lundi 30 novembre 2009

Adrenalize - Adrenalize [2009]


Ainda me surpreendo muito com os materiais enviados para nós no email da Combe. Não seria um equívoco ao dizer que Adrenalize não é só uma das melhores bandas que já nos mandaram seus materiais (não são poucas, acreditem), mas também é uma das melhores do Rock brazuca na ativa nos últimos tempos.

A Adrenalize foi criada em 2005 no ABC Paulista, com a proposta de proporcionar aos ouvintes um Rock n' Roll com o melhor dos anos 1980, com ótimos riffs, refrães que grudam na cabeça, canções invejáveis e temas que giram entre o clássico "sexo, atitude e rock n' roll" (porque essa de "drogas" já está batido).

Após três anos de várias apresentações e muito Rock, a trupe, que conta com Mario Ross nos vocais e na guitarra, Andre Chasseraux no baixo e Mauricio Abecia na bateria, decidiu investir no lançamento de um registro com som próprio.

O debut, auto-intitulado, foi lançado em 2009 sob iniciativa independente e já impressiona pelas ótimas participações: além da ótima produção de Fábio Lopes, também responsável pelo teclado e piano elétrico, temos a presença de Marc Ferr na composição de "Mais Uma Chance" e de Roger, o honorável frontman do Ultraje A Rigor, em "Já Ouvi Isso Antes".

Durante a audição, a sonzeira me lembrou não só nomes clássicos como Aerosmith e Def Leppard, mas também nota-se um "quê" de Dr. Sin e Taffo, grandíssimos nomes do cenário tupiniquim. Daí já se tira uma base do que está por vir...

É válido afirmar que a Adrenalize é uma das grandes promessas do Rock brasileiro. Diversas pérolas aqui registradas, como "Atriz, Modelo & Manequim", "Fora Do Ar", "Perdendo O Controle", "Na Contramão" (que riff!) e a já citada "Já Ouvi Isso Antes" provam isso de forma sublime.

Chega de blá-blá-blá: adrenalize já o seu som com esse puta disco!

Site: http://www.adrenalize.com.br/
MySpace: http://www.myspace.com/adrenalizerock
Contato para shows: agenda@adrenalize.com.br ou (11) 9996-0236

01. Na Contramão
02. Perdendo o Controle
03. Atriz, Modelo & Manequim
04. Mais uma Chance
05. Fora do Ar
06. Só se for Agora
07. Já Ouvi Isso Antes
08. Adrenalize
09. Mais um Dia
10. Páginas do Passado

Mario Ross - vocal, guitarra
Andre Chasseraux - baixo
Mauricio Abecia - bateria
Fábio Lopes - piano elétrico, teclados
Roger Rocha Moreira - vocal em 7

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(87,3mb ~ 320kbps)

by Silver

Signal – Signal Live [2000]

Mais tia Marcinha aqui na Combe. A figurinha da vez é este disco ao vivo, o único do Signal, gravado num show em Lincoln, Nebraska no dia 17 de junho de 1990 e lançado em 2000, quase dez anos após a separação definitiva da banda.

No setlist de pouco mais de quarenta minutos, oito das dez músicas de “Loud & Clear” – apenas “Could This Be Love” e “Run Into the Night” ficaram de fora – além dos solos de guitarra e baixo e de uma faixa que não possui registro prévio em estúdio, a fantástica “Nobody Gets Out Alive”.

Apesar da má qualidade de som (sem exagero, parece até bootleg), o download é mais do que recomendado, afinal, Mark Free é Mark Free. Com ou sem pinto, um vocalista e tanto!

01. Arms of a Stranger
02. Does It Feel Like Love
03. My Mistake
04. This Love This Time
05. Danny (guitar solo)
06. Wake Up You Little Fool
07. Liar
08. Go
09. Erik (bass solo)
10. You Won't See Me Cry
11. Nobody Gets Out Alive

Mark Free – Vocais
Danny Jacob – Guitarra
Erik Scott – Baixo
Jan Uvena – Bateria
Doug Bernhardt – Teclados

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39,41 MB ~ 128 K

мєαиѕтяєєт (@mvmeanstreet)

Twisted Sister - Come Out And Play [1985]

O post de hoje traz uma das maiores bandas não só da década de 80, mas também da história do Rock 'N' Roll, que chocou muitos pais e fez a alegria de muitos jovens na época, e que faz até hoje.

Acho que falar da história da banda é totalmente desnecessário, já que o TS é mais do que importante na história de um bom rock n' roller, diríamos que é essencial, deveria ser matéria na escola, ou deveria ser crime não gostar deles. [risos]

"Come Out And Play" é o quarto álbum deles, e traz o que todo fã habitual da banda curte: Hard 'N' Heavy bem feito, muitas vezes acelerado, poderoso e divertido, que faz a cabeça de qualquer fã do estilo, além de tocar o terror em casa, fazendo com que até a sua tia avó velha e chata comece a banguear ao som deles. O disco também marca o princípio da discórdia na banda, com muitas brigas entre todos os integrantes, o que resultou na saída do baterista A.J. Pero na turnê de divulgação do álbum, sendo substituído por Joey "Seven" Franco, logo depois.
O álbum ainda conta com uma imensidão de participações especiais, onde posso citar a presença de Alice Cooper, Don Dokken, Brian Setzer, Billy Joel e Clarence Clemmons, dentre outros. Alice Cooper participa, inclusive, do vídeo-clipe de "Be Chrool To Your Scuel", que foi banido da MTV por ser considerado "ofensivo".

Embora a vendagem tenha sido boa, cerca de 500 mil cópias, rendendo um disco de ouro à banda, "Come Out And Play", como eu já disse, marca o início do declínio do TS, que se agravaria ainda mais em "Love Is For Suckers", que viria logo após. Os shows já não eram mais tão cheios, a mídia malhava a banda de todos os lados, e várias datas foram canceladas, fazendo com que a banda voltasse mais cedo pra casa, injustamente ridicularizada pela mídia.

Os destaques, por sua vez, ficam com as porradas "I Believe In Rock 'N' Roll", "Kill Or Be Killed", além dos singles "Be Chrool To Your Scuel" e "Leader Of The Pack", das incríveis "The Fire Still Burns" e "You Want What We Got", além da balada "I Believe In You".

Um discão, de uma das maiores bandas da história do Rock.

1. Come Out And Play
2. Leader Of The Pack
3. You Want What We Got
4. I Believe In Rock 'N' Roll
5. The Fire Still Burns
6. Be Chrool To Your Scuel
7. I Believe In You
8. Out On The Streets
9. Kill Or Be Killed
10. King Of The Fools (Bonus track)

Dee Snider - Vocais
Eddie "Fingers" Ojeda - Guitarra
Jay Jay French - Guitarra, backin' vocals
Mark "The Animal" Mendoza - Baixo, backin' vocals
A.J. Pero - Bateria

Download (39MB ~ 128kbps)
Senha: http://combedoiommi.blogspot.com

Bruno Gonzalez


Jimmy Page & The Black Crowes - Live At The Greek [2000]


Em 1999 o Black Crowes já era uma das maiores bandas do rock. Em plenos anos 90, o grupo norte-americano, com um som próximo do southern rock, do hard setentista e com gotas de soul music e psicodelia, se consolidou como uma alternativa vintage aos gêneros que dominavam a época.

Como a banda se destacava, seria muito natural que fizessem turnês com grandes músicos. Mas ninguém esperava alguém tão grande quanto Sir Jimmy Page.

Page é um dos maiores guitarristas da história, além da principal mente criativa do Led Zeppelin, grupo que influenciou quase tudo que veio depois desse. Em 1999 Jimmy estava parado, seu último lançamento havia sido o ótimo Walking into Clarksdale, com Robert Plant, em 1998.

Foi então que Page e o Black Crowes saíram juntos em turnê, gravando, em outubro de 99, no Greek Theatre em Los Angeles, um dos melhores discos ao vivo que eu já pude ouvir.

Lançado um ano depois, o live conta com clássicos do Led Zeppelin executados com perfeição e personalidade. Chris Robinson interpreta ninguém menos que Robert Plant com muita competência, sem comprometer em momento algum. Jimmy Page está em plena forma: um som de guitarra incrível, solos atordoantes e tudo mais. Steve Gorman trabalha as baquetas com a violência que honra John Bonham. Sven Pipien mostra-se um grande baixista, principalmente em The Lemon Song. A música do limão, aliás, é cheia de improvisos, inclusive do ótimo tecladista Eddie Harsch.

Fora as do Led, também estão presentes músicas do Free e do Yardbirds, além daqueles clássicos do blues como Woke Up This Morning, imortalizada pelo BB King. Todas as faixas são nível Led Zeppelin, o que já dá certa idéia da dimensão do play. Mas, se algumas devem ser destacadas, devem ser Ten Years Gone, The Lemon Song, In My Time of Dying e Nobody's Fault But Mine, simplesmente antológicas.

A qualidade é um ponto interessante. O som da platéia é bastante alto, dando uma impressão de bootleg, mas também certa naturalidade. Quando o disco foi lançado, assustou a indústria fonográfica conservadora, por ser distribuído pela internet. Distribuição que faço hoje aqui na Combe [risos]. Não seja retardado o suficiente pra perder essa pérola, baixe!

CD 1 - DOWNLOAD (49,5mb - 128kbps)
01. Celebration Day
02. Custard Pie
03. Sick Again
04. What Is and What Should Never Be
05. Woke Up This Morning
06. Shapes of Things To Come
07. Sloppy Drunk
08. Ten Years Gone
09. In My Time of Dying
10. Your Time Is Gonna Come

CD 2 - DOWNLOAD (51,3mb - 128kbps)
01. The Lemon Song
02. Nobody's Fault But Mine
03. Heartbraker
04. Hey Hey, What Can I Do?
05. Oh Well
06. Mellow Down Easy
07. Shake Your Money Maker
08. You Shook Me
09. Out on the Tiles
10. Whole Lotta Love

Jimmy Page - guitarra
Chris Robinson - vocais
Rich Robson - guitarra, vocais de apoio
Audley Freed - guitarra
Sven Pipien - baixo
Steve Gorman - bateria
Eddie Harsch - teclados

Jp


Racer X – Street Lethal [1986]

Paul Gilbert conheceu Juan Alderete no GIT (Guitar Institute of Technology) em Hollywood, Califórnia – curiosamente, Paul, professor, era três anos mais novo que Juan, aluno. Juntos fundaram o Racer X em 1985. Para completar o grupo, a dupla recrutou outro aluno do GIT, o baterista Harry Gschoesser. O posto de vocalista ficou por conta do multi-instrumentista Jeff Martin, que entre outras ocupações posteriores, substituiu Eric Singer no Badlands em 1991.

“Street Lethal”, disco de estréia do grupo saiu em janeiro de 1986 pela Shrapnel Records e, entre outras façanhas, popularizou o nome de Gilbert colocando-o no mesmo patamar de guitarristas como Yngwie Malmsteen e Randy Rhoads. Além disso, a bolacha vendeu bem e serviu para projetar o Racer X na cena metálica norte-americana. Aqui está o primeiro hit do grupo, a pedrada “Getaway” e a famigerada instrumental “Y.R.O.” (ou “Yngwie Rip-Off”), inspirada em “Black Star”, obra-prima do já citado sueco voador.

No mais “Street Lethal” foi o único trabalho da formação original do Racer X, já que em 1986 o visto de permanência de Gschoesser nos Estados Unidos expirou e o baterista foi obrigado a voltar para a Áustria dando lugar a um tal de Scott Travis... (risos)

Não deixe de conferir!

01. Frenzy
02. Street Lethal
03. Into the Night
04. Blowin' Up the Radio
05. Hotter Than Fire
06. On the Loose
07. Loud and Clear
08. Y.R.O.
09. Dangerous Love
10. Getaway
11. Rock It

Jeff Martin – Vocais
Paul Gilbert – Guitarra
Juan Alderete – Baixo
Harry Gschoesser – Bateria

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40,91 MB ~ 128 K

мєαиѕтяєєт (@mvmeanstreet)

Aerosmith - Toys in the Attic [1975]


Claramente, só o tempo dirá o que vai acontecer. Por hora, o Aerosmith passa por uma crise interna sem precedentes, graças ao rompimento da banda com o vocalista Steven Tyler. Os músicos já afirmaram mais de uma vez que, caso necessário, irão procurar outro frontman. Uma tarefa difícil, pois eles possuem aquele que é um dos melhores no ramo, influência de vários que vieram depois. Mas, analisando por outra perspectiva, é óbvio que o grupo não terá mais muito tempo, pois todos estão com uma idade avançada. Sendo assim, será que o mais correto é se aposentar e apenas ficar vendo a vida passar?

Polêmicas à parte, hoje vamos relembrar um clássicos dos clássicos. Toys in the Attic caiu como uma bomba na cena roqueira setentista e elevou o quinteto de Boston ao patamar de grande banda. O terceiro lançamento imortalizou sonzeiras como “Walk This Way”, “Sweet Emotion” e a faixa-título, presenças garantidas nos setlists de shows até os dias atuais. Mas elas representam apenas um terço dos hinos aqui presentes. Ainda temos outras maravilhas, como “Uncle Salty” (primeira vez que a banda abordou o tema abuso infantil, retomado em “Janie’s Got a Gun”, do álbum Pump) e a fantástica versão para “Big Ten Inch Record”, remetendo aos tempos sagrados.

O álbum atingiu o número 11 das paradas da Billboard, algo muito difícil em se tratando de uma banda nova e adepta do Hard Rock. Seguiram-se grandes turnês, muito dinheiro e, obviamente, muitas drogas, que deram início a muitas brigas, quase resultando na implosão do grupo. A fórmula seria aprimorada no disco posterior, Rocks. Ainda teríamos o ótimo Draw the Line, antes que Joe Perry – e logo após Brad Whitford – pedisse as contas, retornando apenas na metade da década seguinte. Toys in the Attic é indispensável na coleção de qualquer fã de Rock que se preze. E aguardemos os próximos capítulos da novela mexicana que virou o Aerosmith.

Steven Tyler (vocals, keyboards)
Joe Perry (guitars)
Brad Whitford (guitars)
Tom Hamilton (bass)
Joey Kramer (drums)

01. Toys in the Attic
02. Uncle Salty
03. Adam’s Apple
04. Walk This Way
05. Big Ten Inch Record
06. Sweet Emotion
07. No More, No More
08. Round and Round
09. You See Me Crying

92 MB
320 kbps

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dimanche 29 novembre 2009

Yahoo – Versões [2006]

Um dos meus ícones favoritos da música nacional, o Yahoo é conhecido mais por suas versões em português para hits do pop rock internacional do que por seu trabalho autoral. Formado em 1988, o grupo, que já contou com o talento do mestre Robertinho de Recife nas seis cordas, hoje consiste em Zé Henrique (baixo e vocais), Sérgio Knust (guitarra, violão e vocais), Val Martins (teclados e vocais) e Marcelão (bateria), sendo que somente Zé Henrique e Marcelão remanescem da formação original.

Aos oito anos de carreira, tendo lançado seis álbuns e emplacado uma porção de sucessos que o povo canta, o Yahoo acabou se desfazendo e seus membros fundaram o Yahoo Studio, um dos mais requisitados do Brasil. Foi um hiato de dez anos até o grupo resolver voltar à ativa lançando um CD pra lá de especial cujo nome já diz tudo: “Versões”. Doze faixas, todas pra lá de viciantes e que não saem mais do meu mp3. Por isso, não farei destaques. Deixem a curiosidade falar mais alto, baixem e confiram!

01. Por Amor (Is This Love? – Whitesnake)
02. Hey Jude (Hey Jude – The Beatles)
03. Minha Vida (In My Life – The Beatles)
04. Simples (Easy – Lionel Richie)
05. Eu Espero por Alguém Assim (Waiting for a Girl Like You – Foreigner)
06. Eu Estarei Pensando em Você (Right Here Waiting – Richard Marx)
07. Para Onde Você For (Wherever You Will Go – The Calling)
08. Pra Sempre (Forever – Kiss)
09. Todo Amor Tem um Fim (Every Rose Has It’s Thorn – Poison)
10. Nunca Duvide (Don’t Stop Believin’ – Journey)
11. Mordida de Amor 2006 (Love Bites – Def Leppard)
12. Anjo 2006 (Angel – Aerosmith)

Zé Henrique – Baixo & Vocais
Sérgio Knust – Guitarra, Violão & Vocais
Val Martins – Teclados & Vocais
Marcelão – Bateria

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42,92 MB ~ 128 K

мєαиѕтяєєт (@mvmeanstreet)

AC/DC - Back In Black [1980]


Após 13 anos sem aparecer no Brasil, o AC/DC veio chutar os traseiros tupiniquins nessa sexta (27) em apresentação única no país. O fato de ter sido um show sold-out (mais de 65 mil presentes) mostra que ainda os caras têm muito pra dar. E é a partir desse álbum que trago-vos, nessa repostagem, que a história recomeçou.

Ainda abalados pela fatídica morte de Bon Scott, os integrantes remanescentes do AC/DC pensavam seriamente sobre o futuro da banda, inclusive cogitando a possibilidade de encerrarem as atividades. Mas empenhados no pensamento de que Scott não gostaria que a banda terminasse por sua causa (risos), vários testes foram feitos até que o já veterano vocalista do Geordie, Brian Johnson, foi lembrado porque Scott já havia falado sobre ele.

Audição feita, Johnsão aprovado, AC/DC no estúdio para a gravação de um novo álbum, que seria uma homenagem à Bon Scott mas marcaria um recomeço da banda. Lançado em julho de 1980 e gravado em apenas um mês, "Back In Black" surpreendeu a todos porque nem sempre trocas de vocalistas são agradáveis. Mas a trupe dos Young fizeram bonito e conseguiram, na minha opinião, superar qualquer coisa que já tinham feito anteriormente, em termos de "conjunto da obra".

A participação de Brian Johnson conseguiu influenciar uma certa mudança, mas nada que descaracterizasse a banda - pelo contrário, incrementou aspectos positivos, como ótimas composições (todas são assinadas pelos irmãos Young e por Johnson) e vocais dignos de... AC/DC! O resto da turma também manda muito, como sempre, desde à guitarra endiabrada de Angus Young como a cozinha mais sólida e carismática do Rock n' Roll, composta por Malcolm Young, Cliff Williams e Phil Rudd.

Não é à toa que a repercussão do álbum foi (e ainda é) grotesca: cerca de 50 milhões de cópias vendidas no mundo todo (22 milhões só nos Estados Unidos), colocando-os na 2ª posição dos discos mais vendidos de toda a história, perdendo apenas para o óbvio "Thriller", do imortal Michael Jackson. Ironicamente, chegou "apenas" à quarta posição das paradas americanas, mas atingiu o primeiro lugar nos charts ingleses e australianos.

Alguns hits como "You Shook Me All Night Long", "Hells Bells" e a faixa que dá nome ao disco provam a magnitude da gravação, pois são clássicos do Rock - todo mundo, até quem não gosta de Rock, conhece alguma dessas canções. Mas definitivamente não há como destacar uma faixa sequer desse petardo. Clássico indispensável e inquestionável!

01. Hells Bells
02. Shoot To Thrill
03. What Do You Do For Money Honey
04. Givin' The Dog A Bone
05. Let Me Put My Love Into You
06. Back In Black
07. You Shook Me All Night Long
08. Have A Drink On Me
09. Shake A Leg
10. Rock And Roll Ain't Noise Pollution

Brian Johnson - vocal
Angus Young - guitarra solo
Malcolm Young - guitarra base, backing vocals
Cliff Williams - baixo, backing vocals
Phil Rudd - bateria, percussão

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(57,5mb ~ 192kbps)

by Silver

samedi 28 novembre 2009

Jorn - Live in America [2007]


Jorn Lande é a prova de como um músico que começou com explícita inspiração em um determinado ídolo pode evoluir com o tempo e adquirir sua própria personalidade. Quando surgiu na cena, o norueguês ficou marcado pela impressionante semelhança de sua voz com a de David Coverdale. Até mesmo o líder do Whitesnake já declarou ter se assustado em como Jorn consegue reproduzir detalhes de seu registro que nem ele mesmo lembrava. Com isso, nada mais natural que o cantor tenha sido chamado para integrar o The Snakes – posteriormente The Company of Snakes – grupo formado por ex-parceiros de Coverdale em antigas formações de sua banda.

Depois de passagens por outros grupos, como ARK, Millenium, Yngwie Malmsteen, Beyond Twilight e Masterplan (para onde retornou recentemente), Jorn resolveu que era hora de se afirmar como artista-solo. Depois de uma seqüência de discos consistente, nada melhor que um ao vivo. “Live in America” traz o registro do primeiro show de sua carreira nos Estados Unidos, realizado durante o ProgPower Fest VII, em Atlanta, no ano de 2006. Acompanhado por sua excelente banda, Jorn mostra porque é uma das melhores vozes da atualidade, apostando em um excelente repertório e mostrando toda sua energia para uma tradicional platéia norte-americana – ou seja, uns bundões que até parecem estar aplaudindo de má vontade.

Além de oferecer uma bela retrospectiva de seu trabalho (tanto solo como com outras bandas) até aquele momento, ainda há espaço para homenagear alguns grandes heróis. Sendo assim, temos ótimas rendições a clássicos de grupos como Thin Lizzy, Deep Purple e Dio. E, como se estivesse mostrando ao mundo que não se sente chateado com comparações daqueles que tentam tirar seus méritos, o show se encerra com um medley contendo cinco sons do Whitesnake, cantados com a categoria de quem consegue fazer o trabalho de uma maneira que até o mestre aplaudiria.

O álbum ainda conta com 3 faixas-bônus de estúdio, incluindo mais uma homenagem, dessa vez ao Black Sabbath. Um play digno de quem merece todo o reconhecimento como um dos grandes talentos de sua geração.

Jorn Lande (vocals)
Jorn Viggo Lofstad (guitars)
Tore Moren (guitars)
Steinar Krokmo (bass)
Willy Bendiksen (drums)

CD 1

01. We Brought the Angels Down
02. Black Song
03. Duke of Love
04. Are You Ready
05. Cold Sweat
06. Drum Solo
07. Out to Every Nation
08. Guitar Solo
09. Straight Through the Heart

CD 2

01. Godless and Wicked
02. Soulburn
03. Devilbird
04. Perfect Strangers
05. Gonna Find the Sun
06. The Whitesnake Medley (Come On/Sweet Talker/Crying in the Rain/Here I Go Again/Give Me All Your Love)
07. Out To Every Nation (2007 Version)
08. Lonely Is the Word / Letters From Earth (Studio Track)
09. Sacrificial Feelings (Studio Track)

88 MB
128 kbps

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Raimundos - Lapadas do Povo [1997]


"Lapadas do Povo" é o quarto álbum de estúdio dos Raimundos. É o disco da banda que menos fez sucesso comercial, pelo fato de apresentar letras mais serias, com a ausência da influência nordestina que consagrou os moleques e talvez por não ter tantas músicas de fácil digestão. É um disco que precisa ser escutado algumas vezes para se gostar, e na época do lançamento MUITA gente não gostou, prova disso é a agenda de shows ter diminuído e a mídia ter largado um pouco do pé. Ainda assim, esse que vos escreve acha que essa investida deu certo. Foi bom ver os calangos falando das merdas que aconteciam e ainda acontecem por esse Brasil afora e sem dúvidas foi um tapa na cara de quem falava que a banda não sabia fazer música de verdade. Apesar do instrumental e do vocal continuarem porcos (no sentido técnico), é dever admitir que as letras deram uma melhorada significativa. Destaco as faixas "Andar na Pedra", "Baile Funky", "Bonita", "Nariz de Doze", "Olivers Army (cover de Elvis Costello)", e "Pequena Raimunda (cover dos Ramones)". Pra quem gosta de um som mais HC, "Véio Manco E Gordo", "CC De Com Força", "Crumis Odamis" e Wipe Out são uma boa pedida.

Há duas coisas neste disco que realmente são diferentes. Uma é que Digão gravou as guitarras com os equipamentos do Steve Vai!!!!11, segue um trecho da entrevista para a Rock Brigade, em novembro de 1997.

RB - Você gravou as partes de guitarra com equipamento do Steve Vai. Como rolou esse lance?

Digão - O som que eu estava tirando lá (no estúdio de Los Angeles) não estava saindo muito legal. Aí, o cara que trabalhava no estúdio conversou com o Steve Vai e disse que uma banda brasileira estava gravando e o equipamento não estava respondendo muito bem. Foi então que o Vai emprestou um SansAmp e um 'speaker simulator'.

Outra é que em "Baile Funky", Rodolfo Abrantes, na época vocalista, criticou a igreja dizendo que era lá que o povo esvasiava as bolsas... Hoje é ele quem está para aqueles lados. O que será que ele pensa sobre isso hoje em dia?

Para não perder a oportunidade, há alguns meses criei um blog em homenagem aos Raimundos, então, se puderem dar uma olhada eu agradeceria. Clique aqui para acessar o blog, valeu!


Espero que gostem da postagem. Abraços!



Track List:

01. Andar Na Pedra
02. Véio, Manco e Gordo
03. O Toco
04. Poquito Más (Healthy Food)
05. Wipe Out
06. CC De Com Força
07. Crumis Ódamis
08. Bonita
08. Ui, Ui, Ui
10. Oliver's Army
11. Nariz de Doze
12. Pequena Raimunda
13. Baile Funky
14. Bass Hell

Line-Up:

Rodolfo – Vocal, guitarra
Digão - Guitarra
Fred - Bateria
Canisso – Baixo



Grandmaster Flash & The Furious Five - They Said It Couldn't Be Done [1985]


Após o debut do grupo ter sido postado pelo nosso amigo celinho, eu me interessei pela banda e fui atrás dos outros lançamentos, e ao dar de cara com o segundo discos deles, me vi na obrigação de postar essa pepita!

Aqui a banda está mais madura e é possível sentir isso tantos nas composições quanto no arranjo da músicas em si. O grupo usou e abusou dos teclados e sintetizadores, preenchendo bem os espaço que o instrumental deixou em branco, além de dar um ''up'' nas linhas vocais, sendo esse fator o ponto que me fez gostar mais desse disco do que do primeiro.

As músicas são totalmente excelentes, bem grudentas, digamos que esse disco está o mais comercial de todos. Eu ouço todas as faixas sem pular nenhuma, mas se é a primeira vez que você vai ouvir o disco, eu recomendo a cantarolante ''Jailbait'' e a empolgante ''Rock The House''. Agora... esse disco tem uma música que todos deveriam ouvir pelo menos uma vez na vida, a última faixa, ''Paradise'', só essa faixa vale cada exaustivo segundo do download!!!

Discão para quem curtir um som sem se preocupar com os rótulos, apenas boa música.

1 - Girls Love The Way He Spins
2 - The Joint is Jumping
3 - Rock The House
4 - Jailbait
5 - Sign of the Times
6 - Larry's Dance Theme
7 - Who's That Lady
8 - Alternate Groove
9 - Paradise

Formação:
Grandmaster Flash - arranjador e backing vocals
Kidd Creole - escritor, arranjador e backing vocals
Rahiem - escritor, vocal, rapper e arranjador
Lavon - escritor, arranjador, rapper e backing vocals
Mr. Broadway - rapper e backing vocals
Larry Love - dançarino e backing vocals

Download



sueco


(clique para ampliar '-')

Jag Panzer - Mechanized Warfare [2001]


Cada vez mais condenado à estagnação, o Heavy Metal norte-americano ainda se sustenta aos trancos e barrancos graças a bandas como o Jag Panzer. O grupo iniciou suas atividades em 1981, com o nome de Tyrant. Até que, ao descobrir que já havia um conjunto assim chamado, decidiram mudar. Para isso, buscaram inspiração no tanque alemão da Segunda Guerra Mundial, com uma pequena adaptação da nomenclatura original, Jagdpanzer. Apesar de sua nacionalidade, as maiores influências no som vinham da NWOBHM, em alta na época.

Após um EP e um full-lenght, a banda decidiu dar uma parada, especialmente depois que o vocalista Harry Conklin foi convidado a juntar-se ao Riot. Os remanescentes só retomariam as atividades em 1994, quando chamaram Daniel J. Conca para assumir o microfone. Mas essa parceria durou apenas por um álbum, já que Harry retornaria a seu posto de origem para não mais sair. Dali pra frente, após anos de luta, finalmente o Jag Panzer conseguiria se estabelecer como banda, assinando contrato com a Century Media, uma das maiores gravadoras especializadas do mundo.

Mechanized Warfare é o quarto lançamento pós-reunião e, em minha opinião, o melhor disco lançado pelo grupo até hoje. É Power Metal pesado e envolvente, com guitarras no melhor estilo Iron Maiden/Judas Priest de ser e vocais fora de série, na melhor atuação de Harry em toda sua carreira. Em algumas passagens, podemos notar que os caras souberam adaptar-se aos novos tempos, fazendo um som que pode agradar fãs de seus conterrâneos do Iced Earth – aliás, quem produziu este play foi justamente Jim Morris, grande parceiro de Jon Schaffer.

O álbum não tem nenhuma faixa abaixo da média, sendo assim, fica até difícil destacar alguma. Porém, “Frozen in Fear” é daquelas que grudam na cabeça igual doce caramelizado na dentadura da sua avó, coisa de louco mesmo. “Unworthy”, com seu começo climático, é mais uma que ganha o fã na primeira escutada. “Cold is the Blade” traz aquela levada que os fãs oitentistas tanto gostam, com uma performance brilhante de Harry. No mais, todas merecem uma escutada mais que atenta. Fãs de Megadeth tem ainda mais um motivo para baixar, que é a presença do atual guitarrista do grupo, Chris Broderick. Excelente, sem mais.

Harry “The Tyrant” Coklin (vocals)
Mark Briody (guitars, keyboards)
Chris Broderick (guitars)
John Tetley (bass)
Rikard Stjernquist (drums)

01. Take to the Sky
02. Frozen in Fear
03. Unworthy
04. The Silent
05. The Scarlett Letter
06. Choir of Tears
07. Cold is the Blade (And the Heart that Wields it)
08. Hidden in My Eyes
09. Power Surge
10. All Things Renewed

74 MB
192 kbps

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vendredi 27 novembre 2009

Gary Moore - Run For Cover [1985]


Dotado de talento e criatividade ímpares, Gary Moore dispensa apresentações na Combe. Já trabalhou com verdadeiros monstros do rock n' roll como Greg Lake, Thin Lizzy (menções honrosas ao seu perfeito trabalho em "Black Rose") e até mesmo com Ginger Baker e Jack Bruce, ambos do Cream, no ótimo projeto BBM - que, em breve, pretendo trazer para o blog, além de várias participações em inúmeros projetos.

O oitavo disco da carreira solo de Gary Moore parece ter o fôlego de um debut arrasa-quarteirões. Lançado em setembro de 1985, "Run For Cover" é reconhecido, até hoje, como um dos melhores já lançados por Moore in solo em vários aspectos, como musical e comercial.

Aqui, Gary mergulha de cabeça numa sonoridade mais galgada no gênero que estava fazendo sucesso no momento: o Hard Rock. Nada comparado ao Bon Jovi ou ao King Kobra (risos), pois Gary preza por suas influências blueseiras. Mas "Run For Cover" apresenta várias características datadas "modernas" até então, como progressões mais melódicas, refrães fortes, bateria recauchutada com peso, entre outras jogadas mais comerciais que, ao meu ver e ao ver de muitos, acabaram permitindo que o álbum fosse bem-sucedido em sua proposta.

A line-up responsável por essa gravação é, no mínimo, invejável. Além da presença óbvia de Gary Moore, que já vale a audição, o time conta com participações de Glenn Hughes, Neil Carter, Don Airey, Bob Daisley, Phil Lynott, entre vários outros competentes músicos.

Uma curiosidade interessante porém infeliz é que Glenn Hughes não gravou o disco inteiro (com exceção das faixas que Phil Lynott participa), nem participou da subsequente turnê porque Gary Moore mandou-o pra casa ouvir pagode. O motivo? Moore estava com raiva porque Hughes também estava participando do Phenomena e exigiu exclusividade de Hughes, o que não aconteceu. Bob Daisley foi convocado para terminar as gravações já realizadas e tocar em "Once In A Lifetime".

Além da já previsível "Out In The Fields", que atingiu as posições de número 3 e 5 nas paradas irlandesas e inglesas, respectivamente, vale destacar as excelentes "Reach For The Sky", "Nothing To Lose", "All Messed Up", "Military Man" e a faixa-título. Discão!

01. Run For Cover
02. Reach For The Sky
03. Military Man
04. Empty Rooms
05. Out Of My System
06. Out In The Fields
07. Nothing To Lose
08. Once In A Lifetime
09. All Messed Up
10. Listen To Your Heartbeat

Gary Moore - vocal, guitarra
Neil Carter - vocal em 1, 4, 7, 8 e 10, teclados em 5, 7, 8 e 10
Glenn Hughes - baixo, vocal em 2 e 9
Phil Lynott - baixo e vocal em 3 e 6
Bob Daisley - baixo em 8
Gary Ferguson - bateria em 1, 8 e 9
Charlie Morgan - bateria em 2, 3 e 6
Paul Thompson - bateria em 5 e 7
James (Jimbo) Barton - samplers em 4
Andy Richards - teclados
Don Airey - teclados em 3 e 6

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(50,9mb ~ 160kbps)

by Silver

Carcass - Symphonies Of Sickness [1989]

Como já falei anteriormente, o Carcass foi uma das bandas que mais inovaram o Heavy Metal no final dos anos 80 e início dos 90, a começar pelo pioneirismo no Grindcore, estilo que o Carcass popularizou junto com o Napalm Death, e em segundo, pela criação do que chamamos de Death Metal Melódico, com várias passagens complexas e instrumental melódico, aliado a toda violência tradicional da banda.

"Symphonies Of Sickness", o seu segundo disco, mostra uma transição bem interessante, do Grindcore para o Death Metal, com muito dos dois estilos adicionados às suas músicas, com a guitarra de Bill Steer ficando bem mais complexa do que anteriormente, com vários solos bem executados, dentre outras técnicas, o baixo de Jeff Walker mais presente do que anteriormente, com distorções e outros efeitos, e a bateria de Ken Owen, agora contando com a brutalidade do bumbo duplo, e com uma técnica bem evoluída. Sem dúvidas, nessa época, o Carcass já não era mais aquela podridão sonora de "Reek Of Putrefaction". Porém, o assunto era o de sempre: Esquartejamento, corpos apodrecidos, chacinas, autópsias e exumações, tudo isso com muita brutalidade e coisas absurdas em suas letras.
Os vocais urrados de Jeff Walker e Bill Steer também estão mais brutais do que nunca.

Mesmo sendo um disco de transição, "Symphonies Of Sickness" é tido, pela revista "Terrorizer", como um dos álbuns de Grindcore mais essenciais para qualquer fã do estilo.

A capa do disco, também é outro destaque, onde mostra a imagem chocante de pedaços de pessoas esquartejadas, fetos não desenvolvidos, dentre outros tipos brutais de morte. A capa foi mudada em 1996, quando saiu uma versão deluxe do disco, com a mensagem "Arte original no encarte". A capa alternativa, pode ser conferida aqui.

Enfim, galerinha feliz e contente que anda aqui pelo blog, se é metal extremo que vocês querem, nada melhor do que ouvir um da melhor qualidade, portanto, Carcass é essencial!

1. Reek Of Putrefaction
2. Exhume To Consume
3. Excoriating Abdominal Emanation
4. Ruptured In Purulence
5. Emphatological Necroticism
6. Embryonic Necropsy and Devourment
7. Swarming Vulgar Mass of Infected Virulency
8. Cadaveric Incubator of Endo-Parasites
9. Slash Dementia
10. Crepitating Bowel Erosion

Jeff Walker - Vocais, baixo
Bill Steer - Vocais, guitarra
Ken Owen - Bateria

Download (39MB ~ 128kbps)
Senha: http://combedoiommi.blogspot.com

Bruno Gonzalez


Smashing Pumpkins - Siameses Dreams [1993]


Após algum tempo sem postar, volto com o disco que jogou o Smashing Pumpkins para o estrelato mundial. Sendo esse o segundo disco da banda, a partir desse ano o Smahing Pumpkins começou a sentir o gosto e a pressão do reconhecimento.

O disco é rodeado de conturbações, reza a lenda que o guitarrista e vocalista Billy Corgan era um verdadeiro ''ditador'' durante as gravoções. Com seu auto nível de perfeccionismo, as gravações duravam certa de 16 horas por dia. Corgan que tocou as linhas baixo e todas as guitarras do disco, o que gerou um certo desconforto entre os integrantes. O baterista Jimmy Chamberlin estava passando pela pior fase de seu vício de drogas e álcool, a baixista D'arcy e o guitarrista James tinham rompido o relacionamento e facilmente brigavam... enfim, tudo gerava um clima muito pesado no ambiente de trabalho com constantes brigas, o que fez com que a banda dependesse desse disco para continuar a carreira.

No final, 4 meses para a gravação do albúm, e um custo que passava dos 250.000 de dólares, mas por outro lado, depois de todo o trabalho o disco já começou emplacando o 10º lugar da Billboard, e vendendo mais de 4 milhões de cópias só nos Estados Unidos. Então pode-se dizer que todo o esforço valeu a pena.

Apesar de todo o sucesso, os Pumpkins eram vítimas de constantes zombações, tanto de outras bandas, como do público, sendo acusados de serem ''vendidos'' e ''falsos''. Mas com o passar dos anos, a banda provou pra todo mundo que por mais que eles fossem alvos de brincadeiras, eles sempre lotavam estádios e toda casa que eles tocavam.

Definitivamente um discão, com músicas agressivas como ''Cherub Rock'' e ''Geek Usa'', e as mais agradáveis para fazer uma trilha sonora como ''Disarm'' e ''Today''. Meu principal destaque fica por conta de ''Mayonaise'' (*-*)!

1 - Cherub Rock
2 - Quiet
3 - Today
4 - Hummer
5 - Rocket
6 - Disarm
7 - Soma
8 - Geek U.S.A.
9 - Mayonaise
10 - Spaceboy
11 - Silverfuck
12 - Sweet Sweet
13 - Luna

Formação:
Billy Corgan – vocais e guitarra
James Iha – guitarra e backing vocals
D'arcy Wretzky – baixo e backing vocals
Jimmy Chamberlin – baquetas

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sueco

jeudi 26 novembre 2009

Holy Water – The Collected Sessions [2009]

E a Perris Records ataca novamente, dando vida a cachorros mortos há quase duas décadas. A figurinha da vez é o Holy Water, quarteto formado no final dos anos 80 por músicos conhecidos nos bastidores do rock graças a seus trabalhos ao lado de feras como Doro Pesch, Foreigner e Quiet Riot, entre outros. Em sua carreira metórica, o Holy Water não lançou nenhum álbum, mas deixou gravado material suficiente para este lançamento póstumo.

“The Collected Sessions” contém os únicos registros em áudio do quarteto, gravados em diferentes estúdios e ocasiões. São apenas nove faixas, sendo que uma delas, “If I Knew Then...”, aparece em duas versões diferentes. O repertório inclui ainda dois covers: “Crocodile Rock”, de Elton John, e “Living for the City”, de Stevie Wonder, duas escolhas pra lá de inusitadas para uma banda de hard rock. O resultado seria 100% positivo não fosse a péssima mixagem na primeira, único ponto negativo.

Mas o grande atrativo é mesmo o material próprio do grupo. Prato cheio para os fãs do gênero. Destaque supremo para a instrumental “Monster Iff” (como toca o tal Thomas Jude!) e para a balada “All I Need”, gravada em 2009, que encerra o CD com um feeling inexplicável.

Recomendado!

01. I'm Not Worried Anymore
02. If I Knew Then…
03. Some Things Have To Happen
04. Once Is Not Enough
05. If I Knew Then… (Studio 1212)
06. Monster Iff
07. Crocodile Rock
08. Living For The City
09. All I Need

David Knight – vocais
Thomas Jude – guitarra
Freddy Villano – baixo
Tony Galtieri – bateria

Músicos adicionais:
Bobby Marks – bateria
Jay Davidson – teclados

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66,34 MB ~ VBR

мєαиѕтяєєт (@mvmeanstreet)

Scorpions - Amazônia: Live in the Jungle [2009]


JÁ SABEM, NÉ? BAIXEM ENQUANTO PODEM. NÃO VAMOS ARRISCAR O BLOG REUPANDO.

Quando vieram ao Brasil em 2005 para a primeira edição do Live N’ Louder, os alemães do Scorpions prepararam um set baseado no álbum que divulgavam à época, “Unbreakable”, além dos imortais clássicos de sua carreira. Mas durante a viagem ficaram sabendo da grande popularidade de “Acoustica” trabalho anterior, registrado em Portugal, pelo qual receberam um disco de platina, pelas mais de 250 mil cópias vendidas por esses lados do mapa. Sendo assim, prometeram que em sua próxima passagem por essas bandas contaria com um set acústico. Além de cumprir a promessa, deram uma bela incrementada no esquema, com participações especiais de artistas nacionais.

Antes de fazer um giro completo, o grupo havia feito uma parada em Manaus, em 2007, tocando para mais de 40 mil pessoas, em um evento organizado em parceria com o Greenpeace, além do já tradicional concerto em São Paulo. O grande sucesso fez com que Klaus Meine e seus comparsas dessem mais uma chegada no ano seguinte, dessa vez com intenção de registrar toda a loucura. A nova excursão passou por sete cidades brasileiras. O que temos nesse áudio do DVD que vem aí logo, logo, são partes dos shows de Recife e Manaus. Uma ótima sacada da banda em registrar nesses locais, fugindo do óbvio.

No repertório, além do “momento banquinho e violão”, músicas do bom “Humanity: Hour 1” e aquelas clássicas que até sua avó sabe de cor e salteado. Um lançamento que mantém o padrão Scorpions de qualidade. Vale a conferida!!!

Klaus Meine (vocals)
Rudolph Schenker (guitars)
Matthias Jabs (guitars)
Pawel Maciwoda (bass)
James Kottak (drums)

Special Guests
Mikael Mutti (keyboards)
Andreas Kisser (guitars)
Daniela Aguiar (backing vocals)
Flávia Mendonça (backing vocals)
Ana Oliveira (backing vocals)
André Reis (percusion)
Elbermário (percusion)

Recife
01. Hour I
02. Coming Home
03. Bad Boys Running Wild
04. No Pain No Gain
05. Always Somewhere
06. Holiday
07. Dust In The Wind
08. Wind Of Change
09. 321
10. Blackout
11. Big City Nights
12. Still Loving You
13. Rock You Like A Hurricane

Manaus
14. Hour I
15. Love 'Em Or Leave 'Em
16. Make It Real
17. Tease Me, Please Me
18. Humanity

123 MB
VBR (180~256 kbps)

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Helloween - Master Of The Rings (Expanded Edition) [2006]


São poucas as bandas que, após praticamente chegarem ao fundo do poço, conseguem se reestabelecer com o sucesso que o Helloween o fez.

As baixas vendas dos sucessores dos clássicos "Keepers" aumentaram as tensões entre os integrantes e logo veio a primeira baixa na line-up do grupo: se deu no meio da turnê do "Chamaleon", o baterista Ingo Schwichtenberg deixou o grupo por passar a apresentar problemas mentais, principalmente depressivos, relacionados à esquizofrenia, que se aliaram ao uso exagerado da cocaína. Ingo cometeu suicídio em 1995, dois anos após sua saída da banda. A situação piorou para a banda quando o vocalista Michael Kiske foi demitido por divergências musicais e pessoais. Para atolar completamente os alemães remanescentes na lama, a EMI os demitiu por conta das baixas vendas dos últimos álbuns.

Em meio a tantos problemas, os ditos "pioneiros" do Power Metal conseguiram ultrapassar a maré de azar ao contratarem Andi Deris (voz, ex-Pink Cream 69) e Uli Kusch (bateria, ex-Gamma Ray), além de assinarem com a Castle Communcations e lançarem, em 1994, o excelente "Master Of The Rings", que os colocou no mapa novamente.

"Master Of The Rings" fez o que todos os fãs do Helloween estavam esperando: voltou ao estilo que havia consagrado a banda, mas não exatamente como foi feito antes. Várias influências podem ser encontradas durante o play, que circula entre o previsível Heavy/Power Metal trabalhado porém aqui mais direto e várias levadas galgadas no Hard Rock e até mesmo no Progressivo.

Verdadeiras pérolas aqui presentes dão a "Master Of The Rings" um status de clássico do Heavy Metal, sem exageros. A audição do disco na íntegra é recomendadíssima, mas me vejo na obrigação de destacar algumas faixas, como o hit "Where The Rain Grows", a pesada "Sole Survivor", a criativa "Perfect Gentleman", a Hard-Rocker "Why?" (que chega a lembrar Deris nos tempos de Pink Cream 69, até por ser totalmente composta por ele) e, claro, a perfeita balada "In The Middle Of A Heartbeat".

Vale também ressaltar que a Dynamo Records lançou o álbum em versão extendida no ano de 2006, com várias pepitas no 2° disco. Além da presença de alguns ótimos b-sides autorais como "Silicon Dreams" e "Can't Fight Your Desire", temos três ótimos covers aqui: "I Stole Your Love" (Kiss), "Cold Sweat" (Thin Lizzy) e "Closer To Home" (Grand Funk Railroad). Esta, cantada excelentemente por Roland Grapow.

Como já dito, "Master Of The Rings" colocou o Helloween no rumo novamente. E já era esperada uma ótima repercussão: o álbum chegou à 23ª posição nas paradas alemãs e ao 6° lugar nas japonesas, posições mais altas que o Helloween já atingiu até hoje em tais países.

Essencial na coleção de qualquer headbanger que se preze.

CD 1:
01. Irritation (Weik Editude 112 In C)
02. Sole Survivor
03. Where The Rain Grows
04. Why?
05. Mr. Ego (Take Me Down)
06. Perfect Gentleman
07. The Game Is On
08. Secret Alibi
09. Take Me Home
10. In The Middle Of A Heartbeat
11. Still We Go

CD 2:
01. Can't Fight Your Desire
02. Star Invasion
03. Cold Sweat (Thin Lizzy cover)
04. Silicon Dreams
05. Grapowski's Malmsuite 1001
06. I Stole Your Love (Kiss cover)
07. Closer To Home (Grand Funk Railroad cover)

Andi Deris - vocal, violão
Michael Weikath - guitarra, backing vocals
Roland Grapow - guitarra, backing vocals, vocal em "Closer To Home"
Markus Grosskopf - baixo, backing vocals
Uli Kusch - bateria

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(114mb ~ 192kbps)

by Silver

Soul Doctor - Way Back to the Bone [2009]


Tommy Heart é incansável. Depois de lançar o novo do Fair Warning e desenterrar gravações antigas de sua antiga banda, Heartlyne, agora é a vez do Soul Doctor fechar esse ano pra lá de movimentado para o vocalista. Para quem não está familiarizado, o grupo expõe a veia mais pesada de Tommy. Temos aqui um Hard menos melódico, com riffs de guitarra mais potentes, mas sem abrir mãos de teclados. Em vários momentos, lembra até formações mais recentes, como Gotthard em seus primeiros discos, Shakra e outros que seguem essa mesma linha de som.

Way Back to the Bone é o quinto lançamento de estúdio da discografia do quarteto. Quem gostou dos anteriores, pode conferir sem medo, pois o material é de primeira. Mesmo pra quem não está familiarizado, pode ser um bom começo. Tommy mostra que os anos não fizeram nenhuma diferença e continua cantando demais, enquanto os músicos mostram-se extremamente eficientes, deixando claro que possuem o cacoete para a coisa. Com todos esses predicados, posso afirmar que, apesar de ter gostado do novo Fair Warning, esse é o melhor trabalho de Heart esse ano.

Destaques para a cadenciada “Lightning and Thunder”; a divertida “Can’t Stand Losing”, com um ritmo muito gostoso de acompanhar; “Love Crash Down (Boom Down!)” tem um excelente refrão, que poderia facilmente ser adaptado por uma banda brasileira e virar baixaria (risos). “Times of Yesterday” é daquelas baladas feitas para cantar com os braços pra cima e isqueiros/celulares acesos. E, como já é de praxe, tem uma música chamada “Coming Home”. Acho que é algum tipo de regra, sei lá. Um belo disco, que vai fazer a festa dos fãs. Hard Rock na veia!

Tommy Heart (vocals)
Chris Lyne (guitars, keyboards)
Jogy Rautenberg (bass)
Michael Wolpers (drums)

01. First Man On The Moon
02. Lightning And Thunder
03. Can’t Stand Losing
04. Love Crashed Down (Boom Down!)
05. Times Of Yesterday
06. Here Comes The Night
07. Heartache, Heartbreak
08. Coming Home
09. Welcome To The Party
10. Take It While It’s Hot

56 MB
160 kbps

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mercredi 25 novembre 2009

Alice Cooper - Only My Heart Talkin': The Ballads [2008]


Vou ser sincero: desconheço a procedência desse registro (nem no Google achei algo relevante sobre), mas acho válido compartilhá-lo aqui no blog, por ser uma iniciativa curiosa. "Only My Heart Talkin': The Ballads", supostamente lançado em 2008, coleta dezesseis baladas de várias épocas da carreira de Alice Cooper.

A iniciativa curiosa anteriormente citada se dá pelo fato de que nem sempre Cooper é lembrado por suas baladas e sim por suas porradas, musicalmente falando. Mas nem por isso a qualidade dessa coletânea cai - pelo contrário, a seleção de músicas foi muito boa e abrangente.

Com "Only My Heart Talkin': The Ballads", tem-se mais uma prova da genialidade de Alice Cooper enquanto compositor e vocalista, além da competência dos vários músicos que passaram pela sua banda. Há de se destacar as ótimas "It's Me", "Only Women Bleed", "You And Me", "Love's A Loaded Gun" e pela faixa que dá nome ao álbum: "Only My Heart Talkin'", com a participação do grande Steven Tyler (Aerosmith).

Coletânea perfeita para um jantar romântico a dois ou para a melancolia por não ter com quem realizar tal jantar (risos). Tia Alice rules!

01. Only My Heart Talkin'
02. Wake Me Gently
03. How You Gonna See Me Now
04. I Never Cry
05. You And Me
06. Only Women Bleed
07. Be With You Awhile
08. Every Woman Has A Name
09. Take It Like A Woman
10. It's Me
11. Love's A Loaded Gun
12. Might As Well Be On Mars
13. Pain
14. Die For You
15. The Quiet Room
16. I Never Wrote Those Songs

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(109mb ~ 192kbps)

by Silver