Comentava há pouco no chat da turma da Combe do Iommi que quando estou sem idéia em relação ao que postar, tenho três opções que nunca falham: Kiss, Van Halen ou alguma banda independente que está no e-mail do blog. E como Kiss tem plena garantia de que nunca falhará, eis que trago-vos uma pérola histórica, de grande valor para os fãs de Kiss, mas recomendada também aos não-fãs e/ou apenas admiradores que queiram conhecer tal registro, pois a qualidade de som está ótima - extraída diretamente da mesa de som - além dos outros motivos que vão encher a linguiça do texto a seguir.
Esse concerto se deu no Western Springs da cidade de Auckland, na Nova Zelândia, no dia 3 de dezembro de 1980 e marca o início de uma revolução do Kiss que dividiu mais ainda os fãs da época, pois é o último show com Ace Frehley na banda até a chegada da Reunion Tour, em 1996. Desde então, a banda só obteve estabilidade com um guitarrista com a entrada de Bruce Kulick no grupo, quase ao fim do ano de 1984. Também marca o último show da turnê de divulgação para o álbum "Unmasked" e o fim da primeira turnê (de muitas) que Eric Carr faria com a banda, até seu fatídico falecimento em 1991.
Sobre o show em si, devo falar mais uma vez sobre como essa banda e seus respectivos integrantes são fantásticos?! Logo nesta postagem, que é a 70ª postagem de Kiss nesse pífio endereço de Internet?! Devo!
Os quatro cavaleiros do apocalipse estão num gás incrível, principalmente Paul Stanley, mais uma vez em noite inspiradíssima, definitivamente dispensando quaisquer tipos de comentários. Gene Simmons, mais demoníaco do que nunca durante essa turnê, também está mandando muito bem por aqui. Ace Frehley, mesmo sem o fiel amigo Peter Criss no banco da bateria, mostra-se um grande guitarrista (como sempre) mas agora com mais facilidade e mais brilho porque canta três músicas no repertório: "Talk To Me", "New York Groove" e "2,000 Man", além de assumir os vocais de "Cold Gin" em união de Simmons e Stanley. E sobre Eric Carr, já se sabe o que esperar: toca pra caralho, coloca o coração nas baquetas e parece brilhar ainda mais quando toca com Frehley. A prova desse feeling está em "Black Diamond" que, nesse registro, está fenomenal.
O repertório dessa turnê está excelente, particularmente considero-o um dos melhores de todas as turnês já realizadas pela banda, desde pela abertura com os clássicos "Detroit Rock City", "Cold Gin" e "Strutter", passando por mais clássicos no miolo como "New York Groove" e "Calling Dr. Love", músicas menos abordadas em outras set-lists como "Is That You?" e "Shandi", atravessando o fechamento que fica por conta de "Love Gun" e "Rock And Roll All Nite" e chegando aos 'finalmentes' de um dos mais perfeitos bis da história da banda, com "Shout It Out Loud", "King Of The Night Time World" e "Black Diamond".
Vale lembrar que uma bônus raríssima foi incluídano arquivo: "You're All That I Want", pouco tocada ao vivo (ou até mesmo tocada apenas nessa vez), em uma performance na cidade de Londres, na mesma turnê.
Resumindo: é Kiss. Não perca a chance e confira o mais rápido possível!
Esse concerto se deu no Western Springs da cidade de Auckland, na Nova Zelândia, no dia 3 de dezembro de 1980 e marca o início de uma revolução do Kiss que dividiu mais ainda os fãs da época, pois é o último show com Ace Frehley na banda até a chegada da Reunion Tour, em 1996. Desde então, a banda só obteve estabilidade com um guitarrista com a entrada de Bruce Kulick no grupo, quase ao fim do ano de 1984. Também marca o último show da turnê de divulgação para o álbum "Unmasked" e o fim da primeira turnê (de muitas) que Eric Carr faria com a banda, até seu fatídico falecimento em 1991.
Sobre o show em si, devo falar mais uma vez sobre como essa banda e seus respectivos integrantes são fantásticos?! Logo nesta postagem, que é a 70ª postagem de Kiss nesse pífio endereço de Internet?! Devo!
Os quatro cavaleiros do apocalipse estão num gás incrível, principalmente Paul Stanley, mais uma vez em noite inspiradíssima, definitivamente dispensando quaisquer tipos de comentários. Gene Simmons, mais demoníaco do que nunca durante essa turnê, também está mandando muito bem por aqui. Ace Frehley, mesmo sem o fiel amigo Peter Criss no banco da bateria, mostra-se um grande guitarrista (como sempre) mas agora com mais facilidade e mais brilho porque canta três músicas no repertório: "Talk To Me", "New York Groove" e "2,000 Man", além de assumir os vocais de "Cold Gin" em união de Simmons e Stanley. E sobre Eric Carr, já se sabe o que esperar: toca pra caralho, coloca o coração nas baquetas e parece brilhar ainda mais quando toca com Frehley. A prova desse feeling está em "Black Diamond" que, nesse registro, está fenomenal.
O repertório dessa turnê está excelente, particularmente considero-o um dos melhores de todas as turnês já realizadas pela banda, desde pela abertura com os clássicos "Detroit Rock City", "Cold Gin" e "Strutter", passando por mais clássicos no miolo como "New York Groove" e "Calling Dr. Love", músicas menos abordadas em outras set-lists como "Is That You?" e "Shandi", atravessando o fechamento que fica por conta de "Love Gun" e "Rock And Roll All Nite" e chegando aos 'finalmentes' de um dos mais perfeitos bis da história da banda, com "Shout It Out Loud", "King Of The Night Time World" e "Black Diamond".
Vale lembrar que uma bônus raríssima foi incluídano arquivo: "You're All That I Want", pouco tocada ao vivo (ou até mesmo tocada apenas nessa vez), em uma performance na cidade de Londres, na mesma turnê.
Resumindo: é Kiss. Não perca a chance e confira o mais rápido possível!
01. Detroit Rock City
02. Cold Gin
03. Strutter
04. Shandi
05. Calling Dr Love
06. Firehouse
07. Talk To Me
08. Is That You
09. 2,000 Man / Guitar Solo
10. I Was Made For Lovin’ You
11. New York Groove
12. Love Gun
13. Rock And Roll All Nite
14. Shout It Out Loud
15. King Of The Night Time World
16. Black Diamond
17. You're All That I Want (Bonustrack)
Paul Stanley - vocal, guitarra
Gene Simmons - vocal, baixo
Ace Frehley - vocal, guitarra
Eric Carr - vocal, bateria
by Silver (@silvercm)
Sem dúvidas uma de minhas turnês preferidas. Inclusive foi dela que comprei um dos primeiros bootlegs em VHS do KISS que tenho. Registro indispensável!!!
RépondreSupprimerEu adoro esta boot, repertório certeiro e qualidade bacana!
RépondreSupprimerSegunda melhor formação do KISS, perdendo somente para a original.
RépondreSupprimerAce e Carr juntos destroem tudo!
A melhor turnê do Kiss, sem dúvida alguma. Também, com Ace Frehley e Eric Carr na mesma banda, o resultado não poderia ser outro.
RépondreSupprimerPostasso!
Cara...só aqui no Combe pra achar uma jóia dessas....muitississimo obrigado...Foi com o Kiss que eu comecei a ouvir rock, nossa!!! Mas isso já faz tanto tempo!
RépondreSupprimerQue SET é esseeee. E esse bônus!!!! Nao sabia que já tinha sido tocada. =O.. muito especial esse post. Valeu!!!
RépondreSupprimerVcs do Combe gostam mesmo de Kiss, hein?! hahaha!!!
RépondreSupprimerValew pelo up!!!
Posso estar exagerando, mas esse bootleg é o melhor que já ouvi com Eric Carr na bateria! impressiona! na verdade, as mixagens dos discos e shows do Kiss gravados na ERA Eric Carr (e de todos nos anos 80) deixavam a bateria esquisita, quase imperceptível o cymbal (não sei se é assim q escreve). Nesse arquivo temos um show de viradas, batidas quebradas e tudo acompanhado por um Ace num momento singular! registro incrível! obrigado combe!
RépondreSupprimerPoxa, excelente boot! Parabéns! Sou grande fã do Kiss e um boot com essa qualidade é fantástico!
RépondreSupprimerCara show d bola Kiss é d+
RépondreSupprimervalew ae!
Em 1980 o Kiss saia na unmasked-tour. Nos anos de 1979-80, o Kiss havia andado por vertentes musicais distantes de suas raízes.
RépondreSupprimerUnmasked foi um álbum que buscou uma orientação menos pesada para a banda. Era um trabalho de confirmação de uma popularidade procurada ao extremo por seus integrantes.
No entanto, a banda tinha uma genealogia de rock pesado. Viu-se assim uma dicotomia nunca antes vista. Em estúdio, o Kiss era uma banda com um som “pop”. Ao vivo, uma banda de rock pesado.
Essa gravação se apresenta exatamente como prova deste período e confirma minha tese.
A abertura, com uma Detroit Rock City absolutamente modificada já valeria em muito, na forma romântica de um rock para lá de vigoroso. As músicas do Unmasked, divorciadas da estética de suas composições antecedentes, foram simplesmente reeditadas ao vivo para o peso.
O Kiss, rapidamente corrigia o rumo de si mesmo. Mais, com um novo baterista, Eric Carr foi capaz de reformular toda a musicalidade das composições, a dinâmica tomou contornos modernos e o Kiss finalmente prenunciava tudo o que seria o cenário do Hard-Heavy Metal oitentista.
As gravações da Austrália e de Londres (que datam do mesmo período) tornam-se mais interessantes à medida que o fenômeno vai se desvendando. Shandi, sim!!! Alguém imaginaria Shandi cantada em clima de hard rock, pois foi.
O show seguiu-se com talk to me, Is that you, entre outras. Abro pausa para “you’re that all I want”. Aqui ela perde o Status de música do Unmasked e passa a constar como um dos muitos clássicos do Kiss.
Nos meus apontamentos, digo, umas das mais belas páginas da historia do Kiss foram escritas nestes tempos de instabilidade.
Valeu a postagem.
Mais uma vez, abraço a todos da Combe.
Quando acho q não existem mais raridades do kiss, entro na combe e vejo isso...incrível!!!!!Muito bom!
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