Depois de muitos anos, finalmente o Black Sabbath vivia um bom momento novamente. A volta da formação que gravou o álbum “Mob Rules – e que hoje está reunida novamente sob o nome de Heaven and Hell – e o lançamento do ótimo “Dehumanizer” fizeram com que o grupo voltasse a experimentar uma época de grande popularidade. Mas uma reaproximação de Tony Iommi e Geezer Butler com Ozzy Osbourne fez com que tudo fosse por água abaixo. O vocalista original convidou os companheiros de banda para tocarem naquele que seria seu último show (um blefe, obviamente). Cada um executaria seu setlist e no final a formação original do Sabbath, com o baterista Bill Ward, subiria ao palco e encerraria a festa. Ronnie James Dio, que sempre viveu às turras com Ozzy, recusou-se terminantemente e abandonou o barco. Coube a Rob Halford a missão de substituí-lo naquele concerto.
Durante um breve período especulou-se uma possível volta do line-up clássico. Mas desacertos impediram a concretização desse reencontro, que acabaria acontecendo mais tarde. Então, a solução encontrada foi chamar de volta o eterno regra-três do conjunto, Tony Martin. Como Vinnie Appice pediu as contas em solidariedade a Dio, Bobby Rondinelli, ex-Rainbow, foi chamado para assumir as baquetas. Com esse time, o Black Sabbath gravou um de seus álbuns mais injustiçados. Cross Purposes é um dos trabalhos mais pesados e sombrios do grupo, com uma musicalidade fantástica, muito impulsionada pela presença de Geezer Butler, que, na era clássica, sempre tomou a linha de frente nas composições. Na turnê desse álbum, a banda passou pelo Brasil, tocando no primeiro Monsters Of Rock, com Bill Ward no lugar de Rondinelli. O show foi considerado apenas morno, pois o baterista não estava em um bom momento, além de Martin sempre ter sido considerado muito limitado nas performances ao vivo. De qualquer modo, quem não possui esse álbum em sua coleção está perdendo uma obra fantástica. Não deixem de conferir!!!
Durante um breve período especulou-se uma possível volta do line-up clássico. Mas desacertos impediram a concretização desse reencontro, que acabaria acontecendo mais tarde. Então, a solução encontrada foi chamar de volta o eterno regra-três do conjunto, Tony Martin. Como Vinnie Appice pediu as contas em solidariedade a Dio, Bobby Rondinelli, ex-Rainbow, foi chamado para assumir as baquetas. Com esse time, o Black Sabbath gravou um de seus álbuns mais injustiçados. Cross Purposes é um dos trabalhos mais pesados e sombrios do grupo, com uma musicalidade fantástica, muito impulsionada pela presença de Geezer Butler, que, na era clássica, sempre tomou a linha de frente nas composições. Na turnê desse álbum, a banda passou pelo Brasil, tocando no primeiro Monsters Of Rock, com Bill Ward no lugar de Rondinelli. O show foi considerado apenas morno, pois o baterista não estava em um bom momento, além de Martin sempre ter sido considerado muito limitado nas performances ao vivo. De qualquer modo, quem não possui esse álbum em sua coleção está perdendo uma obra fantástica. Não deixem de conferir!!!
Tony Martin (vocals)
Tony Iommi (guitars)
Geezer Butler (bass)
Bobby Rondinelli (drums)
Geoff Nichols (keyboards)
01. I Witness
02. Cross Of Thorns
03. Psychophobia
04. Virtual Death
05. Immaculate Deception
06. Dying For Love
07. Back To Eden
08. The Hand That Rocks The Cradle
09. Cardinal Sin
10. Evil Eye
11. What’s The Use (Japanese Bonus Track)
68,5 MB
160 kbps
Download
gosto muito do tony martin
RépondreSupprimerpena q não pude ir no show dele com o JLT em SP..
Eu fui, mas no Rio... :)
RépondreSupprimerQuanto ao álbum... "Cross Purposes" é o segundo melhor disco do Sabbath com Martin nos vocais - pra mim, nada se compara ao "Headless Cross".
RépondreSupprimerE como foi citado na resenha, coube de fato a Rob Halford cantar com a banda nessa data. Uma bootleg incompleta desse show chamada "Ozzy Meets The Priest" pode inclusive ser baixada aqui no blog.
Pô, galera.
RépondreSupprimerMe desculpem a discordância, mas acho T. Martin um fiasco.
Ele é o Blaze Bayley do Sabbath.
Talvez, o Headless Cross se salve...Cozy Powell nas baquetas...mas sei não...
De qualquer maneira, valeu o post.
EU SOU FANZASSO DE TONY MARTIN, EM SUA PRIMEIRA APARIÇÃO NO BLACK SABBATH, COMO ELE HAVIA ENTRADO NO LUGAR DE RAY GILLEN NA ÉPOCA, SUA VOZ ERA BEM AO ESTILO DE GILLEN, AINDA NÃO TINHA UMA IDENTIDADE PRÓPRIA, COM O PASSAR DO TEMPO , TONY MARTIN MOSTROU SEU VALOR, GRAVANDO ALBUNS MEMORÁVEIS.....
RépondreSupprimerPRA MIM , TONY MARTIN SEMPRE FOI UM CANTOR ESTUPENDO , MAS DE ESTÚDIO, SE VI OU OUVI ALGUM SHOW DO TONY MARTIN CANTANDO ao vivo , UNS 70% de sua capacidade foi muito... é claro que ao vivo, tem muitos vocalistas que não cantam as vezes até a metade do que no estúdio... portanto TONY MARTIN não é um caso raro...
MESMO ASSIM, SOU FANZASSO, VOLTO A AFIRMAR, SUA VOZ É ANGELICAL E AO MESMO TEMPO INFERNAL..... MUITA TÉCNICA E FEELING....
E VOLTANDO A FALAR SOBRE O ALBULM CROSS PURPOSES, quem não conhece ou tem receio de ouvir, sinceramente...... não sabe o que está perdendo!!!!!!!!!!!
ÓTIMO POST!! parabéns....