lundi 13 juillet 2009

Bruce Dickinson - Accident of Birth [1997]


“Accident of Birth” pode ser considerado não apenas um dos melhores, mas também um dos mais importantes lançamentos de Heavy Metal dos últimos vinte anos. Primeiro, marcou o retorno de Bruce Dickinson ao estilo, após um tempo buscando novos caminhos em trabalhos como o bom “Balls to Picasso” e o controverso “Skunkworks”. Segundo, por promover o reencontro do vocalista com Adrian Smith, reeditando uma parceria que rendeu alguns dos melhores momentos do Iron Maiden em sua época mais gloriosa. E, finalmente, o principal: a qualidade superior do disco, com músicas empolgantes, como há tempos não se ouvia vindo de músicos com história ligada à donzela de ferro, grupo que vem lançando discos cada vez mais enfadonhos e que só agradam os “Zé Punheta Nerds-Tetudos” ou os fãs bitolados, que exaltariam a banda até se ela lançasse um álbum de peidos e arrotos (e tem vários por aí com essa mentalidade, talvez até você que está lendo seja um deles, embora, obviamente, vá discordar).

Desde a abertura com os riffs pesados de “Freak”, o play entusiasma, com músicas concisas e muito bem estruturadas. Outros destaques vão para a elaborada “Darkside of Aquarius”, o hit “Road to Hell”, a melancólica “Man of Sorrows”, a agressiva faixa-título e o encerramento em alto nível com a bela “Omega” e a acústica “Arc of Space”. Bela oportunidade de conferir um dos melhores trabalhos de Heavy Metal dos últimos anos. E agora só faltava o Paul Di’Anno começar a lançar bons discos para superar os de sua antiga banda, coisa que Bruce e Blaze já fazem há um bom tempo. Se bem que é como esperar que um peixe atravesse um caminho de brasas.

Bruce Dickinson (vocals)
Adrian Smith (guitars)
Roy Z (guitars, keyboards)
Eddie Casillas (bass)
Dave Ingraham (drums)

01. Freak
02. Toltec 7 Arrival
03. Starchildren
04. Taking the Queen
05. Darkside of Aquarius
06. Road to Hell
07. Man of Sorrows
08. Accident of Birth
09. The Magician
10. Welcome to the Pit
11. Ghost of Cain
12. Omega
13. Arc of Space

79,6 MB
192 kbps

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10 commentaires:

  1. Concordo integralmente com a resenha.

    Os dois plays do B. Dickinson com o Adrian Smith são infinitamente superiores a qualquer um do Maiden depois do Fear of the Dark.

    Acho que o baixinho só voltou pra banda por grana, mesmo.

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  2. eu tenho ambos! o accident of birth e o chemical wedding! pena q esse accident nao consegui a versao expandida com as bonus! o chemical eu tenho 2 cds! rsrs! a versao normal e a outra q vem com 2 bonus, se nao me engano! mas sao MUITO bons, BEM superiores a qalquer cd que eles lançaram depois de seventh son of a seventh son! apesar deu ter todos os cds deles! mas enfim, maiden é maiden e bruce é bruce! tenho pra manter na coleçao os mais recentes do maiden (leia-se decada de 90 para frente)!
    mas enfim, otimo post!

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  3. É...infelizmente, o Maiden acabou como banda de rock após x-factor. Depois disso oque existe é um Mcdonalds com guitarras...

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  4. Parei de ouvir Iron no Seventh son, ja tentei voltar a ouvir os discos novos mas , prefiro ficar com a lembraça dos bons albuns e das performances ao vivo. E claro todos os discos solo do Bruce são um show.

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  5. (grupo que vem lançando discos cada vez mais enfadonhos e que só agradam os “Zé Punheta Nerds-Tetudos” ou os fãs bitolados, que exaltariam a banda até se ela lançasse um álbum de peidos e arrotos)

    Ai minha barriga....não consigo parar de rir....huahuahuah

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  6. HAEUIHAEIUHEAIUHAEIUHEAIUHAEIUAE

    Jair, sempre sincero!

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  7. uhasuhahusahuhusa sinceridade rulez;

    coloquei um link desse blog no meu de humor, post sobre o dia do rock e tals, espero que não se importem, já que a combe é e sempre será meu log favorito \o/

    www.oteuku.blogspot.com

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  8. realmente o iron maiden já foi uma banda que lançava discos empolgantes. O Sr. produtor Steve "mando em tudo" Harris não consegue tirar da banda o que ela tem de bom. Os últimos discos da donzela são bons, mas dão sono se comparados aqueles clássicos do passado. Até o seventh son chega a ser mais legal que tudo que o iron lançou com essa nova formação(claro que com algumas exceções no Brave the new world). É esse álbum do Bruce é tão bom quanto qualquer álbum dele, na verdade o baixinho sempre detonou musicalmente o Iron enquanto esteve fora.

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  9. Sinceramente, este álbum não parece fugir em nada do Iron, lembrando inclusive a sonoridade dos primeiros tempos da banda.

    E o Iron? O Iron aperfeiçoou um estilo, partindo com Bruce num vôo próximo demais do sol. The number of the beast, Piece of mind e Powerslave formam sem dúvida, uma das mais belas paginas do rock pesado. Foram os anos Iron Maiden. Quem estava lá, viu.

    Tal qual Ícaro, a banda também parece ter chegado num ponto onde suas asas iniciaram o próprio derretimento. Tirando os fãs de carteirinha, que são muitos e merecem todo o nosso respeito, é notório que o estilo atingiu o seu máximo. E, neste contexto, o Iron não se renova, parecendo buscar desesperadamente se autoreproduzir.

    Bruce parece ter percebido – run for your life. Sua saída do grupo é uma tentativa importante para uma oxigenação de si próprio.

    Mas como ir para o novo se se está enraizado numa fórmula consagrada pelo sucesso? Isto fica claro neste trabalho. Dickinson, para além de sua voz inconfundível, não abandona o Iron,e nem o Iron a si próprio. Não que outras bandas se renovem a cada momento. O problema é que o som Iron é tão somente Iron, de uma estética entabulada.

    Curioso que esta dinâmica já se fazia sentir logo em Seventh Sun of the seventh Sun. Lá, no seu distante lançamento, era esta a questão que se postava. Para onde vai o Iron?

    Com alguma ousadia, diria que hoje temos a resposta. Sem imunidade a crítica, e ainda que imperfeitamente, diria que o futuro do Iron esta transposto na sonoridade do therion. Nela todos os elementos de força e velocidade, oxigenados pelo flerte com o clássico se postam de forma renascida.

    Diria que falta ao Therion as individualidades que sobram no Iron, diria que sobra no Therion a originalidade que tanta falta faz a Bruce, Steve e seus companheiros.

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  10. E mais uma vez, parabens pela postagem de mais um grande album de rock pesado. Tenho que comentar tambem o nivel das redações de apresentação das postagem. Mais uma vez, parabens a todos da Combe.

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