Desde o final dos anos 90, a cena do rock mundial mudou muito, novas bandas pipocando em todos os cantos, as bandas antigas sem muito gás foram ficando pelo caminho e uma nova geração estava sedenta por músicas rebeldes. Definitivamente o mercado estava em um processo de mudança.
Nos Estados Unidos uma banda chamada The Strokes estava dominado o pedaço com seu som sujo, alternativo e moderno. Shows lotados, fãs malucas pelo líder Julian Casablancas, e a cada dia que se passava novos fãs entravam de cabeça nesse novo ''estilo de vida''. Embora milhares de bandas praticamente idênticas também estivessem começando a ver a luz do sucesso, nenhuma superava o Strokes. Com o passar do tempo, esse novo movimento começou a sair da América do Norte e teve início a propagação européia e depois, o resto do mundo.
Uma das bandas mais importantes dessa ''nova onda'' na Europa, foi sem dúvida o Libertines, que apesar de uma suposta rivalidade com os Strokes, teve um ''empurrãozinho'' dos primos americanos. O projeto foi encabeçado pelo guitarrista e vocalista Pete Doherty e por seu amigo, também guitarrista Carl Barât, que já apresentavam suas composições em bares e pubs londrinos de maneira acústica. Para completar o time, o baterista Gary Powell e o baixista John Hassall foram chamados para a gravação dos discos, mas ambos são considerados meros figurantes na banda, já que os papeis principais são sempre ocupados pelos bagunceiros e encrenqueiros Pete e Carl.
O primeiro disco foi lançado em 2002, ''Up the Bracket'', pela Rough Trade Records e obteve bastante sucesso com as músicas ''Time For Heroes'', ''Tell the King'' e a faixa título ''Up the Bracket''. Shows, fama, dinheiro... acho que todos sabem que essa combinação explosiva, na maioria das vezes acaba ou em morte, ou em clínicas de reabilitação. E foi exatamente isso que aconteceu: brigas, Pete virando figurinha carimbada em tabloides por escândalos com sua namorada na época Kate Moss, fugas de clínicas de reabilitação e muitos outros fatores que quase levaram o grupo ao fim. Em 2004, sai o ''The Libertines'' que assim com o debut, foi produzido por Mick Jones (ex-The Clash). O segundo e último albúm segue a mesma linha do primeiro, mas ao mesmo que carimbou definitivamente o nome do grupo na paradas mundiais com as músicas ''Can't Stand Me Now'', ''The Man Who Would Be King'' e ''What Became of the Likely Lads'', significou o fim da banda.
Em 2004 mesmo, Carl manda Pete embora, e no ano seguinte o grupo chega ao fim da linha. Recentemente eles se reuniram novamente para alguns shows e nesse vai e vem incerto, boatos e entrevistas afirmam que uma reunião definitiva é bem possível, sendo assim, só nos resta esperar.
Sonzera!
Up the Bracket [2002]
1 - Vertigo
2 - Death on the Stairs
3 - Horrorshow
4 - Time for Heroes
5 - Boys in the Band
6 - Radio America
7 - Up the Bracket
8 - Tell the King
9 - The Boy Looked at Johnny
10 - Begging
11 - The Good Old Days
12 - I Get Along
Formação:
Pete Doherty - vocais e guitarras
Carl Barât - vocais e guitarras
John Hassall - baixo
Gary Powell - baquetas
The Libertines [2004]
1 - Can't Stand Me Now
2 - Last Post on the Bugle
3 - Don't Be Shy
4 - The Man Who Would Be King
5 - Music When the Lights Go Out
6 - Narcissist
7 - The Ha Ha Wall
8 - Arbeit Macht Frei
9 - Campaign of Hate
10 - What Katie Did
11 - Tomblands
12 - The Saga
13 - Road to Ruin
14 - What Became of the Likely Lads
Formação:
Pete Doherty - vocais e guitarras
Carl Barât - vocais e guitarras
John Hassall - baixo
Gary Powell - baquetas
sueco
(post dedicado pra gabe que tá de mimimi porque está faltando o Greatest Hits, insolente -.-)
Você deveria postar mais bandas assim, HEHE. Beijo.
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Não vai dedicar Dance The Night Away também não?!
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Cara, isso é muito gay. :/
RépondreSupprimereu sei que vcs gostaram LLL
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n concordo...
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