jeudi 30 avril 2009

Black Sabbath - Born Again + Unmixed Demos + Born In Hell [1983]


Eis um material que pode agradar a muitos. As formações responsáveis por esse material são polêmicas, mas idolatradas por muitos. E, como sempre, boas raridades integram essa postagem. Caso algum arquivo esteja com senha, a mesma é comberocks. Espero que gostem!

Born Again [1983]

Lançado em setembro de 1983, o 11° disco da carreira do Black Sabbath, "Born Again", pode ser resumido como um "clássico injustiçado". A fama desse álbum, praticamente, está relacionada ao dream team que o gravou: a formação original do Sabbath unida ao lendário vocalista do Deep Purple, Ian Gillan, e ao multi-instrumentista Geoff Nicholls nos teclados, que merece menções honrosas pelo exímio trabalho.

Inicialmente, Tony Iommi queria que David Coverdale (Whitesnake) integrasse o grupo, todavia Coverdale já estava bem ocupado com seu próprio grupo, que ganhava popularidade cada vez mais. Dessa forma, Gillan foi convocado após uma conversa "alegre" em um bar com Iommi e Geezer Butler, visto que as coisas não estavam bem nem para o Sabbath, que havia perdido Ronnie James Dio e Vinny Appice, nem para Ian Gillan que, apesar da carreira solo magnífica, teve que cessá-la pelas baixas vendas. Para completar a formação, Bill Ward foi chamado para retornar à banda.

"Born Again" foi lançado e as vendagens logo de cara foram boas: 4° lugar nas paradas inglesas e 39° nas americanas. Mas o declínio veio pouco tempo após o lançamento: as vendas caíram e Gillan não foi bem aceito pelos fãs mais saudosistas durante a turnê, já que o mesmo impôs suas características hard rockers ao metal do Sabbath, principalmente enquanto ia reproduzir canções de Ozzy Osbourne. Ward saiu logo antes dos shows começarem, sendo substituído pelo competente Bev Bevan (ELO). A gota d'água para muitos fãs foi a inclusão de Smoke On The Water, clássico do Deep Purple, no repertório. Como todos já estavam infelizes, a saída de Ian Gillan foi óbvia.

Como disco, o que faz de "Born Again" criticado, creio eu, seja toda a expectativa criada sobre o mesmo, principalmente por contar com a participação de Gillan, além de muitos não gostarem do seu timbre de voz mais ligado ao hard rock. Mas considero a performance de Ian completamente doentia e macabra no álbum, bem como em seus subseqüentes concertos: da forma que deve ser feita em um disco do Black Sabbath, sempre responsáveis pela parte mais sombria do metal. Unindo isso à boa fase de todos os outros instrumentistas, principalmente de Iommi e Butler, não há nada mais a se esperar do que um baita discão, que deixa muitos outros trabalhos dos envolvidos no chinelo.

Eu recomendo uma audição minunciosa de "Born Again" àqueles que não encontraram a magnitude desse álbum, esquecendo dos preconceitos e simplesmente acompanhando pauladas metálicas como Digital Bitch, Disturbing The Priest e Zero The Hero, além da belíssima faixa que dá nome ao disco, Born Again, e das verdadeiras pérolas rock-a-rollers Trashed, Hot Line e Keep It Warm. Do caralho!

Tracklist:
01. Trashed
02. Stonehenge
03. Disturbing The Priest
04. The Dark
05. Zero The Hero
06. Digital Bitch
07. Born Again
08. Hot Line
09. Keep It Warm

Line-up:
Ian Gillan - vocal
Tony Iommi - guitarra
Geezer Butler - baixo
Bill Ward - bateria
Geoff Nicholls - teclado

Download
(37,3mb ~ 128kbps)


Born Again Unmixed Demos [1983]

Apesar de o "Born Again" não estar entre os meus discos favoritos do Black Sabbath, resolvi dar uma chance às suas demos, gravadas antes do lançamento de "Born Again". Mas o que há de tão interessante nesse material para que ele valha o download? Além de uma música inédita, The Fallen, que não foi incluída no álbum, a qualidade do áudio dessas demos é pra deixar qualquer um de queixo caído. Por não terem sido mixadas ou masterizadas, as nove faixas que aqui constam nos remetem ao som sabático dos anos 70, só que com um vocalista que realmente canta muito.

O que temos aqui, em minha opinião, está muito acima do nível da maioria das demos que já ouvi. Ian Gillan inspiradíssimo, cantando com a alma, como se aquela fosse sua última sessão de gravação em vida. Não é exagero não, o ex-Deep Purple dá o máximo de si em cada faixa e mostra que gogó, assim como feeling, é pra quem tem. Outro membro que merece ser citado é o baterista Bill Ward, visto que "Born Again" seria seu último trabalho junto ao grupo. Butler e Iommi também cumprem seus papéis de forma digna, com linhas de baixo marcantes e solos de guitarra, no mínimo, excitantes.

Além de The Fallen, que talvez seja o maior atrativo do disco, destaco também as clássicas Zero The Hero e Trashed. No entanto, o momento mais arrepiante fica por conta da faixa-título. Lembram-se do que escrevi a respeito do desempenho de Gillan nessas demos? Pois bem, ouçam "Born Again" e comprovem.

Tracklist:
01. Hot Line
02. Keep It Warm
03. The Fallen
04. Digital Bitch
05. Stonehenge
06. Trashed
07. Zero The Hero
08. Born Again
09. Disturbing The Priest

Line-up:
Ian Gillan - vocal
Tony Iommi - guitarra
Geezer Butler - baixo
Bill Ward - bateria
Geoff Nicholls - teclado

Download
(66,8mb ~ 192kbps)


Born In Hell: Live At The Centrum, Worcester - MA

Há quem diga que Ian Gillan não combinou com o Black Sabbath, por sua voz que flerta bem mais para o Hard Rock do que para o Heavy Metal. Discordo plenamente! Mr. Gillan incorporou belzebu em várias músicas do Sabbath, seguindo muito bem a linha de seus antecessores, Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio. E essa bootleg prova isso da melhor forma possível.

Gravado em 4 de novembro de 1983, "Born In Hell" é o melhor registro que ouvi dessa turnê no que tange à qualidade sonora (o áudio foi extraído da mesa de som) e um dos melhores de toda a carreira do Sabbath no que diz respeito à qualidade da pancada, visto que garante pouco mais de uma hora e dez minutos do mais puro e refinado metal.

Como citado anteriormente, Bill Ward saiu do grupo logo após o lançamento de "Born Again", deixando o posto da bateria para Bev Bevan, baterista do Electric Light Orchestra. E simplesmente Bevan arregaça a bateria, com pancadas fortíssimas e viradas precisas, fazendo jus ao posto de baterista do Black Sabbath. Ian Gillan canta pra caralho, remetendo o ouvinte aos tempos de Deep Purple mas de forma bem sombria e roubando a cena de toda a banda em vários momentos, enquanto a fantástica dupla Iommi e Butler continua entrosadíssima e avassaladora, como sempre. E claro, Geoff Nicholls fazendo uma cama de teclados incrível, dando uma faceta melódica e até mesmo macabra à sonoridade do grupo.

Com uma lista de músicos desse nível, áudio de extrema qualidade e um repertório que engloba clássicos do cunho de War Pigs, Heaven And Hell, Black Sabbath e Paranoid, além das faixas de "Born Again" tocadas durante a turnê (Hot Line, Zero The Hero e Digital Bitch) e da polêmica Smoke On The Water (só enquanto tocada pelo Sabbath), não há como negar que "Born In Hell" é simplesmente um dos registros não-oficiais mais chutadores de bundas do Black Sabbath.

Tracklist:
01. Children Of The Grave
02. Hot Line
03. War Pigs
04. Iron Man
05. Zero The Hero
06. Heaven And Hell
07. Tony Iommi Guitar Solo
08. Digital Bitch
09. Black Sabbath
10. Smoke On The Water
11. Paranoid

Line-up:
Ian Gillan - vocal
Tony Iommi - guitarra
Geezer Butler - baixo
Bev Bevan - bateria
Geoff Nicholls - teclado

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(82mb ~ 160kbps)


Silver - texto e link de "Born Again" e "Born In Hell: Live At The Centrum, Worcester - MA"
[мєαиѕтяєєт] - texto e link de "Born Again Unmixed Demos"

Red Dawn - Never Say Surrender [1993]


A história do Red Dawn tem ligação direta com o Rainbow. Três dos cinco músicos do grupo passaram pela banda de Ritchie Blackmore: o tecladista e idealizador do projeto, David Rosenthal, o baixista Greg Smith e o baterista Chuck Burgi. Completam o line-up o vocalista Larry Baud – embora originalmente Mitch Malloy tenha ocupado o posto nos primeiros ensaios – e o guitarrista Tristan Avakian. Com essa formação lançaram “Never Say Surrender”, inicialmente apenas no mercado japonês. Alguns meses depois o trabalho seria disponibilizado também na Europa.

Apesar do background dos envolvidos, o som praticado pela banda vai muito mais de encontro aos grupos dos anos 1980, apesar de aqui a melodia ser ditada muito mais pelos teclados (algo óbvio, a partir do momento que o chefão e produtor do disco era Rosenthal). Mesmo assim todos os integrantes têm seus momentos de destaque. Um ótimo álbum de AOR, mas que foi lançado em pleno declínio comercial do estilo, complicando as coisas para um prosseguimento do Red Dawn. Mesmo assim, quem gosta vai se surpreender positivamente com a qualidade da música do grupo. Se você gosta de House of Lords, Giuffria, Van Halen (Van Hagar – 5150, OU812) e outros do gênero, pode conferir sem medo.

Larry Baud (lead vocals)
David Rosenthal (keyboards, vocals)
Tristan Avakian (guitars, vocals)
Chuck Burgi (drums, vocals)
Greg Smith (bass, vocals)

01. Flyin' High
02. I'll Be There
03. Liar
04. Dangerous Child
05. Promises
06. I Can't Get Over You
07. Christine
08. Take These Chains
09. She's On Fire
10. Never Say Surrender

90 MB
256 kbps

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44Magnum - Danger [1983]

Continuando com a "invasão japonesa" aqui do blog (risos), hoje venho com outra das maiores bandas da Terra do Sol Nascente: 44Magnum.
Essa famosíssima banda foi formada no final dos anos 70, pelo vocalista Tatsuya "Paul" Umehara e pelo guitarrista Hirose "Jimmy" Satoshi. Começaram sua carreira tocando em algumas coletâneas e turnês de bandas de Heavy Metal, até que durante a "Kansai 3 Heavy Metal Band", uma turnê com duas outras bandas famosas da época, que eram o Marino e Earthshaker, o 44Magnum começou a se mostrar como a mais promissora dentre elas, até o lançamento de seu primeiro single "Photo Sheet", e, posteriormente, o lançamento do álbum que lhes trago hoje.

"Danger" é o debut dos caras, que traz o peso do Hard N' Heavy oitentista com seus maiores clichês, riffs e solos matadores, vocais gritados e bateria e baixo cheios de firulas legais, que é pra fã de Hard/Heavy algum botar defeito. Outra coisa que destacava a banda, era seu visual pesado, com muito (MUITO) laquê nas perucas (pois é, era uma marca registrada também, já que todos os integrantes usavam) misturado às indispensáveis guitarras Flying-V.

Não diria que "Danger" é o trabalho mais famoso deles, pois a carreira da banda é muito extensa, e a banda já tem mais de 30 anos de carreira, seguindo firme e forte no Japão até hoje, embora já não seja mais uma das principais bandas de lá.

Os destaques deste álbum sensacional, ficam com as aberturas "I'm On Fire" e "Your Heart", a power-ballad de quase 8 minutos "You Love Me, Don't You" e a porradíssima "No Standing Still", mas claro, ouça o álbum inteiro, MUITÍSSIMO ALTO e não esqueça de usar protetores de ouvidos também. [risos]

1. I'm On Fire
2. Your Heart
3. The Wild Beast
4. You Love Me, Don't You
5. No Standing Still
6. Dirty Lady
7. Baby, Come Together
8. At Last I'm A Free Man
9. Satisfaction
10. I Don't Know What You Say (Bonus Track)

Tatsuya "Paul" Umehara - Vocais
Satoshi "Jimmy" Hirose - Guitarra
Hironori "Ban" Yoshikawa - Baixo
Satoshi "Joe" Miyawaki - Bateria

Download (40,5MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez


Moonstone Project - Rebel on the Run [2009]


Esse é o ano de prestar tributos ao passado. Depois do fantástico disco do Wilson Hawk, homenageando a música negra norte-americana, em mais um trabalho superior de Richie Kotzen, agora vem esse álbum magnífico do Moonstone Project para nos transportar direto ao Hard/Classic Rock dos anos 70. O projeto é capitaneado pelo guitarrista italiano Matt Filippini, que já tocou com vários nomes conceituados da década em questão. Sendo assim, com livre trânsito e bom relacionamento com várias feras, reuniu uma verdadeira constelação e colocou no mercado o primeiro lançamento em 2006. As influências de nomes como Deep Purple, Bad Company, Uriah Heep e Led Zeppelin, entre outros monstros sagrados, fizeram com que o álbum alcançasse uma boa popularidade, sendo relançado dois anos depois.

Sendo assim, era chegada a hora de mais uma gravação. Matt resolveu seguir o mesmo estilo do play anterior e alguns dos mesmos convidados, além de outros novos. E quem o acompanha nessa empreitada? Simplesmente figuras como Glenn Hughes, Ian Paice, Ken Hensley, Clive Bunker e o casal James Christian e Robin Beck. E pra não dizer que ficamos apenas com lendas do passado, a turma da nova geração também deixa o seu recdo, com participação do vocalista do Labyrinth, Roberto Tiranti nos backing vocals, e Francesco Jovino (U.D.O.) mandando ver nas baquetas. Outro ponto a ser destacado é a colaboração do tecladista e produtor Alessandro Del Vecchio, que participou ativamente do processo de composição do álbum.

O som é uma verdadeira viagem no tempo, que não vai decepcionar os fãs dos nomes que participam da gravação. Portanto, não percam esse verdadeiro espetáculo do Rock, dedicado a todos os apreciadores da boa música. Mais um candidato em potencial a entrar em todas as listas de melhores do ano!

James Christian (vocals on all tracks except #6)
Glenn Hughes (vocals on #6)
Robin Beck (vocals on #6, backing vocals)
Ken Hensley (Hammond)
Roberto Tiranti (backing vocals)
Matt Filiippi (guitar, keyboards)
Massimo Numa (guitar)
Nik Mazzucconi (bass)
Alessandro Del Vecchio (keyboards, backing vocals)
Clive Bunker (drums)
Francesco Jovino (drums)
Alex Mori (drums)
Ian Paice (drums)
Hillary Thomas (viola, violin, cello)

01. Sinner Sinner
02. Moonster Booster
03. Cosmic Blues
04. From Another Time
05. Rebel on the Run
06. Closer than You Think
07. Hey Mama
08. Shooting Star
09. Madman
10. Halfway to Heaven

79,4 MB
VBR (211~320 kbps)

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A dupla por trás do projeto

mercredi 29 avril 2009

Lordi - Bringing Back the Balls to Stockholm [2006]


O Lordi é uma banda original? Longe disso. Posto esse comentário, é preciso ressaltar que, apesar de não ser nova, essa fórmula “Monsters of Rock” ainda dá resultado, e aqui está a maior prova. Mas obviamente não seria suficiente se não houvesse música de qualidade na parada. E nesse ponto o grupo se supera, com um Hard simples e viciante, cheio daquelas músicas que a gente ouve e passa o dia inteiro com elas na cabeça.

A idéia da formação do Lordi surgiu graças a Tomi Putaansuu, presidente do KISS Army finlandês e especialista em efeitos especiais e maquiagens em filmes, que assumiu a persona do vocalista, Mr. Lordi. A inspiração clara e evidente de seus ídolos, além de várias referências a Alice Cooper, fizeram com que o grupo conquistasse uma legião de fãs em sua terra natal. Graças a isso, os dois primeiros álbuns alcançaram o número 1 nas paradas locais, além de o nome da banda ganhar uma lenta, porém gradativa repercussão na cena underground do mundo todo.

“The Arockalypse”, lançado em 2006, fez com que o sucesso fosse ainda maior. E a consagração definitiva viria com a participação do grupo no Eurovision Song Contest, concurso de novas bandas da Europa. O Lordi levou o primeiro lugar com a música “Hard Rock Hallelujah”, o que alavancou as vendas do álbum, que tomou de assalto todas as paradas do velho continente. Nessa época foi formada a aliança que elevaria a banda ao patamar das grandes, quando firmaram contrato com Bill Aucoin, o mega-empresário por trás de todo o sucesso do KISS nos anos 70.

E o primeiro fruto dessa união pode ser conferido nesse mega-espetáculo, registrado em Estocolmo, Suécia. Esse trabalho foi lançado em DVD e traz uma apresentação eletrizante, onde o Lordi mostra todo seu poderio com direto às já manjadas, mas sempre empolgantes pirotecnias e efeitos especiais. E viva os monstros!!!

Mr. Lordi (vocals)
Amen (guitar)
Ox (bass)
Awa (keyboards)
Kita (drums)

01. Intro
02. Bringing Back the Balls to Rock
03. Get Heavy
04. Who’s Your Daddy?
05. Not the Nicest Guy
06. Pet the Destroyer
07. Rock the Hell Outta You
08. Blood Red Sandman
09. The Kids Who Wanna Play With the Dead
10. It Snows in Hell
11. Dynamite Tonite
12. Devil is a Loser
13. They Only Come Out at Night
14. Would You Love a Monsterman?
15. Hard Rock Hallelujah
16. Outro

85 MB
320 kbps

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Mick Jagger - The Very Best of [2007]


A carreira de Mick Jagger fora dos Rolling Stones contou com incursões em estilos como R&B, Reggae e alguns toques mais psicodélicos, coisa que não necessariamente ficavam de fora do vasto cardápio da banda, mas era mais um complemento ao tradicional Rock and Roll que fez do grupo o maior do mundo. Nesses trabalhos, Jagger contou sempre com a participação de músicos do primeiro escalão em sua banda de apoio, como Jeff Beck, Pete Townshend, Jan Hammer, Vernon Reid, Flea, Joe Perry e Herbie Hancock, só para ficar em alguns.

Temos aqui um bom resumo do que Mick lançou sozinho. Podemos encontrar, entre outros sons de primeira, o rockão “God Gave Me Everything”, parceria com Lenny Kravitz; a belíssima balada stoneana “Don’t Tear Me Up” e o dueto com David Bowie na agitada “Dancing in the Street”, perfeita para tocar naquelas festas com amigos que não são muito chegados em um Rock mais pesado.

Outro destaque vai para a música "Too Many Cocks (Spoil the Soup)", gravada em 1973, que permanecia inédita e contou com uma mãozinha de John Lennon na produção e participação de Ringo Starr na bateria, em uma das poucas vezes que integrantes dos Beatles participaram de um projeto juntos depois da separação – e ajudando a desmontar o mito de que havia rivalidade entre “os besouros e as pedras”, já que todos sempre foram muito amigos e lideraram as paradas no tempo em que a boa música era muito mais presente no gosto popular. Queria ter estado lá...

01. God Gave Me Everything (with Lenny Kravitz)
02. Put Me in the Trash
03. Just Another Night
04. Don't Tear Me Up
05. Charmed Life (previously unreleased)
06. Sweet Thing
07. Old Habits Die Hard (With Dave Stewart)
08. Dancing in the Street (With David Bowie)
09. Too Many Cooks (Spoil the Soup) (previously unreleased)
10. Memo from Turner
11. Lucky in Love
12. Let's Work
13. Joy
14. Don't Call Me Up
15. Checkin' Up on My Baby (With The Red Devils)
16. (You Got to Walk And) Don't Look Back (With Peter Tosh)
17. Evening Grown

108 MB
320 kbps

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Ele tem a idade do seu avô, é feio pra caramba, mas tá sempre bem acompanhado!

mardi 28 avril 2009

Avantasia - Discografia [2001-2008]


Fruto da “mente doentia” de Tobias Sammet, a Ópera-Metal Avantasia (fruto da combinação das palavras Avalon e Fantasia) é um dos mais bem acabados exemplos de evolução musical. As evidentes inclusões de novas influências a cada novo lançamento mostram o quanto a personalidade do idealizador do projeto foi se solidificando a cada novo álbum. E não se trata de um mero artifício, já que Tobias sempre se mostrou fã de bandas como KISS, W.A.S.P. e Van Halen, apesar de ter optado por dar início a sua carreira no Edguy como uma banda adepta do mais puro Power Metal. Atualmente até mesmo a própria banda principal do vocalista agregou novos elementos a sua sonoridade, o que revoltou uma meia-dúzia de “xiitas filhinhos-de-papai que mal sabem limpar a bunda e a mamãe faz comida e lava a roupa”, mas aproximou muita gente do grupo.

Mas voltando ao assunto principal do post, a história do Avantasia começa em 1996, quando Sammet teve a idéia de um trabalho com participação de vários vocalistas interpretando personagens que seguiriam uma história. O projeto ficou parado por três anos graças ao sucesso que o Edguy alcançou. Mas em 1999, finalmente o primeiro disco foi lançado. Com uma verdadeira constelação em seu line-up, “The Metal Opera Part I” surpreendeu os fãs ao trazer a volta de Michael Kiske, que estava há anos afastado da cena Heavy Metal, mas mostrou que não perdeu nem um pouco de sua potência vocal, sendo o grande destaque do play. A repercussão foi excelente, com direito a boas posições até mesmo em paradas mainstream. Surpreendente? Até certo ponto sim, mas a qualidade do trabalho é inegável, uma verdadeira aula de Power Metal, que tem ainda mais méritos se lembrarmos que nessa época o estilo estava totalmente estagnado, cheio de bandas repetitivas e modorrentas infestando a cena. Músicas como “Reach Out for the Light”, “Farewell”, “Avantasia”, “Sign of the Cross” e “The Tower” deveriam ser mostradas para todas essas bandas novas que só querem saber de copiar o Helloween e o Stratovarius. Verdadeiras amostras de bom gosto.

Um ano depois, a segunda parte da saga, que já havia sido gravada em boa parte junto com o primeiro capítulo, foi lançada. Já nesse disco podemos notar uma crescente aproximação de Tobias com o Hard Rock, com direito a participação de dois músicos conhecidos por seus trabalhos no estilo: o baterista Eric Singer e o vocalista Bob Catley, do Magnum. Ainda assim, a predominância musical era do Power Metal, mais uma vez executado com maestria por alguns dos maiores nomes do gênero. O álbum chegou ao Top 20 das paradas alemãs, consolidando o projeto como o mais bem-sucedido da gravadora Century Media Records em seus mais de 20 anos de existência. Com o segundo álbum, a história original chegou ao seu final, o que fez com que o criador desse várias declarações que o Avantasia encerraria suas atividades a partir daquele momento. Mas como quem achou o pote de ouro no fim do arco-íris não ia querer desperdiçar sua riqueza...

Em 2006 Tobias anunciou que estava trabalhando no terceiro lançamento do projeto, dessa vez com um novo conceito, deixando para trás a saga que havia sido encerrada posteriormente (ou seja, ninguém ressuscitou, não houve versão à la “Street Fighter Alpha” pra contar o passado dos personagens nem nada parecido). E a escalação para essa nova fase do Avantasia foi de enlouquecer qualquer fã de boa música. Junto a alguns dos melhores talentos de sua geração, como os fantásticos vocalistas Roy Khan (Kamelot) e Jorn Lande (Masterplan), Sammet surpreendeu a todos trazendo os semi-deuses Alice Cooper – cortesia de seu camarada Eric Singer – e Rudolf Schenker (Scorpions). O primeiro lançamento foi o EP “Lost in Space”, editado em duas versões diferentes, já dando sinais das novidades que os fãs teriam. Logo em seguida veio o full-lenght “The Scarecrow”, mostrando a nova cara do projeto. Analisando esse disco em comparação com seus antecessores, podemos notar a preocupação em se fazer algo mais artístico, na mais pura essência da palavra. Encontramos um repertório bem diversificado, com elementos para agradar fãs de vários estilos. E isso faz com que soe deslocado? Sem direcionamento? Perdido? Que nada, esse é daqueles momentos em que a gente tem que reconhecer o talento alheio, ouvir e aplaudir de pé. Mesclando várias influências, Tobias conseguiu fazer o álbum mais completo de sua carreira, mostrando uma musicalidade superior.

Ufa, acabei me estendendo demais no texto (risos). Tudo isso pra dizer que a discografia do Avantasia é altamente recomendável a todos os fãs dos bons sons. Mesmo aqueles que têm certo preconceito contra a ala mais melódica do Metal tem tudo para aprovar os trabalhos.


Avantasia: The Metal Opera Part I [2001]

Tobias Sammet (Vocals on #2, 3, 5, 6, 7, 9, 11, 12, 13 - as Gabriel Laymann)
Ernie (Vocals on #2, 5, 6, 9, 13 - as Lugaid Vandroiy)
Kai Hansen (Vocals on #11, 12 - as Regrin, the dwarf)
David Defeis (Vocals on #3, 13 - as Jakob, the Dominican monk)
Andre Matos (Vocals on #11, 12, 13 - as Elderane, the elf)
Oliver Hartmann (Vocals on #7, 12, 13 - as Pope Clemens, IIX)
Sharon Den Adel (Vocals on #6 - as Anna Held)
Rob Rock (Vocals on #7, 12 - as bishop Johann Adam von Bicken)
Ralf Zdiarstek (Vocals on #4, 7 - as bailiff Falk von Kronberg)
Timo Tolkki (Vocals on #13 - as voice in the tower)

Henjo Richter (Rhythm and Lead Guitars)
Markus Grosskopf (Bass)
Alex Holzwarth (Drums)
Frank Tischer (Piano)
Norman Meiritz (Acoustic Guitar)
Tobias Sammet (Piano, Keyboards and Orchestration)
Jens Ludwig (Lead Guitar)

01. Prelude
02. Reach Out for the Light
03. Serpents in Paradise
04. Malleus Maleficarum
05. Breaking Away
06. Farewell
07. The Glory of Rome
08. In Nomine Patris
09. Avantasia
10. A New Dimension
11. Inside
12. Sign of the Cross
13. The Tower

80,5 MB
192 kbps

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Avantasia: The Metal Opera Part II [2002]

Tobias Sammet (Vocals on all tracks - as Gabriel Laymann)
Michael Kiske (Vocals on #1, 2 - as Lugaid Vandroiy)
Kai Hansen (Vocals on #1, 8 - as Regrin, the dwarf)
David DeFeis (Vocals on #1, 5 - as Jakob, the Dominican monk)
Andre Matos (Vocals on #1, 2, 8 - as Elderane, the elf)
Bob Catley (Vocals on #3, 4 - as Tree of Knowledge)
Oliver Hartmann (Vocals on #1 - as Pope Clemens, VIII)
Sharon Den Adel (Vocals on #10 - as Anna Held)
Rob Rock (Vocals on #1, 6 - as bishop Johann Adam von Bicken)
Ralf Zdiarstek (Vocals on #9 - as bailiff Falk von Kronberg)

Henjo Richter (Rhythm and Lead Guitar)
Markus Grosskopf (Bass)
Alex Holzwarth (Drums)
Eric Singer (Drums)
Norman Meiritz (Rhythm Guitar)
Frank Tischer (Piano)
Tobias Sammet (Keyboards and Orchestration)
Timo Tolkki (Lead Guitar)
Jens Ludwig (Lead Guitar)

01. The Seven Angels
02. No Return
03. The Looking Glass
04. In Quest For
05. The Final Sacrifice
06. Neverland
07. Anywhere
08. Chalice of Agony
09. Memory
10. Into the Unknown

78,9 MB
192 kbps

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Lost in Space I [2007]

Tobias Sammet (Vocals, Bass)
Sascha Paeth (Guitars)
Eric Singer (Drums, Vocals on #6)

Jorn Lande (Vocals on #3)
Bob Catley (Vocals on #4)
Amanda Sommerville (Vocals on #1, 4)
Miro Rodenberg (Keyboards, Orchestration)
Henjo Ritcher (Lead Guitars on #3)

01. Lost in Space
02. Lay All Your Love on Me (ABBA Cover)
03. Another Angel Down
04. The Story Ain’t Over
05. Return to Avantasia
06. Ride the Sky (Lucifer’s Friend Cover)

32,8 MB
VBR (256~320 kbps)

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Lost in Space II [2007]

Tobias Sammet (Vocals, Bass)
Sascha Paeth (Guitars)
Eric Singer (Drums, Vocals)

Jorn Lande (Vocals on #2)
Michael Kiske (Vocals on #2)
Amanda Sommerville (Vocals on #1, 6)
Miro Rodenberg (Keyboards, Orchestration)
Henjo Ritcher (Lead Guitars on #2, 3, 4)

01. Lost in Space
02. Promised Land
03. Dancing With Tears in My Eyes (Ultravox Cover)
04. Scary Eyes
05. In My Defense (Freddie Mercury Cover)
06. Lost in Space (Epic Version)

35,3 MB
VBR (256~320 kbps)

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The Scarecrow [2008]

Tobias Sammet (Vocals, Bass)
Sascha Paeth (Guitars)
Eric Singer (Drums, Vocals)

Jorn Lande (Vocals on #2, 6, 8)
Roy Khan (Vocals on #1)
Michael Kiske (Vocals on #2, 3, 5)
Bob Catley (Vocals on #3, 9)
Amanda Sommerville (Vocals on #5, 11)
Alice Cooper (Vocals on #7)
Oliver Hartmann (Vocals on #10)
Miro Rodenberg (Keyboards, Orchestration on #1, 2, 4, 5, 6, 9, 11)
Henjo Ritcher (Lead Guitars on #2, 3, 6, 7, 8)
Kai Hansen (Lead Guitars on #3)
Rudolf Schenker (Guitars on #10)

01. Twisted Mind
02. The Scarecrow
03. Shelter from the Rain
04. Carry Me Over
05. What Kind of Love
06. Another Angel Down
07. The Toy Master
08. Devil in the Belfry
09. Cry Just a Little
10. I Don’t Believe in Your Love
11. Lost in Space

62 MB
128 kbps

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lundi 27 avril 2009

Jeff Paris - Wired Up [1987]


Jeff Paris é mais um daqueles nomes que são mais conhecidos nos bastidores que pelos fãs, embora esses já tenham ouvido várias de suas composições com outros artistas. O multi-instrumentista começou excursionando em bandas de apoio de grandes nomes, como Stanley Clarke, George Duke e KC & The Sunshine Band, para quem escreveu o hit “Go Now Before There’s Trouble”. Depois de alguns anos nessa condição, Jeff partiu para uma carreira própria. “Wired Up” é o segundo fruto dessa empreitada. Nesse trabalho o músico reuniu uma turma de feras, como o então novato baterista Matt Sorum (e para quem conhece sua carreira através de sons do The Cult, Guns N’ Roses e Velvet Revolver pode estranhar ouvi-lo tocando músicas mais “faceiras”), o baixista Gary Moon (Night Ranger) e o guitarrista Michael Thompson (Meat Loaf, Doro).

O álbum segue a linha do Melodic/AOR, com melodias fáceis e cativantes. Um destaque vai para “Cryin’”, música que faria muito sucesso futuramente na gravação das meninas do Vixen. Além dela, a faixa de abertura, “Saturday Night”, também conseguiu certo reconhecimento, com direito a clipe rolando no Headbanger’s Ball da MTV norte-americana. Um bom disco de um talentoso músico e compositor, que já contribuiu com artistas como Mr. Big, Paul Stanley e Alias.

Jeff Paris (lead and backing vocals, guitars, keys)
Gary Moon (bass, backing vocals)
Matt Sorum (drums, backing vocals)
Michael Thompson (guitar)

01. Saturday Nite
02. One Night Alone
03. Trial By Fire
04. Cryin'
05. Wired Up
06. Charmed Life
07. I Can't Let Go
08. Heart to the Flame
09. A Matter of Time
10. Illusions

38 MB
128 kbps

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dimanche 26 avril 2009

Yngwie Malmsteen - Eclipse [1990]

Não muito tempo depois da turnê "Odyssey" e do lançamento do disco ao vivo “Trial By Fire: Live In Leningrad”, o Rising Force se desmantelou e Yngwie Malmsteen aposentou o nome. O guitarrista então recrutou alguns de seus colegas suecos (entre eles, o famigerado vocalista Göran Edman) e deu início às gravações do seu próximo álbum.

"Eclipse", tal como "Odyssey", segue uma linha mais comercial, combinando Hard/Heavy com elementos de AOR, o que o torne talvez o disco mais acessível já lançado pelo músico - exceto pela tediosa e interminável "Faultline" e pela instrumental insossa que dá nome e encerra o álbum. Sem contar a produção caprichada e a mixagem bem feita, que favoreceu todos os instrumentos de forma homogênea. E por mais que a maioria dos fãs se queixe da voz de Edman (inclusive eu em alguns momentos), é necessário reconhecer o seu valor em canções como “What Do You Want”, que eu não imagino sendo cantada por outro vocalista se não por ele.

Lembrando que foram três as músicas de trabalho (“Bedroom Eyes”, “Making Love” e “Save Our Love”), no entanto, nenhuma delas se tornou hit. Uma pena.

01. Making Love
02. Bedroom Eyes
03. Save Our Love
04. Motherless Child
05. Devil in Disguise
06. Judas
07. What Do You Want
08. Demon Driver
09. Faultline
10. See You in Hell (Don't Be Late)
11. Eclipse
12. Making Love (Extended Guitar Solo)

Yngwie J. Malmsteen (electric and acoustic guitars, Korg 23 guitar synthesizer, Taurus bass pedals and vocals)
Göran Edman (vocals)
Mats Olausson (keyboards and vocals)
Svante Henrysson (bass guitar and contra bass and vocals)
Michael Von Knorring (drums)

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[мєαиѕтяєєт]

Warrant - Live at The Astoria [1992]


Fãs de Warrant, me venerem e me chamem de papai!

Em 1992, o Warrant já não era o mesmo. O excelente disco "Dog Eat Dog", lançado no mesmo ano, mostrava a banda voltada para o Heavy Metal, com riffs pesados, solos no talkbox, vocais agressivos, cozinha crua e baladas mais depressivas que o normal. Apesar do álbum ter obtido disco de ouro nos Estados Unidos, o título foi insignificante em comparação aos antecessores, que faturaram disco duplo de platina cada só na terra do Tio Sam. A baixa nas vendas forçou que os down boys fizessem a maioria da turnê do disco pela Europa.

Assim, a bootleg que vos trago nessa postagem foi extraída de tal turnê. A gravação ocorreu no dia 9 de setembro de 1992 no The Astoria, situado em Londres, Inglaterra. Para quem já estava enjoado das mesmas músicas que rodeiam o repertório do Warrant (apenas músicas dos dois primeiros discos), essa bootleg é uma boa pedida!

Há quem diga que Jani Lane não canta bem. Eu discordo plenamente! Em tempos onde apenas vocalistas do saco amassado apareciam, como nosso saudoso Jim Gillette, Jani Lane foi quase uma salvação por sua versatilidade, cantando tanto em vozes agudas como em graves. A voz de Lane, diferente dos dias de hoje, está saudável e potente, em vista de sua performance em Mr. Rainmaker e I Saw Red, onde ele consegue cantar até mesmo mais alto tendo em vista as gravações originais. Junto de Lane, uma banda nos trinques, afiadíssima e precisa, principalmente pelo entrosamento das duplas Joey Allen e Erik Turner, Jerry Dixon e Steven Sweet.

Além do repertório recheado de petardos que nunca receberam a devida atenção dos fãs como All My Bridges Are Burning, Bonfire e Inside Out, os clássicos de sempre como Down Boys, I Saw Red, Cherry Pie e Heaven marcam presença. Contudo a surpresa está para o final: um cover muito legal de Balls To The Wall, originalmente do Accept. Nada a ver com o estilo do Warrant, mas as guitarras apresentaram um timbre fiel ao do senhor Wolf Hoffmann e Jani Lane simplesmente arregaçou nos vocais, além da banda estar cosea em todo o andamento do cover. Arriscado, porém nada impossível.

E, como de praxe aqui na Combosa, a qualidade de som da gravação está ótima. Confira!

Tracklist:
01. Inside Out
02. Down Boys
03. The Hole In My Wall
04. Mr. Rainmaker
05. Uncle Tom's Cabin
06. Machine Gun
07. April 2031
08. Quicksand
09. All My Bridges Are Burning
10. I Saw Red
11. Bonfire
12. Sure Feels Good To Me
13. Cherry Pie
14. Heaven
15. Balls To The Wall (Accept cover)

Line-up:
Jani Lane - vocal
Erik Turner - guitarra
Joey Allen - guitarra
Jerry Dixon - baixo
Steven Sweet - bateria

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(95,5mb ~ 192kbps)

Silver

samedi 25 avril 2009

Eric Martin - Destroy All Monsters [2003]


Depois da espinafrada que dei nesse cidadão devido a seus mais recentes trabalhos-solo, hora de me redimir. “Destroy All Monsters” é um momento muito inspirado da carreira de Eric Martin. Nesse trabalho ele vai de encontro com aquilo que sabe fazer de melhor. A diferença desse disco para os do Mr. Big é que aqui o instrumental não fica em primeiro plano, valorizando a voz e a melodia. Mesmo assim, esse é o álbum que mais se aproxima dos que fizeram o vocalista conhecido mundialmente. Um Hard Rock com toques de música Pop que vão agradar tanto aos ouvidos mais exigentes quanto aqueles que encaram qualquer parada.

Os destaques vão para a abertura com “What’s The Worst That Could Happen”, a bem sacada “I Woke Up Too Late”, a chiclete “Janie Won’t Open” e a emocionante “Livin In Black & White”. Um play de fácil assimilação, daqueles que você põe pra tocar e deixa rolando, sem muito compromisso. O melhor trabalho de Eric fora de sua banda principal. Só não baixe esperando ouvir nada próximo de Paul Gilbert e Billy Sheehan mandando ver nos bululus.

Eric Martin (vocals)
David Simon-Baker, Jeff Watson, Chris Wilson, Pat Giles, Andre Pessis, Eric Martin (guitars)
Denise Martin, Tommy Rickard, Richie Hayward (drums)
Mark Chole, John Wuopio, John McDill, Kenny Gradney (bass)
Billy Payne (keyboards)

01. What's The Worst That Could Happen
02. Kansas
03. I Woke Up Too Late
04. Janie Won't Open
05. Where Are You?
06. You're Too Good For Him
07. Living in Black & White
08. Something There
09. What If
10. I Can Die Now
11. Burnin' In My Mind
12. If

66,4 MB
192 kbps

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Babe Blu - Can´t Stop Rock n´ Roll [1987]


Relembrando minha fase hard rock de alguns anos atrás, venho postar essa banda que com certeza marcou a minha vida e aposto que irá marca a sua também.
Hard rock/AOR de extrema qualidade, com tudo que uma banda do estilo deve ter: boas vozes, guitarras em perfeita harmonia com a letra, baixo e bateria fazendo uma cozinha nos trinques e uma cama de teclados invejável! E acreditem, isso o Babe Blu faz com maestria, levando o ouvido de todos ao paraíso!
O que temos aqui é um EP da banda, raro e que nunca foi passado para cd, sendo assim, apenas os sortudos que possuem a pepita em vinil podem se deliciar com o som ''original'' da banda (*-*). Contendo apenas 5 e maravilhosas faixas que são a cara dos anos 80, ''Can't Stop Rock N Roll'' faz bem o hard rock festeiro que juntamente com ''Do What I Want'' não deixam ninguém parado. ''Do You Remember'' com certeza vai chamar a sua atenção, baladona pesada, para um jantar a dois! ''Just One Night'' mostra que a banda também sabe fazer um AOR bem ao modo escandinavo, e pra fechar com chave de ouro, ''Good For You'' que ao lado da ''Do You Remember'', deve estar presente naquele jantar de sábado a noite...
Enfim, não a nada a perder, apenas a ganhar.

1 - Can't Stop Rock N Roll
2 - Do What I Want
3 - Do You Remember
4 - Just One Night
5 - Good For You

Formação:
Michael Whalen - vocais e guitarras
Doug James - baixo e vocal de apoio
Carl Brown - teclados
J. T. Williams - baquetas

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sueco

Paul Stanley - Live At The Ritz [1989]


Eu poderia postar essa bootleg apenas dizendo que ela é uma soundboard do caralho, mas é sempre bom apresentar Deus àqueles que ainda não tiveram a oportunidade de conhecê-lo, afinal, não somos a Igreja Católica [risos infames]. Stanley Harvey Eisen, vulgo Paul Stanley, nova-iorquino de 1952, é o frontman, guitarrista e vocalista do Kiss, que iniciou atividades em 1973 e até hoje chuta bundas por todo o mundo com todo o fervor. Entretanto não estou aqui para falar da banda mais quente do mundo dessa vez (até porque, vocês já devem ter se enjoado de como falamos do Kiss por aqui), e sim da carreira solo de Stanley.

Em 1978, já tivemos uma amostra da genialidade de Paul quando solitário, mesmo já tendo composto sozinho músicas perfeitas como Hard Luck Woman, Love Gun, Black Diamond, Got To Choose, God Of Thunder, entre outras. O seu disco solo, lançado simultaneamente com os álbuns de Peter Criss, Gene Simmons e Ace Frehley, foi um dos preferidos da crítica e dos fãs, juntamente ao de Frehley, onde houve maior aproximação da sonoridade do Kiss.

Stanley foi o último a realizar um trabalho artístico fora do Kiss (contando com os filmes de Simmons) com a turnê que gerou essa bootleg, ou seja: foi o único que se dedicou integralmente ao Kiss. Essa bem-sucedida turnê seria em suporte ao álbum solo que Paul estava compondo em meados de 1987, mas que não foi lançado. Várias demos e compilações por aí englobam faixas que estariam presentes nesse disco, como Shocker, When Two Hearts Collide, Don't Let Go, Time Traveller, entre outras. No entanto, a turnê foi feita mesmo sem o disco. Concertos por clubs estadunienses foram feitos, com um repertório de músicas de seu disco solo de 1978 e músicas do Kiss, agrupando canções magníficas e músicos do mais alto gabarito: Bob Kulick (antigo amigo, colaborador e estepe do Kiss) na guitarra-solo, Eric Singer (que viria a substituir Eric Carr dois anos após essa turnê, em vista de seu falecimento) na bateria, Dennis St. James (ex-MSG) no baixo e Gary Corbett nos teclados.

Dessa forma, o resultado é óbvio: uma performance magnífica, para ninguém botar defeito. Clássicos como I Want You e Love Gun dividem espaço com músicas até então recentes como Reason To Live e Hide Your Heart, além de canções do disco solo como Tonight You Belong To Me, Goodbye e Wouldn't You Like To Know Me; músicas raramente/nunca tocadas ao vivo no Kiss como I Stole Your Love e Let's Put The X In Sex e um belo cover de Led Zeppelin: Communication Breakdown.

Agrupe um repertório desse nível com músicos competentes à Paul Stanley no auge de sua performance, mais elétrico e com a voz mais foda do que nunca e um registro retirado da mesa de som (ou seja, qualidade mais do que perfeita) e terá o resultado ao efetuar esse download.

NOTA DO EDITOR: Postagem dedicada à todos os amigos da turma Combe do Iommi ® (staffs/colaboradores do blog ou não), que foram todos unidos pelo amor ao Kiss - principalmente à Iommi e Bruno Gonzalez, que me azucrinaram para que esse post saísse rapidamente.

Tracklist:
01. I Stole Your Love
02. I Want You
03. Tears Are Falling
04. Tonight You Belong To Me
05. C'mon And Love Me
06. Wouldn't You Like To Know Me
07. Heaven's On Fire
08. Hide Your Heart
09. Reason To Live
10. Lick It Up
11. Let's Put The X In Sex
12. Love Gun
13. Goodbye
14. Communication Breakdown
15. Detroit Rock City

Line-up:
Paul Stanley - vocal, guitarra
Bob Kulick - guitarra-solo
Dennis St. James - baixo
Eric Singer - bateria
Gary Corbett - teclado

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(154mb ~ 320kbps)
Link consertado!

Silver

Black Sabbath - Live In Oldbury Night Club [1988]

Aqui está um material deveras interessante que deve agradar à todos os fãs de Black Sabbath. No dia 29 de maio de 1988, a banda se apresentou no Oldbury Night Club para angariar fundos para um desses Teletons da vida. Além de ser a primeira aparição do recém-contratado vocalista Tony Martin no Reino Unido, esta apresentação é notável por duas razões: a presença de Geoff Nicholls no baixo (!!!) e a performance ao vivo de “Heart Like A Wheel”, sendo a única vez que uma faixa de “Seventh Star” foi tocada na íntegra fora da turnê do álbum propriamente dito. Ah sim, e a bateria ficou por conta Terry Chimes (ex-The Clash).

Apesar de ser uma gravação feita da platéia, a qualidade está bem bacana e dá pra ouvir todos os instrumentos numa boa. Quaisquer reclamações quanto ao áudio devem ser feitas ao camarada (leia-se “sortudo”) que fez a gravação e testemunhou este momento único tão de perto.

01 Neon Knights
02 Paranoid
03 Heart Like A Wheel

Tony Martin (Vocals)
Tony Iommi (Guitar)
Geoff Nicholls (Bass)
Terry Chimes (Drums)

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(RapidShare - 42,3 MB - 320 K)

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Uma foto dessa apresentação. [risos]

[мєαиѕтяєєт]

Paul Shortino/JK Northrup - Discografia [1993 - 2004]


Paul Shortino pode ser considerado uma das figuras mais injustiçadas da cena Hard Rock oitentista. Sempre registrou trabalhos de respeito, seja com o Rough Cutt, Quiet Riot e seu projeto solo, mas nunca conseguiu alcançar o sucesso de vários de seus companheiros de geração. Mas quem conhece o estilo a fundo, tem noção da sua competência. E, sem dúvida, alguns de seus melhores momentos estão na parceria com o fantástico guitarrista Jeff K. Northrup, que, entre outros, trabalhou no King Kobra, com Carmine Appice e Mark Free.

O primeiro álbum da dupla, “Back on Track”, foi lançado em 1993. Esse disco deveria ser tocado para todos aqueles que gostariam de ter uma definição do que é Hard Rock, pois o que temos nele é uma verdadeira aula do estilo. Uma faixa empolgante atrás da outra, melodias e refrães marcantes e uma competência técnica de dar inveja em muito músico consagrado. Como se não bastasse, os convidados especiais são todos do mais alto gabarito, uma verdadeira constelação. O som vai fundo no lado mais tradicional do Hard, com direito a incursões indefectíveis no Blues, dando um tempero todo especial ao play. Ouvindo trabalhos como esse a gente lamenta que o mercado da música seja tão concorrido e tendencioso, pois essa obra-prima passou despercebida até mesmo entre os fãs menos atentos do gênero.

Mas com o tempo, a parceria ganhou status de cult, fazendo com que muitos “caçadores de relíquias” corressem atrás. O súbito interesse fez com que houvesse inclusive um relançamento comemorando os dez anos do lançamento, com quatro bonus-tracks, que é a versão que disponibilizamos aqui. Aproveitando o momento, Shortino e Northrup uniram forças novamente para trabalhar em um novo álbum. “Afterlife” é um disco mais diversificado, trazendo faixas que passam pelo AOR, o Melodic Rock e até buscando sonoridades mais atuais. Não chega ao nível de seu antecessor, mas ainda assim tem qualidade de sobra.

Uma bela oportunidade para conferir o trabalho de dois dos nomes mais subestimados do Hard Rock. Mas o tempo se encarrega de fazer justiça, e a internet proporciona o espaço necessário para recuperarmos essas pérolas perdidas.


Back On Track [1993]

JK Northrup (all guitars, backing vocals, sitar)
Paul Shortino (lead and backing vocals)

James Kottak (drums)
Carmine Appice (drums)
Glenn Hicks (drums)
Sean McNabb (bass, backing vocals)
Jeff Pilson (bass)
Matt Bissonette (bass)
Larry Hart (bass)
Richard Baker (keyboards)
Brant Harradine (keyboards)
Mark Allen (backing vocals)
Roger Sommers (backing vocals)
Frank Campobasso (backing vocals)
Glenn Hicks (backing vocals)
Don Weber (backing vocals)
Bobby Kimball (backing vocals)


01. When There's Smoke
02. Body and Soul
03. Bye Bye to Love
04. Forgotten Child
05. Rough Life
06. Remember Me
07. The Kid Is Back in Town
08. Everybody Can Fly
09. Give Me Love
10. Pieces
11. Girls Like You

Bonus Tracks (10th Anniversary Re-Issue)
12. Holy Man
13. Used to Be
14. Far Too Long
15. Wishing Well

88 MB
192 kbps

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Afterlife [2004]

Paul Shortino (lead and backing vocals)
JK Northrup (guitars, bass, percussion, backing vocals, synth)
B.E. Haggard (drums)
Nir Averbuch (piano, synth, Hammond)
Johnny Edwards (additional vocals on "Crazy Mind")
Tommy Denander (guitar solo on “Feel Again”)

01. Here I Am
02. Afterlife
03. Like A Stone
04. Crazy Mind
05. Feel Again
06. Crossfire
07. Slave
08. Gypsy Soul
09. Mark My Words
10. As I Fall
11. Prisoner

62 MB
192 kbps

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Paul Shortino, Sean McNabb e JK Northrup em 1993

vendredi 24 avril 2009

Various Artists - Ray Sings! [2009]

Há muito tempo eu não fazia coletâneas pra vender na feira, por isso, resolvi fazer uma. Como o próprio nome já diz “Ray Sings!” consiste em uma compilação de músicas cantadas ou co-cantadas por Ray Gillen. Na escolha do repertório, procurei incluir o que há de mais relevante na discografia do saudoso vocalista, por isso, nem todos os projetos foram representados. Conto com a aprovação de todos os fãs, e espero que as pessoas que não conhecem AINDA, se dêem ao trabalho de baixar e conferir uma das vozes mais memoráveis da história do rock.

PS.: Não sejam sem-vergonhas. Se forem usar o link ou a capa que eu fiz, por favor, não se esqueçam dos créditos.

01 Stop
02 Double 6, 55, 44 ...
03 No Retreat, No Surrender
04 Move - You Lose
05 Emotion Mama
06 Shiny Mama
07 Strange Wings
08 Love Removal Machine
09 You're All I Need
10 Heartbreak
11 Flesh And Blood
12 The Last Time
13 Winter's Call
14 Dreams In The Dark

Tracks 01-05: by Phenomena II
Track 06: by Raging Slab
Track 07: by Savatage
Track 08: by The Cult
Track 09: by The Scream
Track 10: by Atsushi Yokozeki Project
Track 11: by George Lynch
Tracks 12-14: by Badlands

Ray sings lead vocals on tracks 01, 03, 04, 05, 10, 11, 12, 13 & 14
Ray sings backup vocals on tracks 02, 06, 07, 08 & 09

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(RapidShare - 57,7 MB - 128 K)

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