Perdão pela ausência, mas minha faculdade consome muito tempo e tô sem PC, mas tenho alguns discos já upados.
Um dos pratas da casa, Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory foi o primeiro álbum inteiramente conceitual do Dream Theater.
Vindo de uma decadente época para a maioria dos fãs, esse disco foi um tiro ao vento - um tudo ou nada. Não é preciso dizer que não só acertaram em cheio como ganharam uma projeção e um respeito notavelmente maiores do que tinham. Os teclados de Derek Sherinian (Alice Cooper, Kiss) deram lugar aos de Jordan Rudess, já parceiro de Mike Portnoy nas bandas Neal Morse e Liquid Tension Experiment (Petrucci também), além de ter tocado com David Bowie, Dixie Dregs, entre outros.
A idéia inicial de Metropolis Pt. 2, motivada muito pelos fãs, claro, era escrever outra música ao invés de um álbum. As idéias começaram a surgir ainda na época do Falling Into Infinity (1996-1997) e gravaram aproximadamente 23 minutos delas ainda com Derek Sherinian. O material foi recusado pela gravadora, pois obrigaria fazer do Falling Into Infinity um disco duplo. Só retomaram o projeto após as turnês. As influências são refinadíssimas: The Who, Marillion, Pink Floyd, Radiohead, Genesis e mais diversos nomes altamente gabaritados da música progressiva e do rock.
O disco é tudo em um só: emocionante, bruto, genial. Conta a história de Nicholas, um sujeito que fica atormentado com seus sonhos. Ele busca a ajuda de um hipnoterapeuta, passando por sessões de regressão que o levam a 1928, onde ele descobre ter vivido sua vida anterior como a jovem Victoria Page. Ela dividia o amor de dois irmãos: Edward Banes (The Miracle) e Julian Banes (The Sleeper). A história é brutal e inquietante, e necessitou de muita análise até hoje para ser, ainda não totalmente, esclarecida, e é muito interessante, abordando tópicos religiosos, políticos e passionais.
Além de ter aquela incrível atmosfera conceitual, a perícia dos cinco músicos aqui é uma das mais memoráveis dentre todos os discos deles. Peças como Overture 1928/Strange Deja Vu, The Dance Of Eternity, The Spirit Carries On entraram pra história da banda, sem dúvida alguma. Destaque especial para The Dance Of Eternity, meu instrumental favorito da banda, uma das mais difíceis (se não a mais) execuções da banda. O disco foi tocado na íntegra na segunda noite de show em São Paulo, no final de 2005.
Uma obra-prima do metal progressivo. Dream Theater do puro e do bom. Quem gosta, provavelmente já conhece, mas baixem só pra ter certeza ;) altamente recomendado.
O Silver postou o Live Scenes From New York - o disco todo ao vivo. Só clicar pra ir pro post dele.
Um dos pratas da casa, Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory foi o primeiro álbum inteiramente conceitual do Dream Theater.
Vindo de uma decadente época para a maioria dos fãs, esse disco foi um tiro ao vento - um tudo ou nada. Não é preciso dizer que não só acertaram em cheio como ganharam uma projeção e um respeito notavelmente maiores do que tinham. Os teclados de Derek Sherinian (Alice Cooper, Kiss) deram lugar aos de Jordan Rudess, já parceiro de Mike Portnoy nas bandas Neal Morse e Liquid Tension Experiment (Petrucci também), além de ter tocado com David Bowie, Dixie Dregs, entre outros.
A idéia inicial de Metropolis Pt. 2, motivada muito pelos fãs, claro, era escrever outra música ao invés de um álbum. As idéias começaram a surgir ainda na época do Falling Into Infinity (1996-1997) e gravaram aproximadamente 23 minutos delas ainda com Derek Sherinian. O material foi recusado pela gravadora, pois obrigaria fazer do Falling Into Infinity um disco duplo. Só retomaram o projeto após as turnês. As influências são refinadíssimas: The Who, Marillion, Pink Floyd, Radiohead, Genesis e mais diversos nomes altamente gabaritados da música progressiva e do rock.
O disco é tudo em um só: emocionante, bruto, genial. Conta a história de Nicholas, um sujeito que fica atormentado com seus sonhos. Ele busca a ajuda de um hipnoterapeuta, passando por sessões de regressão que o levam a 1928, onde ele descobre ter vivido sua vida anterior como a jovem Victoria Page. Ela dividia o amor de dois irmãos: Edward Banes (The Miracle) e Julian Banes (The Sleeper). A história é brutal e inquietante, e necessitou de muita análise até hoje para ser, ainda não totalmente, esclarecida, e é muito interessante, abordando tópicos religiosos, políticos e passionais.
Além de ter aquela incrível atmosfera conceitual, a perícia dos cinco músicos aqui é uma das mais memoráveis dentre todos os discos deles. Peças como Overture 1928/Strange Deja Vu, The Dance Of Eternity, The Spirit Carries On entraram pra história da banda, sem dúvida alguma. Destaque especial para The Dance Of Eternity, meu instrumental favorito da banda, uma das mais difíceis (se não a mais) execuções da banda. O disco foi tocado na íntegra na segunda noite de show em São Paulo, no final de 2005.
Uma obra-prima do metal progressivo. Dream Theater do puro e do bom. Quem gosta, provavelmente já conhece, mas baixem só pra ter certeza ;) altamente recomendado.
O Silver postou o Live Scenes From New York - o disco todo ao vivo. Só clicar pra ir pro post dele.
Faixas:
(Links de vídeos do Live Scenes From New York, com exceção de Beyond This Life e de Home, que não achei :s)
Act I :
Scene One:
1 - Regression
Scene Two:
2 - Overture 1928
3 - Strange Deja Vu
Scene Three:
4 - Through My Words
5 - Fatal Tragedy
Scene Four:
6 - Beyond This Life
Scene Five:
7 - Through Her Eyes
Act II:
Scene Six:
8 - Home
Scene Seven:
9 - The Dance Of Eternity
10 - One Last time
Scene Eight:
11 - The Spirit Carries On
Scene Nine:
12 - Finally Free
Recuperando da pauleira em Sampa, hehe ;)
como comentar a perfeição?
RépondreSupprimerPor Favor encontrei este site maravilhoso, mas ainda nao sei o q significa AOR, por favor alguem poderia me dizer, parabens pelas postagens esta do kraio, srs
RépondreSupprimerBenito, sei lá o que é AOR, hehe. A galera deve responder aí.
RépondreSupprimerComo comentar a perfeição? Essa é uma boa pergunta...
AOR = Adult Oriented Rock (ou também Art Oriented Rock). É a faceta mais acessível do Hard Rock, com muita incursão de teclados, em determinados momentos até mesmo resvalando para o Pop/Rock. Ficou muito conhecido como "Rock de FM", justamente por, nos anos 70/80, as bandas desse estilo conseguirem tocar mais nas rádios. Basicamente, é isso.
RépondreSupprimerOlha, eu já tive o M2:SFAM. Quando comprei ainda estavam frescos para mim o Awake e o I & W,por isso foi mais dificil a assimilação. Mas com o passar do tempo ele foi se tornando um clássico da banda. Ainda não é o meu favorito, mas ver as músicas desse album ao vivo percebo como ele arregaça.
RépondreSupprimerAway
Valeu Jay e Lovemma pelo toque do significado AOR, e aproveitando o espaço, ve se alguem consegue Operation Mindcrime II, do Queensryche, ah PARABENS galera, sou de uma epoca para se ter um vinil era quase um parto, rsrs e agora a cultura esta nas nossas(Tuas) mãos, UP TO IOMMI
RépondreSupprimer