Poucas vezes na história, tivemos uma junção tão grande de músicos talentosos como no Living Colour. Formada em Nova York, apenas por negros (algo raro, mas sempre louvável, no meio do Rock), a banda tinha suas bases no Hard, mas adicionava elementos de Funk, Jazz, Heavy Metal, Hip-Hop e tudo mais que pudesse ser usado para dar uma cara toda própria ao som. Além disso, diferenciavam-se dos outros grupos da cena por suas letras, com críticas ao racismo do “American Way of Life”. O mais engraçado da história é que o guitarrista Vernon Reid conheceu o vocalista Corey Glover em uma festa de aniversário, o convidando para se juntar à banda logo após ouvi-lo interpretar o... Parabéns a você.
Em 1987, após muito batalhar no underground, o Living Colour conseguiu o padrinho que qualquer banda pediu. Mick Jagger viu o grupo e ficou impressionado com o talento dos músicos, chegando a convidar Reid e o baterista Will Calhoun para gravarem seu disco-solo, “Primitive Cool”. Com a exposição alcançada, conseguiram um contrato com a Epic Records e lançaram o álbum de estréia, “Vivid”. O play alcançou sucesso instantâneo, vendendo mais de dois milhões de cópias apenas nos primeiros meses. O single “Cult of Personality” ganhou um Grammy como Best Hard Rock Performance, além do prêmio de artista revelação no MTV Vídeo Music Awards de 1989.
Musicalmente, “Vivid” é uma aula de bom gosto. Guitarras pesadas e com groove, cozinha dando show de sincronia e swing (Muzz Skillings é um verdadeiro monstro do baixo) e um vocalista inspiradíssimo permeiam toda a audição. Além da já citada “Cult of Personalty”, não dá para deixar de destacar o mega-hit “Glamour Boys” (uma das melhores críticas ao estilo de vida da alta sociedade), “Desperate People”, com seu início arrasa-quarteirão e a maravilhosa “Open Letter (to a Landlord)”. A participação na tour do álbum “Steel Wheels”, dos Rolling Stones, fazendo a abertura junto com o Guns N’ Roses, ajudou o Living Colour a solidificar seu nome.
Aproveitando o momento, o Living Colour entrou em estúdio novamente, para registrar seu segundo trabalho. Mais uma vez contando com a produção de Ed Stasium (Ramones, Motörhead, Biohazard), “Time’s Up” é o último disco com a formação clássica. Os grandes destaques vão para a baladaça “Love Rears it’s Ugly Head”, a eletrizante faixa-título e o hit “Type”. O álbum foi premiado com o Grammy de melhor lançamento de Hard Rock de 1990. Entre as participações especiais, destaque para o arquiteto do Rock, Little Richard. A turnê passou pelo Brasil em 1991, com shows aclamados por público e crítica no Hollywood Rock. Após o fim da excursão, o baixista Muzz Skillings se desligou do Living Colour.
A banda seguiu na ativa até 1995, quando se separou, retornando cinco anos mais tarde. Atualmente, os músicos se encontram em estúdio preparando mais um disco.
Em 1987, após muito batalhar no underground, o Living Colour conseguiu o padrinho que qualquer banda pediu. Mick Jagger viu o grupo e ficou impressionado com o talento dos músicos, chegando a convidar Reid e o baterista Will Calhoun para gravarem seu disco-solo, “Primitive Cool”. Com a exposição alcançada, conseguiram um contrato com a Epic Records e lançaram o álbum de estréia, “Vivid”. O play alcançou sucesso instantâneo, vendendo mais de dois milhões de cópias apenas nos primeiros meses. O single “Cult of Personality” ganhou um Grammy como Best Hard Rock Performance, além do prêmio de artista revelação no MTV Vídeo Music Awards de 1989.
Musicalmente, “Vivid” é uma aula de bom gosto. Guitarras pesadas e com groove, cozinha dando show de sincronia e swing (Muzz Skillings é um verdadeiro monstro do baixo) e um vocalista inspiradíssimo permeiam toda a audição. Além da já citada “Cult of Personalty”, não dá para deixar de destacar o mega-hit “Glamour Boys” (uma das melhores críticas ao estilo de vida da alta sociedade), “Desperate People”, com seu início arrasa-quarteirão e a maravilhosa “Open Letter (to a Landlord)”. A participação na tour do álbum “Steel Wheels”, dos Rolling Stones, fazendo a abertura junto com o Guns N’ Roses, ajudou o Living Colour a solidificar seu nome.
Aproveitando o momento, o Living Colour entrou em estúdio novamente, para registrar seu segundo trabalho. Mais uma vez contando com a produção de Ed Stasium (Ramones, Motörhead, Biohazard), “Time’s Up” é o último disco com a formação clássica. Os grandes destaques vão para a baladaça “Love Rears it’s Ugly Head”, a eletrizante faixa-título e o hit “Type”. O álbum foi premiado com o Grammy de melhor lançamento de Hard Rock de 1990. Entre as participações especiais, destaque para o arquiteto do Rock, Little Richard. A turnê passou pelo Brasil em 1991, com shows aclamados por público e crítica no Hollywood Rock. Após o fim da excursão, o baixista Muzz Skillings se desligou do Living Colour.
A banda seguiu na ativa até 1995, quando se separou, retornando cinco anos mais tarde. Atualmente, os músicos se encontram em estúdio preparando mais um disco.
Vivid [1988]
Corey Glover (vocals)
Vernon Reid (vocals, guitar)
Muzz Skillings (vocals, bass)
William Calhoun (vocals, drums, percussion)
Special Guests
Mick Jagger (vocals)
Chuck D. (vocals)
Flavor Flav (vocals)
Dennis Diamond (vocals)
Bernard Fowler (background vocals)
Muriel Fowler (background vocals)
Wilfred Fowler (background vocals)
01. Cult Of Personality
02. I Want To Know
03. Middle Man
04. Desperate People
05. Open Letter (To A Land Lord)
06. Funny Vibe
07. Memories Can't Wait
08. Broken Hearts
09. Glamour Boys
10. What's Your Favorite Color? (Theme Song)
11. Which Way To America
68 MB
192 kbps
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Time’s Up [1990]
Corey Glover (vocals)
Vernon Reid (vocals, guitar)
Muzz Skillings (vocals, bass)
Will Calhoun (vocals, drums, percussion)
Special Guests
Derin Young (vocals)
Don Byron (clarinet, saxophone)
Maceo Parker (saxophone)
Annette Daniels (background vocals)
D.K. Dyson (background vocals)
Rosa Russ (background vocals)
Toshi Kubota (background vocals)
Yubie Navas (background vocals)
Alva Rogers (background vocals)
Francine Stasium (background vocals)
Queen Latifah (vocals)
Little Richard (vocals)
Mick Jagger (background vocals)
Doug E. Fresh (vocals)
Akbar Ali (strings)
Charles Burnham (strings)
Eileen Folsom (strings)
Reggie Workman (strings)
01. Time's Up
02. History Lesson
03. Pride
04. Love Rears Its Ugly Head
05. New Jack Theme
06. Someone Like You
07. Elvis Is Dead
08. Type
09. Information Overload
10. Under Cover Of Darkness
11. Ology
12. Fight The Fight
13. Tag Team Partners
14. Solace Of You
15. This Is The Life
53,4 MB
128 kbps
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"Vivid" eu tenho original. Clássico demais!
RépondreSupprimerPutz finalmente Living Colour por aqui! \o/
RépondreSupprimerMuito bom! Parabéns pelo post
abraço
Tenho os 2.
RépondreSupprimerSão álbuns inigualáveis na história do rock, numa época em que o hard rock assumia várias vertentes.
Não tenho medo de dizer que eles conseguiram fazer um estilo único.
Já baixei esses discos e em breve farei questão de ter os originais. Uma das bandas mais fodas que já ouvi tocar. E o melhor: Não tem frescura para tocar no Brasil.
RépondreSupprimerSe a gente não se esquecer de Metallica, Megadeth e congêneres, e ver que as coisas mudam, o rock dificilmente irá se renovar.