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jeudi 4 mars 2010

Corrosion of Conformity - Deliverance [1994]


O Corrosion of Conformity é uma banda marcada por mutações, tanto na formação quanto na sonoridade.

A história do grupo norte-americano data do início dos anos 80, quando o interesse dos músicos era tocar um hardcore puxado para o metal. Aí já dá pra ter a idéia de que o C.o.C. foi um dos pioneiros do crossover thrash.

Depois de algumas costumeiras mudanças no line-up e com o guitarrista Pepper Keenan (que, em 1991, havia formado o Down com Phil Anselmo) assumindo os vocais, os americanos partiram em uma nova empreitada: deixar de lado o punk rock para tocar um som fortemente influenciado pelo Black Sabbath e todo o hard setentista, além do southern rock.

E é exatamente isso que se ouve no primeiro álbum da nova fase, Deliverance. Riffs e solos seguindo à risca o dever de casa do professor Tony Iommi. Pepper Keenan cantado muito, baixo e bateria fazendo uma cozinha brutal. Isso lembra alguma coisa? Sim, a banda é considerada uma importante representante do stoner rock. Além disso, o C.o.C. é também lembrado como precursor do sludge metal, estilo baseado em doom metal e hardcore.

Os destaques ficam para Heaven's Not Overflowing, Albatross, Shelter, Señor Limpio e o hit Clean My Wounds. Mas é claro, o play merece ser ouvido do começo ao fim.

O Corrosion of Conformity é uma ótima banda. Deliverance é com certeza o melhor disco dessa, além do que conseguiu as melhores vendas. Prato cheio pra quem gosta de stoner, sludge, southern, Black Sabbath, riffs... enfim, rock de peso e qualidade.

01. Heaven's Not Overflowin
02. Albatross
03. Clean My Wounds
04. Without Wings
05. Broken Man
06. Señor Limpio
07. Mano de Mono
08. Seven Days
09. #2121313
10. My Grain
11. Deliverance
12. Shake Like You
13. Shelter
14. Pearls Before Swine

Pepper Keenan - vocais, guitarra
Woody Weatherman - guitarra
Mike Dean - baixo, vocais em 11
Reed Mullin - bateria, vocais de apoio

DOWNLOAD (73,7mb - 192kbps)

Jp

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Libellés : # Jp, Corrosion of Conformity

mercredi 24 février 2010

Audioslave - Revelations [2006]


A história do Audioslave é bem conhecida. Depois do fim do Rage Against the Machine em 2000, Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk começaram a procurar um vocalista que preenchesse os espaços que Zack de la Rocha criava no som da banda. O escolhido foi Chris Cornell, que carregava no currículo nada menos que Soundgarden, Temple of the Dog e uma interessante carreira solo. Assim foi formado o Audioslave.

Depois de um debut de sucesso em 2002 e do extremamente pop Out of Exile, de 2005, o quarteto lançou o ótimo Revelations, em 2006.

O disco segue a linha do primeiro trabalho da banda: cozinha forte de baixo e bateria, Tom Morello disparando riffs e mais riffs com muita pegada, Chris Cornell cantando com maestria e subindo a tons incríveis.

Mas agora percebe-se certa evolução no som do Audioslave. As músicas são menos previsíveis, já não seguem tão à risca o modelo "verso-refrão-verso-refrão-solo-refrão". A influência do funk está maior do que nunca, deixando tudo com um groove invejável.

Os destaques ficam para Revelations, Sound of a Gun, Original Fire, Shapes of Things to Come e Wide Awake.

Enfim, Revelations, apesar de talvez não ser o melhor, é o trabalho mais maduro e consistente do Audioslave, que é mais uma daquelas raras bandas atuais que realmente valem a audição. Um álbum poderoso e um download imperdível.

01. Revelations
02. Once and the Same
03. Sound of a Gun
04. Until We Fall
05. Original Fire
06. Broken City
07. Somedays
08. Shape of Things to Come
09. Jewel of the Summertime
10. Wide Awake
11. Nothing Left To Say But Goodbye
12. Moth

Chris Cornell - vocais
Tom Morello - guitarra
Tim Commerford - baixo
Brad Wilk - bateria

DOWNLOAD (78,3mb - 320kbps)

Jp

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Libellés : # Jp, Audioslave

mercredi 17 février 2010

Pearl Jam - Vs. [1993]


O segundo álbum do Pearl Jam tinha tudo para ser um fracasso. Seria impossível chegar perto da perfeição do Ten. Seria ainda mais difícil concorrer com o recém lançado In Utero, do Nirvana. E para completar a banda decidiu que não faria mais videoclipes, ficando quase fora do maior meio de divulgação da época: a MTV. Mas o Pearl Jam chutou tudo isso para cima com o que melhor traz o sucesso: qualidade.

Vs. ficou por semanas em 1° na Billboard, além de ter sido sete vezes certificado como disco de platina. E não é para menos. Aqui ouve-se o melhor trabalho do grupo de Seattle depois da obra-prima Ten. O play é crítico, descontraído, sensível e furisoso ao mesmo tempo. Traduz perfeitamente o começo da década de 90 e consolida o Pearl Jam como uma das grandes bandas da história do rock.

As guitarras de Stone Gossard e Mike McCready funcionam como no Ten: carregadas de pegada e influência da década de 70. Dave Abbruzzese e Jeff Ament fazem uma cozinha trabalhada e versátil. Eddie Vedder continua um ótimo vocalista, soltando sua voz característica em momentos que vão de berros à sussurros.

Os destaques são muitos: as enérgicas Go e Leash têm uma energia contagiante. Daughter e Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town são belas baladas acústicas presentes no repertório da banda até hoje. A violenta Animal é outra exigência dos fãs nos shows. Dissident e Rearviewmirror são hards melódicos e introspectivos.

As letras são típicas do Pearl Jam: vão de temas descontraídos como masturbação, em Animal, passam por críticas à sociedade e cultura americanas em Glorified G e acabam chegando à pura auto-reflexão e nostalgia de Rearviewmirror.

O que pode ser dito é que Vs. é um álbum incrível carregado de energia, contestação e qualidade musical. Um download obrigatório pra quem gosta de Pearl Jam, além de uma boa introdução ao som da banda. Baixe!

01. Go
02. Animal
03. Daughter
04. Glorified G
05. Dissident
06. W.M.A.
07. Blood
08. Rearviewmirror
09. Rats
10. Elderly Woman Behind The Counter In Small Town
11. Leash
12. Indifference

Eddie Vedder – vocais
Stone Gossard – guitarra
Dave Abbruzzese – bateria
Mike McCready – guitarra
Jeff Ament – baixo

DOWNLOAD (41,9mb - 128kbps)

Jp

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Libellés : # Jp, Pearl Jam

mercredi 10 février 2010

Eric Clapton & Steve Winwood - Live From Madison Square Garden [2009]

Muita mudou nos últimos 40 anos. A Alemanha se unificou, o AC/DC trocou de vocalista, R&B agora é Hip-Hop. Mas, como prova o disco que posto hoje, Eric Clapton e Steve Winwood continuam músicos sublimes.

Falar de Eric Clapton é difícil, pois poucas palavras são dignas dessa lenda viva do blues. Clapton está entre os maiores guitarristas da história, condição adquirida tocando no Bluesbreakers de John Mayall, no Yardbirds, no Cream, no Blind Faith e principalmente em uma carreira solo brilhante.

Steve Winwood é um multiinstrumentista dono de uma das mais belas vozes do rock. Passou por várias bandas, como o Spencer Davis Group e Go, mas é conhecido internacionalmente como líder do Traffic e vocalista do Blind Faith.

E foi para comemorar o aniversário de 40 anos do álbum do Blind Faith que os dois se reuniram em uma turnê histórica que resultou nesse registro magnífico, gravado no majestoso Madison Square Garden em Nova Iorque.

Se essa parceria gerou um clássico do rock em 69, agora ela gera um live impecável. Os dois senhores estão inspiradíssimos. Clapton é aquele velho monstro da guitarra, fazendo com que todos os solos sejam inacreditáveis. Winwood, apesar de também tocar guitarra com pegada, se destaca mesmo nas teclas, além de cantar muito, como sempre. Aliás, os dois revezam os vocais de maneira muito interessante, como pode ser notado no refrão de Presence of the Lord.

Uma curiosidade sobre o repertório é que Clapton escolheu as músicas favoritas da carreira de Winwood, e vice-versa. E bem, que repertório! O primeiro disco abre com o genial hard Had To Cry Today, passa por blues e mais blues até chegar à linda Presence of the Lord e seu antológico solo de wah-wah, depois a mais faixas incríveis como Double Trouble e Well Alright.

O segundo disco é indescritível. Aqui estão os clássicos de Clapton* Cocaine e After Midnight, a fantástica Dear Mr. Fantasy do Traffic e dois covers inacreditáveis de Jimi Hendrix: uma emocionante versão de Little Wing e uma mais bluezeira e cheia de solos de Voodoo Chile. Além disso, aqui estão duas brilhantes faixas solo. Clapton toca Rambling On My Mind, clássico absoluto de Robert Jonhson, e Winwood arrebenta no Hammond com Georgia On My Mind, linda música eternizada por Ray Charles. E não podemos esquecer de Can't Find My Way Home, emocionante, harmoniosa, enfim, próxima da perfeição.

Concluo dizendo que esse álbum duplo é antológico. Qualquer fã de Blind Faith, Eric Clapton, Steve Winwood e música vai se apaixonar por ele. Um registro que vai ficar para a história e que pessoas vão ouvir mesmo daqui a 40 anos, com certeza. Baixe!

CD 1
01. Had To Cry Today
02. Low Down
03. Them Changes
04. Forever Man
05. Sleeping in the Ground
06. Presence of the Lord
07. Glad
08. Well All Right
09. Double Trouble
10. Pearly Queen
11. Tell The Truth
12. No face, No Name, No Number

CD 2
01. After Midnight
02. Split Decision
03. Rambling On My Mind
04. Georgia On My Mind
05. Little Wing
06. Voodoo Chile
07. Can't Find My Way Home
08. Dear Mr. Fantasy
09. Cocaine

Eric Clapton - guitarra, vocais
Steve Winwood - órgão, piano, guitarra, vocais
Chris Stainton - teclados
Willie Weeks - baixo
Ian Thomas - bateria

Download: DISCO 1 (86,3mb) e DISCO 2 (83,3mb), ambos de 192kbps.

Jp

*Cocaine e After Midnight, apesar de eternizadas por Clapton, são do JJ Cale.

Publié par sousou à 17:03 3 commentaires:
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Libellés : # Jp, Blind Faith, Eric Clapton, Steve Winwood

vendredi 5 février 2010

Velhas Virgens - Foi Bom Pra Você? [1995]

Se você está de saco cheio de algum relacionamento, procurando mulheres promíscuas, enchendo a cara, ou só atrás de rock no seu sentido mais puro, ouça Velhas Virgens.

O Velhas Virgens é uma banda paulistana de blues-rock. Formado por um grupo de bohêmios que só queriam curtir, o grupo conquistou uma boa quantidade de fãs pelo país, principalmente por sua irreverência e som vintage.

O álbum que venho postar aqui é o debut da banda. O que se ouve é um rock no estilo mais clássico possível, carregado de blues e cheio de energia, seguindo toda aquela cartilha de guitarra, baixo e bateria, além de gaitas bem colocadas aqui e alí. As letras, bradadas pelo furioso Paulão, são exclusivamente sobre farras, rock e mulheres. Poesia sobre putaria, falando de sexo de forma explícita, muito explícita.

As participações logo no primeiro disco já dá uma idéia do potencial do grupo. Estamos falando de Marcelo Nova (Camisa de Vênus), Pit Passarell (Viper), Oswaldo Vecchione (Made In Brazil) e Eduardo Araújo da Jovem Guarda.

Os destaques ficam para a abertura Foi Só Pra Te Comer, a enérgica e hilária Cerveja na Veia, a ótima De Bar em Bar pela Noite e Minha Vida é o Rock 'n' Roll, clássico absoluto do Made In Brazil, que conta com os vocais do próprio frontman dessa, Oswaldo Vecchione. Mas o play mantém uma qualidade constante do início ao fim e merece atenção.

O Velhas Virgens é a banda mais escrachada do Brasil, além de uma das maiores da cena independente. Com sete discos lançados, os paulistanos continuam fazendo aquele tipo de música divertida e oldschool até hoje. No mais, é simples: Sexo, cerveja e rock 'n' roll. Baixe!

01. Só Pra Ter Comer
02. Vamos Beber
03. De Bar Em Bar Pela Noite
04. Blues A Perigo
05. Excesso De Quorum
06. Quanto Mais Gente Melhor
07. Morena Lucifér
08. Cerveja Na Veia
09. E O Que É Que A Gente Quer? (B.U.C.E.T.A.)
10. Minha Vida É Rock´N´Roll
11. What You Said
12. A Gang
13. Maldita Ressaca
14. Essa Tal de Tequila

Paulo de Carvalho - baixo, sax, gaita e vocais
Caio de Andrade - guitarra
Alexandre "Cavalo" Dias - guitarra, baixo e vocais de apoio
Mário Sérgio "Lips Like Sugar"- bateria

Participações:
Marcelo Nova - vocais em 02
Pit Passarel - vocais em 05
Eduardo Araújo - vocais em 08
Oswaldo Vecchione - vocais em 10

DOWNLOAD (64,1mb - 192kbps)

Jp

Publié par sousou à 07:56 4 commentaires:
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Libellés : # Jp, Velhas Virgens

vendredi 29 janvier 2010

Days of the New - Days of the New [1997]


No final dos anos 90 pipocaram bandas que imitavam representantes do chamado movimento grunge como Alice In Chains e Nirvana. Com isso se formou o tal pós-grunge, cujos grupos, de som extremamente comercial, tinham pouco de original.

Pois bem, foi em 1997 (ano do fim do Soundgarden, e, segundo alguns, também do grunge) que o Days of the New, um quarteto de jovens com idade para jogar a Copa São Paulo [risos], lançou seu debut. O álbum teve relativo sucesso, emplacando alguns hits e levando a banda a abrir shows para Jerry Cantrell e para o Metallica, cujos membros já desfilavam de cabelos curtos.

E a idéia de Travis Meeks e seus ex-colegas do colegial era realmente criativa. Uma sonoridade carregada do que havia em Seattle anos antes, mas tocada apenas com instrumentos acústicos. Estou falando de belíssimas composições de violão que variam entre suave e violento. É interessante a maneira como Meeks e Todd Whitener conseguem trazer peso às seis cordas desligadas. O álbum é uma coleção de dedilhados, riffs pesados e solos muito bem feitos. Quanto ao baixo e à bateria, pode-se dizer que são competentes, mas discretos ao longo do play. No mais, os vocais do jovem Meeks são muito agradáveis, com alguns momentos graves e suaves e outros mais rasgados e elevados.

Os destaques ficam para as suaves Shelf in the Room e Now, para as hard Where I Stand e Touch Peel and Stand, para a agonizante e explosiva Freak e para a trabalhada Whimsical. Entretanto, devo dizer, como sempre, que o disco é ótimo e merece a audição completa.

Infelizmente o grupo não seguiu o mesmo rumo depois do debut (que ficou conhecido como "Orange" e "Yellow"). A banda se desfez, e Meeks, como único membro fundador, carregou o segundo álbum (o "Green") com batidas eletrônicas, além do terceiro ("Red") com guitarras elétricas, sem conseguir resgatar o potencial da idéia original.

O Days of the New é uma das bandas mais intrigantes e criativas dos últimos anos. Download essencial pra quem gosta de qualquer tipo de rock. Baixe!

01. Shelf in the Room
02. Touch, Peel, and Stand
03. Face of the Earth
04. Solitude
05. The Down Town
06. What's Left for Me
07. Freak
08. Now
09. Whimsical
10. Where I stand
11. How do you know you
12. Cling
+ Boner Track*

*Cling dura 6:29, e a faixa escondida Boner Track começa aos 8:28, depois de um período de silêncio.

Travis Meeks - violão, vocais
Todd Whitener - violão
Jesse Vest - baixo
Matt Taul - bateria

DOWNLOAD (63,8mb - 128kbps)

Jp

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Libellés : # Jp, Days of the New

jeudi 28 janvier 2010

Bob Dylan - Highway 61 Revisited [1965]


Depois de uma longa ausência, cá estou eu, de volta ao blog. E venho trazer um clássico absoluto e impactante.

No começo da década de 60 Bob Dylan se consolidou como um grande cantor de folk music, um tipo de música de protesto cujos instrumentos se resumiam ao violão e à gaita. Composições longas e simples no violão serviam de plano de fundo para críticas à sociedade americana, abalada, entre outros fatores, pela guerra do Vietnã.

Foi então que Dylan simplesmente mudou. Em julho de 65, chocou a platéia do Newport Folk Festival quando subiu no palco com uma banda equipada com uma guitarra, um baixo, um órgão, um piano e até uma bateria. O público presente não acreditou na variedade de instrumentos e na altura do som, criando uma confusão enorme que fez com que o compositor saísse do palco após apenas três músicas.


Com isso Dylan se tornou o vilão da folk music. Criticado, vaiado e chamado de "vendido" pelos fãs mais antigos, o que aconteceu foi a explosão da popularidade do cantor através de outros públicos com o álbum que lançaria um mês depois: Highway 61 Revisited.

Highway 61 Revisited é um clássico do blues rock, não da folk music. Aqui os instrumentos são elétricos, as faixas mais trabalhadas e os músicos não se resumem a Bob Dylan. A banda é muito eficiente, com destaque para as guitarras carregadas de blues e para piano e órgão, que se sobresseaem durante todo o play.

As letras são outro ponto interessante. A folk music pregava uma noção de coletividade, onde as letras tratavam de assuntos globais e externos a um único indivíduo. Dylan chuta tudo logo de cara com Like A Rolling Stone, que não fala de um grande problema social, e sim dos problemas de uma pessoa qualquer. Em Highway 61 Revisited ouve-se um Bob Dylan mais introspectivo, deixando de lado assuntos que ele havia abordado em composições como Blowin' In The Wind, por exemplo.

Os destaques ficam para Desolation Row, que mantém uma estrutura próxima da folk music, para a bluezeira faixa-título, para o belo piano em Queen Jane Approximately e para duas das melhores músicas do compositor americano: Ballad of a Thin Man e Like a Rolling Stone.

Highway 61 Revisited é um marco na carreira de Bob Dylan, além do melhor das dezenas de discos do cantor. É considerado pela Rolling Stone o 4 º melhor álbum de todos os tempos, além de que Like a Rolling Stone é, segundo a mesma revista, a canção mais importante da história. Exageros à parte, é um play antológico de uma lenda viva da música mundial. Baixe!

Bob Dylan – Guitarra, gaita, piano, vocais
Mike Bloomfield – Guitarra
Harvey Brooks – Baixo
Bobby Gregg – Bateria
Paul Griffin – Órgão, piano
Al Kooper – Órgão, piano
Sam Lay – Bateria
Charlie McCoy – Guitarra
Frank Owens – Piano
Russ Savakus – Baixo

01. Like a Rolling Stone
02. Tombstone Blues
03. It Takes a Lot to Laugh, It Takes a Train to Cry
04. From a Buick 6
05. Ballad of a Thin Man
06. Queen Jane Approximately
07. Highway 61 Revisited
08. Just Like Tom Thumb's Blues
09. Desolation Row

DOWNLOAD (57,6mb - 160kbps)

Jp

Dylan e Al Kooper em 1965, pouco antes do Newport Festival
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Libellés : # Jp, Bob Dylan

vendredi 18 décembre 2009

Dr. Sin - Bravo [2007]


O Dr. Sin é a maior banda de hard rock do Brasil, dispensando apresentações. Em 2007, depois de um hiato de 7 anos sem disco de inéditas, o trio paulistano lançou Bravo, que é, sem sombra de dúvida, um dos melhores da carreira.

Aqui ouve-se certa evolução musical do Dr. Sin, com músicas mais variadas e menos repetitivas, que podem agradar muitos gostos. É claro que tudo isso sem sair do hard rock técnico com flertes metaleiros.

O disco abre com a pancadaria generalizada de Drowning in Sin, pendente para o heavy metal e com uma letra crítica e bem feita. Logo entra Nomad, uma ótima faixa que mostra leve influência do Freak Kitchen no som dos doutores. Celebration Song é um dos pontos altos do álbum. Uma homenagem ao Led Zeppelin, não só na letra como na melodia; Andria Busic aqui confirma que é um grande vocalista. C'est La Vie é uma ótima balada com o refrão em francês mais clichê possível, com destaque para a bela melodia de Ardanuy, que na metade ganha bom trabalho com slide, lembrando até um southern rock.

Life Is Crazy é um bom e velho hard rock empolgante, com aquele refrão que cola na sua cabeça e nunca mais te deixa em paz. "We’re talking fucking rock ‘n’ roll here" são as palavras ditas no começo de Full Trotlle, que se resume em peso, violência e motocicletas. Em Think It Over, Hudson (isso, do Edson & Hudson), surpreende com um belo solo em sua participação especial. O riff de Wake Up Call realmente pedia a gaita de fole de Orlan Charles, outra ótima e inovadora participação. Welcome to the Show é um ótimo hard rock com fórmula antiga, cheia de riffs e uma melodia grudenta.

É claro que tudo isso com Ivan Busic arrebentando tudo com muita pegada, e também violência nos pedais duplos quando necessário. Andria Busic manda linhas de baixo extremamente complexas e vocais agudos e técnicos. Edu Ardanuy se sobressai com riffs pesadíssimos e solos que vão de fritação inacreditável a feeling emocionante, quando não combina as duas coisas.

Bravo é um disco realmente destruidor, de longe o mais trabalhado e bem feito dos paulistanos. Até rendeu algumas faixas em novelas da Record. Um álbum longo e cheio de variações, que pode ser descoberto e redescoberto várias vezes. Download essencial pra qualquer ser humano com bom gosto musical.

01. Drowning In Sin
02. Nomad
03. Empty World
04. Freedom
05. Behind Enemy Lines
06. Taj Mahal
07. Celebration Song
08. Hail Caesar
09. Signs
10. C´est La Vie
11. Dream Zone
12. Life Is Crazy
13. Full Throttle
14. Wake Up Call
15. Think It Over
16. Welcome To The Show

Andria Busic - vocais, baixo
Edu Ardanuy - guitarra
Ivan Busic - bateria, vocais de apoio

Rodrigo Simão - teclados
Hudson - guitarra em 15
Orlan Charles - gaita de fole em 14

Se tiver mais informações de participações, use os comentários! Valeu.

DOWNLOAD (63,7mb - 128kbps)

Jp

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Libellés : # Jp, Dr. Sin

jeudi 10 décembre 2009

Blind Melon - Blind Melon [1992]


Esse ano li no Almanaque do Rock, do Kid Vinil, que Blind Melon é "pop descartável". Nunca o radialista esteve tão equivocado. Blind Melon foi uma das bandas mais interessantes e promissoras dos anos 90. É mais um daqueles grupos que perdeu o vocalista para as drogas. Shannon Hoon foi encontrado morto em 1995, durante a turnê do segundo álbum.

Talvez Kid Vinil tenha tido como base para sua descrição a faixa No Rain, cujo clipe tocou infinitas vezes na MTV depois do lançamento do debut da banda. É uma música bem leve e feliz, mas muito boa. Foi ela que alavancou o Blind Melon para a fama.

Mas o som da banda não tem nada de descartável. É um rock alternativo à cena glam, que tomava os golpes finais do movimento grunge. Por favor, não entenda que Blind Melon é grunge, até porque não é de Seattle. Já basta isso. As influências são claramente rock psicodélico, southern rock, folk e hard setentista.

O debut é um álbum quase perfeito. O que se ouve é um som harmonioso, vibrante e bem trabalhado. As linhas de baixo e bateria são muito criativas, encaixando perfeitamente com as guitarras, que marcam com ótimos riffs e solos realmente interessantes, que seguem aquele velho, porém incansável, esquema da pentatônica. Shannon Hoon passeia pelas composições com sua voz aguda, subindo e descendo tons de forma sublime, e lembrando até os grandes vocalistas do passado.

Algo que sobressai na banda também são as letras. Muito boas, cheias de frases de efeito e sem cair em felicidades exageradas. Na verdade, boa parte delas é consideravelmente triste.

Os destaques ficam para o megahit No Rain, para a bela balada Change, para a groovy Dear Ol' Dad, e para I Wonder, que é uma das melhores músicas que eu já ouvi. Mas não seja idiota: ouça o disco do início ao fim.

Um dos melhores álbums dos anos 90, o debut do Blind Melon mostra que a banda seria muito mais se Shannon Hoon não tivesse morrido. Mas como "se" não significa nada, o que resta é ouvir o que eles realmente lançaram. Música boa e relaxante, influenciada pelo que há de melhor no rock. Baixe!

01. Soak the Sin
02. Tones of Home
03. I Wonder
04. Paper Scratcher
05. Dear Ol' Dad
06. Change
07. No Rain
08. Deserted
09. Sleepyhouse
10. Holyman
11. Seed to a Tree
12. Drive
13. Time

Shannon Hoon - vocais
Glen Graham - bateria, percussão
Christopher Thorn - guitarra, gaita
Roger Stevens - guitarra
Brad Smith - baixo, vocais de apoio

DOWNLOAD - (73,2mb - 192kbps)

Jp

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Libellés : # Jp, Blind Melon

mercredi 9 décembre 2009

Ozzy Osbourne - Diary of a Madman [1981]


Depois de sair do Black Sabbath, Ozzy Osbourne explodiu com o épico Blizzard of Ozz. Um ano depois, em 1981, o Príncipe das Trevas lançou outro poderoso disco: Diary of a Madman. Esse é um dos melhores álbums da carreira de Ozzy, e o último da vida de Randy Rhoads.

Aqui a fórmula do som é igual à do do Blizzard of Ozz: heavy metal com elementos de hard rock e influência erudita, vinda de Randy. Aliás, o guitarrista merece destaque absoluto no disco, com composições históricas.

O álbum abre com a forte Over the Mountain, pesada e muito bem trabalhada por todos os instrumentistas, e o Madman fazendo o que sabe: vocais estridentes. Flying High Again e Little Dolls são mais cadenciadas, pendendo mais para o hard rock. Entre as baladas, You Can't Kill Rock and Roll tenta, mas não é melhor que a lindíssima Tonight, que tem um solo inacreditável. S.A.T.O. é uma faixa muito interessante e diferente, com um ritmo mais rápido e destaque para os vocais de Ozzy. Believer é antológica, cheia de peso e cadência, com Randy mostrando tudo que sabe. A faixa título é, para mim, a obra-prima de Randy Rhoads. Diary of a Madman é carregada de influências clássicas, trazendo um clima macabro e insano. Uma música impecável que figura entre as melhores da carreira de Ozzy.

Apesar de feito às pressas, Diary of a Madman é um dos maiores álbuns do heavy metal. O ápice da criatividade de Randy Rhoads, um dos guitarristas mais influentes do estilo. Um álbum quase perfeito, indispensável para os fãs do Príncipe das Trevas.

01. Over the Mountain
02. Flying High Again
03. You Can't Kill Rock and Roll
04. Believer
05. Little Dolls
06. Tonight
07. S.A.T.O.
08. Diary of a Madman

Ozzy Osbourne - vocais
Randy Rhoads - guitarra
Bob Daisley - baixo
Lee Kerslake - percussão, bateria
Johnny Cook - teclados

DOWNLOAD
(39mb - 128kbps)

Jp

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Libellés : # Jp, Ozzy Osbourne

mardi 8 décembre 2009

Supla - Encoleirado [1991]


Se você for tr00 demais, leia o line up antes de pular o post [risos].

O Supla é uma das figuras mais cômicas e famosas da música brasileira. Em 1991, o 'Billy Idol brasileiro' lançou Encoleirado, que é um bom disco. Mas o que interessa aqui é que a banda que gravou o play, que contava só com Eduardo Ardanuy e os irmãos Busic, Ivan e Andria. É isso mesmo, os membros do Dr. Sin.

O Dr. Sin não existia na época, ou seja, foi aí que os músicos trabalharam juntos pela primeira vez. Foi na produção de Encoleirado que o trio começou a construir as bases para o que logo seria a maior banda de hard rock do Brasil.

Sinceramente, no álbum há várias músicas simplesmente sofríveis. Mas mesmo nessas o trabalho da banda se sobressai, sendo que mesmo nas faixas mais fracas o instrumental é impecável. Mas o disco também tem alguns pontos muito interessantes. Músicas com uma pegada rock n roll, que são claramente alicerces do Dr. Sin. Supla não atrapalha (tanto), e suas letras são hora péssimas, hora realmente boas e engraçadas. A base dos manos Busic é incrível, e Ardanuy, como sempre, está matando a pau tanto em riffs como em solos.

Os destaques ficam para a faixa título, que teve participação do Roger do Ultraje a Rigor, para Menina de Família (Safadinha) e American Boy, ambas com riffs 'sinners', e para o belo trabalho de Ardanuy em A Beira do Abismo.

Um disco que vale o download, uma oportunidade de ver esses gigantes começando a tocar juntos. Essencial pra quem curte Dr. Sin. E se você gosta do Supla manda ver também!

01. Encoleirado
02. Sai Pra Lá Vudú
03. Break The Ice
04. 25 Horas
05. Só Pensa na Fama
06. Menina de Família (Safadinha)
07. Voce Não Entende Nada - Cotidiano
08. Zap Out
09. A Beira do Abismo
10. Figa de Marfim
11. Nem Deus Brincaría
12. American Boy

Supla - vocais
Edu Ardanuy - guitarra
Andria Busic - baixo, vocais de apoio
Ivan Busic - bateria, vocais de apoio
Roger Moreira - vocais em 01

DOWNLOAD (35,3mb - 128kbps)

Jp

Créditos ao мєαиѕтяєєт, que me ajudou desbravando o Badongo.

[risos]

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Libellés : # Jp, Supla

vendredi 4 décembre 2009

V.A. - Last Action Hero OST [1993]


Em 1993 foi aos cinemas o filme Last Action Hero (O Último Grande Herói, no Brasil). Estrelando Arnold Schwarzenegger, o longa é uma sátira dos filmes de ação que ficavam cada vez mais ridículos. Eu nunca assisti o filme, mas algumas semanas atrás me tornei fã da sua trilha sonora.

Vamos ao álbum. Aqui se encontram singles de várias bandas de rock em atividade na época, sendo que a maioria só foi entrar em coletâneas dos grupos.

O disco abre com Big Gun, do AC/DC. Um dos melhores trabalhos da fase Brian Johnson. Tudo aquilo que conhecemos dos australianos: riffs empolgantes, vocais estridentes, refrão marcante, Angus Young destruindo tudo. Apesar de ser uma das favoritas dos fãs, a faixa nunca foi lançada em um álbum de inéditas.

O Alice In Chains é a única banda a contribuir com duas músicas para a trilha. A Little Bitter é muito boa, mas o grande destaque é What The Hell Have I, uma faixa no mínimo soturna, na qual merece atenção a bateria de Sean Kinney e o refrão poderoso, com um som de guitarra delirante de Jerry Cantrell e Layne Staley simplesmente arrebentando. Outro grande sucesso que só seria lançado em coletâneas do Alice.

O Megadeth traz a faixa Angry Again, que é presença constante em shows do grupo. Uma ótima música de pegada mais heavy, com destaque para o refrão e para o solo. Tem a qualidade de tudo que o Megadeth faz.

O Def Leppard marca presença com o hit Two Steps Behind. A versão é acústica, e mais: tem a adição de cordas pelo maestro Michael Kamen. Já vale o download.

O Queensrÿche aparece com Real World, uma ótima balada ao estilo da banda. Dream On, do Aerosmith, é de uma gravação do aniversário de 10 anos da MTV. Poison My Eyes, do Anthrax, é uma boa música depois de uma introdução no mínimo estranha. A faixa título, do Tesla, é um hard rock muito interessante; me fez procurar mais sobre a banda.

O encerramento fica a cargo do maestro Michael Kamen e do guitarrista Buckethead. Jakk and the Ripper dá todo o espaço para a exibição da habilidade (e da insanidade) do cabeça de balde.

Uma das melhores trilhas que eu já ouvi, download imperdível.

01. Big Gun (AC/DC)
02. What the Hell Have I (Alice In Chains)
03. Angry Again (Megadeth)
04. Real World (Queensrÿche)
05. Two Steps Behind (Def Leppard)
06. Poison My Eyes (Anthrax)
07. Dream On (Aerosmith)
08. A Little Bitter (Alice In Chains)
09. Cock the Hammer (Cypress Hill)
10. Swim (Fishbone)
11. Last Action Hero (Tesla)
12. Jack and the Ripper (Michael Kamen & Buckethead)

DOWNLOAD (75,8mb - 192kbps)

Jp
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Libellés : # Jp, Trilhas Sonoras

jeudi 3 décembre 2009

John Mayer Trio - Try! [2005]


Você certamente já ouviu John Mayer. No rádio, na televisão ou alguém tocando alguma música dele no violão (provavelmente pra impressionar alguma garota) [risos]. Com boas composições e uma bela voz, Mayer se tornou um dos maiores artistas pop da atualidade, ganhando Grammy's e discos de platina.

Então, em 2005, já com os bolsos estourando de tanto dinheiro, o guitarista decidiu tocar aquilo que realmente o influenciou: o blues.

Mayer reuniu músicos com currículos impressionantes e formou um trio: no baixo, Pino Palladino, que já tocou com Eric Clapton, Jeff Beck, David Gilmour, Genesis e é atualmente membro de nada menos que o The Who; na bateria, Steve Jordan, que já foi músico de Keith Richards, Neil Young, Eric Clapton, Robben Ford, Bruce Springsteen, entre outros.

Formada a banda, o John Mayer Trio gravou, ao vivo, seu primeiro disco: Try!.

Try! é um ótimo álbum. A proposta é clara: blues rápido carregado de riffs empolgantes. Percebe-se forte influência de Jimi Hendrix e Stevie Ray Vaughan. Mayer se mostra um guitarrista poderoso, com muita criatividade, inclusive nos solos, perfeitamente destacáveis. Além disso, o músico canta com primor, com uma voz que lembra a do grande SRV. Baixo e bateria fazem eficientemente aquela velha, porém incansável, cozinha bluezeira.

Mas não se engane: as músicas pop ainda estão presentes. Gravity e Vultures são prévias que viriam em futuros discos da carreira solo de Mayer. Something's Missing e Daughters são trabalhos anteriores do guitarrista. Mas essas faixas são excelentes, com instrumentais incríveis, belos solos e John cantando muito. Música para aqueles momentos [risos]. Com certeza uma boa introdução para os álbuns pop do músico, que também são de qualidade incontestável.

O disco ainda conta com dois ótimos covers: Wait Until Tomorrow, de Jimi Hendrix, e I Got A Woman, de Ray Charles, ambos tocados com muita personalidade. Os destaques não são faixas específicas. São os vocais, os riffs e os solos de John Mayer através do play.

Try! é um álbum muito bom, que mostra todo o potencial do músico norte-americano, que se consolidou como parte da nova geração do blues. Isso, é claro, sem perder espaço nas rádios. Download imperdível que vai render horas de boa música.

John Mayer - guitarra, vocais
Steve Jordan - bateria, vocais de apoio
Pino Palladino - baixo

01. Who Did You Think I Was

02. Good Love Is on the Way
03. Wait Until Tomorrow
04. Gravity
05. Vultures
06. Out of My Mind
07. Another Kind of Green
08. I Got a Woman
09. Something's Missing
10. Daughters
11. Try!

DOWNLOAD (79,3mb ~ 256kbps)

Jp

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Libellés : # Jp, John Mayer, John Mayer Trio

lundi 30 novembre 2009

Jimmy Page & The Black Crowes - Live At The Greek [2000]


Em 1999 o Black Crowes já era uma das maiores bandas do rock. Em plenos anos 90, o grupo norte-americano, com um som próximo do southern rock, do hard setentista e com gotas de soul music e psicodelia, se consolidou como uma alternativa vintage aos gêneros que dominavam a época.

Como a banda se destacava, seria muito natural que fizessem turnês com grandes músicos. Mas ninguém esperava alguém tão grande quanto Sir Jimmy Page.

Page é um dos maiores guitarristas da história, além da principal mente criativa do Led Zeppelin, grupo que influenciou quase tudo que veio depois desse. Em 1999 Jimmy estava parado, seu último lançamento havia sido o ótimo Walking into Clarksdale, com Robert Plant, em 1998.

Foi então que Page e o Black Crowes saíram juntos em turnê, gravando, em outubro de 99, no Greek Theatre em Los Angeles, um dos melhores discos ao vivo que eu já pude ouvir.

Lançado um ano depois, o live conta com clássicos do Led Zeppelin executados com perfeição e personalidade. Chris Robinson interpreta ninguém menos que Robert Plant com muita competência, sem comprometer em momento algum. Jimmy Page está em plena forma: um som de guitarra incrível, solos atordoantes e tudo mais. Steve Gorman trabalha as baquetas com a violência que honra John Bonham. Sven Pipien mostra-se um grande baixista, principalmente em The Lemon Song. A música do limão, aliás, é cheia de improvisos, inclusive do ótimo tecladista Eddie Harsch.

Fora as do Led, também estão presentes músicas do Free e do Yardbirds, além daqueles clássicos do blues como Woke Up This Morning, imortalizada pelo BB King. Todas as faixas são nível Led Zeppelin, o que já dá certa idéia da dimensão do play. Mas, se algumas devem ser destacadas, devem ser Ten Years Gone, The Lemon Song, In My Time of Dying e Nobody's Fault But Mine, simplesmente antológicas.

A qualidade é um ponto interessante. O som da platéia é bastante alto, dando uma impressão de bootleg, mas também certa naturalidade. Quando o disco foi lançado, assustou a indústria fonográfica conservadora, por ser distribuído pela internet. Distribuição que faço hoje aqui na Combe [risos]. Não seja retardado o suficiente pra perder essa pérola, baixe!

CD 1 - DOWNLOAD (49,5mb - 128kbps)
01. Celebration Day
02. Custard Pie
03. Sick Again
04. What Is and What Should Never Be
05. Woke Up This Morning
06. Shapes of Things To Come
07. Sloppy Drunk
08. Ten Years Gone
09. In My Time of Dying
10. Your Time Is Gonna Come

CD 2 - DOWNLOAD (51,3mb - 128kbps)
01. The Lemon Song
02. Nobody's Fault But Mine
03. Heartbraker
04. Hey Hey, What Can I Do?
05. Oh Well
06. Mellow Down Easy
07. Shake Your Money Maker
08. You Shook Me
09. Out on the Tiles
10. Whole Lotta Love

Jimmy Page - guitarra
Chris Robinson - vocais
Rich Robson - guitarra, vocais de apoio
Audley Freed - guitarra
Sven Pipien - baixo
Steve Gorman - bateria
Eddie Harsch - teclados

Jp


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Libellés : # Jp, Jimmy Page, The Black Crowes

dimanche 22 novembre 2009

V.A. - Nativity In Black: A Tribute To Black Sabbath [1994]

Em 1994 foi lançado um dos primeiros (se não O primeiro) álbuns de tributo aos criadores do metal. Nativity In Black, cujo nome vem do termo erroneamente associado à sigla N.I.B, é uma poderosa coletânea de covers da formação clássica do Black Sabbath feitos por bandas mundialmente famosas. Algumas faixas pouco adicionam algo às versões originais, mas outras são realmente destruidoras.

O primeiro e talvez maior ponto alto do play é Children of the Grave tocado pelo White Zombie. A versão é impecável, com um som pesado e vocais furiosos de Rob Zombie. A banda também deu um toque próprio ao adicionar vozes faladas durante passagens instrumentais e alguns efeitos macabros no fim.

Logo em seguida entra a versão do Megadeth para Paranoid. Aqui ouve-se uma das maiores bandas do metal tocando fielmente um dos maiores clássicos do estilo. Destaque absoluto para os vocais de Dave Mustaine.

Então entra uma parte no mínimo estranha do disco. Uma versão de Supernaut por 1000 Homo DJs, um projeto paralelo de Al Jourgensen, frontman da banda de metal industrial Ministry. Por incrível que pareça, o cover não foge muito do original, apesar de elementos eletrônicos.

Logo em seguida uma ótima versão de Iron Man tocada pelo próprio Ozzy Osbourne com a banda de metal alternativo Therapy?. Sendo mais acelerada, a música ganha uma roupagem diferente e muito interessante.

O próximo destaque é o poderoso cover de Symptom of the Universe pelo Sepultura. A música, que muita gente diz ser precursora do thrash metal, fica muito mais agressiva nas mãos dos brasileiros. Todos os músicos arrebentam, mas a bateria de Igor Cavalera dá um toque a mais. Cito também o solo de violão de Andreass Kisser no fim da música, que mata a pau.

Então vem um dos ápices do play: The Wizard tocado pelo Bullring Brummies. O que é isso? É uma banda formada por nada menos que Geezer Butler no baixo e Bill Ward na bateria, ambos do Sabbath, Rob Halford do Judas Priest nos vocais, Scott "Wino" do Obsessed e Brian Tilse do Fight nas guitarras e um tal de Jimmy Wood na gaita. A versão é brilhante; todos os instrumentistas trabalham com excelência acompanhando Halford, que canta em tons mais baixos. Porém, por incrível que pareça, o que se destaca é a gaita furiosa de Jimmy Wood. A banda se formou só pra esse trabalho e nunca mais gravou nada.

Depois temos o último ponto alto do disco: uma versão de Sabbath Bloody Sabbath do Bruce Dickinson com a banda Godspeed, que dispensa comentários.

Os outros covers são bons, mas não mostram nada de novo, sendo que devem agradar mais a quem é fã das bandas que os fizeram. Isso exclui Black Sabbath pelo Type O Negative, que vai bem, mas exagera nos teclados e tira um pouco da essência do original.

Enfim, Nativity In Black é um disco que faz juz aos deuses. Um dos poucos defeitos é um boicote à participação de Tony Iommi. Logo, no novo milênio, seria lançada a segunda edição da coletânea. Pretendo trazer o volume 2 num próximo post, e talvez até o volume 3, que não consta em sites de confiança e parece só um catado feito por qualquer um. Por enquanto, aproveitem o download do volume 1.

01. After Forever (Biohazard)
02. Children of the Grave (White Zombie)
03. Paranoid (Megadeth)
04. Supernaut (1000 Homo DJs)
05. Iron Man (Ozzy Osbourne & Therapy?)
06. Lord of This World (Corrosion of Conformity)
07. Symptom of the Universe (Sepultura)
08. Wizard (Bullring Brummies)
09. Sabbath Bloody Sabbath (Bruce Dickinson & Godspeed)
10. N.I.B. (Ugly Kid Joe)
11. War Pigs [live] (Faith No More)
12. Black Sabbath (Type O Negative)
13. Solitude (Cathedral)

DOWNLOAD ( 94,6mb - 128kbps)

Jp
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Libellés : # Jp, Black Sabbath, Coletâneas V.A., Tributos

vendredi 20 novembre 2009

Soundgarden - Superunknown [1994]


O Soundgarden é uma das 4 grandes bandas do tal movimento grunge, que dominou a cena musical do começo dos anos 90. É uma das mais interessantes, pois toca um rock próximo do stoner e do metal setentista, com pesada influência do Black Sabbath.

Depois do ótimo Badmotorfinger, o grupo de Seattle estava pronto para um novo lançamento: Superunknown. O disco ganhou o status de platina, e duas faixas desse, Black Hole Sun e Spoonman, o Grammy.

O álbum é muito coeso, com várias músicas que seguem a linha dos trabalhos anteriores, e outras mais comerciais e lentas, mas não menos excelentes. Kim Thayil ainda se mostra aquele discípulo de Tony Iommi, tocando brilhantemente riffs pesados e belas melodias. Matt Cameron e Ben Shepherd montam uma cozinha de peso e muita criatividade. Chris Cornell ainda era um monstro dos vocais nessa época, alternando entre linhas baixas complexas e gritos assombrosamente altos.

Outro ponto do disco que merece ser citado é a parte das letras. Elas são muito bem elaboradas, sempre críticas e depressivas, mas sem cair em clichês e romantismos melosos. Transmitem muito bem aquele sentimento de revolta e repulsa dos costumes antigos que a juventude dos anos 90 passava.

Os destaques ficam para as enérgicas Let Me Drown e Spoonman, as leves (e talvez contínuas) "baladas" Fell On Black Days e The Day I Tried To Live, e o grande sucesso comercial do Soundgarden: Black Hole Sun. Além dessas, cito a lenta e pesada Mailman, na qual um riff marcante abre para instrumental e vocais perfeitos ao redor de uma ótima letra, sendo que essa é, na minha opinião, a melhor do disco. Por fim, uma que passa despercebida e que é muito boa é a irregular Like Suicide, que fecha o álbum.

Muita gente diz que o Soundgarden é uma banda vendida. Eu acho que o apelo comercial veio sim em Superunknown, mas moderadamente e com qualidade. Mas ainda está tudo aí, a essência do som, o peso, a sujeira. Um download recomendado pra quem curte e principalmente pra quem quer conhecer. Boas horas de música garantidas.

01. Let Me Drown
02. My Wave
03. Fell On Black Days
04. Mailman
05. Superunknown
06. Head Down
07. Black Hole Sun
08. Spoonman
09. Limo Wreck
10. The Day I Tried To Live
11. Kickstand
12. Fresh Tendrils
13. 4th Of July
14. Half
15. Like Suicide

Matt Cameron – bateria, percussão, mellotron em 04
Chris Cornell – vocais, guitarra
Ben Shepherd – baixo, bateria e percussão em 06, vocais de apoio em 08, vocal e guitarra em 14
Kim Thayil – guitarra


DOWNLOAD (63,6mb - 128kbps)

Jp
Isso aí, foto com o Chris Cornell cabeludo, haha.
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Libellés : # Jp, Soundgarden

mercredi 18 novembre 2009

Bad Company - Bad Company [1974]


Peter Grant é conhecido por ter sido o empresário do Led Zeppelin, lembrado ainda como um fator importante para a explosão do grupo. Em 1974, ele mostrou que tem "faro" pra coisa, ao promover o debut de um novo grupo, ou melhor, super-grupo. Era o Bad Company, formado por Paul Rodgers e Simon Kirke (Free), Mick Ralphs (Mott The Hoople) e Boz Burrel (King Crimson).

A banda é considerada uma das precursoras do AOR, sendo que todas as faixas do debut são simplesmente feitas para serem hits. O álbum vai contra a complexidade do rock progressivo da época, com um som mais simples e, principalmente, melódico.

No geral ouve-se um hard rock muito bem feito, com pontadas de soul, country e blues, e perfeita harmonia entre os instrumentos e a voz. As guitarras bluezeiras de Mick Ralphs trabalham com leveza, simplicidade e excelência. As linhas de baixo de Burrel são muito interessantes e presentes. A bateria de Kirke segue um estilo vintage sem grande virtuosismo, mas com bastante criatividade. Os vocais de Paul Rodgers estão maravilhosos. Sua voz, que é uma das melhores do rock, sobe e desce tons com uma facilidade impressionante. Rodgers toca piano brilhantemente dando um toque especial às músicas, principalmente as baladas.

É difícil fazer destaques, pois o álbum é cheio de músicas incríveis, além de ser curto, com apenas 35 minutos. O que se pode dizer é que faixas de rock puro e clássico, como Can't Get Enough, Rock Steady, Movin' On e Bad Company, são alternadas por belas baladas como Ready For Love, Seagulls, Don't Let Me Down e The Way I Choose. Ou seja, os destaques ocupam todo o play, haha.

Enfim, Bad Company é uma banda e tanto. O debut é um dos discos mais vendidos dos anos 70, sendo que todas as músicas tinham presença constante nas rádios do mundo. O álbum é cheio de clássicos que influenciaram bastante o que foi produzido por muita gente nos anos seguintes. Download obrigatório para quem curte qualquer tipo de rock.

01. Can't Get Enough
02. Rock Steady
03. Ready for Love
04. Don't Let Me Down
05. Bad Company
06. The Way I Choose
07. Movin' On
08. Seagull

Paul Rodgers - vocais, guitarra, piano, acordeon
Mick Ralphs - guitarra, teclados
Boz Burrell - baixo
Simon Kirke - bateria

Participações:
Sue Glover e Sunny Leslie - vocais de apoio em 04 e 07
Mel Collins - saxofone em 04

DOWNLOAD (31,5mb - 128kbps)


Jp
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Libellés : # Jp, Bad Company

vendredi 13 novembre 2009

Them Crooked Vultures - Them Crooked Vultures [2009]


Vazou essa semana um dos discos mais esperados do ano: o debut do Them Crooked Vultures. A banda é composta por nada menos que o guitarrista e vocalista Josh Homme (Kyuss, Queens of the Stone Age e Eagles of Death Metal), o baterista e vocalista Dave Grohl (Nirvana e Foo Fighters) e o mito do baixo e dos teclados John Paul Jones (Led Zeppelin). A parceria se concretizou esse ano, assim como a nóticia de que um álbum estava por vir. A idéia dos músicos era fazer um som sem dogmas, sendo ao mesmo tempo experimental e vintage.

Vou ser curto na resenha, pois ainda não tive tempo de ouvir pacientemente e quero postar essa pérola o quanto antes. O que se ouve aqui é um hard rock com elementos de blues e stoner. Entre as bandas de origem dos integrantes, o Queens of the Stone Age mais se apresenta como influência, mas o Led Zeppelin não pára de aparecer durante as músicas. A psicodelia se mostra presente em faixas como Warsaw Or The First Breath You Take After You Give Up, que chega a parecer The Doors.

O disco é um disparo de riffs criativos de Josh Homme, acompanhados por seus vocais muito bem executados e uma cozinha excelente composta por um Dave Grohl furioso e inspiradíssimo, além de JPJ mostrando estar em plena forma e tocando como o gigante do baixo que sempre foi.

Os destaques ficam para a empolgante New Fang, a mais melódica Mind Eraser No Chaser, a interminável Elephants, o blues-rock poderoso Scumbag Blues e por fim Nobody Loves Me and Nether Do I, que fica melhor a cada audição. Apesar dos destaques, o disco merece ser ouvido completo, apesar de ter alguns pontos baixos como Gunman, que chega a ser atual demais [risos].

Com certeza um dos melhores do ano, esse álbum é um projeto de ousadia aliado à nostalgia. Uma banda que promete, e, segundo declarações do mestre John Paul Jones, deve continuar por mais que um disco. Download imperdível.

Dave Grohl - bateria, vocais de apoio
Josh Homme - guitarra, vocais
John Paul Jones - baixo, teclado, piano, vocais de apoio

01. No One Loves Me and Neither Do I
02. Mind Eraser, No Chaser
03. New Fang
04. Dead End Friends
05. Elephants
06. Scumbag Blues
07. Bandoliers
08. Reptiles
09. Interlude With Ludes
10. Warsaw Or The First Breath You Take After You Give Up
11. Caligulove
12. Gunman
13. Spinning In Daffodils

DOWNLOAD (75,3mb - 160kbps)


Jp


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Libellés : # Jp, Them Crooked Vultures

mercredi 11 novembre 2009

Os Mutantes - Tudo Foi Feito Pelo Sol [1974]


Os Mutantes é a banda mais importante do rock brasileiro. A qualidade e a fama internacional que o grupo possui já é do conhecimento dos visitantes da Combe. Em 1974, depois de uma reformulação, somente o guitarrista Sérgio Dias ainda era remanescente da formação original. Com a saída de Arnaldo Baptista, Rita Lee, Liminha e Dinho Leme, Sérgio decidiu mudar o rumo dos Mutantes, contratando músicos virtuosos e encaminhando o som para o lado do rock progressivo.

Daí vem Tudo Foi Feito Pelo Sol, um disco muito diferente dos da fase psicodélica da banda. Os elementos da música brasileira são reduzidos, as faixas são longas e trabalhadas, as letras deixam de ser debochadas e tornam-se mais lisérgicas e é facilmente percebida a influência de Emerson, Lake & Palmer e Yes, além de outras bandas do rock progressivo, que estava em alta na época.

O som do play dificulta descrições. As músicas são fantásticas e mostram uma harmonia assombrosa entre os instrumentos. Sérgio Dias canta de forma brilhante, subindo tons dificílimos e mostrando uma voz maravilhosa, que é acompanhada por vocais de apoio de todos os outros integrantes. Sérgio ainda toca com uma criatividade invejável riffs e solos muito destacáveis. A bateria tem uma pegada impressionante, dando até certo peso à algumas músicas. O baixo faz muito mais que acompanhar as guitarras, marcando presença em linhas memoráveis. Os teclados de Túlio Mourão são simplesmente indescritíveis. É sério, acho que nem a palavra 'perfeito' é suficiente aqui.

Todas as músicas são antológicas, por isso não vou fazer destaques. O álbum todo é uma viagem delirante que te leva pra cima e pra baixo em momentos caóticos, seguidos por outros relaxantes. Quebradas são constantes e muito bem executadas. O virtuosismo dos músicos é estupendo. As faixas são progressivas, mas flertam com o psicodélico e até com o hard rock do começo dos anos 70. É importante dizer, também, que o play tem sim muitas passagens instrumentais, mas sem improvisos exagerados que o tornariam cansativo.

Enfim, Tudo Foi Feito Pelo Sol é um dos maiores discos da música brasileira e também do rock mundial. Um clássico imperdível e a garantia de algumas horas desligado do plano material [risos].

Sérgio Dias - guitarras, vocais e cítara
Túlio Mourão - piano, órgão, MiniMoog e vocais
Antônio Pedro de Medeiros - baixo e vocais de apoio
Rui Motta - bateria, percussão e vocais de apoio

01. Deixe Entrar um Pouco D’Água no Quintal
02. Pitágoras
03. Desanuviar
04. Eu Só Penso em te Ajudar
05. Cidadão da Terra
06. O Contrário de Nada É Nada
07. Tudo Foi Feito Pelo Sol

DOWNLOAD (48,8mb - 192kbps)

Jp



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Libellés : # Jp, Os Mutantes

mardi 10 novembre 2009

Trivium - Ascendancy [2005]


O Trivium é uma banda que mistura thrash metal, death metal melódico e hardcore punk, sendo classificado como parte do crescente movimento metalcore. O grupo é muito conceituado, já tocou no Ozzfest e Rock Am Ring, além de já ter aberto para Iron Maiden, Metallica e Machine Head, entre outros gigantes do metal.

Meu post de hoje é o melhor e mais vendido álbum do quarteto norte-americano: Ascendancy. Foi depois do lançamento desse que o Trivium se consolidou como uma das maiores promessas do metal atual.

O som do disco segue a risca e com excelência a cartilha do metalcore. As guitarras são incríveis, trabalhando com muito peso e constantemente dobrando. Os longos solos são muito interessantes e merecem atenção especial. A bateria é muito técnica e lança espantosas rajadas de pedal duplo, mas sem exageros. As linhas de baixo acompanham a base e tornam-se muito presentes quando as guitarras dobram. Os vocais de Matt Heafy alternam brilhantemente entre gutural e limpo, sempre acompanhado por backings eficientes.

As músicas têm andamentos rápidos e pesados, seguidos de quebradas melódicas que prendem na cabeça em segundos. Os destaques ficam para A Gunshot to the Head of Trepidation, Like Light to the Flies, Pull Harder on the Strings of Your Martyr e Dying in Your Arms. As três primeiras são pesadíssimas e de qualidade indiscutível, a última é uma ótima balada melódica onde os vocais guturais estão resumidos a 2 ou 3 versos.

Enfim, o Trivium é a banda de metalcore que mais se aproxima dos gêneros mais antigos do metal. Um grupo que promete, um som empolgante e um download indispensável

01. The End Of Everything
02. Rain
03. Pull Harder On The Strings Of Your Martyr
04. Drowned And Torn Asunder
05. Ascendancy
06. A Gunshot To The Head Of Trepidation
07. Like Light To The Flies
08. Dying In Your Arms
09. The Deceived
10. Suffocating Sight
11. Departure
12. Declaration

Matthew K. Heafy – guitarra e vocais
Corey Beaulieu – guitarra, vocais de apoio
Paolo Gregolleto – baixo, vocais de apoio
Travis Smith – bateria, percussão

DOWNLOAD (65,6mb - 192kbps)


Jp

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