dimanche 12 avril 2009

Iron Maiden - Seventh Son Of A Seventh Son [1988]


Prosseguindo a série "injustiçados" (iniciado pelo "QR III", do Quiet Riot), trago-vos nessa postagem um petardo de primeira classe. Sempre pode-se esperar música de qualidade quando feita pelo Iron Maiden, ainda mais quando feita na década de 1980. E o último disco da banda lançada nessa década não fez diferente, mas foi julgado erroneamente por muitos visto que sofreu experimentos em sua sonoridade bem diferentes em relação aos primeiros discos da donzela de ferro.

Lançado em abril de 1988, "Seventh Son Of A Seventh Son" também foi o último disco a ter Adrian Smith nas guitarras até o retorno da formação original, em 2000. Como de costume, o álbum é conceitual mas, diferentemente, foi por um baita acaso. As letras de Steve Harris e Bruce Dickinson foram compostas separadamente, sem nenhuma temática combinada. Feita a base das composições, a temática foi decidida e o disco conta a história do nascimento do sétimo filho de um sétimo filho (really?), baseando-se no conto de Orson Scott Card, onde tal filho teria poderes sobrenaturais, sendo o novo Messias, porém não se sabe o destino dos poderes: para o bem ou para o mal. Tudo dependeria de quem o manipulasse primeiro.

Em termos sonoros, "Seventh Son Of A Seventh Son" sofre preconceito pelo fato de incluir sintetizadores em algumas faixas. Mas, erroneamente, nada que afete o poder da donzela de ferro sobre os fiéis ao Deus Metal. A potência dos riffs, a competência das letras, a estabilidade da cozinha e a inconfundível voz de Bruce Dickinson continuam a mesma, só que as faixas possuem um "quê" do rock progressivo dos anos 1970 bem maior do que de costume. O grupo já havia começado a levar um pouco do progressivo no disco anterior, "Somewhere In Time", porém tal influência apenas se consolidou algum tempo depois.

Apesar das poucas faixas, mais de 40 minutos de puro Heavy Metal encontram-se em "Seventh Son Of A Seventh Son". Entre esses belos minutos, destaco os inconfundíveis clássicos Can I Play With Madness?, The Evil That Men Do, Moonchild e The Clairvoyant. Todavia o ouvinte não deve se prender à estas, já que o álbum é de todo magnífico, desde as passagens mais pauleiras (Only The Good Die Young) até as mais progressivas (Seventh Son Of A Seventh Son, The Prophecy) e mais calmas (Infinite Dreams). Um excelente disco pra ninguém botar defeito. Vida longa ao Maiden!

Tracklist:
01. Moonchild
02. Infinite Dreams
03. Can I Play With Madness?
04. The Evil That Men Do
05. Seventh Son Of A Seventh Son
06. The Prophecy
07. The Clairvoyant
08. Only The Good Die Young

Line-up:
Bruce Dickinson - vocal
Dave Murray - guitarra
Adrian Smith - guitarra, sintetizador, backing-vocals
Steve Harris - baixo, sintetizador de guitarra, backing-vocals
Nicko McBrain - bateria

Download
(39,9mb ~ 128kbps)
Senha/password: comberocks

Silver

6 commentaires:

  1. Pra mim esse é o último disco do Iron Maiden que vale a pena em sua totalidade. Daí pra frente não tem nenhum que chegue perto.

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  2. O negócio é o seguinte: quando lançaram esse disco, os fãs do Iron em geral (que eu conhecia na época) adoraram! Quem baixou o pau foi a crítica.
    O disco é demais!
    Se procurarem no youtube, verão que o palco da época era estilo "cenários Maiden" de primeira categoria.
    Depois disso veio muita bosta...tanto em relação ao som da banda como aos cenários e shows.
    Acho esse o último de uma era. E fecha com chave de fenda (se é pra fechar bem...).
    Magnífico post e excelente resenha, como sempre.

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  3. Toda a discografia do Iron Maiden é perfeita, este disco foi um dos primeiros que comprei, lembro que na época não parava de escuta-lo.

    Muito Bom, Vida longa ao Maiden!

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  4. Existe uma boa parcela de fãs "tr00" que não gostam desse disco, justamente por apresentar uma faceta mais melódica e com presença de sintetizadores. Há quem diga que The Clairvoyant "traiu o movimento"!

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  5. Bom eu vivencia o lançamento de POWERSLAVE, o q falar sobre este aclamado album, realmente o seventh na epoca soou estranho, pois deixou a donzela mais suave, era tudo q os headbanger da epoca nao gostaria q acontecesse, mas enfim o disco realmente eh muito bom, sem sobra de duvidas, mas nao eh nenhum THE NUMBER-PIECE OF MIND-POWERSLAVE.

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  6. Realmente, é uma grande injustiça falar mal desse disco, pois ele é ótimo! Um dos meus favoritos!

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