Há quem critique "Psycho Circus", principalmente após a verdade sobre as gravações ter sido sumariamente revelada. Mas até eu que não era fã da banda na época do lançamento, apesar de em 2001 já estar na MTV assistindo ao pífio clipe da faixa-título (risos), tenho noção da expectativa que estava sendo criada sobre o "grande disco que marcaria a reunião da banda mais quente do mundo".
Lançado em setembro de 1998, "Psycho Circus" é o 18° álbum de estúdio do Kiss (excluindo os álbuns solo lançados sob o nome do grupo) e, como já dito antes, é o primeiro a ser lançado com a formação original - Paul Stanley, Gene Simmons, Ace Frehley e Peter Criss - figurinhas exaustivamente carimbadas nesse humilde sítio.
Para a produção, um nome nada esperado foi chamado: o já falecido Bruce Fairbairn, que já tinha em seu curriculum discos do Aerosmith, Bon Jovi e Van Halen, assumiu a produção de "Psycho Circus" e tentou colocar ordem na casa, castrando Frehley e Criss de boa parte do processo de gravação. Nunca se saberá a postura de Stanley e Simmons mediante tal situação, mas o resultado final tem pouco dos "bad boys do Kiss", pois suas composições foram rejeitadas, aproveitando-se apenas "Into The Void", de Ace, que também é a única faixa em que todos os integrantes realmente tocaram juntos.
Lançado em setembro de 1998, "Psycho Circus" é o 18° álbum de estúdio do Kiss (excluindo os álbuns solo lançados sob o nome do grupo) e, como já dito antes, é o primeiro a ser lançado com a formação original - Paul Stanley, Gene Simmons, Ace Frehley e Peter Criss - figurinhas exaustivamente carimbadas nesse humilde sítio.
Para a produção, um nome nada esperado foi chamado: o já falecido Bruce Fairbairn, que já tinha em seu curriculum discos do Aerosmith, Bon Jovi e Van Halen, assumiu a produção de "Psycho Circus" e tentou colocar ordem na casa, castrando Frehley e Criss de boa parte do processo de gravação. Nunca se saberá a postura de Stanley e Simmons mediante tal situação, mas o resultado final tem pouco dos "bad boys do Kiss", pois suas composições foram rejeitadas, aproveitando-se apenas "Into The Void", de Ace, que também é a única faixa em que todos os integrantes realmente tocaram juntos.
Tommy Thayer e Kevin Valentine ocuparam os postos de, respectivamente, Ace e Peter. E deixando o "fanatismo" de lado, não fizeram feio. Thayer já mostrou que é um grande guitarrista não só pelo recém-lançado "Sonic Boom" mas por estar na banda desde 2002 e por ter integrado o Black N' Blue, ótima banda de Hard Rock. Valentine já era figurinha carimbada do Kiss pois tocou em "Take It Off" do álbum "Revenge", mas passou por várias bandas como Donnie Iris And The Cruisers, Cinderella, Shadow King, The Lou Gramm Band e por aí vai, onde sua competência pode ser conferida. A guitarra "rocker" de Thayer, bem semelhante à de Frehley e a bateria pesada e técnica de Valentine aliadas à genalidade da dupla dinâmica só poderia dar bons frutos.
Portanto, musicalmente falando, "Psycho Circus" remete o ouvinte a uma bela viagem pelo tempo, flertando em todos os momentos com a glória dos discos do Kiss lançados durante os anos 1970 (alguns até arriscam chamá-lo de "Destroyer 2", e as semelhanças realmente são muitas), mas sem deixar a peteca cair no que diz respeito a uma tentativa de "baile da saudade", pois mesmo com as pitadas setentistas, "Psycho Circus" soa atual, original e imponente. Pauladas dignas de Kiss são encontradas aqui do início ao fim, com menções digníssimas à "Raise Your Glasses", a faixa título (uma de minhas prediletas de toda a carreira da banda), "Into The Void" e "Dreamin'", além da mela-cueca porém ótima balada "We Are One".
Mesmo sendo vítima de críticas dos fãs mais assíduos do Kiss, "Psycho Circus" foi um grande sucesso comercial. Vendeu 500 mil cópias nos Estados Unidos em um mês, sendo mais de 100 mil delas apenas na primeira semana de lançamento, dando à banda mais um disco de ouro, além de alcançar a 3ª posição das paradas americanas, a 1ª das australianas e a 2ª das canadenses e emplacar hits como a faixa título, "You Wanted The Best" e "We Are One" nas rádios da época, inclusive esta um grande sucesso em terras brasileiras.
Portanto, musicalmente falando, "Psycho Circus" remete o ouvinte a uma bela viagem pelo tempo, flertando em todos os momentos com a glória dos discos do Kiss lançados durante os anos 1970 (alguns até arriscam chamá-lo de "Destroyer 2", e as semelhanças realmente são muitas), mas sem deixar a peteca cair no que diz respeito a uma tentativa de "baile da saudade", pois mesmo com as pitadas setentistas, "Psycho Circus" soa atual, original e imponente. Pauladas dignas de Kiss são encontradas aqui do início ao fim, com menções digníssimas à "Raise Your Glasses", a faixa título (uma de minhas prediletas de toda a carreira da banda), "Into The Void" e "Dreamin'", além da mela-cueca porém ótima balada "We Are One".
Mesmo sendo vítima de críticas dos fãs mais assíduos do Kiss, "Psycho Circus" foi um grande sucesso comercial. Vendeu 500 mil cópias nos Estados Unidos em um mês, sendo mais de 100 mil delas apenas na primeira semana de lançamento, dando à banda mais um disco de ouro, além de alcançar a 3ª posição das paradas americanas, a 1ª das australianas e a 2ª das canadenses e emplacar hits como a faixa título, "You Wanted The Best" e "We Are One" nas rádios da época, inclusive esta um grande sucesso em terras brasileiras.
A turnê de divulgação do álbum foi um caso à parte, já que lotou estádios por todo o mundo (inclusive no Brasil) e foi a primeira da história da música a ter telões em 3D, com direito a um par de óculos personalizados dados a cada espectador para permitir que um dos mais fantásticos espetáculos da face da Terra se tornasse ainda mais inesquecível.
O marketing para alavancar as vendas foi mais do que acionado na época, pois até um jogo de computador chamado "Psycho Circus: The Nightmare Child", onde os quatro cavaleiros do apocalipse se digitalizam e enfrentam várias aventuras, foi lançado, além dos clássicos bonecos, chaveiros e até linhas de papel higiênico e camisinhas do Kiss.
E para a alegria da família brasileira, há nessa postagem, também, o EP lançado em versão limitada juntamente com o álbum, com seis faixas gravadas nos shows de Terre Haute e Indianapolis, em 12 e 13 de dezembro de 1998, durante a turnê do mesmo. Aqui, Ace e Peter tocam. (risos) Essa versão limitada foi vendida no Japão, na Europa (apenas durante a turnê) e, pasmem, no Brasil.
Enfim, ligue seu som, aumente o volume no máximo e confira essa grande pérola do Rock n' Roll. Afinal, tem o selo Kiss de qualidade.
O marketing para alavancar as vendas foi mais do que acionado na época, pois até um jogo de computador chamado "Psycho Circus: The Nightmare Child", onde os quatro cavaleiros do apocalipse se digitalizam e enfrentam várias aventuras, foi lançado, além dos clássicos bonecos, chaveiros e até linhas de papel higiênico e camisinhas do Kiss.
E para a alegria da família brasileira, há nessa postagem, também, o EP lançado em versão limitada juntamente com o álbum, com seis faixas gravadas nos shows de Terre Haute e Indianapolis, em 12 e 13 de dezembro de 1998, durante a turnê do mesmo. Aqui, Ace e Peter tocam. (risos) Essa versão limitada foi vendida no Japão, na Europa (apenas durante a turnê) e, pasmem, no Brasil.
Enfim, ligue seu som, aumente o volume no máximo e confira essa grande pérola do Rock n' Roll. Afinal, tem o selo Kiss de qualidade.
CD 1:
01. Psycho Circus
02. Within
03. I Pledge Allegiance To The State Of Rock And Roll
04. Into The Void
05. We Are One
06. You Wanted The Best
07. Raise Your Glasses
08. I Finally Found My Way
09. Dreamin'
10. Journey Of 1,000 Years
11. In Your Face (Bonus)
Paul Stanley - vocal (em 1, 3, 6, 7 e 9), guitarra base, violão, baixo em 5, 7 e 8, backing vocals
Gene Simmons - vocal (em 2, 5, 6 e 10), baixo, backing vocals
Ace Frehley - vocal e guitarra (em 4, 6 e 11), backing vocals
Peter Criss - vocal (em 6 e 8), bateria (em 4), backing vocals
Gene Simmons - vocal (em 2, 5, 6 e 10), baixo, backing vocals
Ace Frehley - vocal e guitarra (em 4, 6 e 11), backing vocals
Peter Criss - vocal (em 6 e 8), bateria (em 4), backing vocals
Músicos "adicionais":
Kevin Valentine - bateria (em todas as faixas, exceto em 4)
Tommy Thayer - guitarra (em todas as faixas, exceto em 4 e 6)
Bruce Kulick - guitarra em 2 (intro)
Shelley Berg - piano em 8 e 10
Bob Ezrin - piano Rhodes em 8
CD 2:
01. Psycho Circus (Live)
02. Let Me Go, Rock N' Roll (Live)
03. Into The Void (Live)
04. Within (Live)
05. 100,000 Years (Live)
06. Black Diamond (Live)
Paul Stanley - vocal (em 1 e 5), guitarra base, backing vocals
Gene Simmons - vocal (em 2 e 4), baixo, backing vocals
Ace Frehley - vocal (em 3), guitarra solo, backing vocals
Peter Criss - vocal (em 6), bateria, backing vocals
(35,6mb ~ 128kbps)
by Silver
sabia do ep!!! "pelo menos ace e peter tocam" é phóda!!
RépondreSupprimerValeu macacada
Dalhe cinta abdominal, esse disco eu gosto para caramba , foi uma grande vibe na época apesar de tudo.
RépondreSupprimerKiss, apesar não ser um exemplo de honestidade, sempre é qualidade certa. Obrigado, especialmente pelo bônus!
RépondreSupprimerAl, eu sei que o vídeo foi projetado para ser exibido em 3D, tanto que, na época, uma fita em VHS foi vendida com o clipe e os óculos. Mas mesmo em 3D, achei o clipe fraco, se me permite. :P
RépondreSupprimerE, de, fato, dá pra comparar tudo com o "Destroyer":
- Psycho Circus com Detroit Rock City (dois rock anthem até mesmo com solo dobrado);
- Within com God Of Thunder (duas músicas pesadas cantadas por Gene);
- Raise Your Glasses com Flaming Youth (duas pauladas cantadas por Paul, com direito até a "parte lentinha");
- I Finally Found My Way com Beth (essa nem precisa comentar, né);
E por aí vai...
Resenha fantástica!
RépondreSupprimerFicha técnica perfeitamente completa.
Post perfeito.
Nada mais a declarar.
só pra constar..
RépondreSupprimeralém de tudo isso q foi lançado na epóca, eles também lançaram um gibi mensal q teve umas 20 edições...
É isso aí, Silver. O mais importante: é um clássico mesmo assim.
RépondreSupprimerApenas mais um comentário: se "Psycho..." é um Destroyer da vida, agora temos um "Rock And Roll Over" com o "Sonic Boom", que é maravilhoso também. A vida dá voltas...
Parabéns pelo post.
Al Bass Player
Curitiba
Eu não acho o Sonic Boom parecido com o RARO, pelo contrário! (risos)
RépondreSupprimerClaro que há a essência, mas não sei como classificar o Sonic Boom.
É diferente da maioria dos discos anos 70 do Kiss, mesmo com uma generosa pitada setentista, pois não tem baladinhas. Só não falo que tem a ver com Love Gun porque o final deste é um pé no saco. (risos)
Na minha opinião, Sonic Boom é uma junção de tudo que há melhor no Kiss. Há, claro, mais dos anos 70 do que de todo o resto, mas conseguiram colocar um pouco de Creatures, Lick It Up e Revenge ali, em algumas músicas como I'm An Animal e Modern Day Delilah.
Abraços e muito obrigado à todos que curtiram a postagem e comentaram! Keep posting! :)
Olha a cara do Ace Frehley e Peter Criss parece que eles estão animados com a "reunião" rsrsrsr
RépondreSupprimereu acho o sonic boon com mais ifluencia dos anos 80
Resenha show!
RépondreSupprimerPsycho Circus é um hino mesmo!
eu tenho essa versão do disco, e é realmente foda ouvi-los tocando ao vivo.
abraço a todos!