O destino e suas ironias. Após a saída do vocalista Michael Kiske, o Helloween buscou sua nova voz no Pink Cream 69. Polêmicas à parte em relação ao fator qualidade, o fato é que a banda segue com popularidade na fase Andi Deris. Enquanto isso, o antigo cantor das abóboras endemoniadas arriscou vários projetos, até reencontrar estabilidade com... a ex-banda de seu substituto. Afinal de contas, apesar do nome diferente, o Place Vendome é o Pink Cream 69 com Michael Kiske no comando do microfone. Obviamente há algumas outras diferenças, como o fato de o AOR ser o estilo predominante, ao contrário do Hard Rock. Mas não chega a ser algo além de sutil.
Curiosamente, assim como costuma fazer, Kiske foi relutante quando recebeu o convite do presidente da Frontiers Records para se juntar à empreitada. Mas depois de conferir as músicas que estavam sendo preparadas, voltou atrás em sua decisão. E o que temos aqui é um dos melhores trabalhos do vocalista pós-Keepers. A voz continua em forma. Aliada a um instrumental fantástico e melodias cativantes, temos uma verdadeira pérola, surpreendendo os descrentes no futuro do alemão, que até hoje renega boa parte de sua história passada. Mas, como o que importa é o talento, ele esbanja competência em uma aula de interpretação emocionante.
Os riffs de “Cross the Line” abrem o trabalho de maneira empolgante, com backing vocals acompanhando Kiske de maneira sublime. “I Will Be Waiting” vem na seqüência mantendo o nível em alta, com influências mais Pop e um refrão que não sai da cabeça depois da primeira escutada. Outros destaques merecem a ótima faixa que dá título ao play e à banda, a cadenciada “Magic Carpet Ride” e a bônus “Photograph”, uma das melhores, que inexplicavelmente ficou de fora do tracklist normal. Uma música que conquista logo de cara por sua beleza e melancolia, especialmente na letra, extremamente emotiva.
Além de Michael, não dá para deixar de falar sobre Dennis Ward, que não apenas tocou baixo e guitarra, como produziu o disco – provando mais uma vez sua maestria na função – e comandou o processo de composição. Não à toa estamos diante de um trabalho memorável em todos os aspectos. Pois não apenas é de primeiríssima qualidade. Também ajudou a quebrar alguns preconceitos da ala mais radical do Metal para com outros estilos tão ricos quanto seu preferido. Conferida obrigatória, é claro! Assim como o segundo, que também está disponível na Combe, que foi um dos primeiros blogs a disponibilizá-lo.
Curiosamente, assim como costuma fazer, Kiske foi relutante quando recebeu o convite do presidente da Frontiers Records para se juntar à empreitada. Mas depois de conferir as músicas que estavam sendo preparadas, voltou atrás em sua decisão. E o que temos aqui é um dos melhores trabalhos do vocalista pós-Keepers. A voz continua em forma. Aliada a um instrumental fantástico e melodias cativantes, temos uma verdadeira pérola, surpreendendo os descrentes no futuro do alemão, que até hoje renega boa parte de sua história passada. Mas, como o que importa é o talento, ele esbanja competência em uma aula de interpretação emocionante.
Os riffs de “Cross the Line” abrem o trabalho de maneira empolgante, com backing vocals acompanhando Kiske de maneira sublime. “I Will Be Waiting” vem na seqüência mantendo o nível em alta, com influências mais Pop e um refrão que não sai da cabeça depois da primeira escutada. Outros destaques merecem a ótima faixa que dá título ao play e à banda, a cadenciada “Magic Carpet Ride” e a bônus “Photograph”, uma das melhores, que inexplicavelmente ficou de fora do tracklist normal. Uma música que conquista logo de cara por sua beleza e melancolia, especialmente na letra, extremamente emotiva.
Além de Michael, não dá para deixar de falar sobre Dennis Ward, que não apenas tocou baixo e guitarra, como produziu o disco – provando mais uma vez sua maestria na função – e comandou o processo de composição. Não à toa estamos diante de um trabalho memorável em todos os aspectos. Pois não apenas é de primeiríssima qualidade. Também ajudou a quebrar alguns preconceitos da ala mais radical do Metal para com outros estilos tão ricos quanto seu preferido. Conferida obrigatória, é claro! Assim como o segundo, que também está disponível na Combe, que foi um dos primeiros blogs a disponibilizá-lo.
Michael Kiske (vocals)
Dennis Ward (bass, guitars)
Uwe Reitenauer (guitars)
Gunter Werno (keyboards)
Kosta Zafiriou (drums)
01. Cross the Line
02. I Will be Waiting
03. Too Late
04. I Will be Gone
05. The Setting Sun
06. Place Vendome
07. Heaven’s Door
08. Right Here
09. Magic Carpet Ride
10. Sign of the Times
11. Photograph (Bonus Track)
116 MB
320 kbps
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