uma sonoridade distante da que levou a banda ao topo e saberemos porque o disco não emplacou nas paradas. Mesmo assim, devo dizer que é um belíssimo trabalho. Hard Rock classudo, com melodias de primeira, tal qual a execução. Mais uma vez Shortino mostrou porque é considerado uma das melhores vozes do estilo, remetendo a verdadeiras lendas do gênero em sua performance. E a banda não fica para trás, em uma de suas melhores performances instrumentais, especialmente Banali, que desce a mão sem dó em todo o play.
Obviamente que o “fail” nas vendas provocou a dissolução do grupo, ao mesmo tempo em que Kevin DuBrow deu início por uma disputa judicial pelos direitos do nome Quiet Riot. A batalha durou pouco, pois o vocalista original se uniu novamente a Cavazo e Banali, retomando as atividades do conjunto, que acabaria mais uma vez em 2003, para voltar dois anos depois e encerrar definitivamente sua carreira após o trágico e inesperado falecimento de Kevin, em 25 de novembro de 2007. Entre idas e vindas, uma série de lançamentos pouco inspirados, que nem de longe lembravam o passado glorioso.
Apesar de ser um momento mais obscuro da história, esse disco que aqui disponibilizamos é sensacional. Talvez se tivesse sido lançado sem o peso do nome da banda o resultado teria sido diferente. De qualquer modo, vale a pena e muito conferir esse petardo, com sonzeiras como “Stay With Me Tonight”, “I’m Fallin”, “King of the Hill”, “Don’t Wanna Be Your Fool” e “In a Rush”. Pérolas que passaram despercebidas na época, mas que possuem uma qualidade superior.
Sem perder muito tempo, a dupla deu conta da missão de encontrar novos músicos. Para as quatro cordas, a solução foi o então novato Sean McNabb, que depois ainda tocaria com House of Lords, Great White e Dokken. Quem assumiu o microfone, por sua vez, foi Paul Shortino, que já tinha certo reconhecimento na cena graças a dois ótimos trabalhos com o Rough Cutt. Com a nova formação – que ainda contou com a participação do tecladista Jimmy Waldo, do Alcatrazz – entram em estúdio e registram o álbum auto-intitulado.
Já era sabido que substituir uma figura carismática como DuBrow seria uma parada indigesta. Some isso ao fato do álbum buscar uma sonoridade distante da que levou a banda ao topo e saberemos porque o disco não emplacou nas paradas. Mesmo assim, devo dizer que é um belíssimo trabalho. Hard Rock classudo, com melodias de primeira, tal qual a execução. Mais uma vez Shortino mostrou porque é considerado uma das melhores vozes do estilo, remetendo a verdadeiras lendas do gênero em sua performance. E a banda não fica para trás, em uma de suas melhores performances instrumentais, especialmente Banali, que desce a mão sem dó em todo o play.
Obviamente que o “fail” nas vendas provocou a dissolução do grupo, ao mesmo tempo em que Kevin DuBrow deu início por uma disputa judicial pelos direitos do nome Quiet Riot. A batalha durou pouco, pois o vocalista original se uniu novamente a Cavazo e Banali, retomando as atividades do conjunto, que acabaria mais uma vez em 2003, para voltar dois anos depois e encerrar definitivamente sua carreira após o trágico e inesperado falecimento de Kevin, em 25 de novembro de 2007. Entre idas e vindas, uma série de lançamentos pouco inspirados, que nem de longe lembravam o passado glorioso.
Apesar de ser um momento mais obscuro da história, esse disco que aqui disponibilizamos é sensacional. Talvez se tivesse sido lançado sem o peso do nome da banda o resultado teria sido diferente. De qualquer modo, vale a pena e muito conferir esse petardo, com sonzeiras como “Stay With Me Tonight”, “I’m Fallin”, “King of the Hill”, “Don’t Wanna Be Your Fool” e “In a Rush”. Pérolas que passaram despercebidas na época, mas que possuem uma qualidade superior.
Paul Shortino (vocals)
Carlos Cavazo (guitars)
Sean McNabb (bass)
Frankie Banali (drums)
Special Guest
Jimmy Waldo (keyboards)
01. Stay With Me Tonight
02. Callin' The Shots
03. Run To You
04. I'm Fallin
05. King Of The Hill
06. The Joker
07. Lunar Obsession
08. Don't Wanna Be Your Fool
09. Coppin' A Feel
10. In A Rush
11. Empty Promises
41 MB
128 kbps
Download
Do caralho, Jay! Infelizmente Paul Shortino e esse álbum foram desprezados por muitos fãs do Quiet Riot e tal pérola só passou a ser reconhecida depois que o calor do momento passou.
RépondreSupprimerVale salientar que um fator decisivo para que Paul Shortino não emplacasse nem mesmo com os fãs da banda foi a performance dele ao vivo de clássicos da banda, que, sinceramente, não ficaram lá essas coisas, pois Kevin DuBrow é insubstituível.
Mas analisando separadamente, esse disco é foda pra caralho! Destaques particulares à "Stay With Me Tonight", "Coppin' A Feel", "Callin' The Shots" e principalmente "The Joker"!!
Ei Silver, na boa? Só tirei prq o link de vcs tinha sido deletado, como disse estava sentindo falta e esperava uma sinalização, mas tá de volta já querido, de onde nunca saiu, ok?
RépondreSupprimerEnjoy!!!!!!!!!!!!!
Tenho esse vinil e digo que, se não é um "clássico" do QR, é, com certeza, um excelente disco de hard rock.
RépondreSupprimerO post é excelente.
Sem problemas, Dead or Alive!! Era só pra lembrar mesmo, hehehe. :)
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