mardi 16 décembre 2008

Pink Floyd - The Wall [1979]


Concebido pelo baixista Roger Waters, "The Wall" é o 11° disco do Pink Floyd e se tornou um dos discos conceituais mais conhecidos e bem-vendidos da história do rock, aclamado por fãs e crítica e colocado a um patamar acima de outros discos de rock progressivo, inspirando até hoje artistas que seguem a linha progressiva do rock n' roll.
A inspiração para escrever "The Wall" veio quando, durante um show em Montreal, Quebec, Waters cuspiu na cara de um fã que apresentava um comportamento assaz perturbador. Enojado com sua própria atitude, surge-lhe a idéia de construir um muro [wall, para os leigos em inglês] entre a banda e a platéia, desenrolando a idéia da opera-rock a partir daí.
O conceito do álbum retrata a vida de um anti-herói, chamado Pink, excluído da sociedade desde seus primeiros dias de vida, até por sua própria mãe. Pink constrói um muro em sua consciência para separá-lo da sociedade, permanecendo em seu próprio e fantasioso mundo. Durante uma alucinação gerada por drogas, Pink se torna um ditador fascista, onde seu juiz interior ordena que derrube seu muro e viva a vida. Posteriormente, em 1982, o filme "Pink Floyd: The Wall" foi produzido, com o ator Bob Geldof representando Pink.
Insanamente bem-recebido pela mídia, "The Wall" atingiu facilmente o 1° lugar nas paradas americanas e 3° nas paradas inglesas. Sendo 27x platinado nos Estados Unidos e com vendas estimadas de 30 milhões de cópias no mundo todo, o álbum é considerado o disco duplo mais vendido da história, chegando até a ganhar o Grammy de 1981 na categoria de "melhor engenharia sonora e produção". Canções esbanjando criatividade, composições belíssimas, instrumentos eximiamente bem-tocados, produção estupenda e concertos apoteóticos: assim podemos resumir a musicalidade de "The Wall".
Apesar de Roger Waters ter tomado completamente o controle sobre o Pink Floyd, iniciando os conflitos que culminariam no fim do grupo, os destaques para esse disco, ao meu ver, ficam por conta das canções onde a identidade de David Gilmour predomina mais, seja em sua voz, seja em suas melodias, seja em seus solos de guitarra: a sensacional "Comfortably Numb" e seu belíssimo solo de guitarra; a apoteótica "Another Brick In The Wall" e suas 3 partes, unidas à "The Happiest Days Of Our Lives"; a melódica "Mother" e a feroz "Young Lust", onde a voz de Gilmour mostra uma potência e um drive incrível, além de um solo de guitarra repleto de pegada e feeling.
Clássico incontestável!

Tracklist - CD 1:
01. In The Flesh?
02. The Thin Ice
03. Another Brick In The Wall (Part 1)
04. The Happiest Days of Our Lives
05. Another Brick In The Wall (Part 2)
06. Mother
07. Goodbye Blue Sky
08. Empty Spaces
09. Young Lust
10. One Of My Turns
11. Don't Leave Me Now
12. Another Brick In The Wall (Part 3)
13. Goodbye Cruel World

Tracklist - CD 2:
01. Hey You
02. Is There Anybody Out There?
03. Nobody Home
04. Vera
05. Bring The Boys Back Home
06. Comfortably Numb
07. The Show Must Go On
08. In The Flesh
09. Run Like Hell
10. Waiting For The Worms
11. Stop
12. The Trial
13. Outside The Wall

Line-up:
Roger Waters - vocal, baixo, co-produtor, sintetizadores, guitarra, violão
David Gilmour - vocal, guitarra, co-produtor, baixo, seqüenciador, sintetizadores, clavinet, percussão
Richard Wright - piano, órgão, sintetizadores, clavinet, bass pedal
Nick Mason - bateria, percussão

Participações:
Jeff Porcaro - bateria em "Mother"
Lee Ritenour - guitarra-base em "One Of My Turns" e violão em "Comfortably Numb"
Joe Porcaro - caixa em "Bring The Boys Back Home"
Bleu Ocean - caixa em "Bring The Boys Back Home"
Freddie Mandel - órgão Hammond em "In The Flesh?" e "In The Flesh"
Bobbye Hall - percussão
Ron di Blasi - violão clássico em "Is There Anybody Out There?"
Larry Williams - clarineta em "Outside The Wall"
Trevor Veitch - mandolin
Frank Marrocco - concertina
Bruce Johnston, Toni Tennille, Joe Chemay, Jon Joyce, Stan Farber, Jim Haas - backing-vocals
Fourth Form Music Class, Islington Green School, London - backing-vocals
Bob Ezrin - co-produtor, arranjos orquestrais., teclado
Michael Kamen - arranjos orquestrais
James Guthrie - co-produtor, engenheiro de som, percussão, sintetizadores em "Empty Spaces", seqüenciador, bateria em "The Happiest Days Of Our Lives

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by Silver

3 commentaires:

  1. Sem dúvidas um dos discos mais importantes da história do Rock, perdendo apenas para "Dark Side Of The Moon", na minha humilde opinião!

    Grande post!

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  2. É incrível que neste disco, quase todas as faixas são clássicos da música sendo conhecidas por muitos leigos!

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