Curvem-se diante deste aqui! Obra-prima do Queensrÿche, “Operation: Mindcrime” viu a luz do dia em 3 de maio de 1988. Conceitual, o álbum conta a história de Nikki, um drogado que após sofrer uma lavagem cerebral começa a cometer assassinatos em nome de uma suposta organização secreta dedicada à revolução até o ponto em que começa a questionar a natureza de seus atos. Ou seja, uma história que aborda uma vasta gama de assuntos como vício em drogas, radicalismo político e manipulação religiosa; e como cada um desses assuntos está diretamente ligado à frustração da maioria das pessoas com a sociedade contemporânea. É por essas e outras que dezenove anos após seu lançamento “Mindcrime” soa mais atual do que nunca.
Musicalmente falando o álbum beira a perfeição. Inspiradíssimos, Chris DeGarmo e Michael Wilton nos presenteiam com arranjos elegantes, timbres belíssimos e tocando a nota certa no lugar certo em cada solo. A precisão de Eddie Jackson no baixo e de Scott Rockenfield na bateria também é notável. Geoff Tate então nem se fala – aqui é o seu auge, tanto compondo quanto cantando.
Para engrossar o caldo, um VHS intitulado “Vídeo: Mindcrime” foi lançado. Nele é possível conferir os clipes que foram filmados para boa parte das canções do álbum. Uma experiência extraordinária eu diria. Há também o vídeo “Operation: LIVEcrime”, gravado a partir de um show em 1990 onde a banda toca o álbum na íntegra e na ordem e um “Operation: Mindcrime II”, de 2006, que tentou sem muito êxito dar um desfecho à história de Nikki.
Mas a despeito do status de cult que foi adquirindo com o passar dos anos – há quem coloque “Mindcrime” no mesmo patamar de clássicos como “The Wall” (Pink Floyd) e “Tommy” (The Who) – o álbum não foi lá um recordista de vendas e não passou de 1 milhão de cópias, disco de platina segundo os critérios da RIAA. Seus singles também passaram longe da repercussão merecida – apenas “Eyes of a Stranger” e “I Don’t Believe in Love” chegaram a ocupar espaços, ainda que bem modestos, no famoso Hot 100 norte-americano.
Encerro dizendo que faltam palavras capazes de definir o que é este álbum e o que canções como “Breaking the Silence” e a já citada “I Don’t Believe in Love” em especial significam para mim. “Operation: Mindcrime” não é apenas um disco para se ouvir muitas e muitas vezes; é um comprovante de toda a genialidade de cada um dos membros do Queensrÿche, uma das maiores bandas de rock que já caminharam sobre a Terra.
01. I Remember Now
02. Anarchy-X
03. Revolution Calling
04. Operation: Mindcrime
05. Speak
06. Spreading the Disease
07. The Mission
08. Suite Sister Mary
09. The Needle Lies
10. Electric Requiem
11. Breaking the Silence
12. I Don't Believe in Love
13. Waiting for 22
14. My Empty Room
15. Eyes of a Stranger
2003 reissue bonus tracks:
16. The Mission [Live]
17. My Empty Room [Live]
Geoff Tate – Vocais; Teclados
Chris DeGarmo – Guitarra; Violão; Sintetizador
Michael Wilton – Guitarra; Violão
Eddie Jackson – Baixo
Scott Rockenfield – Bateria; Percussão; Teclados em “Electric Requiem”
Músico adicional:
Pámela Moore – Vocais em “Suite Sister Mary”
DOWNLOAD
103,58 MB ~ VBR
мєαиѕтяєєт
Musicalmente falando o álbum beira a perfeição. Inspiradíssimos, Chris DeGarmo e Michael Wilton nos presenteiam com arranjos elegantes, timbres belíssimos e tocando a nota certa no lugar certo em cada solo. A precisão de Eddie Jackson no baixo e de Scott Rockenfield na bateria também é notável. Geoff Tate então nem se fala – aqui é o seu auge, tanto compondo quanto cantando.
Para engrossar o caldo, um VHS intitulado “Vídeo: Mindcrime” foi lançado. Nele é possível conferir os clipes que foram filmados para boa parte das canções do álbum. Uma experiência extraordinária eu diria. Há também o vídeo “Operation: LIVEcrime”, gravado a partir de um show em 1990 onde a banda toca o álbum na íntegra e na ordem e um “Operation: Mindcrime II”, de 2006, que tentou sem muito êxito dar um desfecho à história de Nikki.
Mas a despeito do status de cult que foi adquirindo com o passar dos anos – há quem coloque “Mindcrime” no mesmo patamar de clássicos como “The Wall” (Pink Floyd) e “Tommy” (The Who) – o álbum não foi lá um recordista de vendas e não passou de 1 milhão de cópias, disco de platina segundo os critérios da RIAA. Seus singles também passaram longe da repercussão merecida – apenas “Eyes of a Stranger” e “I Don’t Believe in Love” chegaram a ocupar espaços, ainda que bem modestos, no famoso Hot 100 norte-americano.
Encerro dizendo que faltam palavras capazes de definir o que é este álbum e o que canções como “Breaking the Silence” e a já citada “I Don’t Believe in Love” em especial significam para mim. “Operation: Mindcrime” não é apenas um disco para se ouvir muitas e muitas vezes; é um comprovante de toda a genialidade de cada um dos membros do Queensrÿche, uma das maiores bandas de rock que já caminharam sobre a Terra.
01. I Remember Now
02. Anarchy-X
03. Revolution Calling
04. Operation: Mindcrime
05. Speak
06. Spreading the Disease
07. The Mission
08. Suite Sister Mary
09. The Needle Lies
10. Electric Requiem
11. Breaking the Silence
12. I Don't Believe in Love
13. Waiting for 22
14. My Empty Room
15. Eyes of a Stranger
2003 reissue bonus tracks:
16. The Mission [Live]
17. My Empty Room [Live]
Geoff Tate – Vocais; Teclados
Chris DeGarmo – Guitarra; Violão; Sintetizador
Michael Wilton – Guitarra; Violão
Eddie Jackson – Baixo
Scott Rockenfield – Bateria; Percussão; Teclados em “Electric Requiem”
Músico adicional:
Pámela Moore – Vocais em “Suite Sister Mary”
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103,58 MB ~ VBR
мєαиѕтяєєт
Até Bruce na época curvou-se diante dele, que ele superou o então "Seventh Son Of A Seventh Son"
RépondreSupprimerPreciosidade como essa o Hard/Heavy não proporcionará nunca mais!
Disco perfeito, muito bom mesmo, já escutei centenas de milhares de vezes e até hoje não me canso de escutar ele,alias como todos as obras dos caras até o Empire, tudo é perfeito. destaque para The Needle Lies, minha musica preferida. muito bom esse up.
RépondreSupprimerSeeensacional!! Gostei muito da crítica do disco, realmente merece cada palavra.
RépondreSupprimerMuito bom hein?!
RépondreSupprimerOutro dia mesmo estive procurando esse disco aki na Combe.
Clássico.
Como era bom curtir Hard/Heavy naquela época. Apenas clássicos foram lançados e ser testemunha do lançamento deste disco que, com certeza ficará para a história como um dos maiores álbuns da música contemporânea, é muito gratificante.
RépondreSupprimerAl Bass Player
Curitiba
Para mim está no top 10 dos melhores álbuns da história, o que não é pouco visto o número de clássicos existentes no meio do rock! Mas músicas como Eyes of Stranger, (que só não considero a melhor do Queensrÿche porque há a Take hold of the flame) fizeram desse play um marco definitivo do hard & heavy.Incrível como o Queensrÿche conseguiu uma sequência perfeita de lançamentos começando com o Rage for Order,passando por esse e o também grandiosíssimo Empire. O Meanstreet falou tudo sobre a relevância desse grupo, que considero seminal para o rock dos anos 80 para cá, pelo o que fez em seus primeiros 10 anos de carreira!
RépondreSupprimerMais uma postagem essencial do meu site favorito. Recomendo a todos que nunca ouviram!
Taí um album que na minha opinião todo HEADBANGER tem a "OBRIGAÇÃO" de tê-lo.
RépondreSupprimerItem obrigatório para qualquer um que goste de boa música,afinal o QUEENSRYCHE fez o mundo curvar-se perante eles,e critícos e mídia só falaram bem,e com razão diga-se.
Claro que antes desse lançamento teve um EP(Auto Intitulado),Rage for Order,e The Warning,que tambem são excelentes mostrando um GEOF TATE fazendo neguinho babar com seus agudos potentes,e Chris de Garmo mandando muuuuito bem com seus RIFFS maravilhosos.
Depois dessa grande obra prima,ainda nos brindaram com o não menos excelente "EMPIRE"..resumindo: Até o EMPIRE,o Queensryche só gravou albuns grandiosos.
Hoje mesmo não tendo o potencial de voz que tinha,e com músicas que na minha opinião estão longe de virar classicos,e com a saída de Chris De Garmo,eles tentam repetir a genialiadde de um passado não muito distante mas....
De qualquer forma..eles contribuiram e mudaram a história do Heavy/Hard,e isso por sí so, merece todos os aplausos do mundo.
RECOMENDADÍSSIMO!!!.....
Yeah! Meus velhos camaradas ja comentaram tudo ai em cima, mas eu nao podia deixar de comentar tambem esta preciosidade... Trabalho perfeito, preciso! E sim um dos 10 melhores de todos os tempos e que deixa saudades de uma epoca que nao volta, visto que depois o Empire a coisa melou... O video tambem e bem legal e complementa a obra.
RépondreSupprimerJOE
Um dos melhores discos que eu já ouvi na vida
RépondreSupprimerantes tarde do que nunca,
RépondreSupprimerenfim postaram o melhor do Queensryche, pena que pra mim depois deste dico a banda acabou...