Os Mutantes é a banda mais importante do rock brasileiro. A qualidade e a fama internacional que o grupo possui já é do conhecimento dos visitantes da Combe. Em 1974, depois de uma reformulação, somente o guitarrista Sérgio Dias ainda era remanescente da formação original. Com a saída de Arnaldo Baptista, Rita Lee, Liminha e Dinho Leme, Sérgio decidiu mudar o rumo dos Mutantes, contratando músicos virtuosos e encaminhando o som para o lado do rock progressivo.
Daí vem Tudo Foi Feito Pelo Sol, um disco muito diferente dos da fase psicodélica da banda. Os elementos da música brasileira são reduzidos, as faixas são longas e trabalhadas, as letras deixam de ser debochadas e tornam-se mais lisérgicas e é facilmente percebida a influência de Emerson, Lake & Palmer e Yes, além de outras bandas do rock progressivo, que estava em alta na época.
O som do play dificulta descrições. As músicas são fantásticas e mostram uma harmonia assombrosa entre os instrumentos. Sérgio Dias canta de forma brilhante, subindo tons dificílimos e mostrando uma voz maravilhosa, que é acompanhada por vocais de apoio de todos os outros integrantes. Sérgio ainda toca com uma criatividade invejável riffs e solos muito destacáveis. A bateria tem uma pegada impressionante, dando até certo peso à algumas músicas. O baixo faz muito mais que acompanhar as guitarras, marcando presença em linhas memoráveis. Os teclados de Túlio Mourão são simplesmente indescritíveis. É sério, acho que nem a palavra 'perfeito' é suficiente aqui.
Todas as músicas são antológicas, por isso não vou fazer destaques. O álbum todo é uma viagem delirante que te leva pra cima e pra baixo em momentos caóticos, seguidos por outros relaxantes. Quebradas são constantes e muito bem executadas. O virtuosismo dos músicos é estupendo. As faixas são progressivas, mas flertam com o psicodélico e até com o hard rock do começo dos anos 70. É importante dizer, também, que o play tem sim muitas passagens instrumentais, mas sem improvisos exagerados que o tornariam cansativo.
Enfim, Tudo Foi Feito Pelo Sol é um dos maiores discos da música brasileira e também do rock mundial. Um clássico imperdível e a garantia de algumas horas desligado do plano material [risos].
Daí vem Tudo Foi Feito Pelo Sol, um disco muito diferente dos da fase psicodélica da banda. Os elementos da música brasileira são reduzidos, as faixas são longas e trabalhadas, as letras deixam de ser debochadas e tornam-se mais lisérgicas e é facilmente percebida a influência de Emerson, Lake & Palmer e Yes, além de outras bandas do rock progressivo, que estava em alta na época.
O som do play dificulta descrições. As músicas são fantásticas e mostram uma harmonia assombrosa entre os instrumentos. Sérgio Dias canta de forma brilhante, subindo tons dificílimos e mostrando uma voz maravilhosa, que é acompanhada por vocais de apoio de todos os outros integrantes. Sérgio ainda toca com uma criatividade invejável riffs e solos muito destacáveis. A bateria tem uma pegada impressionante, dando até certo peso à algumas músicas. O baixo faz muito mais que acompanhar as guitarras, marcando presença em linhas memoráveis. Os teclados de Túlio Mourão são simplesmente indescritíveis. É sério, acho que nem a palavra 'perfeito' é suficiente aqui.
Todas as músicas são antológicas, por isso não vou fazer destaques. O álbum todo é uma viagem delirante que te leva pra cima e pra baixo em momentos caóticos, seguidos por outros relaxantes. Quebradas são constantes e muito bem executadas. O virtuosismo dos músicos é estupendo. As faixas são progressivas, mas flertam com o psicodélico e até com o hard rock do começo dos anos 70. É importante dizer, também, que o play tem sim muitas passagens instrumentais, mas sem improvisos exagerados que o tornariam cansativo.
Enfim, Tudo Foi Feito Pelo Sol é um dos maiores discos da música brasileira e também do rock mundial. Um clássico imperdível e a garantia de algumas horas desligado do plano material [risos].
Sérgio Dias - guitarras, vocais e cítara
Túlio Mourão - piano, órgão, MiniMoog e vocais
Antônio Pedro de Medeiros - baixo e vocais de apoio
Rui Motta - bateria, percussão e vocais de apoio
01. Deixe Entrar um Pouco D’Água no Quintal
02. Pitágoras
03. Desanuviar
04. Eu Só Penso em te Ajudar
05. Cidadão da Terra
06. O Contrário de Nada É Nada
07. Tudo Foi Feito Pelo Sol
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Jp
Eu amo Mutantes, é uma das únicas bandas nacionais que eu realmente curto. Esse disco é maravilhoso, porém, sem Arnaldo Baptista, a banda caiu bastante, na minha opinião.
RépondreSupprimerDe qualquer jeito, grande post!
É claro que a fase psicodélica com Arnaldo e Rita tinha um "quê" a mais, mas Tudo Foi Feito Pelo Sol, apesar de ser muito diferente, é MUITO foda.
RépondreSupprimerRealmente, Mutantes é algo acima dos padrões daqui do Brasil.
Gosto bastante do A e o Z. Este é mazomeno...
RépondreSupprimerbom, não sou um gde conhecedor de mutantes, mas vou baixar pra ver como é a banda solo do arnaldo..
RépondreSupprimervou colocar uns cogumelos para ferver enquanto baixo...esse disco ja foi ou nem sei se ainda é , mas era muito raro de achar em vinil, e quando achava negin dixava uma cornea.
RépondreSupprimeresse CD mata a pau Pimpa... mando bem no post!!
RépondreSupprimer"chuva de espinho sobre o coração...." jah eh clássico...
hauhauhauhauhauhauhauha
Que Rita Lee o cacete!!!!Tudo bem que os primeiros discos tem seu valor histórico mas musica de verdade, é nesse disco e no "Mutantes ao vivo", que está faltando aqui na combe, para que as pessoas conheçam o que uma banda pode fazer, em uma época de recursos poucos e muita inspiração!!!!!
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