Sem levar em conta os discos-solo de 1978, "Lick It Up" é o 11° disco de estúdio da carreira do Kiss. Lançado em 20 de setembro de 1983, o grande atrativo do álbum é o fato de marcar a primeira aparição dos integrantes sem as notáveis máscaras e fantasias - ou seja, in natura. Além disso, o guitarrista Vinnie Vincent já era membro oficial do grupo, visto que tocou e compôs no anterior "Creatures Of The Night" e veio a colaborar novamente com composições no "Revenge", lançado 9 anos depois.
O disco havia vendido 500 mil cópias nos Estados Unidos apenas 2 meses após seu lançamento, sendo certificado hoje como disco de platina (mais de 1 milhão de vendas) na terra do Tio Sam, bem como disco de ouro no Canadá, além de emplacar os hits Lick It Up e All Hell's Breakin' Loose, sendo que aquela figura até hoje nos repertórios da banda.
As comparações são inevitáveis com o antecessor "Creatures Of The Night": contou com o mesmo produtor - o saudoso Michael James Jackson, o estilo musical abordado em ambos é parecido, a mesma formação tocou em ambos (exceto por Vinnie Vincent, que não tocou em todas no "Creatures Of The Night", mas em boa parte), entre muitas outras semelhanças. Mas, infelizmente, "Creatures" foi um fracasso de vendas e teve uma turnê bem conturbada (o que fez eles chegarem até à América do Sul, pois fora não havia público para eles), enquanto "Lick It Up" fez com que o grupo reerguesse seu sucesso. E há quem diga que isso se deu porque este mostrava o Kiss com a cara limpa. Eu concordo, mas isso não impede que "Lick It Up" seja um discão.
Não só eu mas muitos fãs concordam que a formação responsável por esse álbum é a mais poderosa e pesada do Kiss. Principalmente no palco, era fácil perceber que o Heavy Metal estava influenciando de vez o som - tal influência enfraquecida com o passar do tempo, dando espaço ao Hard Rock farofa. E, ao meu ver, o fator decisivo na sonoridade do disco é a presença de Vinnie Vincent na guitarra solo e na maioria da co-autoria das composições, sejam líricas ou melódicas. Pode-se notar uma evolução no contexto lírico, uma abordagem mais forte das rimas, bem como melodias mais poderosas, reforçadas pela bateria poderosíssima de Eric Carr, pela criatividade de Gene Simmons e Paul Stanley em seus instrumentos e, principalmente, pelo trabalho vocal feito por Simmons e Stanley, onde ambos estavam cantando pra cachorro. Isso pode ser notado desde as fortíssimas Exciter, Not For The Innocent e Young And Wasted bem como nas festeiras All Hell's Breakin' Loose, Gimme More e Lick It Up, até na única balada do disco, A Million To One, que até hoje permanece como uma das melhores já produzidas pela banda quando o quesito é "música calma".
Desnecessário afirmar que esse é um clássico, já que tudo feito pela banda mais quente do mundo é clássico. Mas vale ressaltar que, além de clássico, esse é um dos meus prediletos da carreira do Kiss. Pedrada garantida!
O disco havia vendido 500 mil cópias nos Estados Unidos apenas 2 meses após seu lançamento, sendo certificado hoje como disco de platina (mais de 1 milhão de vendas) na terra do Tio Sam, bem como disco de ouro no Canadá, além de emplacar os hits Lick It Up e All Hell's Breakin' Loose, sendo que aquela figura até hoje nos repertórios da banda.
As comparações são inevitáveis com o antecessor "Creatures Of The Night": contou com o mesmo produtor - o saudoso Michael James Jackson, o estilo musical abordado em ambos é parecido, a mesma formação tocou em ambos (exceto por Vinnie Vincent, que não tocou em todas no "Creatures Of The Night", mas em boa parte), entre muitas outras semelhanças. Mas, infelizmente, "Creatures" foi um fracasso de vendas e teve uma turnê bem conturbada (o que fez eles chegarem até à América do Sul, pois fora não havia público para eles), enquanto "Lick It Up" fez com que o grupo reerguesse seu sucesso. E há quem diga que isso se deu porque este mostrava o Kiss com a cara limpa. Eu concordo, mas isso não impede que "Lick It Up" seja um discão.
Não só eu mas muitos fãs concordam que a formação responsável por esse álbum é a mais poderosa e pesada do Kiss. Principalmente no palco, era fácil perceber que o Heavy Metal estava influenciando de vez o som - tal influência enfraquecida com o passar do tempo, dando espaço ao Hard Rock farofa. E, ao meu ver, o fator decisivo na sonoridade do disco é a presença de Vinnie Vincent na guitarra solo e na maioria da co-autoria das composições, sejam líricas ou melódicas. Pode-se notar uma evolução no contexto lírico, uma abordagem mais forte das rimas, bem como melodias mais poderosas, reforçadas pela bateria poderosíssima de Eric Carr, pela criatividade de Gene Simmons e Paul Stanley em seus instrumentos e, principalmente, pelo trabalho vocal feito por Simmons e Stanley, onde ambos estavam cantando pra cachorro. Isso pode ser notado desde as fortíssimas Exciter, Not For The Innocent e Young And Wasted bem como nas festeiras All Hell's Breakin' Loose, Gimme More e Lick It Up, até na única balada do disco, A Million To One, que até hoje permanece como uma das melhores já produzidas pela banda quando o quesito é "música calma".
Desnecessário afirmar que esse é um clássico, já que tudo feito pela banda mais quente do mundo é clássico. Mas vale ressaltar que, além de clássico, esse é um dos meus prediletos da carreira do Kiss. Pedrada garantida!
01. Exciter
02. Not For The Innocent
03. Lick It Up
04. Young And Wasted
05. Gimme More
06. All Hell's Breakin' Loose
07. A Million To One
08. Fits Like A Glove
09. Dance All Over Your Face
10. And On The 8th Day
Paul Stanley - vocal, guitarra base, backing-vocals
Gene Simmons - vocal, baixo, backing-vocals
Vinnie Vincent - guitarra solo, backing-vocals
Eric Carr - bateria, percussão, backing-vocals
Rick Derringer - guitarra solo em 01
Silver
Foda! Eu tenho em LP. :D
RépondreSupprimerMUUUITO foda! Eu tenho em cd, que eu peguei emprestado (pra sempre) de um amigo com memória curta, uhauhauhauha!
RépondreSupprimerTenho o LP também. Na minha opinião, o melhor do KISS sem Frehley.
RépondreSupprimerUma bomba na cara.
"Não só eu mas muitos fãs concordam que a formação responsável por esse álbum é a mais poderosa e pesada do Kiss."
Concordo e assino embaixo.
And on the 8th day, God created rock and roll...
Disco para o qual torci o nariz durante um bom tempo. Só fui ouvi-lo com mais "carinho" depois que viciei na obra do Vinnie pós-KISS. Grandes timbres e refrães marcantes. No entanto, o último colocado na minha lista dos melhores "sem máscara".
RépondreSupprimerFoda! Eu tenho em LP. :D [2]
RépondreSupprimerEsse disco é MUITO BOM. Não deixe de baixar. A Million To One tem um dos melhores refrões do KISS.
RépondreSupprimerfodão! All Hell's Breakin Loose é simplesmente foda, Lick It Up nem preciso dizer nada, pois se vc ir num show do Kiss verá que essa canção foi um dos destaques da apresentação
RépondreSupprimere Exciter é bem maneiro tbm
Porra, ver 8 comentários em duas horas dá até gosto de postar mais. Obrigado à todos que curtiram e comentaram! \o/
RépondreSupprimer8 comentários em duas horas = KISS
RépondreSupprimerBom demais esse álbum,nunca achei pra comprar =(
Ace é foda,mas o Vincent manda muito bem!
Discão!
Esse disco é muito foda. Simples assim.
RépondreSupprimerLick it up é o um passo enorme para a trasição do kiss setentista para o que o kiss viria a ser em REVENGE.
RépondreSupprimerREVENGE foi o album que deu contornos finais a sonoridade que a banda apresenta hoje em dia.
Esta transição começou em Creatures of the nights.
Lick it up foi um parte dois de Creatures. Nota-se que em Dinasty há uma aceleração da batida, mas nada além. A entrada de Eric Carr deu consistência especial ao peso. Como o próprio Paul Stanley falou mais tarde “creatures foi o álbum de Eric Carr”
Vinnie Vincent complementou esta nova sonoridade, modernamente metal para a banda.
Creatures tem uma sonoridade completamente diferente do que o KISS tinha na década de setenta. Lick it up sedimentou esta mudança.
Poderia até dizer que CREATURES, LICK IT UP, ANIMALIZE seguem uma mesma trilha em direção a um amadurecimento a ser novamente encontrado, afinal, a banda se despedia do que ela mesma havia sido na década de setenta.
Animalize mostra um som já muito próximo do que eles tinham em mente. Um roque muito pesado, fugindo do tribal.
Até mesmo na imagem. Digo que o Kiss havia deixado as mascaras e agora procuravam encontrar sua própria identidade. Eles a encontrariam em Crazy Nights, sem dúvida. Em Lick it up vemos todos esses elementos, tudo isso. O Kiss de cara limpa, um som pesado, os primeiros contornos do que seria o Kiss, dali para frente.
Vinnie é um caso a parte. Rebelde com sua guitarra, seria demais para ele se submeter a Paul e Gene. Musicalmente emocional e brilhante, seu gênio não baixaria a guarda na maior banda do mundo. O Dragão e o Starchild nem piscaram na hora de cortar da própria carne. Kiss devia seguir seu rumo, os indisciplinados que sigam os deles.
Mas o tempo foi senhor dos senhores e, no final, os vencedores foram os fans.
O Kiss seguiu sua trajetória brilhante. Vinnie mostrou o quanto um cavalo selvagem, embora sendo o melhor, não serve para a montaria.
Lick it up é um álbum mágico do inicio ao fim. Foi a base para uma legião de roqueiros em todo o mundo.
Parabens pela postagem!
Na minha opinião, esse disco foi o melhor do Kiss na década de 80. Banda coesa e entrosada, diferente da colcha de retalhos que foi o Creatures e da farofada dos álbuns seguintes.
RépondreSupprimerObrigado por mais esse discão
acho q eu sou o único q acessa este blog e não é muito chegado no Kiss...
RépondreSupprimerGalera,tudo bem? Sou novo por aqui,e gostaria de contar com a paciencia de vcs...Esse albún do Kiss está precisa de uma senha para a descompactação, desculpe minha ignorancia,mas vcs poderiam me informar qual á a senha?
RépondreSupprimerObrigado desde já.
O blog é exepcional!!!!!
senha: comberocks
RépondreSupprimer¬¬
Definitivamente, a Combi e os leitores tem o Kiss no coração.
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