samedi 27 février 2010

Ozzy Osbourne - Chelmsford Complete [1980]


Em mãos uma pepita, já diriam outros uploaders da Combe. A formação original da Blizzard of Ozz, com os lendários Bob Daisley e Lee Kerslake fez apenas vinte e nove shows, todos no Reino Unido. Aqui está um deles, mais precisamente o vigésimo - quarto. Registrado em Chelmsford, Inglaterra, no dia 22 de outubro de 1980, o show ainda traz um Ozzy Osbourne “loco de dorgas” e reproduzindo seu material nos tons da gravação original. Interessante é notar que, como era recém a primeira turnê solo do Madman, as músicas, que hoje são verdadeiros clássicos, são acompanhadas de maneira tímida pela platéia, que mal as conhecia direito.

O setlist, além dos sons então novos e os hinos do Black Sabbath, surpreendentemente inclui a B-side “You Looking At Me Looking At You” já como segunda a ser executada. No mais, é sempre maravilhoso poder escutar “Crazy Train” (com direito ao ‘All aboooooooard, ha-ha-ha-ha’), “Goodbye to Romance” e “Mr. Crowley” com o lendário Randy Rhoads simplesmente debulhando nas seis cordas. A qualidade de áudio é boa, principalmente se considerarmos que é uma gravação da pateia. Não é soberba, mas todos os instrumentos estão perfeitamente audíveis, garantindo a satisfação. De quebra, três bônus de estúdio em versão Demo, com direito a uma porca versão de “Suicide Solution” com letra diferente.

Logo após essa excursão, Daisley e Kerslake seriam demitidos, indo para o Uriah Heep (no caso do baterista, um retorno), sendo substituídos por Rudy Sarzo e Tommy Aldridge, respectivamente. Os dois originais ainda participaram da gravação de Diary of a Madman antes de partirem, apesar de terem seus nomes inicialmente omitidos na ficha técnica, o que resultou em uma batalha judicial. Mas no palco, esse bootleg é uma das poucas oportunidades de conferir essa formação. E matar a saudade de um tempo que jamais voltará, infelizmente. Let’s go crazy!!!

Ozzy Osbourne (vocals)
Randy Rhoads (guitars)
Bob Daisley (bass)
Lee Kerslake (drums)

Special Guest
Lindsey Bridgewater (keyboards)

01. Introduction
02. I Don't Know
03. You Looking At Me Looking At You
04. Crazy Train
05. Goodbye To Romance
06. No Bone Movies
07. Mr. Crowley
08. Revelation (Mother Earth)
09. Suicide Solution
10. Guitar Solo
11. Drum Solo
12. Iron Man
13. Children Of The Grave
14. Steal Away The Night
15. Paranoid
16. No Bone Movies (Unmixed demo)
17. Steal Away The Night (Unmixed demo)
18. Suicide Solution (Early Blizzard Sessions)

176 MB (2 partes – é preciso baixar ambas para descompactar)
320 kbps

Download Part 1
Download Part 2

Van Halen - Live At Jacksonville, FL [2008]


Admito que eu, como fã incondicional de Van Halen, não recebi muito bem a notícia da saída do lendário baixista Michael Anthony para a entrada do filho de Eddie Van Halen, Wolfgang. Com o tempo, deu pra acostumar com o pequeno Wolfie, mas o registro dessa postagem foi decisivo para que eu aprovasse a substituição que, mesmo triste, acabou acontecendo.

Este concerto se deu no dia 16 de fevereiro de 2008 na Veterans Memorial Arena da cidade de Jacksonville, Flórida, e fez parte da turnê norte-americana de reunião com o vocalista David Lee Roth, afastado do Van Halen por 23 anos (com exceção da reunião ocorrida no MTV Video Music Awards mas que não durou um dia sequer).

A idade impressiona pelos dois lados da moeda. É incrível ver que Eddie, Alex e David continuam muito competentes, com execuções perfeitas e fôlego pra deixar muitos jovens no chão. E é ótimo notar que Wolfgang, mesmo novo, conseguiu fazer tudo direitinho - além de ser um ótimo baixista, não deixou a desejar nos backing vocals, tarefa difícil que Michael realizava com perfeição mas que Wolfie fez sem deixar cair a peteca.


O repertório, que conta com mais de duas horas de Rock n' Roll de melhor qualidade, é recheado de clássicos do início ao fim. O essencial da carreira do Van Halen com David Lee Roth está aqui, com petardos que nem precisam ser citados pois já são notáveis logo quando se bate o olho na set-list, logo abaixo.

Vale lembrar que a qualidade de som está muito boa, não é uma captura de mesa de som mas está perfeita: sem quaisquer tipos de ruídos, com todos os instrumentos audíveis e um bom volume. Em uma escala de um a dez, a gravação ganha nota oito com louvor. Pepita!!

CD 1:
01. You Really Got Me
02. I'm The One
03. Runnin' With The Devil
04. Romeo Delight
05. Somebody Get Me A Doctor
06. Beautiful Girls
07. Dance The Night Away
08. Atomic Punk
09. Everybody Wants Some
10. So This Is Love
11. Mean Street
12. Pretty Woman
13. Alex Van Halen Drum Solo

CD 2:
01. Unchained
02. I'll Wait
03. And The Cradle Will Rock...
04. Hot For Teacher
05. Little Dreamer
06. Little Guitars
07. Jamie's Cryin'
08. Ice Cream Man
09. Panama
10. Eddie Van Halen Guitar Solo
11. Ain't Talkin' About Love
12. Crowd
13. Cathedral
14. Jump

David Lee Roth - vocal
Eddie Van Halen - guitarra, backing vocals
Wolfgang Van Halen - baixo, backing vocals
Alex Van Halen - bateria, percussão

DOWNLOAD - CD 1
(57,3mb ~ 128kbps)

DOWNLOAD - CD 2
(61,7mb ~ 128kbps)

by Silver

Kiss - Unmasked [1980]

Depois de terem dominado os anos 70, revolucionando o Rock N' Roll, não só com suas músicas incríveis e energéticas, mas também em matéria de shows, que se tornaram não apenas simples apresentações, e sim grandes espetáculos, a popularidade do Kiss caiu bastante no final da década, depois de começarem a flertar com outros estilos musicais, sobretudo, a Disco Music, que estava em alta e foi bem representado no álbum "Dynasty", embora a maioria dos fãs tenha ficado irada com o resultado.

"Unmasked" talvez seja o disco mais obscuro dos mascarados, aquele que é como se fosse a "ovelha negra" e tudo o mais, ao lado de "Music From 'The Elder'", que viria no ano seguinte. O álbum traz uma sonoridade muito mais pop que os anteriores, o que aumentou a ira dos fãs e dos críticos, e fez com que o álbum fosse um verdadeiro fiasco.

Eles ainda estavam perdendo o baterista Peter Criss, que assim como em "Dynasty", não participou das gravações (Peter gravou apenas a música "Dirty Livin'" no álbum anterior), o que fez com que novamente convocassem Anton Fig, que participaria da banda de Ace Frehley anos mais tarde. Peter apareceu apenas no clipe de "Shandi" e deixou a banda depois.

Mas, como toda a história tem um porém, fiquem sabendo que esse início de texto retratou bem a imagem da banda nos Estados Unidos, e não no resto do mundo, onde eles, de certa forma, ainda eram uma novidade. Isso foi muitíssimo bem explorado pelos caras, ao fazer uma mega turnê, já com a presença do lendário baterista Eric Carr, que substituiu Peter não só a altura, mas ultrapassando todos as limitações que o Kiss tinha no quesito bateria, elevando o instrumento a outro patamar, com a adição de outro bumbo à bateria e também com toda a técnica e vontade que todos sabemos que Carr tinha. Ele assumiu a maquiagem de "The Fox". Tudo isso fez com que a "Unmasked Tour" tenha sido uma das melhores da história da banda.

Como já falei, enquanto nos Estados Unidos ninguém dava bola pra eles, em países como Japão, Nova Zelândia, Noruega e principalmente na Austrália, eles começavam a se tornar heróis de uma geração, com "Unmasked" vendendo muitíssimo bem nesses países, com o single de "Shandi" bombando por lá, seus shows com lotação máxima e com fãs fervorosos, que aprovavam a mudança de direção do som deles e faziam das músicas deste álbum grandes hinos. Tanto é verdade, que eu me arrisco a dizer que "Shandi" é a música mais famosa do Kiss na Austrália, por exemplo, sendo executada até os dias de hoje quando eles fazem turnês por lá.

O som, como já me referi no início do texto, estava muito mais puxado pro pop que pro Rock N' Roll, com a presença de teclados, guitarras mais limpas e o baixo com bem menos presença, mas mostrava uma banda ainda muitíssimo criativa, principalmente por parte de Ace Frehley e Paul Stanley, que, nessa época, pareciam estar num nível de inspiração maravilhoso, e percebemos isso em músicas como "Shandi" e "Tomorrow", de Paul e "Talk To Me" e "Two Sides Of The Coin", de Ace. Gene Simmons ainda manda muito bem em "Naked City", uma das minhas preferidas do álbum, mas mesmo assim, a exemplo de "Dynasty" faz uma aparição mais modesta, e Anton Fig assume a bateria com muita competência, novamente fazendo um trabalho mais parecido com o que Peter Criss fez anteriormente.

Enfim galerinha, embora seja um álbum muito obscuro na carreira da banda mais quente do mundo, é claro que ainda é um discão totalmente acima da média que qualquer banda de Rock N' Roll poderia fazer na época, e é claro, só pelo fato de ser Kiss já faz valer totalmente a pena o download.

1. Is That You
2. Shandi
3. Talk To Me
4. Naked City
5. What Makes The World Go Around
6. Tomorrow
7. Two Sides Of The Coin
8. She's So European
9. Easy As It Seems
10. Torpedo Girl
11. You're All That I Want

Paul Stanley - Guitarra base, vocais em 1, 2, 5, 6 e 9
Gene Simmons - Baixo, vocais em 4, 8 e 11
Ace Frehley - Guitarra líder, vocais em 3, 7 e 10
Peter Criss - Bateria (creditado, mas não participou das gravações)

Anton Fig - Bateria (não creditado)
Vini Poncia - Teclados

Download (36MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez

Já com Eric Carr

Fourplay - Fourplay [1991]


Finalmente o tão esperado sábado, e com ele o lazer, ou aquele encontro tão esperado com a pessoal desejada, ou simplesmente aquele dia que você fica na paz e relaxa após a longa semana. Para isso, que tal uma boa música para acompanhar? Se a sua resposta for sim, aqui está o que você procura!

O primeiro lançamento do Fourplay é sem sombra de dúvidas, uma das maiores relíquias que os nossos ouvidos podem apreciar. Grupo conhecido pelo alto nível técnico e pela capacidade de produzir músicas de qualidade, a banda teve seu início quando quatro grandes nomes da música mundial se juntaram, foram eles: Nathan East, baixista quase que oficial de ninguém menos que Eric Clapton; Harvey Mason, baterista que já participou de gravações com Djavan, entre outros; Lee Ritenour, guitarrista do mais alto nível, reconhecido internacionalmente pela capacidade de lidar com os mais variados estilos musicais; e Bob James, tecladista muito requisitado por diversos artistas do meio.

Com um time tão experiente, seria impossível obter algo fora do nível espetacular. Baseado em uma fusão entre o smooth jazz e o jazz contemporâneo, o som em sua grande parte instrumental é ideal para fazer uma trilha sonora, de preferência para momentos mais relaxantes e até aqueles mais românticos. Só para ter um breve gostinho do grupo, eu indico que todos dêem uma olhada no vídeo da clássica ''101 Eastbound'', onde é possível se ter uma idéia do que os músicos são capazes de fazer.

Discão para embalar a noite de sábado, domingo, segunda...

1 - Bali Run
2 - 101 Eastbound
3 - Foreplay
4 - Moonjogger
5 - Max-O-Man
6 - After the Dance
7 - Quadrille
8 - Midnight Stroll
9 - October Morning
10 - Wish You Were Here
11 - Rain Forest

Formação:
Nathan East - vocal e baixo
Lee Ritenour - guitarras
Bob James - teclado
Harvey Mason - baquetas




sueco

Brian Howe - Circus Bar [2010]


I’m Back! É assim que começa a bagaça. Para mostrar que o tempo sumido não foi em vão, o ex-Bad Company e Ted Nugent, Brian Howe retorna com Circus Bar, trabalho há muito aguardado pelos fãs. E em seu segundo esforço solo, o cantor se aventura com destreza pelos caminhos do Melodic Rock. O que pode soar como uma surpresa aos desavisados, mas que, no fim das contas, revela-se uma feliz idéia, já que o material aqui apresentado é de primeira qualidade. As composições e suas melodias casaram perfeitamente com a voz de Brian, que mostra que não perdeu nada desde seus gloriosos e bons tempos.

Além da já citada faixa de abertura, temos ótimos momentos na alegre “There’s This Girl”, a quase Pop “It Could Have Been You”, que me lembrou até mesmo algo do The Police, especialmente na bateria à la Stewart Copeland e a acústica “Flying”, com belos backing vocals encaixados no refrão. Em “My Town” temos uma levada Hard misturada com o Classic Rock, com direito a uns ecos de Hammond ao fundo, criando um clima matador. Aliás, essa música conta com a participação de ninguém menos que Pat Travers na guitarra. Em “If You Want Trouble” temos o momento mais pesado, chegando até a lembrar alguma coisa do AC/DC. Para encerrar, uma versão para “Holy Water”, dos tempos de Bad Company.

Howe mostra que ainda possui a competência necessária para comandar a festa. Ainda mais escorado por músicos de alto calibre e melodias simples e cativantes, daquelas que são facilmente reconhecíveis e ficam o dia inteiro na cabeça. Seus admiradores não terão do que se queixar ao ouvir esse play. E que não demore outros treze anos (tempo entre seu primeiro solo e esse) para lançar outros dessa mesma estirpe. A boa música agradece. Baixem sem medo!

Brian Howe (vocals)

Brooks Paschal (guitars)
Dean Aicher (guitars)
James Paul Wisner (guitars)
Tyson Shipman (guitars)
Pat Travers (guitars)
Brooks Paschal (bass)
Miguel Gonzalez (bass)
Wayne Nelson (bass)
Matt Brown (drums)
Luke Davids (keyboards)

01. I’m Back
02. Life’s Mystery
03. There’s This Girl
04. Could Have Been You
05. I'm Surrounded
06. Flying
07. How It Could Have Been
08. My Town
09. How ‘Bout That
10. Feels Like I’m Coming Home
11. If You Want Trouble
12. Feelings
13. Holy Water
14. Little George Street

119 MB
320 kbps

Download

vendredi 26 février 2010

Voivod - Rrröööaaarrr [1986]


VOIVÔÔÔD!!! Hora de destruir tudo e todos a sua volta, a jaula foi aberta e a banda mais violenta do thrash mundial está a solta pra invadir a sua casa!

Como o Voivod já foi constantemente citado e postado aqui no blog, serei bem direto: discão pra ''zé'' nenhum colocar defeito! Thrash puro, direto e de qualidade! Mas se você ainda tem alguma dúvida sobre a capacidade sonora do grupo, é fácil: de uma olhada na capa e no título; agora imagine quantos coelinhos e ursinhos estão te aguardando do outro lado do download. Ainda bem grosso e bruto, o ''Rrröööaaarrr'' se mostra bem ligado ao debut do grupo, ''War And Pain'', sem muita evolução como viria ocorrendo algum tempo depois.

Apostando nessa idéia, o quarteto: Snake, Piggy, Blacky e Away, enfia o pé no acelerador, e lança um dos registros mais potentes e violentos que o mundo já ouviu, conseguindo agradar o público faminto pelo som tradicional, e ainda por cima arrebanhando uma nova legião de fãs. Os elementos usados são basicamente os mesmos, agressividade nos vocais, uma guitarra inconfundível, um baixo devastador e uma bateria insana, o que da como resultado: muita diversão!

Porrada para começar bem o final de semana!

1 - Korgüll the Exterminator
2 - Fuck Off and Die
3 - Slaughter in a Grave
4 - Ripping Headaches
5 - Horror
6 - Thrashing Rage
7 - The Helldriver
8 - Build Your Weapons
9 - To the Death

Formação:
Denis "Snake" Belanger - vocal
Denis "Piggy" D'Amour - guitarras
Jean Yves "Blacky" Theriault - baixo
Michel "Away" Langevin - baquetas




sueco


The White Stripes - Elephant [2003]

Uma das bandas mais sensacionais da atualidade, na minha opinião, é o White Stripes, formado pela dupla Jack e Meg White, que ignoram todas as limitações que uma dupla pode trazer e fazem um Rock N' Roll extremamente poderoso, com uma baita pegada vintage no som, principalmente pelo fato de Jack White usar equipamentos antigos durante as gravações, o que deixa suas músicas com uma roupagem bem setentista, todas bem influenciadas pelo Blues.

"Elephant", o 4º disco da dupla, traz a mesma coisa que nos acostumamos a ouvir: Rockões com uma pegada incrível, fazendo o basicão que toda banda sabe fazer, mas com muita qualidade. Mais uma vez, Jack White se supera no trabalho com as 6 cordas, deixando sua guitarra com um timbre extremamente sujo e mostrando o motivo de ser considerado um dos melhores guitarristas da atualidade, com seus incríveis solos, e Meg, ironicamente considerada uma das piores bateristas, toca com muita raça, e até canta na faixa "In The Cold, Cold Night", que é bem puxada pro Blues.

Talvez este seja o álbum mais famoso da dupla, junto com o incrível "White Blood Cells", e formou muitíssimos fãs com as incansáveis reproduções do clipe de "Seven Nation Army", que se tornou um de seus maiores hits, sendo presença certa no Disk MTV. Eu mesmo me tornei fã da dupla principalmente por causa deste clipe. O disco foi considerado "fenomenal" por vários críticos musicais, inclusive por este que vos fala, que na época nunca tinha ouvido nada parecido, além de ter ganho um Grammy como melhor álbum de Rock Alternativo e também como melhor canção de Rock, com o já citado hit "Seven Nation Army", além de passar um bom tempo como número 1 nas paradas inglesas e como 6º lugar no Top 200 da Billboard. Além disso, a revista Rolling Stone considera o álbum como um dos 500 melhores de todos os tempos. A conceituada revista musical NME também considerou o álbum como o melhor de 2003.

Chegando aos destaques, além da já citada "Seven Nation Army", tenho que citar clássicos modernos como "Black Math", "I Just Don't Know What To Do With Myself", "The Hardest Button To Button", "Ball And Biscuit" e "There's No Home For You Here", mas a audição na íntegra é indispensável para quem quer ouvir um bom Rock N' Roll poderoso, honesto, raçudo e enlouquecedor.

Agora é só baixar, colocar no volume máximo e ficar surdo com todo o poder dos White Stripes!

1. Seven Nation Army
2. Black Math
3. There's No Home For You Here
4. I Just Don't Know What To Do With Myself
5. In The Cold, Cold Night
6. I Want To Be The Boy To Warm Your Mother's Heart
7. You've Got Her In Your Pocket
8. Ball And Biscuit
9. The Hardest Button To Button
10. Little Arcons
11. Hypnotize
12. The Air Near My Fingers
13. Girl, You Have No Faith In Medicine
14. Well It's True That We Love One Another

Jack White - Vocais, guitarra, piano
Meg White - Bateria, backin' vocals, vocais em 5

Download (46MB ~ 128kbps)

Bruno Gonzalez


Firehouse - Good Acoustics [1996]


A competência do Firehouse é inegável. Mesmo com a onda grunge e alternativa que tomou o mundo da música na década de 1990, o grupo norte-americano conseguiu se manter com a proposta de fazer Hard Rock com influências oitentistas.

Os dois primeiros trabalhos foram tão aclamados que, acredita-se que, juntos, venderam mais dois milhões de exemplares apenas nos Estados Unidos. Sem contar que a banda faturou o American Music Awards (AMAs) de 1992, desbancando o Nirvana e o Alice In Chains, concorrentes ao prêmio que dominavam as rádios no momento.

O terceiro do quarteto não teve o mesmo sucesso nos Estados Unidos mas garantiu a popularidade fora da América do Norte, já que foi aclamado em alguns países da Ásia como Japão e Malásia, bem como na América do Sul, onde o grupo passou para divulgar seu trabalho no programa da Xuxa. (risos)


Dando continuidade ao Hard Rock que flertava um pouco mais para o Pop no terceiro álbum da banda, "Good Acoustics" foi lançado em outubro de 1996. Como o nome diz, é um play inteiramente acústico, que conta com sete regravações de canções já lançadas pelo Firehouse, três faixas inéditas (as três primeiras da lista de faixas logo abaixo) e uma versão de "Seven Bridges Road", originalmente de Steve Young mas popularizada pelo The Eagles.

O sucesso na Ásia se prolongou com o disco, garantindo disco de ouro em mais de cinco países da área, como Malásia, Tailândia e Filipinas, além de uma turnê de sucesso pelo continente.

Se já é previsível que baladas no maior estilo "farofa" sejam excelentes, em formato acústico a previsão é mais certeira ainda. Tudo é excepcional por aqui: a belíssima e forte voz de C.J. Snare, os fantásticos violões de Bill Leverty, a cozinha precisa do baixista Perry Richardson e do baterista Michael Foster, a produção suave, a execução de forma geral e as maravilhosas composições, assinadas em sua maioria pela eficiente dupla Snare/Leverty.

Além das inéditas e do excelente cover, meus destaques pessoais vão para as versões de "All She Wrote", "Don't Treat Me Bad" e a balada arrasa-quarteirões "I Live My Life For You". Aqui está uma pepita que merece seu download E SEU COMENTÁRIO, caro leitor!

01. You Are My Religion
02. Love Don't Care
03. In Your Perfect World
04. No One At All
05. Love Of A Lifetime
06. All She Wrote
07. When I Look Into Your Eyes
08. Don't Treat Me Bad
09. Here For You
10. I Live My Life For You
11. Seven Bridges Road (Steve Young cover)

C.J. Snare - vocal
Bill Leverty - violão, backing vocals
Perry Richardson - baixolão, backing vocals
Michael Foster - bateria, percussão, backing vocals

DOWNLOAD
(59,8mb ~ 192kbps)

by Silver

Hillsong United – All Of The Above [2007]

Quem acha que crente é aquele bando de gente careta e bitolada que faz música cafona e só vive gritando “Aleluia” e “Glória a Deus” por aí, precisa deixar de ser preconceituoso e rever seus conceitos. A galera cristã pode ser inteiramente dedicada às “coisas do alto”, mas também sabe fazer música e música boa. Uma grande prova disso são as bandas de metal cristão como Whitecross e Stryper, figurinhas fáceis aqui no COMBE.

A Hillsong United é uma banda Australiana de Rock Contemporâneo Cristão da melhor qualidade, com algumas influências do Hard Rock e New Metal. Formada por jovens na faixa etária entre 18 e 35 anos, liderada por Brooke Ligertwood e Joel Houston e apoiada pela Igreja Hillsong de Sidney – Austrália - faz um som moderno e ousando para o meio do qual surgiu. A banda conta com uma discografia que inclui cerca de 10 álbuns, sendo a maioria deles ao vivo. “All of the Above”, lançado em 2007, é o primeiro CD de estúdio e conta com faixas muito bem produzidas e arranjadas, belíssimas melodias, das quais destaco "Point of Difference", "Break Free", “Desperate People”, “Solution” e “My Future Decided”.

A garotada do Hillsong excursiona pelo mundo propagando uma mensagem exclusivamente sobre Deus e ainda leva ajuda humanitária a populações carentes como os povos da África, pois de acordo com a filosofia da banda, não há sentido falar de Deus sem levar justiça à quem precisa. Recentemente fizeram um show em Porto Alegre, mas esta não foi a única passagem pelo Brasil. Vieram pela primeira vez em 2006, fazendo shows em Brasília e São Paulo e em 2007 passaram por Belo Horizonte e Rio Janeiro, show este ocorrido no Citibank Hall o qual eu pude conferir e aprovar. Muito bom... Good Vibrations!

O Brasil é considerado um país cristão, mais precisamente, um país católico; falamos que cremos em Deus e vira e mexe nos pegamos citando Seu nome por qualquer razão; então, se você realmente crê que Ele existe não vai deixar de ouvir uma excelente música só porque suas letras não falam de sexo e drogas, por que independente disso, Hillsong United é Rock N’ Roll... e do bom!

Abra sua mente, pois esse download vale a pena!

Leading vocals: Brooke Fraser, Jad Gillies, Annie Garratt, Joel Houston, Jonathon Douglas, Marty Sampson
Backing vocals: Brooke Fraser, Jad Gillies, Joel Houston, Jonathon Douglas, Bac Gillies
Guitarras: Micheal Guy Chislett, Jad Gillies, Timon Klein
Teclados e Piano: Peter James
Guitarra Acústica: Brooke Fraser, Jad Gillies, Joel Houston, Michael Guy Chislett
Baixo: Matthew Tennikoff
Bateria: Gabriel Kelly, Paul Mabury, Rolf Wam Fjell
Percussão: Michael Guy Chislett, James Rudder

Faixas:

01 – Point of Difference
02 – Break Free
03 – Desperate People
04 – Devotion
05 – Draw Me Closer
06 – Lead Me To The Cross
07 – Found
08 – Hosanna
09 – For All Who Are To Come
10 – Solution
11 – My Future Decided
12 – Never Let Me Go
13 – You
14 – Saviour King

Obs.: O link na música "Break Free" inserido no texto se refere à apresentação que fizeram no Rio em 2007.

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67.26 MB

LYN

Shylock - Rock Buster [2010]


Parece que as bandas do segundo/terceiro escalão do Hard Rock europeu entenderam que 2010 seria o ano em que deveriam lançar seus melhores trabalhos. Sendo assim, depois do ótimo lançamento do Edge of Forever, é hora dos alemães do Shylock surpreenderem com Rock Buster. O quinto disco da carreira é onde o grupo parece ter encontrado a maneira mais eficiente de fazer algo simples e empolgante, lembrando os seus conterrâneos do Bonfire, além de um toque mais atual, com algumas passagens que me remeteram a Chris Laney e outros sons nessa mesma linha, muito por causa do estilo do registro vocal de Matthias Schenk.

Destaques para a pesada “Dawn”, o ótimo cover para “Rumours”, do Timex Social Club, que ficou com uma pegada roqueira à la Def Leppard (o original é um R&B com um ritmo meio pré-Hip Hop) e a bonita “Sunshine vs. Rain”. Os riffs de guitarra predominam em “Much”, enquanto “Rose of Cairo” pode fazer o ouvinte lembrar-se do Last Autumn’s Dream. “Strong” engana no começo, fazendo o ouvinte pensar que vem uma baladinha melosa, mas logo vira uma sonzeira cadenciada de primeira com um encerramento orquestrado bem interessante. “Somebody Else” é o típico Hard festeiro. Já “The Moment” é quase um AOR sem teclados, que cairia muito bem no primeiro trabalho do Nelson.

Com tantos destaques, não é necessário mais nada para reafirmar a qualidade desse play. Depois de muito tempo como coadjuvante, parece que finalmente chegou a hora desses alemães aparecerem com destaque nos holofotes da cena do Velho Continente. Se mantiver o nível de Rock Buster nos próximos lançamentos, o Shylock tem tudo para se tornar uma das bandas preferidas dos fãs de um bom Melodic/Hard Rock europeu. Até porque tem gente muito boa que está caindo pelas tabelas em seus mais recentes discos – tipo uma turma da Suíça, sacou? Baixe sem medo!!!

Matthias Schenk (vocals)
Johannes Amrhein (guitars)
Michael "Nudge" Bayer (guitars)
Achim Thiergärtner (drums)

Special Guest
Bernhard Schwingenstein (bass)

01. Damn Good
02. Dawn
03. Rumours
04. Sunshine Vs. Rain
05. Just For U
06. Much
07. Rose of Cairo
08. Strong
09. Somebody Else
10. The Moment
11. We Are
12. Wrong Planet

66 MB
192 kbps

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jeudi 25 février 2010

Thin Lizzy - Vagabonds Of The Western World [1973]


O Thin Lizzy meio que já ganhou a sua dose semanal aqui no blog, e para não perder o clima, venho com um dos primeiros discos lançados pelo grupo, uma verdadeira jóia e que todo fã da banda deve ter na coleção!

Como todos devem saber, o começo do Thin Lizzy foi algo ''estranho'', um folk misturado com blues, algo meio difícil de se definir... mas claro, um som de extrema qualidade! Para os que conhecem apenas o grupo do ''Black Rose'', ou do ''Bad Reputation'' irão estranhar muito, chegando até a pensar em um primeiro momento ''que coisa chata!!!''. Sim, diferente, mas viciante e bem agradável.

Tudo acontece como uma evolução, da mesma maneira que ocorreu uma mudança bem forte a partir do ''Chinatown'', onde temos uma posição mais heavy. De diferente aqui temos o guitarrista, Eric Bell, que sozinho faz coisas que muitas vezes nem as futuras duplas fizeram, com seus solos ''viajantes'' e técnicos, e seus riffs certeiros, fez com que o Thin Lizzy ganhasse a primeira fama, entrando na cena rockeira da época. Phil Lynott mostra que muita coisa viria a acontecer com seu baixo furioso e sua voz marcante, enquanto Brian Downey detona tudo como de costume.

Discão perfeito para acelerar na estrada e ver até onde vai o horizonte!

1 - Mama Nature Said
2 - The Hero and the Madman
3 - Slow Blues
4 - The Rocker
5 - Vagabonds of the Western World
6 - Little Girl in Bloom
7 - Gonna Creep Up on You
8 - A Song for While I'm Away
9 - Whiskey in the Jar
10 - Black Boys on the Corner
11 - Randolph's Tango
12 - Broken Dreams

Formação:
Phil Lynott - vocal e baixo
Eric Bell - guitarras
Brian Downey - baquetas




sueco


Detroit Rock City - Soundtrack [1999]


Detroit Rock City é um filme que conta a história e a aventura de 4 loucos jovens fãs do KISS que sonham em ver um show dos nossos velhinhos amados. A maioria daqui já assistiu, passou várias vezes no SBT e tal, é um clássico. Nada mais comum que um fã de rock gostar dessa história.

Feras do rock em geral, como Van Halen, Pantera, Black Sabbath e outros, participaram dessa trilha. Não esquecendo obviamente do KISS, que também traz alguns clássicos para as cenas mais inusitadas desse filme.

As músicas que estão presentes em Detroit Rock City são excelentes, perfeitas para adequar as emoções que Hawk, Trip, Lex e Jam nos proporcionam. Nos momentos de rock and roll, de festa, de amor e de aventura, em todos eles há uma bela canção de fundo tornando a cena ainda melhor.

Esse post traz não só a trilha original do filme mas também várias músicas que tocam durante todas as cenas e que não estão no CD oficial, como por exemplo: Ramones, AC/DC, Nazareth... além de alguns clássicos pops que também fazem parte da obra.

Soundtrack Original:
01. Everclar - The Boys Are Back in Town
02. KISS - Shout It Out Loud
03. Van Halen - Runnin' With the Devil
04. Pantera - Cat Scratch Fever
05. Black Sabbath - Iron Man
06. Marilyn Manson - Highway to Hell
07. Drain S.T.H. - 20th Century Boy
08. KISS - Detroit Rock City
09. Thin Lizzy - Jailbreak
10. Cheap Trick - Surrender [Live]
11. David Bowie - Rebel Rebel
12. The Donnas - Strutter
13. The Runaways - School Days
14. Sweet - Little Willy
15. KISS - Nothing Can Kepp Me From You

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Músicas extras 1
01. Styx - Come Sail Away
02. The Edgar Winter Group - Frankenstein
03. Sweet - Fox On The Run
04. KISS - Ladies Room
05. Golden Earring - Radar Love
06. KISS - Love Gun
07. KISS - Christine Sixteen
08. Ramones - I Wanna Be Sedated
09. KISS - Shock Me
10. Blue Öyster Cult - Godzilla
11. KISS - Strutter
12. Ramones - Blitzkrieg Bop
13. ACDC - Highway To Hell
14. Hot Butter - Popcorn
15. KISS - Beth
16. Nazareth - Love Hurts

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Músicas extras 2
01. KISS - I Stole Your Love
02. Ted Nugent - Cat Scratch Fever
03. James Gang - Funk No. 49
04. Beau Hunks - Good Old Days
05. Ufo - Lights Out
06. David Naughton - Makin' It
07. Angel - Wild and Hot
08. AC/DC - Problem Child
09. Electric Light Orchestra - Turn to Stone
10. Santana - Black Magical Woman
11. CW McCall - Convoy
12. KC and the Sunshine Band - Boogie Shoes
13. The Ohio Players - Fire
14. KISS - Calling Dr. Love
15. George McCrae - Rock Your Baby
16. AC/DC - Whole Lotta Rosie

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Nilo

Gary Moore - We Want Moore! [1984]


Durante a turnê para o excelente "Victims Of The Future", o guitarrista Gary Moore decidiu lançar seu terceiro álbum ao vivo, que foi gravado em quatro noites do ano de 1984: Londres (11 de fevereiro), Glasgow (14 de fevereiro), Tóquio (29 de fevereiro) e Detroit (23 de junho). Assim se deu "We Want Moore!", um bárbaro registro de uma ótima fase de sua carreira.

O irlandês, que ainda batalhava por um lugar ao sol como artista solo, já havia feito história com seu único disco gravado com o Thin Lizzy ("Black Rose: A Rock Legend") e com sua participação em "Still In Love With You", do álbum "Nightlife", também do Lizzy. E, de fato, viria a fazer mais história com sua excelentíssima carreira solo.

Aqui o caro ouvinte encontra um Hard Rock certeiro com um pé no Classic Rock e no Blues, com direito a composições de se tirar o folêgo, peso elementar e algumas pitadas de 80's Hard/Heavy, mas nada muito discrepante.

Em plena forma, Gary Moore está simplesmente mandando muito bem neste registro! Tanto na guitarra, com solos maravilhosos e criatividade fantástica, quanto nos vocais, com grandioso alcance e característico timbre, Moore realmente impressiona durante os 66 minutos de play, sem exageros.


A banda de apoio, liderada pelo multi-instrumentista Neil Carter, também merece ser mencionada por sua solidez e competência. A mesma conta com o lendário baterista Ian Paice na maioria das faixas deste registro, em concertos realizados pouco antes de sair para a reunião do Deep Purple, alguns meses depois.

O repertório foi baseado principalmente nos dois álbuns lançados anteriormente pelo irlandês: o já citado "Victims Of The Future" e seu respectivo antecessor, "Corridors Of Power". Ao meu ver, captou o melhor da carreira solo de Gary até então, com petardos do nível de "Cold Hearted" (com solos excelentes), "Empty Rooms" e da matadora abertura "Murder In The Skies". Só uma exceção foi feita para a clássica "Back On The Streets, do álbum de mesmo nome lançado em 1978.

Além das canções anteriormente citadas, é digno falar do cover "Shapes Of Things" do The Yardbirds, de "End Of The World" e do belo fechamento do play com o hino "Rockin' And Rollin'". Discão!

01. Murder In The Skies
02. Shapes Of Things (The Yardbirds cover)
03. Victims Of The Future
04. Cold Hearted
05. End Of The World
06. Back On The Streets (não é do mesmo show mas serve como uma prévia)
07. So Far Away
08. Empty Rooms
09. Don't Take Me For A Loser
10. Rockin' And Rollin'

Gary Moore - vocal, guitarra solo
Neil Carter - guitarra, teclados, backing vocals
Craig Gruber - baixo
Ian Paice - bateria

Músicos adicionais:
Bobby Chouinard - bateria em 2, 3 e 9
Jimmy Nail - vocal adicional em 10

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(60,7mb ~ 128kbps)

by Silver

Queen - Made In Heaven [1995]

Décimo quinto álbum da banda, considerado como “póstumo”, Made in Heaven – nome que sugere o lugar onde muitos acreditam que o vocalista esteja – foi lançado em Novembro de 1995, alguns anos após o falecimento de Freddie Mercury (1991). Para sua criação, Brian May, John Deacon e Roger Taylor trabalharam com vocais previamente gravados de Freddie, que mesmo muito doente à época, ainda cantava demais.

Muitas das músicas que o compõe já haviam sido lançadas anteriormente, em diferentes versões. Algumas outras nunca haviam sido gravadas, como, por exemplo, a faixa de abertura que acreditam ter sido composta em 1980 por Freddie, ao piano, numa improvisação. Outras, como “Mother Love”, foram trabalhadas por Mercury após o lançamento de Innuendo. Entretanto, inéditas ou não, todas as músicas foram re-trabalhadas, principalmente aquelas extraídas do álbum solo de Freddie Mercury, as quais a banda re-gravou a melodia na intenção de colocá-las mais ao estilo “Queen” e menos na versão Pop original, porém, mantendo o vocal original. Coisas de estúdio!

Foram incluídas duas faixam que não aparecem escritas no tracklist; "Yeah" (um trechinho de 4 segundos em que Mercury grita: "Yeah") e uma outra sem nome – Untitled – com, aproximadamente, 20 minutos de duração, a qual se o som não estiver num volume bem alto, não se escuta direito. É uma faixa instrumental, no estilo new age, que lá pelo meio ouve-se Freddie dizendo: “Are you running?” e outras surpresinhas mais! Não há nome creditado para esta música, mas alguns acreditam que seja "Mystique" e que simboliza a passagem do vocalista para um outro plano.

“Too Much Love Will Kill You” é uma música que fez parte do primeiro álbum solo do Brian May – Back To The Light – tendo o próprio Brian nos vocais. No Made In Heaven, entretanto é interpretada por Freddie. “It’s a Beautiful Day” é apresentada duas vezes, sendo que em uma das versões os créditos são dados ao Queen e na outra ao próprio Mercury. As duas são arranjadas de uma forma um pouco diferente. A versão “Reprise” está ao estilo Queen, ou seja, bem mais agitada do que a orginal. As faixas re-arranjadas do álbum solo do vocalista - Mr. Bad Guy de 1984 - são "Made in Heaven" e a conhecida "I Was Born To Love You", cuja versão original fez parte da trilha sonora da novela global “A Gata Comeu” em 1985.

De acordo com declarações de Roger Taylor, Freddie, antes de falacer, tinha o desejo de deixar tanto material gravado quanto fosse possível e uma das coisas que o próprio pedia era “Dê-me o que cantar, qualquer coisa. Escreva alguma coisa, e eu cantarei. Vou deixar para vocês tanto material quanto eu puder.” Entretanto, já próximo de sua morte, ele estava muito fraco e ninguém conseguia prever quando seria a última vez em que poria os pés num estúdio, quando seria a última vez que conseguiria gravar algo. “A Winter’s Tale” e “Mother Love” foram algumas das últimas canções gravadas e é tocante perceber que, mesmo moribundo, ele continuava sendo abençoado com tamanha potência vocal e talento.

Apesar de todo esforço, infelizmente, foi deixado pouco material; uma das razões para o álbum ter sido constituído, em parte, por regravações. A celebridade que assumiu sua sexualidade quando o homossexualismo ainda era tabu; que viveu a vida intensamente promovendo festas homéricas onde cocaína era servida em bandeijas por anões, deixou sua marca em uma legião de fãs que não obstante suas opções, o admirava pelo talento e pelos momentos de pura fantasia que proporcionava quando estava em um palco.

Não há como ouvir este CD e não se emocionar ao lembrar da mágia que o Queen trouxe a toda uma geração, que até hoje sente muita saudade de suas belas melodias, letras tocantes e da vivacidade com que Freddie Mercury magristralmente as interpretava.

Este é um material imperdível e imprescindível para os fãs do Queen!

- Freddie Mercury – vocais, teclados
- Brian May – guitarra, vocais
- Roger Taylor - bateria, vocais
- John Deacon - baixo

Faixas

01 - It's a Beautiful Day
02 - Made in Heaven
03 - Let Me Live
04 - Mother Love
05 - My Life Has Been Saved
06 - I Was Born to Love You
07 - Heaven for Everyone
08 - Too Much Love Will Kill You
09 - You Don't Fool Me
10 - A Winter's Tale
11 - It's a Beautiful Day (Reprise)
12 - Yeah (Extra)
13 – Untitled (Extra)

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158.45 MB

LYN

Digger - Stronger Than Ever [1986]


Apesar de hoje serem considerados clássicos do Heavy Metal, os primeiros discos do Grave Digger não deram o retorno esperado pela banda – muito menos pela gravadora, obviamente. Algumas mudanças já puderam ser sentidas no terceiro lançamento de estúdio, War Games, que deu uma pisada no freio em termos de agressividade se comparado a Heavy Metal Breakdown e Witch Hunter. Mas a guinada mais radical da carreira aconteceu com Stronger Than Ever. Para começar, foi subtraído o Grave do nome, ficando apenas Digger. E o som, antes voltado para o Heavy Metal, ganhou fortes influências do Hard Rock com pitadas de Pop que dominava as paradas.

Sendo assim, para quem, como eu, conheceu o grupo já nos anos 90, através de trabalhos fantásticos como Tunes of War e Knights of the Cross, o susto é inevitável. Depois de um tempo, essa reação súbita pode até se transformar em um ataque de risos incontido. Mas não tem como não se surpreender com a sonoridade totalmente à parte de tudo que Chris Boltendahl e seus amigos já gravaram. Tem horas que a impressão é de estarmos escutando alguma banda norte-americana do terceiro escalão – sim, porque as boas faziam muito melhor. De aproveitável, momentos como “Lay it Down” (erroneamente creditada como “Lay it On” na contracapa) e “Shadow of the Past”, que ainda conservam algo que lembre o passado.

Obviamente, a idéia resultou em um fracasso retumbante. Atualmente, o próprio vocalista e líder da banda renega esse álbum, tanto que foi o único da discografia que não ganhou reedição oficial em CD. Apenas a Retrospect Records colocou no mercado uma versão, mas não-autorizada. O impacto negativo foi tão grande que causou o fim do grupo, que só retomaria as atividades sete anos mais tarde, com seu nome original, formação diferente (do fiasco só sobraram Chris e o guitarrista Uwe Lulis) e fazendo o que sabe de melhor. Hoje, graças a William Wallace, estão imunes desse desastre e seguem lançando bons discos.

De qualquer modo, vale o download, nem que seja pela curiosidade histórica do documento. E pra mostrar que a maldição da bandana e do batom não deixa ninguém escapar. Nem os guerreiros do Metal, suas espadas e dragões alados (risada macabra). Mas que é engraçado ouvir Boltendahl com seu registro de voz altamente agressivo cantando músicas do tipo “Baby, vou te pegar essa noite”, ah, com certeza é. Só por isso já justifica uma conferida! Pelo menos o fracasso serviu para uma coisa: como ninguém ouviu falar muito nesse play, a Disney não meteu um processo neles por causa da capa. Até porque tirar as cuecas de um pelado é covardia.

Chris Boltendahl (vocals)
Uwe Lulis (guitars)
C. F. Brank (bass)
Albert Eckardt (drums)

01. Wanna Get Close
02. Don’t Leave Me Lonely
03. Stronger Than Ever
04. Moonriders
05. Lay it Down
06. I Don’t Need Your Love
07. Listen to the Music
08. Stay Till the Morning
09. Stand Up and Rock
10. Shadows of the Past

90 MB
320 kbps

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Noffa!!!

mercredi 24 février 2010

Sonic Youth - Dirty [1992]


Estava de bobeira aqui no blog, quando percebi que o Sonic Youth tinha apenas um único post, então achei que seria uma boa, não apenas postar outro disco da banda, mas sim postar o sucessor do presente aqui no blog, para que os que não conhecem possam ter uma noção da banda.

Bem, após o lançamento do fantástico ''Goo'', o grupo tinha um grande trabalho pela frente, pois apesar de já terem uma história e uma legião consolidada de fãs, estavam entrando nos anos 90, ou seja, novas mentes, novos gostos, novo público! Claro que começando os anos 90 com um disco do nível do ''Goo'', o grupo já tinha uma certa imagem na cabeça desse novo público, mas eles precisavam lançar algo tão bom quanto, para carimbar de vez o nome Sonic Youth nessa geração e para não parecer que o gás estava acabando diante dos fãs antigos.

Enfim, chega as lojas o tão aguardado ''Dirty''! Não se enganem pela capinha fofinha e bonitinha, o que temos aqui é um disco agressivo, pesado, denso, tudo aquilo que o grupo vinha fazendo. Bem recebido pela crítica e pelos fãs, o objetivo foi alcançado, e como esperado, a banda caiu de vez nas graças da nova mídia.

Se você nunca ouviu nada do Sonic Youth, acredito que você achará muito ''barulhento'', caso não esteja acostumado a toda essa psicodelia mesclada com o alternativismo, mas claro, com uma audição mais detalhada, com certeza você irá se transformar em um fã de carteirinha. Agora, se você já ouviu outras coisas da banda e principalmente, o ''Goo'', baixe esse disco imediatamente sem pestanejar!

Discão para curtir e dar um chute na bunda de tudo que te incomoda!

1 - 100%
2 - Swimsuit Issue
3 - Theresa's Sound-World
4 - Drunken Butterfly
5 - Shoot
6 - Wish Fulfillment
7 - Sugar Kane
8 - Orange Rolls, Angel's Spit
9 - Youth Against Fascism
10 - Nic Fit
11 - On the Strip
12 - Chapel Hill
13 - JC
14 - Purr
15 - Créme Brûlèe

Formação:
Thurston Moore - guitarras e vocal
Lee Ranaldo - guitarras e vocal
Kim Gordon - baixo, guitarras e vocal
Steve Shelley - baquetas




sueco


Audioslave - Revelations [2006]


A história do Audioslave é bem conhecida. Depois do fim do Rage Against the Machine em 2000, Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk começaram a procurar um vocalista que preenchesse os espaços que Zack de la Rocha criava no som da banda. O escolhido foi Chris Cornell, que carregava no currículo nada menos que Soundgarden, Temple of the Dog e uma interessante carreira solo. Assim foi formado o Audioslave.

Depois de um debut de sucesso em 2002 e do extremamente pop Out of Exile, de 2005, o quarteto lançou o ótimo Revelations, em 2006.

O disco segue a linha do primeiro trabalho da banda: cozinha forte de baixo e bateria, Tom Morello disparando riffs e mais riffs com muita pegada, Chris Cornell cantando com maestria e subindo a tons incríveis.

Mas agora percebe-se certa evolução no som do Audioslave. As músicas são menos previsíveis, já não seguem tão à risca o modelo "verso-refrão-verso-refrão-solo-refrão". A influência do funk está maior do que nunca, deixando tudo com um groove invejável.

Os destaques ficam para Revelations, Sound of a Gun, Original Fire, Shapes of Things to Come e Wide Awake.

Enfim, Revelations, apesar de talvez não ser o melhor, é o trabalho mais maduro e consistente do Audioslave, que é mais uma daquelas raras bandas atuais que realmente valem a audição. Um álbum poderoso e um download imperdível.

01. Revelations
02. Once and the Same
03. Sound of a Gun
04. Until We Fall
05. Original Fire
06. Broken City
07. Somedays
08. Shape of Things to Come
09. Jewel of the Summertime
10. Wide Awake
11. Nothing Left To Say But Goodbye
12. Moth

Chris Cornell - vocais
Tom Morello - guitarra
Tim Commerford - baixo
Brad Wilk - bateria

DOWNLOAD (78,3mb - 320kbps)

Jp

Eric Singer Project - Lost & Spaced (Reissue) [1999]


Pode-se considerar o Eric Singer Project como o primeiro projeto em que o baterista Eric Singer tocou sem ser apenas um músico contratado após sua saída do Kiss. Já com um currículo de respeito, constando trabalhos com Black Sabbath, Lita Ford, Badlands e os já citados mascarados de Nova Iorque, eis que Singer elaborou o grupo com o intuito de tocar apenas covers, misturando diversão com trabalho.

Lançado em outubro de 1998, "Lost & Spaced" conta com o talento de Singer e de alguns amigos que participaram da gravação, como John Corabi (Mötley Crüe, Ratt, Union, The Scream), Bruce Kulick (Kiss, Union, Blackjack, KKB) e Karl Cochran (Joe Lynn Turner), além da notável participação de Ace Frehley em "Foxy Lady", de Jimi Hendrix, e da produção de Curt Cuomo, conhecido por produzir e compor para vários artistas como Lita Ford, Kiss, Union, Fiona e Eddie Money.

A versão dessa postagem não é a original, de 1998, lançada sem as duas últimas canções da versão aqui presente, e sim o play relançado um ano depois, já com "Twenty Flight Rock" (Eddie Cochran) e "Won't Get Fooled Again" (The Who).

Pelos músicos responsáveis pela empreitada, já se tem noção da qualidade. A tracklist só confirma tudo isso, pois os covers englobam nomes de influência incontestável que vão desde os primórdios como Johnny Winter e Eddie Cochran até bandas de Hard Rock basicamente setentistas como Deep Purple, Humble Pie, Kiss e The Sweet.

Difícil destacar algo por aqui, mas a versão de "Won't Get Fooled Again" está simplesmente fantástica, assim como "Teenage Nervous Breakdown" (Nazareth), "S.O.S. (Too Bad)" (Aerosmith) e, enfim, como todo o resto do álbum. Vale o download!

NOTA: John Corabi, presente nesse disco, estará pela primeira vez no Brasil nos dias 26 e 27 de março. Para saber mais, clique AQUI!

01. Teenage Nervous Breakdown (Nazareth cover)
02. Four Day Creep (Humble Pie cover)
03. Free Ride (Edgar Winter Group cover)
04. Still Alive And Well (Johnny Winter cover)
05. Never Before (Deep Purple cover)
06. Goin' Blind (Kiss cover)
07. Set Me Free (The Sweet cover)
08. Changes (Jimi Hendrix cover)
09. S.O.S. (Too Bad) (Aerosmith cover)
10. Foxy Lady (Jimi Hendrix cover)
11. Twenty Flight Rock (Eddie Cochran cover)
12. Won't Get Fooled Again (The Who cover)

Eric Singer:
  • Vocal em 1, 2, 7 e 11
  • Bateria em todas as faixas
  • Backing vocals em todas as faixas

John Corabi:
  • Vocal em 2, 3, 5, 9, 10, e 12
  • Guitarra base em todas as faixas
  • Baixo em 2, 3, 5, 7, 9 e 10

Bruce Kulick:
  • Guitarra solo em 1, 2, 3, 4, 6, 7, 8, 9 e 12
  • Baixo em 4, 6, 8, 11 e 12
  • Guitarra base adicional

Karl Cochran:
  • Guitarra solo em 2, 3, 4, 5, 7 e 11
  • Vocal em 2, 4, 6 e 8
  • Baixo em 1
  • Guitarra base adicional

Músicos adicionais:
  • Roberta Freeman - backing vocals em 1, 3, 5 e 8
  • Ace Frehley - guitarra solo em 10
  • Nicky Lemmons - teclados em 5
  • Curt Cuomo - percussão em 3

DOWNLOAD
(42,3mb ~ 128kbps)

by Silver