Esse ano li no Almanaque do Rock, do Kid Vinil, que Blind Melon é "pop descartável". Nunca o radialista esteve tão equivocado. Blind Melon foi uma das bandas mais interessantes e promissoras dos anos 90. É mais um daqueles grupos que perdeu o vocalista para as drogas. Shannon Hoon foi encontrado morto em 1995, durante a turnê do segundo álbum.
Talvez Kid Vinil tenha tido como base para sua descrição a faixa No Rain, cujo clipe tocou infinitas vezes na MTV depois do lançamento do debut da banda. É uma música bem leve e feliz, mas muito boa. Foi ela que alavancou o Blind Melon para a fama.
Mas o som da banda não tem nada de descartável. É um rock alternativo à cena glam, que tomava os golpes finais do movimento grunge. Por favor, não entenda que Blind Melon é grunge, até porque não é de Seattle. Já basta isso. As influências são claramente rock psicodélico, southern rock, folk e hard setentista.
O debut é um álbum quase perfeito. O que se ouve é um som harmonioso, vibrante e bem trabalhado. As linhas de baixo e bateria são muito criativas, encaixando perfeitamente com as guitarras, que marcam com ótimos riffs e solos realmente interessantes, que seguem aquele velho, porém incansável, esquema da pentatônica. Shannon Hoon passeia pelas composições com sua voz aguda, subindo e descendo tons de forma sublime, e lembrando até os grandes vocalistas do passado.
Algo que sobressai na banda também são as letras. Muito boas, cheias de frases de efeito e sem cair em felicidades exageradas. Na verdade, boa parte delas é consideravelmente triste.
Os destaques ficam para o megahit No Rain, para a bela balada Change, para a groovy Dear Ol' Dad, e para I Wonder, que é uma das melhores músicas que eu já ouvi. Mas não seja idiota: ouça o disco do início ao fim.
Um dos melhores álbums dos anos 90, o debut do Blind Melon mostra que a banda seria muito mais se Shannon Hoon não tivesse morrido. Mas como "se" não significa nada, o que resta é ouvir o que eles realmente lançaram. Música boa e relaxante, influenciada pelo que há de melhor no rock. Baixe!
Talvez Kid Vinil tenha tido como base para sua descrição a faixa No Rain, cujo clipe tocou infinitas vezes na MTV depois do lançamento do debut da banda. É uma música bem leve e feliz, mas muito boa. Foi ela que alavancou o Blind Melon para a fama.
Mas o som da banda não tem nada de descartável. É um rock alternativo à cena glam, que tomava os golpes finais do movimento grunge. Por favor, não entenda que Blind Melon é grunge, até porque não é de Seattle. Já basta isso. As influências são claramente rock psicodélico, southern rock, folk e hard setentista.
O debut é um álbum quase perfeito. O que se ouve é um som harmonioso, vibrante e bem trabalhado. As linhas de baixo e bateria são muito criativas, encaixando perfeitamente com as guitarras, que marcam com ótimos riffs e solos realmente interessantes, que seguem aquele velho, porém incansável, esquema da pentatônica. Shannon Hoon passeia pelas composições com sua voz aguda, subindo e descendo tons de forma sublime, e lembrando até os grandes vocalistas do passado.
Algo que sobressai na banda também são as letras. Muito boas, cheias de frases de efeito e sem cair em felicidades exageradas. Na verdade, boa parte delas é consideravelmente triste.
Os destaques ficam para o megahit No Rain, para a bela balada Change, para a groovy Dear Ol' Dad, e para I Wonder, que é uma das melhores músicas que eu já ouvi. Mas não seja idiota: ouça o disco do início ao fim.
Um dos melhores álbums dos anos 90, o debut do Blind Melon mostra que a banda seria muito mais se Shannon Hoon não tivesse morrido. Mas como "se" não significa nada, o que resta é ouvir o que eles realmente lançaram. Música boa e relaxante, influenciada pelo que há de melhor no rock. Baixe!
01. Soak the Sin
02. Tones of Home
03. I Wonder
04. Paper Scratcher
05. Dear Ol' Dad
06. Change
07. No Rain
08. Deserted
09. Sleepyhouse
10. Holyman
11. Seed to a Tree
12. Drive
13. Time
Shannon Hoon - vocais
Glen Graham - bateria, percussão
Christopher Thorn - guitarra, gaita
Roger Stevens - guitarra
Brad Smith - baixo, vocais de apoio
DOWNLOAD - (73,2mb - 192kbps)
Jp
E o tal Kid Vinil é um merda.
RépondreSupprimer:)
Falou e disse. Blind Melon era uma puta banda. Fazia um rock simples e direto com várias influências dos anos 70 e das drogas.
RépondreSupprimerRecomendado para quem acha que Shannon Hoon é só o carinha que canta com o Axl no clipe de Don't Cry.
é isso aí, haha.
RépondreSupprimer-
Bom galera, amanhã eu vou viajar, então esse post vai ser meu único pelo menos até o começo de janeiro.
Bom fim de ano e muito rock nas oreia pra galera da Combosa! até!
E o tal Kid Vinil é um merda. [2]
RépondreSupprimerNão baixo pq já tenho, mas me sinto na obrigação de comentar esse post que foi um dos melhores da combi.
Perfeito.
Ahhh... Queria Emperor, Dark Throne, Burzum, Mayhem, Dark Funeral, tio Iommi!
RépondreSupprimer:)
Ótimo post !
RépondreSupprimerSempre curti Blind Melon,mas quase não vejo em blogs...
Som de qualidade,bem rock n' roll,nada descartável,com o Kid Vinil falou.
Rock n' Roll pra todos !
Até pouco tempo eu não sabia, que é o Shannon que aparece cantando no clipe do Guns N Roses "The Garden", banda recomendada!
RépondreSupprimerby Doanner
Kid Vinil é um merda, tudo que ele fala não levo em consideração. Blind Melon é uma puta banda, os dois discos são ótimos. Infelizmente as drogas levaram o Shannon e a banda acabou. Tudo que nos resta é rodar estes discos...
RépondreSupprimerhum, tai mais uma banda que soa "nostaugica" pra mim... no rain é da mesma época que comecei curtir rock, bons tempos quando a mtv exibia trocentas vezes clipes do guns, skid row, metallica, soundgarden...
RépondreSupprimerO Blind Melon foi uma grande banda. O segundo disco(Soup) eu acho ainda melhor. A banda gravou um disco este ano, eu acho, com outro vocalista.
RépondreSupprimerMas eu indico mesmo é o Unified Theory, que é a banda mais primeiro baterista do Pearl Jam. O vocalista desse projeto é o Chris Shinn, que tem uma ótima voz. Altamente recomendado.