O fim do Thin Lizzy em 1983 ainda deixa um ponto de interrogação no cérebro de vários fãs do grupo pois nenhum motivo realmente consistente foi apresentado para o fim da banda. Estima-se que a saúde de Phil Lynott, as extensas turnês, a tensão entre os integrantes e a baixa popularidade fora da Irlanda e do Reino Unido, entre outros motivos, justifiquem a break-up. Porém nada permite uma conclusão sobre o fim com êxito, além de não haver nenhuma declaração precisa de nenhum ex-integrante.
Mas, para a felicidade dos fãs da carreira de Phil Lynott, deve-se lembrar que há muito, mas muito material deixado em terra pelo cara, mesmo que muito disso não tenha sido lançado oficialmente. E talvez o principal projeto que Lynott tenha encabeçado após o fim do Lizzy é o Grand Slam.
Originalmente o grupo seria formado por John Sykes (guitarra) e Brian Downey (bateria), ambos ex-integrantes do Thin Lizzy e também de The Three Musketers, banda formada por Lynott logo após o fim do Lizzy. No entanto Downey se recusou a participar por alegar que seriam um "Thin Lizzy de segunda categoria" e Sykes recusou a oferta para atender maiores expectativa$$$$ com o Whitesnake de David Coverdale.
Com isso, a line-up do grupo ficou por conta de Laurence Archer na guitarra solo, Doish Nagle na guitarra base, Robbie Brennan na bateria e Mark Stanway nos teclados. Formado o Grand Slam, a banda caiu em uma breve turnê durante um certo período do ano de 1984, porém em 1985 eles se separariam por não terem conseguido fechar um contrato com gravadora alguma e pelo pouco sucesso comercial, em comparação ao Thin Lizzy.
Vários registros do grupo estão espalhados pela Internet. Apenas o "Live Document", lançado em 2002, consta como registro oficial. Mas muitas bootlegs por aí estão com ótima qualidade. Nessa postagem, a Combe do Iommi presenteia-vos com duas jóias raras: "Live: The Kerrang Wild Weekender" e "The Studio Sessions". Façam bom proveito! :)
Mas, para a felicidade dos fãs da carreira de Phil Lynott, deve-se lembrar que há muito, mas muito material deixado em terra pelo cara, mesmo que muito disso não tenha sido lançado oficialmente. E talvez o principal projeto que Lynott tenha encabeçado após o fim do Lizzy é o Grand Slam.
Originalmente o grupo seria formado por John Sykes (guitarra) e Brian Downey (bateria), ambos ex-integrantes do Thin Lizzy e também de The Three Musketers, banda formada por Lynott logo após o fim do Lizzy. No entanto Downey se recusou a participar por alegar que seriam um "Thin Lizzy de segunda categoria" e Sykes recusou a oferta para atender maiores expectativa$$$$ com o Whitesnake de David Coverdale.
Com isso, a line-up do grupo ficou por conta de Laurence Archer na guitarra solo, Doish Nagle na guitarra base, Robbie Brennan na bateria e Mark Stanway nos teclados. Formado o Grand Slam, a banda caiu em uma breve turnê durante um certo período do ano de 1984, porém em 1985 eles se separariam por não terem conseguido fechar um contrato com gravadora alguma e pelo pouco sucesso comercial, em comparação ao Thin Lizzy.
Vários registros do grupo estão espalhados pela Internet. Apenas o "Live Document", lançado em 2002, consta como registro oficial. Mas muitas bootlegs por aí estão com ótima qualidade. Nessa postagem, a Combe do Iommi presenteia-vos com duas jóias raras: "Live: The Kerrang Wild Weekender" e "The Studio Sessions". Façam bom proveito! :)
"Live: The Kerrang Wild Weekender" [1984]
Esse registro foi gravado pela BBC no Kerrang Festival em 12 de outubro de 1984, dois meses antes do grupo acabar com suas atividades e pouco mais de um ano antes da morte de Phil Lynott. Tal pérola mostra todo o poder de fogo do Grand Slam - repertório curto mas ótima execução!
Os problemas de saúde de Phil Lynott, que só agravavam com o vício pelas drogas e pelo álcool, não foram problema para que sua performance fosse maravilhosa, como sempre. Só o paletó de madeira conseguiu cessar as atividades do homem pois sua mente parecia funcionar como uma máquina projetada para o rock n' roll, principalmente em relação às suas incríveis composições.
O resto da banda trabalha com competência, mas sem muito carisma como as formações mais veneradas do Thin Lizzy. O guitarrista Laurence Archer e o tecladista Mark Stanway são dignos de menções honrosas.
A set-list, como disse, é bem enxuta, mas a escolha foi bem feita. Se tratando de um projeto solo de Phil Lynott, alguams canções compostas fora do Thin Lizzy como "Sisters Of Mercy", "Harlem" e "Crime Rate Is Going Up" figuram por aqui. Infelizmente a maioria dessas músicas nunca foram lançadas oficialmente, com exceção de "Yellow Pearl", presente nos dois álbuns solo de Phil Lynott. Além das já citadas, há de se destacar "Cold Sweat" (originalmente do Thin Lizzy), "Parisienne Walkways" (originalmente no primeiro álbum de Gary Moore) e, claro, "Dedication" (composta para o Grand Slam, juntamente de Archer, mas apenas lançada em coletâneas póstumas).
Sonzeira fina, qualidade de som nota dez, logo, diversão garantida!
PS: o nome da pasta está errado, consta como se esse fosse o registro oficial do grupo anteriormente citado, "Live Document". Mas o arquivo é uma bootleg, logo, não-oficial.
Os problemas de saúde de Phil Lynott, que só agravavam com o vício pelas drogas e pelo álcool, não foram problema para que sua performance fosse maravilhosa, como sempre. Só o paletó de madeira conseguiu cessar as atividades do homem pois sua mente parecia funcionar como uma máquina projetada para o rock n' roll, principalmente em relação às suas incríveis composições.
O resto da banda trabalha com competência, mas sem muito carisma como as formações mais veneradas do Thin Lizzy. O guitarrista Laurence Archer e o tecladista Mark Stanway são dignos de menções honrosas.
A set-list, como disse, é bem enxuta, mas a escolha foi bem feita. Se tratando de um projeto solo de Phil Lynott, alguams canções compostas fora do Thin Lizzy como "Sisters Of Mercy", "Harlem" e "Crime Rate Is Going Up" figuram por aqui. Infelizmente a maioria dessas músicas nunca foram lançadas oficialmente, com exceção de "Yellow Pearl", presente nos dois álbuns solo de Phil Lynott. Além das já citadas, há de se destacar "Cold Sweat" (originalmente do Thin Lizzy), "Parisienne Walkways" (originalmente no primeiro álbum de Gary Moore) e, claro, "Dedication" (composta para o Grand Slam, juntamente de Archer, mas apenas lançada em coletâneas póstumas).
Sonzeira fina, qualidade de som nota dez, logo, diversão garantida!
PS: o nome da pasta está errado, consta como se esse fosse o registro oficial do grupo anteriormente citado, "Live Document". Mas o arquivo é uma bootleg, logo, não-oficial.
01. Yellow Pearl
02. Nineteen
03. Harlem
04. Parisienne Walkways
05. Cold Sweat
06. Sisters Of Mercy
07. Crime Rate Is Going Up
08. Military Man
09. Dedication
Phil Lynott - vocal, baixo
Laurence Archer - guitarra solo
Doishe Nagle - guitarra base e backing vocals
Robbie Brennan - bateria
Mark Stanway - teclados
02. Nineteen
03. Harlem
04. Parisienne Walkways
05. Cold Sweat
06. Sisters Of Mercy
07. Crime Rate Is Going Up
08. Military Man
09. Dedication
Phil Lynott - vocal, baixo
Laurence Archer - guitarra solo
Doishe Nagle - guitarra base e backing vocals
Robbie Brennan - bateria
Mark Stanway - teclados
Selecionadas pelo tecladista Mark Stanway, a lista de músicas de "The Studio Sessions" representa a atmosfera de um lançamento full-length do Grand Slam caso tivesse a oportunidade de ver a luz do dia, pois, como dito anteriormente, a banda nunca conseguiu contrato com nenhuma gravadora durante sua existência.
"The Studio Sessions" conta com dez canções de verdadeiro alto nível no que diz respeito à qualidade. Músicas concisas, em certos momentos melancólicas mas com a essência "lynnótica" de composição, desde pelas excelentes letras até pelas fortes melodias, com direito a algumas dobrinhas de guitarra, clássicas no Thin Lizzy.
Algumas faixas podem ser encontradas no registro ao vivo que está logo acima, como "Nineteen", "Sisters Of Mercy" e "Crime Rate", porém vale destacar as que não estão presentes na bootleg, como "Breakdown", "Gay Boys" (apesar do excêntrico título) e o medley das clássicas "A Whiter Shade Of Pale" e "Like A Rolling Stone" de Procol Harum e Bob Dylan, respectivamente.
Talvez o Grand Slam fosse mais reconhecido antes de seu fim (já que, independente do fim da banda, Phil Lynott faleceu pouco tempo depois) caso essas músicas fossem lançadas oficialmente na época, como um full-length, e com uma melhor produção. Com ou sem o merecido reconhecimento: "The Studio Sessions" é uma verdadeira pérola que merece vossa atenção, caro visitante.
"The Studio Sessions" conta com dez canções de verdadeiro alto nível no que diz respeito à qualidade. Músicas concisas, em certos momentos melancólicas mas com a essência "lynnótica" de composição, desde pelas excelentes letras até pelas fortes melodias, com direito a algumas dobrinhas de guitarra, clássicas no Thin Lizzy.
Algumas faixas podem ser encontradas no registro ao vivo que está logo acima, como "Nineteen", "Sisters Of Mercy" e "Crime Rate", porém vale destacar as que não estão presentes na bootleg, como "Breakdown", "Gay Boys" (apesar do excêntrico título) e o medley das clássicas "A Whiter Shade Of Pale" e "Like A Rolling Stone" de Procol Harum e Bob Dylan, respectivamente.
Talvez o Grand Slam fosse mais reconhecido antes de seu fim (já que, independente do fim da banda, Phil Lynott faleceu pouco tempo depois) caso essas músicas fossem lançadas oficialmente na época, como um full-length, e com uma melhor produção. Com ou sem o merecido reconhecimento: "The Studio Sessions" é uma verdadeira pérola que merece vossa atenção, caro visitante.
01. Nineteen
02. Crime Rate
03. Sisters Of Mercy
04. A Whiter Shade Of Pale + Like A Rolling Stone
05. Military Man
06. Harlem
07. Gay Boys
08. Breakdown
09. Look In These Eyes
10. She Cries
Phil Lynott - vocal, baixo
Laurence Archer - guitarra solo
Doishe Nagle - guitarra base e backing vocals
Robbie Brennan - bateria
Mark Stanway - teclados
02. Crime Rate
03. Sisters Of Mercy
04. A Whiter Shade Of Pale + Like A Rolling Stone
05. Military Man
06. Harlem
07. Gay Boys
08. Breakdown
09. Look In These Eyes
10. She Cries
Phil Lynott - vocal, baixo
Laurence Archer - guitarra solo
Doishe Nagle - guitarra base e backing vocals
Robbie Brennan - bateria
Mark Stanway - teclados
Créditos a sueco pelo upload de "The Studio Sessions".
by Silver
by Silver
Xanadúúúúu, valeu!!!
RépondreSupprimerNossa
RépondreSupprimerAinda estou baixando aqui mas agradeço desde ja
Faz muito tempo que procuro material deles na net
Abração
senhores motoristas do combi... puta-qui-pariu! dessa vez vcs acertaram em cheio heim.. com certeza na minha opinião, um dos melhores post do ano, que venham outros, thanks
RépondreSupprimerMaravilha !!!
RépondreSupprimerSegundo alguns artigos que eu li,Phil bancou a banda e as demos do inicio ao fim, com a grana do proprio bolso,mas infelizmente não deram valor.
Com certeza um dos melhores posts que eu vi na vida.
Valeu brothers !!!